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Resumo do capítulo I

Nas primeiras páginas do capítulo I, o assunto que prevalece é o filme


Matrix e sua relação com a filosofia, seu personagem principal Neo é muito
comparado ao filosofo Sócrates, onde são citadas e notadas várias
semelhanças entre os personagens, entre elas estão: a capacidade de
questionar o porquê das coisas, a capacidade de enxergar que a realidade não
é tal como se apresenta, a capacidade de ser movido por um espírito interior,
entre outros...
Porém o paralelo entre Neo e Sócrates não está apenas no fato de que
ambos são instigador por “espíritos” que os fazem desconfiar das aparências,
nem apenas por ambos consultarem um oráculo (uma pessoa especial que
recebe a mensagem divina e a transmite para quem enviou a pergunta a
divindade, deixando que o interrogante decifre e interprete a resposta recebida)
e receberem como mensagem o “conhece- te a ti mesmo”, e nem mesmo
porque ambos lidam com matrizes. Podemos encontrar este paralelo também
ao comparar a trajetória de Neo no interior de Matrix com um dos mais célebres
escritos do filósofo Platão, discípulo de Sócrates. Esta passagem encontra-se
na obra intitulada: A república e é conhecida como o Mito da Caverna.
O paralelo principal entre o mito da caverna e o filme Matrix está em que
ambos os personagens estavam presos em um mundo considerados por eles
real e verdadeiro, apesar de estarem vivendo em um mundo que não condizia
com a verdade, ou seja um mundo totalmente falso.
Dessa forma Platão quis representar que a caverna: é o mundo de
aparências em que vivemos; que as sombras projetadas: as coisas que
percebemos; que as correntes: nossos preconceitos e opiniões, nossa crença
de que o que estamos percebendo é a realidade; que o prisioneiro que se
liberta e sai da caverna: é o filosofo; que a luz do sol: é a luz da verdade, e que
o mundo iluminado pelo sol da verdade: é a realidade.
Sobre as crenças? São coisas ou ideias em que acreditamos sem
questionar, que aceitamos porque são óbvias, evidentes.
Assim, uma simples pergunta contém, silenciosamente, várias crenças.
Acreditamos que, quando alguém quer defender muito intensamente um ponto
de vista, uma preferência, uma opinião e é até capaz de brigar por isso, pode
perder a objetividade" e se deixar guiar apenas pelos seus sentimentos. Da
mesma maneira, acreditamos que os apaixonados se tornam incapazes de ver
as coisas como são, de ter uma atitude objetiva e que sua paixão os faz ficar
"muito subjetivos" Em que acreditamos, então? Acreditamos que a objetividade
se caracteriza por uma atitude imparcial, de percepção e compreensão das
coisas tais como são verdadeiramente, enquanto a subjetividade se
caracterizaria por uma atitude parcial, pessoal, ditada por sentimentos variados
(amor, ódio, medo, desejo).
Assim, não só acreditamos que a objetividade e a subjetividade existem,
como ainda acreditamos que são diferentes que a primeira percebe
perfeitamente a realidade e não a deforma, enquanto a segunda não percebe
adequadamente a realidade e, voluntária ou involuntariamente, a deforma.
Cremos na existência da vontade e da liberdade e por isso cremos na
existência do bem e do mal, crença que nos faz aceitar como perfeitamente
natural a existência da moral e da religião.

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Exercícios do capítulo I (Pag. 17)

1- Você assistiu ao primeiro filme da série Matrix? Se sim, responda: que


paralelos podemos estabelecer entre o personagem Neo e o filosofo Sócrates?
R= Os paralelos que podemos estabelecer é que Neo sempre desconfio de que
a realidade não era exatamente tal como se apresentava, sempre teve dúvidas
e secretamente, questionava o que era a Matrix.
Já Sócrates costumava dizer que era movido por um espírito interior (como
Morfeu instigando Neo), o que levava a desconfiar das aparências e a procurar
a realidade verdadeira das coisas.
Como os de Neo, os combates socráticos eram também combates mentais ou
de pensamentos, e questionamentos sobre a verdade das coisas.

