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Guia Definitivo
3ª Edição

HIDRÁULICA E
ELÉTRICA

Por Klaudyo Magno


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Guia Definitivo

HI DRÁULI CA E
ELÉTRI CA

3ª Edição
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Com muita atenção e carinho,


preparei esse guia para você ter
informações rápidas sobre a
prática das instalações, entender
o quão importante elas são nesse
processo e trazer isso para perto
da sua vida profissional.

Klaudyo Magno
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SOBRE O AUTOR
KLAUDYO MAGNO

Criador do Curso Plus do Meu


Escritório
FA
LA Autor do Livro - Guia Definitivo
SE de Hidráulica e Elétrica
GU
PL ID
UU OR
UU
S! Sou uma pessoa que gosta de
ajudar. Que se sente bem ao ver
outras pessoas crescerem e que
não espera, faz.
Profissão: Empresário.
Formação: formado em Arquitetura
pela Universidade Federal do Mato
Grosso, onde também estudou
engenharia civil por 3 anos. (não foi na
faculdade que aprendi instalações).
Foi justamente diante desse cenário
que vi a falha no ensino das
instalações. O problema se estende
além das faculdades e se perpetua no
ambiente profissional. Para uma
mente empreendedora "onde há
amadorismo há oportunidade." E por
isso buscamos revolucionar esse
nicho trazendo junto quem quer
crescer e dominar esse mercado que
tem muito crescer - o mercado dos
bons projetos.

Nosso lema é "Vamos juntos fazer a


diferença!"

Bora?!
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e
Hidráulica e Elétrica

Prepare-se para finalmente ter mais clareza


sobre os projetos hidráulicos, sanitários e
elétricos. Esse Guia foi criado justamente
com o intuito de mostrar de maneira fácil e
prática as instalações, desmistificando
esses serviços e te mostrando que você
não vai mais precisar ter medo deles.
Você também vai entrar em contato com
informações que não teve na faculdade,
pois o guia vai trazer as práticas das partes
mais importantes do processo produtivo e
construtivo, sem burocracia ou teorias
exageradas. É informação de qualidade e
direta. Pra você sair sabendo mesmo!
Então vamos logo ao que interessa.

Boa leitura e bom aprendizado!


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James Kennedy
Í NRDOI JCEEC T
P November 25, 2019
PROPOSAL BUS-MATH

CAPÍTULO 01 - Instalações Hidráulicas

1.1 - Maiores Erros/Solução......................................................14


Ausência de Projeto..............................................................................15
Entrada de Ar ..........................................................................................16
Falta de Pressão ....................................................................................16
Altura dos Pontos...................................................................................17
Dicas Plus..................................................................................................21
Exemplo 01 Cuba Embutida..............................................................22
Exemplo 01 Cuba Apoiada.................................................................23

1.2 - Alimentação e Medição.....................................................25


Sistema Direto..........................................................................................26
Sistema Indireto......................................................................................27
Sistema Indireto com Bombeamento............................................28
Sistema Misto...........................................................................................29
Cavalete Individual................................................................................30
Cavaletes Agrupados...........................................................................31
Cavalete nos Pavimentos...................................................................31
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CAPÍTULO 01 - Instalações Hidráulicas

1.3 - Reservatórios........................................................................33
Introdução.................................................................................................34
Partes Constituintes..............................................................................35
5 Pontos Necessários...........................................................................36
Alimentação e Abastecimento..........................................................37
Ventilação..................................................................................................38
Extravasor e Limpeza............................................................................39
Cálculo do Volume.................................................................................40
Capacidade dos Reservatórios.........................................................41
Pressões de Uso......................................................................................42
Barrilete.......................................................................................................44
Colunas, Ramais e Subramais............................................................45
1.4 - Tipos de Instalações..........................................................47
Tubos de PVC.........................................................................................48
Sistema PEX.............................................................................................51
Aço Galvanizado....................................................................................52
1.5 - Aquecimento por Placas Solares....................................54
Partes do Sistema...................................................................................55
Funcionamento do Sistema...............................................................56
Considerações Importantes...............................................................57
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CAPÍTULO 02 - Instalações Sanitárias

2.1 - Maiores Erros/Solução.......................................................65


Regras Básicas........................................................................................66
Fogo em PVC...........................................................................................67
Caixa de Gordura em Baixo da Pia..................................................69
Ãngulo 90 º na Horizontal....................................................................71
Ralo Fora do Box....................................................................................72
Ausência de Ventilação.......................................................................73
Sifão que Não Sifona.............................................................................74

2.2 - Entendendo por Partes......................................................77


Ralos............................................................................................................78
Desconectores........................................................................................79
Ramal de Descarga, Esgoto e Ventilação....................................80
Tubo de Queda.......................................................................................81
Diferença entre Caixas.........................................................................82
Dimensionamento.................................................................................83
Esquema das Instalações...................................................................85
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CAPÍTULO 02 - Instalações Sanitárias

2.3 - Sistema de Coleta de Esgoto...........................................89


Sistemas Públicos..................................................................................90
Sistemas Particulares............................................................................92
Cálculo do Volume................................................................................94
Solução para Terrenos em Declive.................................................96

CAPÍTULO 03 - Instalações Elétricas

3.1 - Conceitos Básicos.............................................................104


Corrente, Tensão...................................................................................105
Potência....................................................................................................106

3.2 - Entendendo do Princío....................................................109


Alimentação, Medição, Distribuição.............................................110

3.3 - Simbologia..........................................................................113
Diagrama Unifilar..................................................................................114
Símbolos Gráficos................................................................................116
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CAPÍTULO 03 - Instalações Elétricas

3.4 - Atribuições Profissionais.................................................118


Quem pode Exercer.............................................................................119

3.5 - Tipos de Condutores........................................................121


Fio ≠ Cabo...............................................................................................122
Isolação 450/750V e 750/1000V...................................................123

3.6 - Dispositivos de Proteção.................................................125


Disjuntor Termomagnético...............................................................126
Disjuntor DR (DDR) ≠ Interruptor DR (IDR)..................................127
DPS - Dispositivo de Proteção Contra Surtos............................128

3.7 - Ligação dos Dispositivos de Proteção.........................132


Ligação dos Condutores nos Dispositivos.................................133
Curvas dos Disjuntores.......................................................................134

3.8 - Quadro de Distribuição....................................................137


Componentes do QDC.......................................................................138
Ligação do DDR e IDR.........................................................................140
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CAPÍTULO 03 - Instalações Elétricas

3.9 - Tomadas...............................................................................143
Cálculo da Quantidade.......................................................................144
Método Plus de Tomadas..................................................................146

3.10 - Iluminação.........................................................................147
Cálculo de Carga Instalada...............................................................148
Interruptor Simples...............................................................................149
Interruptor Three Way.........................................................................152
Interruptor Four Way ...........................................................................151

3.11 - Circuitos.............................................................................154
Divisão dos Circuitos..........................................................................157
Seção dos Condutores.......................................................................158
Eletrodutos..............................................................................................159

CAPÍTULO 04 - Compatibilização de Projetos

4.1 - Reunião de Projetistas.....................................................166


E se Você Não Compatibilizar?......................................................167
Reunião de Compatibilização.........................................................168
Compatibilização Plus........................................................................169
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"Eu não preciso saber de


tudo, mas eu tenho que
ter a humildade de
reconhecer que não sei
e ir atrás de saber."
Klaudyo Magno
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CAPÍTULO 01
PROJETOS HIDRÁULICOS

PROJETOS HIDRÁULICOS
Através das instalações hidráulicas
temos em nossas casas um pedaço dos
rios. A água que chega é tratada e
própria para consumo, inclusive para
beber.
Vamos ver aqui como são feitas essas
instalações e quais cuidados tomar.

NORMAS
Para tais projetos estamos amparados pelas normas
da ABNT:

NBR 5626/2020 - Instalação predial de água fria e água


quente - Projeto, execução, operação e manutenção;
NBR 13206/94 - Tubos de cobre leve, médio e pesado
sem costura para condução de água e outros fluidos -
Especificação
NBR 5648/99 - Sistemas prediais de água fria - Tubos e
conexões de PVC 6, 3 PN, 750 kPa, com junta soldável -
Requisitos
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MAIORES
1.1 ERROS
PROJETOS • HIDRÁULICOS

Nesse Capítulo veremos quais os erros mais cometidos

nos Projetos Hidráulicos.

Na maioria das vezes são erros fáceis de evitar em

projetos, mas que quando existem geram desconforto

aos clientes.
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MAIORES ERROS

AUSÊNCIA DE PROJETO

É perceptível a falta de importância dada por profissionais do


ramo para os projetos hidráulicos. Grande parte das vezes esses
serviços acabam sendo executados diretamente na obra por um
profissional informal.
O que toda essa galera não sabe é que o tiro pode sair pela
culatra. A instalação hidráulica (assim como nenhum outro
serviço) não pode ficar na improvisação do lançamento das
tubulações.

Precisamos estar presentes para as vantagens


do quanto é fundamental se ter um bom projeto.
Dentre as vantagens estão:

redução do desperdício de
materiais, diminuindo em média
20% do custo total do serviço;

Evita improvisação na execução;

Considera os demais projetos


para que não exista conflito
(compatibilização),
Evita reformas
desnecessárias de correção.

Ou seja, proporciona o funcionamento


como deve ser, sem surpresas
desagradáveis.

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MAIORES ERROS

ENTRADA DE AR / FALTA DE PRESSÃO

Você sabia que "entrada de ar" na


tubulação é um erro de projeto hidráulico?
Tanto entrada de ar como falta de pressão
são problemas que podem e devem ser
corrigidos em projeto.

1 - Pressão: acontece quando a altura da


caixa é insuficiente ou a perda de carga é
muito grande. A pressão nas tubulações é
medida por Metro de Coluna D'água. Como
o nome já diz, é a distancia na altura do
ponto de saída do abastecimento do
reservatório até o ponto de saída de
utilização, como torneiras e chuveiros.
Porém, existem outros fatores a serem
considerados, que você verá neste capítulo.

