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1 Sobre a relação entre ciência e sensibilidade, ver Ostrower, Faya. (1998). A Sensibilidade do
Intelecto. Rio de Janeiro: Editora Campus.
2Sobre a relação entre arte e ciência, ver Ostrower, Faya. (1984). Criatividade e Processos de
Criação". Rio de Janeiro: Editora Vozes.
5Sobre Émile Zola na história do direito social, Radé, Christophe. (2015). Émile Zola et le roman
ouvrier. Droit Social, 4, pp. 313-325
7 Destaca-se o ponto de partida de Mladen Stilinović no Artist At Work (1978), onde o artista
documenta o poder simbólico do seu trabalho sob o regime comunista como forma de questionar o
modelo de sociedade pós-fordista nos últimos 20 anos e as relações entre arte, trabalho e vida
cotidiana.
10Sobre a relação entre Direito e Literatura, ver Dissaux. Nicolas. (1998). Balzac, romancier du droit.
Paris: LexisNexis e Posner, Richard A. Law and Literature. Cambridge: Harvard University. Para a
relação entre Literatura e movimento trabalhista, ver Béroud, Sophie, & Régin, Tania. (2002). Le
roman social: littérature, histoire et mouvement ouvrier. Paris: les éditions de l'Atelier et Éditions
ouvrières.
imaginário 11 sobre o trabalho. As referências contemporâneas na música de Chico
Buarque12 e Racionais Mc’s13, na fotografia14 de Sebastião Salgado, na literatura
operária de Luiz Ruffato e no teatro dos frutos herdeiros de Augusto Boal e da
vanguarda “antropofágica” de José Celso Martinez Corrêa completam uma tessitura
de referências artísticas permanentemente ativas sobre questões latentes do mundo
do trabalho, que integram a narrativa da categoria ora investigada e evidenciam
através da “imagem-sintoma” o quanto a arte é constitutiva de uma “análise dos
tempos”15. Ou, aproveitando-se de um signo16 proustiano, o quanto a percepção do
tempo através da arte pode ser inspiradora ao jurista na sua produção acadêmica.
Para que a hipótese defendida não se perca em referências intuitivas não
sistematizadas, optou-se pelo recorte do cinema17 como exemplo de linguagem que
historicamente18 reflete questões laborais. Os signos, códigos e convenções do
cinema servem para inspirar uma percepção crítica e sensível sobre o conjunto das
sugestões temáticas relacionadas aos problemas do trabalho. Através da
potencialidade cinematográfica de expressar a identidade cultural de uma época,
de um lugar e da constituição das múltiplas imagens reais e imaginárias do mundo
11Sobre Direito, estética, imaginário e interpretação, ver Taylor, Charles. (2004). Modern Social
Imaginaries. Durham and London: Duke University Press; Eagleton, Terry. (1993). Ideologia da
Estética. São Paulo: Jorge Zahar; Ost, François. (2005). Contar a lei: as fontes do imaginário jurídico.
Tradução de Paulo Neves. Porto Alegre: Unisinos; Eco, Umberto. (2001). Interpretação e
Superinterpretação (2a ed.). São Paulo: Martins Fontes.
12 Sobre a representação do trabalhador na música de Chico Buarque, ver Melo, Luana Müller. (2013).
14 Sobre a relação entre Direito e fotografia, ver Edelman, Bernard. (1976). O direito captado pela
fotografia. Coimbra: Centelha.
15 Sobre a arte enquanto “imagem sobrevivente”, ver Didi-Huberman, George. (2013). Imagem
sobrevivente: a história da arte e o tempo dos fantasmas segundo Aby Warburg. São Paulo:
Contraponto.
17 Sobre o cinema como representação social, ver Metz, Christian (2010). A significação no cinema.
São Paulo: Perspectiva; Ferro, Marc (2010). História e cinema. São Paulo: Paz e Terra; Jodelet, D.
(2001). As representações sociais. Rio de Janeiro, UERJ, p. 420; Deleuze, Gilles. (1985). A imagem-
tempo. São Paulo: Brasiliense, p 338; Eisenstein, Serguei. (1990). O Sentido do Filme, Rio de Janeiro:
Jorge Zahar editor; Buñuel, Luis (1982). Meu último suspiro. Rio de Janeiro: Nova Fronteira.
18 Nóvoa, Jorge, & D’Assunção Barros, José. (2012). Cinema-história: teoria e representações sociais no
19 Sobre a relação entre cinema e trabalho no Brasil, ver Bernadet, Jean-Claude (2003). Cineastas e
Imagens do Povo. São Paulo: Companhia das Letras; Jorge, Marina Soler. (2010). Imagens do
movimento operário no cinema documental brasileiro. ArtCultura, 12( 21), pp. 131-148. Recuperado
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Cana de açucar Leon Hirszman Brasil 1976
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Feios, sujos e Brutti, Sporchi e Ettore Scola Itália 1976
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Que país é esse ? Leon Hirszman Brasil 1977
Os queixadas Rogério Corrêa Brasil 1978
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Norma Rae Martin Ritt EUA 1978
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O Homem que Virou João Batista de Brasil 1979
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Reds Warren Beatty EUA 1981
Linha de Montagem Renato Tapajós Brasil 1982
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Roger e eu Roger & Me Michael Moore EUA 1989
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Germinal Claude Berri França 1993
Assédio Sexual Disclosure Barry Levinson EUA 1994
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Bulgária/
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