2- Por que Sócrates é considerado o “patrono da filosofia”?


R= Porque jamais se contentou com as opiniões estabelecidas, com os
preconceitos de sua sociedade, com as crenças inquestionadas de seus
conterrâneos.
3- O que Platão quis representar no Mito da Caverna? Faça uma relação entre
o mito e o filme Matrix.
R= Ele quis representar que a caverna: é o mundo de aparências em que
vivemos; que as sombras projetadas: as coisas que percebemos; que as
correntes: nossos preconceitos e opiniões, nossa crença de que o que estamos
percebendo é a realidade; que o prisioneiro que se liberta e sai da caverna: é o
filosofo; que a luz do sol: é a luz da verdade, e que o mundo iluminado pelo sol
da verdade: é a realidade.
Já sua relação com o filme Matrix e que ambos contam com personagens
presos em um mundo considerados por eles real e verdadeiro, apesar de
estarem vivendo em um mundo que não condizia com a verdade, ou seja um
mundo totalmente falso.

4- Explique o que são as nossas crenças costumeiras. Dê outros exemplos de


crenças que reproduzimos no cotidiano.
R= São coisas ou ideias em que acreditamos sem questionar, que aceitamos
porque são óbvias.
Exemplos: “dinheiro não traz felicidade”, “onde tem ódio tem amor”, “quem
anda com porco farelo come”, entre outras.

5- De acordo com o que foi estudado no capítulo, em que momento passamos


da atitude costumeira a atitude filosófica?
R= A partir do momento que tomamos conhecimentos das coisas do mundo e
passamos a questionar as coisas em nossa volta, buscamos assim as nossas
próprias respostas, questionando nossa rotina, negando o obvio, etc.

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Resumo do capítulo II
A primeira característica da atitude filosófica é negativa, isto é, um dizer
não aos “pré–conceitos”, aos “pré–juízo”, aos fatos e as ideias da experiência
cotidiana, ao que “todo mundo diz e pensa”, ao estabelecido. A segunda
característica da atitude filosófica é positiva, isto é, uma interrogação sobre o
que são as coisas, as ideias, os fatos, as situações, os comportamentos, os
valores, nós mesmos. “Afinal, para que filosofia?”. É uma pergunta
interessante. Não vemos nem ouvimos ninguém perguntar, por exemplo “Para
que matemática ou física?”, mas todo mundo acha muito natural perguntar:
“Para que a filosofia?”. Em geral essa pergunta costuma receber uma resposta
irônica, conhecida dos estudantes de filosofia: “A filosofia é uma ciência com a
qual e sem a qual o mundo permanece tal e qual”. Ou seja, a filosofia não
serve para nada. Por isso, costumasse chamar de “filosofo” alguém sempre
distraído, com a cabeça no mundo da lua, pensando e dizendo coisas que
ninguém entende e que são completamente inúteis.
Muitos consideram que é preciso determinar claramente o uso que se
pode fazer da filosofia. Dizem, então, que, de fato, a filosofia não serve para
nada, se “servir” for entendido como fazer usos técnicos dos produtos
filosóficos ou obter lucros com eles. A reflexão filosófica e o movimento pelo
qual o pensamento, examinado o que e pensando pôr as indagações
fundamentas da atitude filosófica e da reflexão filosófica não se realizaram ao
acaso, segundo as preferencias e opiniões de cada um.
Quando começamos a estudar filosofia, somos logo levados a buscar o
que ela é. Nossa primeira supressa surge ao descobrimos que não há apenas
uma definição da filosofia, mas várias. A segunda surpresa ocorre quando
percebemos que, além de várias, as definições aparentemente não podem ser
reunidas numa só e mais ampla.
Para realizar o seu trabalho a filosofia investiga e interpreta o significado
de ideias gerais, como realidade, mundo, natureza, cultura, história, verdade,
falsidade, humanidade, temporalidade, especialidade, qualidade, quantidade,
subjetividade, objetividade, diferença, repetição, semelhança, conflito,
contradição, mudança, necessidade, possibilidade, probabilidade, etc.