2 - Entrada de Ar: Ocorre pela falta de


ventilação em pontos críticos, como a saída
do abastecimento na caixa d'água.

VENTILAÇÃO

ABASTECIMENTO

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SACADAS

ALTURA DOS PONTOS

É muito importante que se tenha uma


boa pressão de água, para isso, evite um
caminho com muita mudança de
direção, que além solucionar o
problema, reduz gastos desnecessários
com materiais em excesso.
Além disso, para garantir o
fornecimento de água de forma
contínua, em quantidade suficiente, com
pressões e velocidades adequadas para
o sistema de tubulações e peças de
utilização (chuveiro, torneiras, etc) é
necessário que a altura dos pontos
esteja correta, garantindo também o
máximo de conforto aos usuários, tanto
na questão ergonômica, quanto na
redução de ruídos nas tubulações.

Na próxima página, apresentamos um compilado

com algumas das dimensões mais utilizadas, porém, é

válido ressaltar que, alguns dos pontos podem variar de

acordo com o modelo dos aparelhos e também de

acordo com o projeto, atente-se à isto!

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SACADAS

ALTURA DOS PONTOS DE ÁGUA

Nesta página, apresentamos um compilado com algumas das


dimensões mais utilizadas. Como mencionado anteriormente,
alguns dos pontos podem variar de acordo com o modelo dos
aparelhos e também de acordo com o projeto. Então o IDEAL é
sempre verificar no manual do aparelho e no projeto de
arquitetura a altura indicada.

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SACADAS

ALTURA DOS PONTOS DE ÁGUA

Detalhe de projeto com altura de pontos do banheiro

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Nada melhor que

aqueeela ducha boa

após um dia cansativo

de trabalho. Pense

nisso, seu cliente

também vai gostar.


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SACADAS

DICA PLUS

A altura da bancada do banheiro pode variar de acordo com o


tipo de cuba e isso ´pode influenciar no ponto de água.
Normalmente a diferença é mínima, mas vale sempre conferir.

Pode haver uma diferença

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SACADAS

DICA PLUS

EXEMPLO 01 - CUBA EMBUTIDA

Uma sacada muito útil é posicionar a saída de água 10cm


abaixo do fundo da cuba. Assim, independente do modelo você
sempre irá ter o ponto no lugar certo.

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SACADAS

DICA PLUS

EXEMPLO 02 - CUBA APOIADA

A altura da bancada da cuba de apoio, ou cuba apoiada, é mais


baixa, pela questão de a altura final para lavagem das mãos ter
que ser a mesma independente do tipo de cuba. Mesmo assim,
pouca coisa mudou na altura dos pontos.

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ALIMENTAÇÃO E
1.2 MEDIÇÃO
PROJETOS • HIDRÁULICOS

Afinal de contas, como organizar os hidrômetros

em construções multifamiliares?

E quais os tipos de abastecimento? Quando

precisamos utilizar ou não reservatório inferior?

Quando utilizar bomba?

Continue lendo para saber as respostas.


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ALIMENTAÇÃO E MEDIÇÃO

SISTEMA DIRETO

Neste tipo de sistema de alimentação, a água é fornecida


diretamente pela rede pública para os pontos de utilização,
não utilizando, portanto, os reservatórios. Entre as vantagens desse
sistema, podemos citar uma maior pressão da água, visto que a
pressão mínima fornecida pela rede pública é de 15 mca e o baixo
custo de instalação. Além disso, por não passar por reservatórios, o
risco de contaminação da água é menor.

A desvantagem é a possível interrupção do abastecimento


devido algum problema na rede pública. Também está sujeito a
oscilações de pressão em diferentes horários do dia, de acordo
com a demanda.

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ALIMENTAÇÃO E MEDIÇÃO

SISTEMA INDIRETO

Na alimentação indireta, antes de ir para os pontos de


utilização, a água vai para um reservatório e a partir desse
reservatório é fornecida aos aparelhos hidráulicos.
A principal vantagem desse tipo de sistema é realmente o de
reserva. Caso falte fornecimento da rede pública, ainda garante
água por algum tempo até que o problema seja resolvido.

As desvantagens são: não poder aproveitar a pressão da rua,


dependendo apenas da altura do reservatório; Possibilidade de
contaminação pelo reservatório; Custo do reservatório e da
estrutura para suportar o peso;

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ALIMENTAÇÃO E MEDIÇÃO

SISTEMA INDIRETO COM BOMBEAMENTO

Esse sistema é utilizado quando a pressão fornecida pela


concessionária não é suficiente para alcançar o reservatório
superior. Por conta disso é necessário adicionar um reservatório
inferior e uma bomba de recalque, para que ter pressão suficiente
e lançar a água para abastecer o reservatório superior.
A vantagem desse sistema é de poder dividir a quantidade de
água reservada e reduzir o peso em cima da construção.

A desvantagem é ter mais um custo a mais de um reservatório


e bomba. Porém muitas vezes não é uma opção e sim uma
solução para conseguir levar água ao reservatório superior e
fornecer água à edificação.

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ALIMENTAÇÃO E MEDIÇÃO

SISTEMA MISTO

Temos ainda o sistema misto, em que parte dos pontos de


utilização é alimentada pelo fornecimento direto da rede pública e
parte da água fica armazenada nos reservatórios. Garantindo
assim, uma pressão maior nos pontos alimentados pelo sistema
direto e evitando a falta de água, em caso de interrupção do
abastecimento, devido a presença dos reservatórios. Pode-se
ainda abastecer o mesmo ponto com os dois fornecimentos,
separando-os por registros.

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ALIMENTAÇÃO E MEDIÇÃO

HIDRÔMETROS

A medição do
consumo de água é
feita por um dispositivo
chamado hidrômetro,
através dele é possível
também estimar o
gasto e detectar
vazamentos de água.
Por isso é importante
que ele esteja sempre
em perfeito
funcionamento,
permitindo controlar o
consumo e reduzir os
desperdícios.

A tubulação na qual o
hidrômetro é instalado é
chamada de cavalete e deve
ser localizada próximo ao
limite do terreno, de forma a
facilitar a medição pela
fornecedora.

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ALIMENTAÇÃO E MEDIÇÃO

HIDRÔMETROS

Em residência unifamiliar utiliza-se apenas um hidrômetro,


por onde a concessionária de água irá fazer a medição do
consumo, porém em edificações térreas multifamiliares, como
condomínios, por exemplo, é necessário um hidrômetro para cada
residência, dispostos em um quadro, que deve ser localizado no
limite do terreno, permitindo a medição.

Já no caso de edifícios, é um pouco diferente e eu vou


separar por tópicos pra você:
É preciso um hidrômetro geral para o prédio inteiro, que é o
que a concessionária de água irá fazer a medição e uma única
cobrança que é enviada para a administração do prédio;
É preciso também os hidrômetros de cada apartamento
separados por pavimento (Lei 13.312/2016);
Caso haja mais de um apartamento por pavimento, eles
ficarão dispostos dentro de um quadro, no hall de cada andar;
Fica a cargo do condomínio fazer a medição e cobrança de
cada apartamento.

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1.3 RESERVATÓRIOS
PROJETOS • HIDRÁULICOS

Como o nome já diz, esse é um equipamento para

armazenar água. Deve garantir funcionamento do

sistema hidráulico por pelo menos 24h caso falte

fornecimento pela concessionária local.

Também conhecida como "caixa d'água" esse

equipamento é uma peça chave na instalação

hidráulica e necessita de atenção na hora de

projetar.
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RESERVATÓRIOS

INTRODUÇÃO

Como falei antes, para evitar


a interrupção do
abastecimento de água
devido a alguma falha na
rede publica, utiliza-se o
sistema indireto, que pode
ser composto por apenas um
reservatório superior ou um
reservatório superior e um
inferior, necessitando de
bombeamento para o
segundo caso.

Dessa forma, os pontos de utilização são alimentados por


gravidade, por isso é necessário que o reservatório esteja a uma
altura superior a esses pontos.

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RESERVATÓRIOS

PARTES CONSTITUINTES

A NBR 5626/2020 ressalta alguns pontos que devem ser


observados durante a instalação dos reservatórios. Como o
material, que não poderá transmitir para a água nenhum tipo de
odor, gosto ou favorecer o crescimento de micro-organismos e a
vedação, impedindo a entrada de poeira, insetos ou líquidos no
reservatório, de forma que garanta o padrão de potabilidade
exigido. Além disso, deve ser instalado de forma que se possa
realizar a inspeção e limpeza regularmente.

O reservatório é composto por uma tubulação de alimentação,


de onde chega a água proveniente da rede pública, um
extravasor, também conhecido como ladrão, que tem a função de
permitir a saída da água caso a boia estrague, impedindo o
transbordamento. Este transbordamento deve ficar em um local
de fácil visualização, de modo que facilite a identificação do
problema. Há também uma torneira de boia, que tem a função de
controlar a entrada da água, mantendo no nível desejado, uma
tubulação de limpeza, permitindo esvaziar completamente a caixa
d'água para limpá-la, uma tubulação de alimentação dos pontos
de utilização, para abastecer a residência e uma tubulação de
ventilação, que tem a função de evitar a entrada de ar.

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RESERVATÓRIOS

5 PONTOS NECESSÁRIOS

3 4 1

5
2

1 Alimentação (com registro)

2 Abastecimento (com registro)

3 Ventilação

4 Extravasor

5 Limpeza (com registro)

36
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RESERVATÓRIOS

ALIMENTAÇÃO & ABASTECIMENTO

1 Alimentação

A entrada de água é feita como o detalhe acima. Um registro


controla essa entrada e ela é feita através de um conector na caixa
d'água. Dentro da caixa fica localizada a torneira bóia que promove
o fechamento automático da vazão de água quando a caixa enche.
Basicamente uma bola de ar que aciona por flutuação.

2 Abastecimento

Após o reservatório
cheio, ele pode
abastecer a edificação.
A saída é feita pela
parte inferior da caixa
d'água, no mínimo 2cm
acima da base. Na
saída deve haver um
registro para possíveis
manutenções.

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RESERVATÓRIOS

VENTILAÇÃO DA CAIXA D'ÁGUA

3 Ventilação A ventilação é utilizada


para que o ar que se
encontre na tubulação
saia por ela e não cause
problemas na pressão
da água que sai para os
barriletes.

A ventilação da caixa
d'água pode ser feita
de duas maneiras: a
primeira é voltando o
DETALHE 1 tubo da ventilação pra
parte superior da
caixa d'água como no
primeiro detalhe e a
segunda é deixando
ela reta pra cima
porem nessa opção é
necessário um
terminal de ventilação
como no detalhe 2.

Os diâmetros
apresentados são
ilustrativos e devem
ser analisados em
DETALHE 2
cada projeto, pois
realmente variam.

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ABASTECIMENTO & EXTRAVASOR

4 Extravasor Pensa que beleza se a bóia do


seu cliente estragar, a caixa
encher e transbordar sem parar
no forro da casa dele.
O extravasor serve para escoar
um acidental exagero de água
na caixa d'água, evitando com
isso, transbordamentos. Para o
desempenho correto ele deve
ser colocado em um nível acima
da entrada de alimentação e
também deve ter no mínimo um
diâmetro a mais que o tubo de
alimentação.

5 Limpeza

A saída para limpeza


deve ser feita na lateral
encostada no fundo e
com inclinação, ou no
próprio fundo da caixa
d'água para poder
permitir que toda a água
saia para ser realizada a
limpeza da caixa.

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RESERVATÓRIOS

CÁLCULO DO VOLUME

Ao dimensionar um reservatório, deve ser considerado o volume


mínimo reservado correspondente ao consumo de água da
edificação por 24 horas, além da reserva de incêndio (a reserva de
incêndio é definida de acordo com a legislação local). Dessa forma,
em caso de interrupção do abastecimento, não haverá falta de água.

Para estimar o consumo de água de uma residência considera-se


um consumo médio de 200 litros de água por pessoa em um dia,
esse valor pode variar de acordo com o tipo do uso da edificação,
além disso deve-se estimar também a taxa de ocupação, que irá
depender do tipo de edificação, sendo de duas pessoas por
dormitório, no caso de residências e apartamentos.
O consumo diário é calculado pela fórmula: Cd= P x q
Em que,
Cd= consumo diário (litros/dia);
P= população;
q= consumo por pessoa (litros/dia).

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RESERVATÓRIOS

CAPACIDADE DOS RESERVATÓRIOS

Apesar de a NBR 5626/2020 estabelecer como o volume


mínimo, o necessário para atender a população em 24 horas de
consumo normal, aqui no escritório do Plus nós dimensionamos o
reservatório com capacidade para atender a dois dias de
consumo, devido a possibilidade de falta de água na rede pública.
Sendo: CR= 2X Cd

Em que:
CR= capacidade do reservatório (litros)
Cd= consumo diário (litros/dia)

No caso de edificação com reservatório superior e inferior,


adota-se normalmente 60% de CR para o reservatório inferior e
40% para o reservatório superior. A reserva de incêndio deve ser
acrescentada no reservatório superior.

Exemplo: Dimensionar reservatório para uma família de 3 pessoas


em um bairro onde falta água por mais de 36 horas no período de
seca, pelo menos uma vez na semana.

Solução:
Considerando o consumo diário de 200 litros por pessoa temos:
Cd= 3 x 200 = 600 litros

Dimensionando o reservatório para capacidade suficiente para


dois dias:
CR= 2 x 600
CR= 1200 litros

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RESERVATÓRIOS

PRESSÕES DE USO

Coloque a Caixa D'água 3M ACIMA do Ponto do Chuveiro

Sem altura suficiente do reservatório superior fica difícil conseguir


pressão mínima (do aparelho) nos pontos de utilização.

Como se consegue pressão no ponto:- A pressão no ponto é a


altura entre o reservatório e o ponto, menos a perda de carga que
acontece pelo atrito com as paredes dos tubos e conexões.

A NBR 5626/2020 exige que se tenha no mínimo 1 mca para cada


aparelho, assim, sem considerar a perda de carga, a caixa d'água
deveria estar a 1 metro acima do ponto de utilização mais alto
(chuveiro).
Alguns modelos de chuveiro pedem mínimo de 2m.c.a. de
pressão, outros até mais que isso. Ou seja, você precisa de mais
de 2m acima do ponto por causa da perda de carga.

Pressão (mca) = h - J h
Pressão no ponto é igual a altura (h)
menos a perda de carga (J)

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RESERVATÓRIOS

PRESSÕES DE USO

Chocou com o Projeto de Arquitetura?- Reparou aí que essa


altura aí vai influenciar na altura da torre da caixa d'água do
Projeto de Arquitetura né?! É por isso mesmo que estou te
trazendo essa informação. Para que você já possa começar a
projetar com essa previsão.
3m de altura é um padrão? NÃO. É uma sugestão mínima através
de uma análise que tem lógica. Pode ser que precise de um
pouco mais e pode ser que precise de um pouco menos (basta
calcular). Porém se você já previu esse espaço, vai ter uma folga a
mais para trabalhar.

Tem Outro Jeito? Outra forma seria pressurizando. Além do custo


de aquisição, bombas podem gerar manutenção e ruídos, além
dos gastos de energia que poderiam ser evitados. Pressurização
não é um ponto de partida do nosso escritório.

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RESERVATÓRIOS

BARRILETE

A NBR 5626 define barrilete como sendo a tubulação que se


origina no reservatório do qual se derivam as colunas de
distribuição. Ou seja, o barrilete é toda a tubulação entre o
abastecimento que sai do reservatório e as colunas.

O ideal é que entre o ponto de saída do reservatório e a coluna


de distribuição, a tubulação tenha uma inclinação, mesmo que
pequena. Isso serve para que as bolhas de ar não se acumulem e
possam sair pela tubulação de ventilação.

barriletes

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RESERVATÓRIOS

COLUNAS, RAMAIS E SUB-RAMAIS

A partir do barrilete saem as colunas de distribuição, que são


tubulações verticais com a função de alimentar os ramais (que
abastecem cada ambiente), e estes alimentam os sub-ramais. Os
sub-ramais são os tubos que chegam até os pontos de uso.

coluna de
distribuição

Uma coisa importante de se


lembrar sobre a ventilação é que
ela deve ser feita onde possa ter
acúmulo de bolhas de ar.
Qualquer ponto onde o barrilete
tiver uma subida, seguido de uma
descida (ponto alto) deve ser
ventilado.

Outra boa opção para se evitar acúmulo de bolhas (que reduz


a pressão) é a opção de ventilar as colunas de distribuição. Esse é
um ponto estratégico para eliminar diretamente bolhas que
venham dos ambientes.

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TIPOS DE
1.4 INSTALAÇÕES
PROJETOS • HIDRÁULICOS

Existem diversas formas de se alimentar os pontos

de utilização e aparelhos hidráulicos. Sistemas

diferentes, com materiais diferentes que podem

trazer soluções sistemas construtivos também

variados. Nesse capítulo veremos alguns dos mais

utilizados no Brasil.
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TIPOS DE INSTALAÇÕES

SISTEMA PVC

Quando pensamos em instalações


hidráulicas, logo vem a nossa cabeça
tubos de PVC com suas conexões,
conduzindo água para as torneiras,
chuveiros e retirando os esgotos de
casa. Para a construção de uma casa,
o PVC chega a atender cerca de 90%
da demanda, de acordo com a
necessidade, custo-benefício e
características do projeto. Mais
detalhadamente, esses são tubos e
conexões para a condução de água
fria, com temperatura de trabalho a
20ºC, estando disponíveis três tipos
de linhas de produtos: o PVC Soldável,
o PVC Roscável, e o PVC Ponta bolsa.
O PVC soldável é fixado por uma cola de PVC que vai soldar
uma tubulação na outra, como o próprio nome já diz. Tem a ponta
em um dos lados com a luva um pouco mais larga para facilitar o
encaixe.
Já a utilização do PVC roscável é mais simples. Passamos veda-
roscas, encaixamos e giramos. É uma tubulação mais espessa e
resistente, indicada para quando é necessário ficar exposta.
Obs.: Cuidado para não utilizar fita em excesso porque pode
quebrar a conexão, também não é necessário aperto excessivo.
O PVC ponta bolsa vem com um alargamento maior para
encaixar um anel de borracha. Nesse caso é necessário apenas
uma pasta lubrificante para encaixar a outra tubulação, pois o anel
já fica responsável por vedar os canos. É uma ótima solução para
reparos, porém, o custo é um pouco mais elevado.

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TIPOS DE INSTALAÇÕES

CONEXÕES PVC

O material PVC também é muito utilizado para as conexões,


Entre as suas principais vantagens estão o baixo custo,
durabilidade, leveza e a resistência à corrosão. Porém a exposição
ao sol por muito tempo pode causar danos ao material. Por conta
das altas temperaturas e da ação prolongada dos raios UV.

TÊ TÊ COM BUCHA JOELHO LUVA


DE LATÃO SIMPLES

LUVA COM TÊ COM JOELHO COM JOELHO


REDUÇÃO REDUÇÃO BUCHA DE LATÃO COM REDUÇÃO

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TIPOS DE INSTALAÇÕES

CONEXÕES PVC AZUL

Existe uma diferença básica entre uma conexão comum e uma


conexão azul, além da própria cor. As conexões azuis vem com
um reforço metálico de latão na parte da rosca onde é conectado
o aparelho de utilização. O motivo é que essa rosca pode acabar
se desgastando ao colocar e retirar esses aparelhos, causando
danificação da conexão e possíveis vazamentos. Com esse
reforço, esse problema é evitado.
É por isso que as peças terminais das instalações hidráulicas são
diferentes das demais.
Utilize sempre conexões com bucha de latão nos pontos de
utilização!