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Exercícios do capítulo II (Pag. 27)
1- O que quer dizer a palavra crítica?
R= Crítica provém do grego e tem três sentidos principais: ‘capacidade para
julgar, discernir e decidir corretamente’; ‘exame racional, sem preconceito e
sem prejulgamento de todas as coisas’; ‘atividade de examinar e avaliar
detalhadamente uma ideia, um valor, um costume, um comportamento, uma
obra artística ou cientifica’.
2- O que significa dizer que a filosofia se volta preferencialmente para os
momentos de crise?
R= Significa dizer que é neles que se torna mais clara a exigência de
fundamentar ideias, discursos e práticas.
3- Por que se pergunta “Para que filosofia?”, de acordo com o texto?
R= De acordo com o texto essa pergunta tem sua razão de ser: em nossa
cultura e em nossa sociedade, costumamos considerar que alguma coisa só
tem o direito de existir se tiver alguma finalidade prática muito visível e de
utilidade imediata. Ou seja quando perguntam “Para que filosofia?” o que se
pergunta na verdade é: “Qual a utilidade?”, “Que uso proveitoso ou vantajoso
posso fazer disso?”.
4- O que é e como é a reflexão filosófica? De que modo ela se diferencia da
atitude filosófica?
R= A reflexão filosófica é o movimento pelo qual o pensamento, examinando o
que é pensando por ele, volta-se para si mesmo como fonte do que foi
pensado.
É a concentração mental em que o pensamento busca examinar, compreender
e avaliar suas próprias ideias, vontades, desejos e sentimentos.
A atitude filosófica dirige-se ao mundo que nos rodeia e aos seres humanos
que nele vivem e com ele se relacionam. É um saber sobre a realidade exterior
ao pensamento, já a reflexão filosófica se dirige ao pensamento à linguagem e
à ação.

5- Quais são os três conjuntos de questão que organizam a reflexão filosófica?


R= 1. Porque pensamos o que pensamos, dizemos o que dizemos e fazemos o
que fazemos? Isto é, quais os motivos, as razões e as causas para pensamos
o que pensamos, dizemos o que dizemos, fazemos o que fazemos?
2. O que queremos pensar quando pensamos, o que queremos dizer quando
falamos, o que queremos fazer quando agimos? Isto é, qual é o conteúdo ou o
sentindo do que pensamos, dizemos e fazemos?
3.Para que pensamos o que pensamos, dizemos o que dizemos, fazemos o
que fazemos? Isto é, qual é a intenção ou finalidade do que pensamos,
dizemos, e fazemos?

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6- Explique, em suas palavras, o que é a filosofia, de acordo com o que foi
estudado.
R= Filosofia é ter um olhar crítico, consciente e politizado sobre um
determinado tema ou assunto, é questionar, é discutir, é compreender o que
está acontecendo, é questionar o modo de viver e agir do ser humano.
7- Por que a filosofia é um pensamento sistemático?
R= É sistemático porque não se contenta em obter respostas para as questões
que se apresentam, mas exige que as próprias questões sejam válidas e que
as respostas sejam verdadeiras, estejam relacionadas entre si, esclareçam
umas ás outras, formem conjuntos coerentes de ideias e significações, sejam
provadas e demonstradas racionalmente.
8- Explique por que a atividade filosófica é uma análise, uma reflexão e uma
crítica.
R= Por que para realizar seu trabalho, a filosofia investiga e interpreta o
significado de ideias gerais, como realidade, mundo, natureza, cultura, história,
verdade falsidade, humanidade, temporalidade, especialidade, qualidade,
quantidade, subjetividade, objetividade, diferença, repetição, semelhança,
conflito, contradição, mudança, necessidade, possibilidade, probabilidade, etc.
9- A filosofia tem utilidade? Se sim, qual? Explore a opinião expressa no texto e
articule-a com a sua opinião.
R= Sim, a filosofia é algo de extrema importância, e está em nosso cotidiano a
todo momento e é graças a ela que obtemos tantas respostas e revoluções. Ela
nos faz pensar de outra forma, e assim, encontrar a razão e o mais próximo da
verdade.

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