JOELHO COMUM JOELHO COM


BUCHA DE
LATÃO

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TIPOS DE INSTALAÇÕES

SISTEMA PEX

O sistema de tubulações PEX


(Polietileno reticulado flexível) é um
sistema de tubulação plástico
que pode ser utilizado nas
instalações
hidráulicas prediais tanto para água
fria
quanto para quente, suportando até
95°C. Além disso, por ser feito de
plástico, o PEX não sofre corrosão
como os tubos de aço galvanizado,
o
que torna sua vida útil bastante
elevada, podendo manter as suas
características por mais de 50 anos.
Mas, de todas as suas características, a flexibilidade é a mais
importante, pois a capacidade de fazer curvas com a mangueira
do PEX permite utilizar menos conexões, como joelhos e
cotovelos, evitando o risco de vazamentos, contudo, é necessário
estar atento para evitar ângulos acentuados, pois curvas fechadas
causam tensões internas que geram desequilíbrio do sistema. Os
tubos contam com conexões metálicas do tipo braçadeiras (slide
fit) e estão disponíveis nos diâmetros de 16, 20, 25 e 32 mm.

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TIPOS DE INSTALAÇÕES

SISTEMA DE AÇO GALVANIZADO

O aço galvanizado pode ser


utilizado tanto para tubulações
de água fria como de água
quente, apresenta como
vantagens em relação aos
outros materiais a resistência
mecânica e resistência à altas
temperaturas, altas pressões,
sendo muito utilizado em
sistemas de combate à
incêndio, tubulações de gás e
nas indústrias.
Porém, é importante que se
tenha manutenção
regularmente nesse tipo de
tubulação, devido a
possibilidade de ocorrência de
corrosão, podendo trazer danos
ao sistema, além de prejudicar
a qualidade da água.
O sistema de aço
galvanizado apresenta um
custo mais elevado quando
comparado aos outros
materiais.

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AQUECIMENTO
1.5 POR PLACAS
SOLARES
PROJETOS • HIDRÁULICOS

Uma excelente forma de se economizar energia é

através da utilização de placas solares. No caso das

instalações de água quente, as placas servem para

aquecer a água que passa por elas, transferindo o

calor que é absorvido do sol.


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AQUECIMENTO POR PLACAS SOLARES

PARTES COMPONENTES DO SISTEMA

As instalações de água quente possuem diversas finalidades,


entre elas um maior conforto nas residências, sendo mais
utilizadas em banheiros e cozinhas.
Em 2020 a ABNT uniu as normas de água quente e água fria.
Agora antiga norma de água quente NBR 7198, deixou de existir e
e se uniu à NBR 5620/2020, que dá todas as diretrizes a seguir
para a instalação desse sistema.

Deve-se tomar muito cuidado com a temperatura, dosando


com água fria quando necessário. Recomenda-se uma
temperatura de 35º a 50ºC para banheiros, 60º a 70º para
cozinhas e 75º a 85ºC para áreas de serviço.

Existem vários tipos de sistemas de aquecimento, nesse livro


trataremos do aquecimento por meio de placas solares. É
composto por uma tubulação de água fria, placas solares,
reservatório de água quente (boiler), tubulação para a água
quente e pelas peças de utilização.
Reservatório

Boiler

Placas Solares

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AQUECIMENTO POR PLACAS SOLARES

FUNCIONAMENTO DO SISTEMA

O aquecimento por placas solares apresenta algumas


vantagens, como economia de energia, facilidade de manutenção,
além de ser uma fonte de energia limpa, porém pode ser
necessário utilizar um sistema misto, de energia solar e elétrica,
visto que em dias nublados o desempenho das placas solares
pode diminuir.

Um ponto importante para que o sistema trabalhe com o


máximo da sua eficiência é a correta instalação de todas as partes,
respeitando as distâncias e alturas necessárias. Assim, a caixa
d'água deve estar mais alta que o boiler, e este por sua vez, mais
alto que as placas solares.

A água fria que sai da caixa d'água é direcionada através da


tubulação até o boiler, onde será armazenada e mandada, por
uma tubulação ligada pela parte mais inferior às placas solares.
Após ser aquecida pelas placas, por um processo de convecção a
água quente retorna ao boiler e alimentará os pontos de utilização
através de uma tubulação localizada na parte superior do boiler,
como exemplificado na imagem.

Consumo
Da Caixa D'água
Água Fria
para o Boiler

Consumo
Água Quente

Água Quente
das Placas
para o Boiler

Do Boiler para
As Placas Solares

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AQUECIMENTO POR PLACAS SOLARES

CONSIDERAÇÕES IMPORTANTES

As placas solares devem estar em uma inclinação média de


35º, sendo que pode variar de acordo com o local onde serão
instaladas. Com relação ao boiler, ele funciona como um
reservatório térmico, assim, nos dias nublados o sistema não será
prejudicado.

Para fazer o dimensionamento do sistema, é importante ter


em mãos algumas informações, como a quantidade de
moradores e os tipos e a quantidade de equipamentos que serão
abastecidos com água quente, bem como suas respectivas
vazões, dessa forma pode-se estimar o volume de água que será
consumido.

Uma dica para que o dimensionamento fique mais preciso é


utilizar uma calculadora online, onde é possível considerar todas
as variáveis. A calculadora pode ser encontrada em sites de
fornecedores de boilers.

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"As instalações dão

vida às nossas

construções. Elas são

como as veias e o

sistema escretor do

nosso corpo. Dão luz,

energia, hidratam,

limpam e eliminam os

resíduos. Sem elas a

casa seria apenas um

abrigo."

Klaudyo Magno
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ANOTAÇÕES

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CAPÍTULO 02
PROJETOS HIDROSSANITÁRIOS

INSTALAÇÕES
SANITÁRIAS
Com toda certeza você não vai
desejar ter problemas com as
Instalações Sanitários. Por que?
Basicamente porque transportam
esgoto. Para garantir a segurança
contra contaminações e mau cheiro,
neste capítulo vamos aprender como
fazer isso corretamente.

NORMAS
Para tais projetos estamos amparados pelas normas
da ABNT:

NBR 8160/99 - Sistemas prediais de Esgoto Sanitário


NBR 2779/93 - Projeto, construção e operação de
sistemas de tanques sépticos
NBR 13969/97 - Tanques sépticos - Unidades de
tratamento complementar e disposição final dos
efluentes líquidos - Projeto, construção e operação
NBR 5688/99 - Sistemas prediais de água
pluvial,esgoto sanitário e ventilação - Tubos
econexões de PVC
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MAIORES
2.1 ERROS
PROJETOS • SANITÁRIOS

As instalações sanitárias tem o

objetivo de dar o melhor destino para os

efluentes dos aparelhos sanitários. Para

isso é importante seguir algumas regras

durante o processo de projeto e execução

dessas instalações.
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MAIORES ERROS

REGRAS BÁSICAS

A NBR 8160 traz mais algumas regras que devem ser seguidas
no dimensionamento:

Diâmetro mínimo - 40 mm
Inclinações mínimas - 2% para tubulações com diâmetro igual ou
inferior a 75 mm e 1% para tubulações com diâmetro igual ou superior
a 100 mm
Conexão em tubos na horizontal devem ser em ângulo < 45° e na
vertical < 90°
Distância máxima no desconector ao tubo de ventilação - 1,20 m
Distância máxima entre o último desconector do banheiro e a caixa
de passagem - 10 m
Distância máxima entre caixas - 25 m
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MAIORES ERROS

FOGO EM PVC

Uma prática muito comum


em obras é esquentar as
pontas das tubulações de PVC
para amolecer o cano, alargar
sua ponta e encaixar outro
tubo de mesma dimensão por
dentro.
São duas as principais questões
em relação a isso.

1 A temperatura máxima de trabalho do PVC é de


aproximadamente 40º C. No fogo essa temperatura pode facilmente
ultrapassar 200º C.
2 É para esses tipos de encaixes que servem as conexões.
Elas fazem as emendas lineares e curvas, para que haja a
continuidade do fluxo de água com a qualidade necessária.

Basicamente esse tubo queimado vai estragar debaixo do contra-


piso, vai vazar esgoto, vai gerar mau cheiro, vai ser difícil de
identificar de onde vem esse mau cheiro e vai dar transtorno pra
arrumar isso.

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MAIORES ERROS

O CORRETO

ERRADO CERTO

Para unir dois tubos de esgoto deve-se utilizar uma luva com
simples e solda adesiva para pvc. No caso de anel de vedação,
utiliza-se apenas uma pasta lubrificante.

ERRADO CERTO

É preciso tampar as "bocas" dos tubos abertos que estão


aguardando as louças e acabamentos, para não cair sujeira de
obra (inclusive cimento que pode estragar a instalação). Pra isso
existem os CAP's que servem justamente pra essa finalidade.
Inclusive eles podem ser reaproveitados após o uso, em outras
obras.

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MAIORES ERROS

CAIXA DE GORDURA DENTRO DO PAVIMENTO

Um erro muito comum encontrado nas edificações é a


colocação da caixa de gordura dentro do pavimento. De acordo
com a NBR 8160, as pias de cozinha ou máquinas de lavar louças
instaladas em vários pavimentos sobrepostos devem
descarregar em tubos de queda exclusivos que conduzam o
esgoto para caixas de gordura coletivas, sendo vedado o uso
de caixas de gordura individuais nos andares.
Como o nome já diz, a caixa de gordura é destinada para reter
as gorduras e isso apodrece dentro dela. Periodicamente elas
precisam ser limpadas pois podem encher e transbordar. O que
apodreceu tem cheiro podre, então ficou fácil entender porque
não pode ser dentro da edificação né?!
Instale fora da edificação, em local ventilado e de fácil acesso.

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"Se eu não mudar

nada do que faço

hoje, todos os

amanhãs serão iguais

a ontem."

Millor Fernandes
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MAIORES ERROS

ÂNGULO DE 90° NA HORIZONTAL

Durante a elaboração do projeto de esgoto deve-se tomar


cuidado ao planejar as tubulações, um erro frequente é o uso de
joelho 90° entre duas tubulações na horizontal, o que não é
permitido. Neste caso o ângulo máximo permitido, de acordo com
a NBR 8160 é menor ou igual a 45°. Como no Brasil só temos de
45° então é ele mesmo.

Se não houver outra saída e você precisar mudar a direção em 90°,


utilize duas curvas de 45°. Isso facilita a passagem dos sólidos.

A única exceção para o uso do ângulo de 90° entre conexões


na horizontal são para as tubulações de ventilação.
Outra situação onde o ângulo de 90° é aceito entre tubos na
vertical. Lembrando que, nos casos de mudança de direção dos
tubos que queda, por exemplo, utiliza-se curvas e não joelhos.

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MAIORES ERROS

AUSÊNCIA DE RALO FORA DO BOX

Um erro muito comum é esquecer de colocar um ralo fora


do box, o que causa transtorno ao fazer a limpeza do banheiro, ou
caso aconteça algum transbordamento nessa área.

Ou seja, ao realizar a elaboração de um projeto deve-se


prever dois ralos no banheiro, um dentro do box para o chuveiro e
o outro fora para manutenções.

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MAIORES ERROS

AUSÊNCIA DE VENTILAÇÃO DO ESGOTO

Boa parte das instalações sanitárias das construções de


pequeno e médio porte não possuem ventilação, ou tem
ventilação precária. Os motivos são dois: ausência de projeto e
projetos onde os profissionais não entendem o que estão fazendo.

A ventilação é importante para evitar mau cheiros vindos de


esgotos primários. O que evita que esse mau cheiro volte são os
sifões, também chamados de desconectores.
Quando não existe ventilação adequada a água dos sifões é
sugada pelo vácuo causado pelo próprio peso da "água" que
passa pelos tubos (imagine em uma descarga). A ventilação
permite a passagem do ar, mantendo a água nos sifões intacta.

A quantidade e os diâmetros irão variar de acordo com a demanda


de cada projeto.

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MAIORES ERROS

SIFÃO QUE NÃO SIFONA

O sifão serve exatamente para não deixar voltar cheiro,


devendo assim ter uma curva que garante fecho hídrico de no
mínimo 5 cm.
Quando o sifão encontra-se esticado, sem a curva (como
mostrado na imagem abaixo) ele não cumpre a sua maior função
de não permitir que odores do esgoto voltem, servindo assim
apenas para levar a água da torneira para a tubulação sanitária.

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"O mundo precisa de

especialistas"

Napoleon Hill
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ENTENDENDO
2.2 POR PARTES
PROJETOS • SANITÁRIOS

Para que a instalação de esgoto sanitário funcione

bem, existe uma ordem e algumas partes

fundamentais nesse processo de despejo dos

resíduos. A falta de qualquer um desses itens pode

ocasionar em mal cheiro e, logo, muito incômodo

para os moradores e visitantes.


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ENTENDENDO POR PARTES

RALOS

Os ralos podem ser de dois tipos: seco e sifonado. O ralo seco


é um recipiente sem proteção hídrica, que tem a função de
receber as águas de lavagem de piso e chuveiro. Já o ralo
sifonado, além de fazer essas funções, é um recipiente que possui
um desconector.

A grande vantagem na utilização do ralo sifonado em relação


ao ralo seco, é que devido a presença do desconector, os gases e
o mau cheiro não retornam para o interior da residência. Nesse
caso o ralo seco deve sempre seguir para uma caixa sifonada, que
possui fecho hídrico.

É muito importante ter uma


atenção especial com o local onde
o ralo será instalado, que deve
possibilitar que a água escoe sem
obstáculos e evitar o trânsito
grande de pessoas, para não
danificá-lo.

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ENTENDENDO POR PARTES

DESCONECTORES: SIFÃO, CAIXA SIFONADA E


VASO SANITÁRIO

Os desconectores são dispositivos providos de fecho hídrico,


com a função de impedir o retorno de gases pela tubulação
para o interior da edificação. É importante ressaltar que a altura
do fecho hídrico deve ser de no mínimo 5 cm.

Quando esse desconector atende a somente um aparelho, ele é


chamado de sifão, quando atende a um conjunto de aparelhos
utiliza-se a caixa sifonada. Além disso, temos também o vaso
sanitário, que possui um desconector embutido.
De acordo com a NBR 8160 as caixas sifonadas devem ter
como características mínimas:

Ser de DN 100, quando receberem efluentes de


aparelhos sanitários até o limite de 6 UHC;
ser de DN 125, quando receberem efluentes de
aparelhos sanitários até o limite de 10 UHC;
ser de DN 150, quando receberem efluentes de
aparelhos sanitários até o limite de 15 UHC.

79
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ENTENDENDO POR PARTES

RAMAL DE DESCARGA, ESGOTO E VENTILAÇÃO

Ramal de descarga é a tubulação que recebe diretamente os


efluentes dos aparelhos sanitários.

Ramal de esgoto é a tubulação primária que recebe os


efluentes do ramal de descarga diretamente ou partir de um
desconector.

Ramal de ventilação é o tubo ventilador que interliga


o desconector, ou ramal de descarga, ou ramal de esgoto
de um ou mais aparelhos sanitários a uma coluna de
ventilação ou a um tubo ventilador primário.

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ENTENDENDO POR PARTES

TUBO DE QUEDA, COLUNA DE VENTILAÇÃO E


VÁLVULA DE RETENÇÃO

O tubo de queda é uma tubulação vertical Tubo de


que recebe efluentes de subcoletores, Queda
ramais de esgoto e ramais de descarga. É
recomendado que sejam instalados
sempre no mesmo alinhamento, quando
necessário os desvios devem ter ângulo
igual ou inferior a 90°, preferencialmente
curvas de raio longo ou duas curvas de 45°.

A coluna de ventilação é uma tubulação


vertical que se prolonga através de um ou
mais andares e tem sua extremidade Coluna de
Ventilação
aberta à atmosfera, ela tem a função de
fazer a troca de pressão dos tubos de
esgoto para manter os fechos hídricos. Ramal de
Deve passar 0,3 m acima do telhado. Ventilação
Quando a cobertura for usada como
terraço, deve passar no mínimo 2m acima
dessa cobertura. Além disso é importante
que se tenha um aclive mínimo de 1%,
possibilitando dessa forma o escoamento
de líquidos que possam entrar na
tubulação.

A válvula de retenção é uma válvula que permite o fluxo em


apenas uma direção e deve ser instalada no ramal predial, antes
de ir para o sistema de tratamento. Dessa forma evita o retorno do
esgoto para das tubulações para a edificação em casos de
enchentes.
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ENTENDENDO POR PARTES

DIFERENÇA ENTRE CAIXAS

Existem três tipos básicos de caixas que recebem a água das


instalações residenciais. São elas: a caixa de gordura, a caixa de
inspeção e a caixa de areia. Temos nessa página algumas
diferenças entre elas.
1 - Caixa de gordura: Caixa indicada
para esgotos de cozinha, aonde irá
receber esgoto da pia e da maquina de
lavar louças. Essa caixa possui um
recipiente para fazer a limpeza,
conforme o esgoto entra na caixa, vai
acumulando a gordura e pode-se
retirar com facilidade esse recipiente
para sua limpeza.

2 - Caixa de inspeção: A caixa de inspeção irá


receber a água que vem da caixa de gordura,
ou de qualquer outro ramal de esgoto. É
destinada para verificar os problemas,
desentupimento, realizar limpezas, fazer
junções ou até mesmo mudar a direção da
tubulação.

3 - Caixa de areia: É destinada a


receber as águas pluviai, ou seja, não
pode receber esgoto. Ela faz com que
a água passe mais devagar,
decantando a sujeiras e areias no
fundo. Por isso o nome.

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ENTENDENDO POR PARTES

DIMENSIONAMENTO

O dimensionamento do tubo de queda e dos ramais é feito a


partir do número de unidades Hunter de contribuição (UHC), que
é definido pela NBR 8160 como um fator numérico que
representa a contribuição considerada em função da utilização
habitual de cada tipo de aparelho sanitário.

A seguir são apresentadas tabelas, retiradas da NBR 8160,


utilizadas para o dimensionamento dos ramais de esgoto, de
descarga, de ventilação e do tubo de queda.

UHC dos aparelhos sanitários e diâmetro nominal dos ramais de descarga

Fonte: NBR 8160/99

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ENTENDENDO POR PARTES

DIMENSIONAMENTO

Diâmetro mínimo dos ramais de esgoto

Diâmetro mínimo dos ramais de ventilação

Dimensionamento do tubo de queda

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ENTENDENDO POR PARTES

ESQUEMA DAS INSTALAÇÕES

Vamos entender a ordem do caminho da água residual:

1 Lavatórios e Ralos Secos Caixa Sifonada

2
Pia da Cozinha Caixa de Gordura

3
Vaso Sanitário e Tanque Caixa de Inspeção

4
Caixa Sifonada Caixa de Inspeção

5
Caixa de Gordura Caixa de Inspeção

85
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ENTENDENDO POR PARTES

ESQUEMA DAS INSTALAÇÕES

Detalhe em Perspectiva da Instalação de um Banheiro


3

6 5
4
2

Sequência das águas residuais:

1 - Vaso sanitário para tubo de queda;


2 - Ralo seco para Caixa Sifonada;
3 - Lavatório para Caixa Sifonada;
4 - Caixa Sifonada para Tubo de Queda;
5 - Ventilação;
6 - Tubo de Queda para Caixa de Inspeção.

No caso de multiplos pavimenos, os ramais de esgoto vão para


os tubos de queda, que encaminharão para as caixas de gordura e
de inspeção. Daí elas seguem para o sistema de
tratamento. Entendeu?

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“Julgue seu sucesso

pelas coisas que você

teve que renunciar

para conseguir.”

Dalai Lama
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SISTEMAS DE
COLETA DE
2.3 ESGOTO
PROJETOS • SANITÁRIOS

Em alguns países do mundo o esgoto

ainda corre a céu aberto, espalhando

doenças pela população.

Não precisamos que isso aconteça.

Vamos entender quais as formas

eficientes de tratar o esgoto e evitar

esses males.
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SISTEMAS DE COLETA DE ESGOTO

SISTEMAS PÚBLICOS

Existem basicamente três tipos de coleta de esgoto que a rede


pública pode utilizar, sendo:

Sistema unitário: nesse sistema o esgoto doméstico e o


esgoto proveniente das águas pluviais são recolhidos em um
único coletor. Normalmente esse sistema é utilizado em regiões
com chuvas de baixa intensidade.

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SISTEMAS DE COLETA DE ESGOTO

SISTEMAS PÚBLICOS

Sistema separador absoluto: é composto por uma tubulação


para coletar os resíduos de esgoto doméstico e outra separada
para coletar as águas pluviais. Esse é o tipo de sistema utilizado no
Brasil.

Sistema misto: nesse sistema a rede de esgoto recebe parte


das águas pluviais.

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SISTEMAS DE COLETA DE ESGOTO

SISTEMAS PARTICULARES

Os sistemas particulares, também conhecidos como sistemas


individuais, são mais utilizados em áreas rurais ou periferias de
cidades. Nesse tipo de sistema cada edificação faz a própria
coleta e tratamento do esgoto, que pode ser feita através de um
conjunto com fossa séptica, filtro e sumidouro.

A fossa séptica recebe o esgoto, fazendo a decomposição da


parte sólida e separando a parte líquida. Ela pode ser de câmara
única ou de câmaras em série. A de câmara única possui apenas
um compartimento, em que na parte superior acontecem a
sedimentação, a flotação e a digestão da escuma, e na parte
inferior faz-se o acúmulo e digestão do lodo sedimentado. A de
câmaras em série possui dois ou mais compartimentos
interligados, onde ocorrem os processos de flotação,
sedimentação e digestão.
Como o efluente líquido da fossa séptica ainda está
contaminado, é importante que a fossa não seja instalada muito
próximo à residência.

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SISTEMAS DE COLETA DE ESGOTO

SISTEMAS PARTICULARES

O início do tratamento do esgoto é feito na fossa por separação dos


sólidos e decomposição biológica. Dela segue para o filtro anaeróbio. Ele
possui uma superfície com um material de enchimento, normalmente
pedra britada, possibilitando o desenvolvimento de micro-organismos, O
efluente passa por essa superfície e atravessa o material filtrante. Dessa
forma os micro-organismos dispersos tanto no espaço vazio do reator
quanto nas superfícies do meio filtrante fazem a estabilização da matéria
orgânica.
Segundo a NBR 13969, o filtro anaeróbio pode ser construído em
concreto armado, plástico de alta resistência ou em fibra de vidro de alta
resistência.

A última etapa do tratamento é o sumidouro, que consiste em um


poço permeável, onde o esgoto é depositado. Suas paredes podem ser
de tijolo, pedras ou anéis moldados de concreto.
Para evitar contaminações, é importante garantir que o fundo do
sumidouro esteja a uma distância mínima de 1,5 m do nível aquífero
máximo.

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SISTEMAS DE COLETA DE ESGOTO

CÁLCULO DE VOLUME

O volume da fossa é calculado pela fórmula:


V = 1000 + N (CT + K Lf)
Onde:
V = volume útil, em litros
N = número de pessoas ou unidades de contribuição
C = contribuição de despejos, em litro/pessoa x dia ou em
litro/unidade x dia
T = período de detenção, em dias (ver Tabela 2)
K = taxa de acumulação de lodo digerido em dias, equivalente ao
tempo de acumulação de lodo fresco (ver Tabela 3)
Lf = contribuição de lodo fresco, em litro/pessoa x dia ou em
litro/unidade x dia

Os coeficientes da fórmula podem ser encontrados nas tabelas a


seguir, retiradas da NBR 7229.

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SISTEMAS DE COLETA DE ESGOTO

CÁLCULO DE VOLUME

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SISTEMAS DE COLETA DE ESGOTO

TERRENOS EM DECLIVE

Um grande problema
enfrentado pelos moradores de
terrenos em declive é com
relação ao escoamento do
esgoto. Uma alternativa seria
ligá-lo na rede pública através
do terreno do vizinho de baixo,
mas isso pode causar muitos
transtornos e atrapalhar a
construção do vizinho.

A solução então é a instalação de uma estação elevatória que


irá recolher todo o esgoto da residência e bombeá-lo até o nível
rede pública, podendo, a partir deste ponto, escoar por gravidade.
Como é mostrado no esquema a seguir:

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SISTEMAS DE COLETA DE ESGOTO

TERRENOS EM DECLIVE

Atualmente, podemos encontrar


no mercado estações elevatórias
compactas, sendo essa uma boa
opção para instalações residênciais
abaixo do nível de coleta da rede.
As estações funcionam recebendo
o esgoto dos aparelhos sanitários por
gravidade, onde uma bomba será
acionada devido à pressão da água,
além disso, o aparelho possui uma
lâmina para triturar os dejetos. Assim,
o esgoto é bombeado até as
instalações de esgoto da rede
pública. Esse tipo de aparelho pode
ser muito vantajoso pela facilidade de
instalação e redução na quantidade
de materiais.

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"Vários dos fracassos

da vida vêm de

pessoas que não

perceberam o quão

perto estavam do

sucesso quando

desistiram"

Thomas Edison
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ANOTAÇÕES

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CAPÍTULO 03
PROJETOS ELÉTRICOS

PROJETOS ELÉTRICOS
A Fantástica Eletricidade, que nos
permite iluminar com um clique, utilizar
nossos computadores, enviar dados na
velocidade da luz e até mesmo tomar
um banho quente. Todo esse poder
necessita de muito cuidado. Vamos ver
como usar isso nos lares com maestria.

NORMAS
Para tais projetos estamos amparados pelas normas
da ABNT:

NBR 5410- Instalações Elétricas de Baixa Tensão


NBR 5444- Símbolos Gráficos para Instalações
Elétricas
NR 10 - Segurança em Instalações e Serviços de
Eletricidade,
Normas de Distribuição das Concessionárias Locais
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"Se eu tivesse nove

horas para cortar uma

árvore, passaria seis

afiando o meu

machado."

Abraham Lincoln
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CONCEITOS
3.1 BÁSICOS
PROJETOS • ELÉTRICOS

Afinal de contas como isso funciona? Como

você pode entender os princípios do que

envolvem a energia elétrica, além de saber que

de alguma forma ela é gerada e transmitida. O

que você precisa entender para poder dominar

os materiais que serão utilizados nas

instalações? Vamos a esse passeio juntos para

entender.
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CONCEITOS BÁSICOS

CORRENTE, TENSÃO E POTÊNCIA

Antes de começarmos a estudar as instalações elétricas, é


importante entender os conceitos de corrente, tensão e potência.

Corrente elétrica diz respeito ao movimento ordenado de


elétrons no interior de um condutor, quando existe uma fonte de
tensão elétrica. A corrente é medida em ampères (A) e é
representada pela letra "I".

Chave Aberta Chave Fechada

Tensão se refere a quantidade


de energia envolvida no processo
de movimentação da carga elétrica.
Também é conhecida como
diferença de potencial ou ddp. É
medida em volt (V) e representada
pela letra "U".

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CONCEITOS BÁSICOS

CORRENTE, TENSÃO E POTÊNCIA

Potência é a medida da
quantidade de trabalho por uma
unidade de tempo, ou seja, no
caso de equipamentos elétricos,
a potência vai ser a quantidade
de energia elétrica que será
transformada em outro tipo de
energia em um determinado
tempo. É medida em watt (W) e
representada pela letra "P".

Assim, podemos encontrar uma relação entre essas


grandezas:

P = I.U
onde:
P = Potência (W)
I = Corrente (A)
U = tensão (V)

É válido ressaltar que VA (volt-ampère) não é a mesma coisa


que W (watt). Isso acontece devido ao fator de potência, que
refere a quantidade de corrente elétrica que consegue ser
realmente utilizada pelo equipamento, Ele pode variar de 0,6 e 0,9
dependendo do equipamento. Assim a potência em watt é de 60
a 90% o valor em VA.

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Aproveite para

mostrar que você

investe no seu

conhecimento. Tire

uma foto da capa do

guia, poste no seu

stories e nos marque!

Iremos repostar.

@plusdomeuescritorio
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ENTENDENDO
3.2 DO PRINCÍPIO
PROJETOS • ELÉTRICOS

De onde vem, para onde vai, como andam, onde

se escondem, aqui no Gl... Plus do Meu Escritório.

Instagram @plusdomeuescritorio
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ENTENDENDO DO PRINCÍPIO

ALIMENTAÇÃO, MEDIÇÃO E
DISTRIBUIÇÃO

Na maioria dos projetos elétricos nos deparamos com a sigla


A.L, que quer dizer Alimentador Predial, é por ele que a
concessionária local realiza a distribuição de energia para as
edificações. Vale ressaltar que em cada lugar, a concessionária
pode possuir regras próprias, além da NBR 5410 - Instalações de
baixa tensão. É importante se atentar à isto na hora de projetar!
Em seguida, temos o Q.M, Quadro de Medição, popularmente
conhecido como padrão, que é por onde a concessionária tem
acesso às informações que dizem respeito ao consumo elétrico
da edificação.
Finalmente, dentro da edificação temos o Q.D, ou QDC - Quadro
de Distribuição de Circuitos, que armazena os disjuntores e
dispositivos de proteção da instalação.

F F N

Aterramento

A.L. Q.M. F F N T Q.D.C


Alimentador Quadro de Quadro de
Predial Medição Distribuição

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ENTENDENDO DO PRINCÍPIO

ALIMENTAÇÃO, MEDIÇÃO E
DISTRIBUIÇÃO

“É só separar um disjuntor pra iluminação, um pra tomadas, um


pros ar condicionado e outro pros chuveiros, mais três pontos de
600W pra cozinha que ta no padrão.” Só que não. Quem dera
fosse simples assim.

Se você está fazendo desse jeito, para de fazer agora e leia esse
texto (se não sabe como fazer, aí que tem que ler mesmo).Vou
tentar te explicar de maneira mais resumida possível como deve
funcionar.

Pra início de conversa precisamos de três coisas:


1 - A Tensão Local (127V ou 220V)
2 - Os pontos de tomadas e iluminação do projeto de arquitetura
3 - A potência dos aparelhos de potência maior.

Com esses dados você consegue


iniciar a divisão e dimensionamento
dos circuitos (considere que cada
disjuntor corresponde a um circuito)

As tomadas de Uso Geral (potência


menor) você deve separar por áreas:
a) área social
b) área íntima
c) áreas molhadas (separadas)

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ENTENDENDO DO PRINCÍPIO

ALIMENTAÇÃO, MEDIÇÃO E
DISTRIBUIÇÃO

As tomadas de Uso Específico (potência maior) de acordo com


cada aparelho. Ex:
g) Ar condicionado
h) Chuveiro Elétrico
i) Forno Elétrico
j) Etc

Entendeu que é mais detalhado do que parece? Você precisa


entender realmente como essa edificação vai ser usada e que
aparelhos vão ter.

Mono, Bi ou Trifásico:

Após finalizado esse dimensionamento,


você vai ter a potência total que a
edificação vai precisar. Aí vai conseguir
saber quantas fases solicitar olhando na
tabela da própria concessionária da sua
região. Lá já tem definido isso de acordo
com as potências totais.

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3.3 SIMBOLOGIA
PROJETOS • ELÉTRICOS

Hieroglifos, criptografia, códigos secrétos... Não, as

simbologias dos projetos elétricos não são nada

disso. Você pode entendê-los de maneira fácil,

quer ver?

Desafio lançado! Vamos lá!


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SIMBOLOGIA

DIAGRAMA UNIFILAR
Eletroduto é um elemento de linha elétrica fechada, de seção
circular ou não, destinada a conter condutores elétricos,
permitindo tanto a enfiação quanto a retirada dos condutores por
puxamento. Possuem a finalidade de: proteger os condutores
contra a corrosão e ações mecânicas, evitar curto-circuito,
superaquecimento e incêndios, evitar choques elétricos (em
eletrodutos metálicos aterrados) e funcionar como condutor de
proteção.
Abaixo, listamos algumas das simbologias utilizadas em
projeto:
Eletroduto no teto ou parede;

Eletroduto no piso;

Fase*

Neutro - Na representação em cores,


para o neutro, usamos o azul claro.

Terra - Para o condutor terra, usamos o verde


claro, podendo ter uma variação, sendo esta
o verde e amarelo.

Retorno*
* Tanto para fase quanto para retorno, podemos usar as demais cores
remanescentes, evitando apenas o amarelo para que não seja
confundido com o condutor terra. Comumente utiliza-se vermelho,
preto ou marrom.
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SIMBOLOGIA

DIAGRAMA UNIFILAR

EXEMPLO:

1º - A linha é contínua, então o eletroduto passa pelo teto ou


pela parede;
2º - Temos um condutor Neutro pelo "L de cabeça para baixo";
3º - Temos um condutor Fase representada pelo traço |;
4º - Temos um condutor Terra representado por um T.

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SIMBOLOGIA

SÍMBOLOS GRÁFICOS

Nesta página, apresentamos os símbolos gráficos mais


utilizados para instalações elétricas, juntamente com seus
respectivos significados, para que além de executar projetos
claros e de fácil entendimento, você também saiba analisá-los.

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ATRIBUIÇÕES
3.4 PROFISSIONAIS
PROJETOS • ELÉTRICOS

Quem pode, quem não pode e o que pode?

Entre as maiores dúvidas dos profissionais estão

quem pode e o que se pode fazer dentro das

instalações elétricas, até porque dentro das

normas dos conselhos isso não é tão fácil de se

entender.

Vamos entender isso de uma vez por todas!


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ATRIBUIÇÕES PROFISSIONAIS

QUEM PODE EXERCER

Os projetos elétricos
devem ser feitos sempre
por profissionais da
área, entre os
profissionais que podem
executam esse tipo de
projeto estão:

*Engenheiro eletricista - Baixa Tensão, Média Tensão, Alta


Tensão, geração, SPDA (sistemas de proteção contra descargas
atmosféricas), etc.
*Técnico em Eletrotécnica – Projetar e Executar Instalações de
demanda até 800KVA
*Arquitetos e Eng. Civis – Projetos de Baixa Tensão – Até 1000V
em corrente contínua (fornecida pela concessionária); -
recentemente o CONFEA conseguiu liberação de SPDA para
Eng. Civis também;
*Técnicos em Edificações - Projetos de Baixa Tensão até 80 m²

Como podemos perceber, arquitetos e engenheiros não


possuem atribuição para executar grandes obras, indústrias,
hospitais, geração de Energia, SPDA (para raios), automação, etc.
Nessas áreas são executados projetos de baixa tensão para
pequenas e médias construções, residenciais e comerciais.

*Essas atribuições podem sofrer alterações. Verifique o conselho do seu estado.

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"Uma mente que se

abre para uma nova

ideia, jamais voltará

ao seu tamanho

original."

Albert Einstein
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TIPOS DE
3.5 CONDUTORES
PROJETOS • ELÉTRICOS

Também conhecidos como fios e cabos, os

condutores, como você deve saber, são os

responsáveis por conduzir a energia até os

equipamentos elétricos.

O que talvez você não sabe é que existem

diferentes tipos e quais os mais usados na

construção civil.
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DIFERENÇA ENTRE FIO E CABO

FIO ≠ CABO

Basicamente, as características elétricas (capacidade de


condução de corrente, resistência da isolação, etc.) dos cabos são
as mesmas dos fios, a grande diferença se encontra na
flexibilidade.

Os fios são feitos de um único e espesso


filamento, por isso são rígidos, se partindo
facilmente se dobrados algumas vezes.
Portanto, são utilizados em situações onde
não serão submetidos a dobragens.

Já os cabos são feitos por diversos filamentos


finos, o que lhes dá maleabilidade e facilita sua
colocação dentro dos eletrodutos, suportando
também muitas dobragens sem nunca se quebrar.
Por isso são utilizados na ligação entre duas partes
de um circuito que podem mudar de posição.

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TIPOS DE ISOLAÇÃO

450/750V E 750/1000V

A isolação elétrica serve para que não haja curto circuito pela
passagem de corrente elétrica direta entre fases ou fase e neutro.
Quanto maior a tensão, maior a força para quebrar o material
isolante e logo maior deve ser a isolação.

Os fios e cabos mais comuns, que são utilizados nas obras,


com essa camada de PVC são conhecidos simplesmente por
"condutor isolado" e suportam até 750V de tensão para isolação.
Esses condutores precisam obrigatoriamente passar por um
eletroduto, por não terem camada de proteção extra.

A camada extra de PVC também serve para proteção


mecânica além de ter uma camada isolante maior. Os cabos
multipolares são um exemplo disso e podem ser exigidos pela
concessionária na passagem da energia do Quadro de Medição
até o Quadro de Distribuição. Esses cabos suportam até 1000V de
tensão e oferecem maior segurança contra impactos, já que
muitas vezes são passados pelo solo. Também são aqueles cabos
usados em eletrodomésticos para ligar na tomada, já que eles não
precisam passar por dentro de conduíte.

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DISPOSITIVOS
3.6 DE PROTEÇÃO
PROJETOS • ELÉTRICOS

Disjuntor - Chave de liga e desliga? Não é

apenas isso. Além de servir como chave para

cortar o fornecimento de energia ele também

tem a função de proteger as suas instalações

elétricas.

Além do disjuntor existem mais dois dispositivos

que são obrigatórios dentro do quadro de

energia para proteger a sua instalação e a sua

vida. A seguir vamos entender mais sobre todos.


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DISPOSITIVOS DE PROTEÇÃO

DISJUNTOR TERMOMAGNÉTICO

O disjuntor termomagnético é um dispositivo


responsável por monitorar e controlar a corrente
elétrica, interrompendo o fluxo de energia
sempre que identificar um pico considerado
superior ao adequado. Com isso, o disjuntor
protege a instalação elétrica de curto-circuitos e
outros problemas relacionados à sobrecarga de
corrente. Vale lembrar que também tem como
função a Manobra, que permite abertura ou fecho
voluntário do circuito.

Atualmente, existem dois modelos em


mercado: DIN (branco) e NEMA (preto).
Embora ambos sejam aprovados pelo Inmetro, o
disjuntor DIN é mais eficiente. Ele possui duas
formas de acionamento, um sendo por função
térmica e outra magnética, além de ser mais
sensível à uma possível falha de funcionamento
do circuito ligado a ele. Portanto, use sempre o
disjuntor DIN, esse branquinho da imagem.

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DISPOSITIVOS DE PROTEÇÃO

DISJUNTOR DR (DDR) ≠ INTERRUPTOR DR (IDR)

É muito comum que as pessoas confundam DDR (disjuntor


diferencial residual) e IDR (interruptor diferencial residual). Porém
são dispositivos diferentes, O DDR atua como um disjuntor,
protegendo os circuitos e equipamentos, além de proteger os
moradores contra choques elétricos, pois ele é muito sensível à
fuga de corrente.

Já o interruptor diferencial residual


tem a função apenas de detectar fugas de
corrente e desarmar o circuito, sendo
necessário ainda o uso do disjuntor.
Dessa forma, para garantir a proteção dos
seres humanos contra choques elétricos,
ele desarma quando detecta uma corrente
de 30mA ou superior, que é o máximo que
o corpo humano pode aguentar

A NBR 5410 traz algumas situações em que o uso de um


dispositivo diferencial residual é obrigatório:
Circuitos que sirvam a pontos de utilização situados em locais
contendo banheira ou chuveiro
Circuitos que alimentem tomadas de corrente situadas em
áreas externas à edificação
Circuitos de tomadas de corrente situadas em áreas internas
que possam vir a alimentar equipamentos no exterior
Circuitos que sirvam a pontos de utilização situados em
cozinhas, copas-cozinhas, lavanderias, áreas de serviço,
garagens e demais dependências internas molhadas em
uso normal ou sujeitas a lavagens

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DISPOSITIVOS DE PROTEÇÃO

DISPOSITIVO DPS

Tem alguma coisa que protege contra Raios? Tem.


Dispositivo de Proteção contra Surtos. O DPS serve para
proteger contra surtos de tensão e sabe qual o surto de tensão
mais conhecido e mais perigoso? O causado pelos raios. Sim, esse
cara aqui protege a instalação contra as descargas atmosféricas,
passando todo esse desequilíbrio energético pelo aterramento até
a terra.
De cara, duas coisas que já identificamos
em um DPS são:
1º eles não possuem chave de
acionamento.
2º eles tem um visor que muda de
cor quando precisa trocar o
dispositivo. Normalmente verde - ok,
vermelho - trocar.

Três informações
importantes: tensão,
corrente máxima
suportada e tipo.

O DPS funciona similar a um fusível.


Quando queima é preciso trocar.
Existem hoje no mercado modelos onde
só se troca o miolo em vez de trocar todo
o dispositivo

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DISPOSITIVOS DE PROTEÇÃO

COMO ESCOLHER UM DPS

1º - TIPO, CLASSE OU CATEGORIA (MESMA COISA)

Classe I - Descargas Diretas - Para Raios

DPS's classe 1 são mais


robustos, feitos para
suportar descargas diretas
de raios. São ligados a
sistemas de SPDA e
Barramentos BEP.

Classe II - Descargas Indiretas

O DPS classe 2 é feito para


raios que caem na rede ou
no solo e são distribuídos
para as edificações no
entorno. Por essa
distribuição tem uma
redução de cargas.

Classe III - Eletroeletrônicos


O DPS classe 3 é utilizado
para surtos de tensões
residuais e deve ser
instalado direto nas tomadas
dos eletroeletrônicos.

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DISPOSITIVOS DE PROTEÇÃO

COMO ESCOLHER UM DPS

2º - TENSÃO LOCAL

Tensão Local - O DPS deve ter tensão superior à tensão local

Tensão de 127V - DPS deve ser maior ou igual a 175V;


Tensão de 220V - DPS deve ser maior ou igual a 275V;
Tensão de 380V - DPS deve ser maior ou igual a 460V.

3º - CAPACIDADE MÁXIMA SUPORTADA

Corrente máxima - De acordo com a Densidade Urbana

Classe II
8KA a 20kA - Regiões com grande densidade de construções;
20KA a 40kA - Regiões com construções de poucos pavimentos;
Acima de 65kA - zonas rurais ou regiões afastadas.

Justamente pelo motivo da descarga atmosférica ser distribuída


entre as edificações próximas é que existem capacidades
diferentes para os DPS's. Quando mais urbanizada a região, mais a
carga será dividida e menor poderá ser a capacidade do
dispositivo. Quanto mais isolada for a edificação, mais força ela irá
receber de um raio e maior será a necessidade de proteção para
essa edificação.

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LIGAÇÃO DOS
DISPOSITIVOS DE
3.7
PROTEÇÃO
PROJETOS • ELÉTRICOS

Cada dispositivo tem seu jeito próprio de ser ligado

pra funcionar corretamente.

Confira aqui qual a maneira correta de se ligar

cada um.
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LIGAÇÃO DOS DISPOSITIVOS DE PROTEÇÃO

LIGAÇÃO DOS CONDUTORES NOS DISPOSITIVOS

O disjuntor termomagnético, como visto


anteriormente protegem os aparelhos,
desarmando quando detecta a presença de
sobrecarga. A ligação dele consiste apenas
em condutor fase.

O dispositivo DR, tem a função de


proteger as pessoas contra choques
elétricos, sendo sensível à fuga de
corrente. Sua ligação consiste em
fase+neutro ou fase+fase

O dispositivo de proteção contra surtos


(DPS) tem a função de proteger as
instalações de descargas atmosféricas,
enviando essa sobrecarga para o solo. Assim,
na sua ligação entra fase e sai terra.

133
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LIGAÇÃO DOS DISPOSITIVOS DE PROTEÇÃO

CURVAS DOS DISJUNTORES

Como uma forma de evitar danos aos dispositivos de


proteção, os disjuntores possuem um tempo em que podem
suportar uma corrente acima da corrente nominal, que é
determinado pela curva de ruptura do disjuntor.

Curva B: O disjuntor que possui esse tipo de curva tem a


corrente de ruptura entre 3 a 5 vezes a sua corrente nominal.
Usados para circuitos de resistores como chuveiro elétrico e
secador de cabelo.

Curva C: Nesse caso a corrente de ruptura está entre 5 a 10


vezes a corrente nominal. Utilizado em circuitos gerais de
tomadas e iluminação, que não sejam exclusivos de resistores.

Curva D: Um disjuntor com curva D tem sua corrente de ruptura


entre 10 a 20 vezes a corrente nominal. Não costumam ser
usados em residências.

A tabela a seguir mostra alguns exemplos para cada tipo de curva:

134
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"Mesmo que esse livro

estivesse impresso na

sua frente, com a luz

do dia, sem energia

elétrica você não

poderia lê-lo. Os seus

músculos se contraem

através da energia

elétrica contida nas

moléculas de ATP e

ADP. Quer mais? O seu

cérebro funciona

através de impulsos

elétricos."

Klaudyo Magno
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QUADRO DE
3.8 DISTRIBUIÇÃO
PROJETOS • ELÉTRICOS

Aqui está o Coração da Instalação Elétrica e

também p pesadelo da maioria dos profissionais.

Afinal de contas, quem é que entende mesmo do

quadro de distribuição? Ele tem sim sua

complexidade e aqui você vai entender um pouco

mais de como ele fuinciona.


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QUADRO DE DISTRIBUIÇÃO

COMPONENTES DO QUADRO DE DISTRIBUIÇÃO

É o local de onde saem todos os


circuitos, recebem os condutores do
ramal de alimentação e também
onde são instalados os dispositivos
de proteção. Fazem parte dele:
quadro, trilho, barramento neutro e
terra, disjuntores e dispositivos,
cabos e fios. E também podem fazer
parte o barramento central ou
barramento pente.
A NBR 5410 traz algumas considerações sobre a instalação
do quadro de distribuição:
Devem ficar em locar de fácil acesso
Todos os componentes de um conjunto devem ser
identificados, e de tal forma que a correspondência entre
componente e respectivo circuito possa ser prontamente
reconhecida.
Deve-se prever espaço reserva para instalações futuras, de
acordo com a tabela 59 da NBR 5410

138
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QUADRO DE DISTRIBUIÇÃO

COMPONENTES DO QUADRO DE DISTRIBUIÇÃO

Os barramentos de
neutro e terra fazem a
ligação dos condutores entre
os circuitos terminais e os
circuitos de distribuição.

Os barramentos pente são


utilizados para fazer conexões entre
disjuntores.

Os dispositivos de proteção.
Fazem parte da inteligência do
sistema, atuando quando
identificam anormalidades no
funcionamento.

139
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QUADRO DE DISTRIBUIÇÃO

LIGAÇÃO DO DDR E DO IDR

Os esquemas
mostram como são
feitas os ligações dos
dispositivos de
proteção.

O IDR (interruptor
diferencial residual)
deve ser utilizado
juntamente com um
disjuntor, onde são
ligados dos condutores
fase e neutro.

Já o DDR (disjuntor
diferencial residual) faz
a função do disjuntor e
DR, nele são ligados
também os condutores
fase e neutro.

140
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QUADRO DE DISTRIBUIÇÃO

ESQUEMA DE LIGAÇÃO

O esquema representado a seguir, mostra como são feitas as


ligações em um quadro de distribuição bipolar. Podemos observar
a esquerda o barramento de neutro e a direita o barramento de
proteção (aterramento). Nos disjuntores são ligados os condutores
fase (representados em preto e vermelho), no dispositivo DR são
ligados os condutores de fase e o condutor de neutro e no
dispositivo de proteção contra surtos (DPS) entra o condutor de
fase e sai o condutor de proteção.

O quadro de distribuição pode ser monopolar, ou monofásico,


onde só vai ter um condutor trazendo energia, podendo ser 127V
ou 220V, ou pode ser bipolar, ou bifásico (como o do esquema
acima), onde chegam dois condutores na rede, podendo ser
também 127V ou 220V.

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3.9 TOMADAS
PROJETOS • ELÉTRICOS

"Tomada nunca é demais". Provavelmente você já se

incomodou por estar num lugar com pouca tomada

ou porque a mais próxima estava escondida atrás da

cama.

Não é só dimensionar a quantidade, mas também

posicionar elas no lugar certo.

Capítulo importantíssimo esse. Leia com atenção.


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TOMADAS

A NBR 5410/2008 nos traz


algums parâmetros para obter
um mínimo de tomadas.
Resumidamente ela estipula a
quantidade de acordo com o
tipo de ambiente e o perímetro.
Eu poderia descrever os critérios
que ela usa mas aqui no Plus do
Meu Escritório nós consideramos
insuficientes para um bom
dimensionamento e eu vou te
dizer por quê.
Nós seguimos a 5410, mas quando se trata de dimensionamento
de tomadas e iluminação ela encontra-se defasada. Fato.

É importante observar que quando a norma diz que temos


que ter no mínimo 1 ponto de tomada a cada 5m em
ambientes como sala, ela não diz onde devem estar esses
pontos. Isso serviria apenas para quantificar.

Vários profissionais lançam pontos aleatóriamente a cada


5 metros a partir dessa informação. Inclusive alguns
sóftwares fazem o "lançamento automático" de tomadas com
base nessa informação.

Não é a toa que vemos várias casas com tomadas atrás


de camas, atrás de sofás, atrás de criados, atrás de guarda-
roupas e onde deveria mesmo ter pontos não tem, pois esses
pontos já foram usados no lugar errado.
144
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TOMADAS

CÁLCULO DA QUANTIDADE DE TOMADAS

O que observamos na prática de projetos, é que de 2008


pra cá o brasileiro se tornou muito mais tecnológico e inseriu
nos seus hábitos diversos aparelhos eletrodomésticos
(muitos deles de alta potência), como aspiradores de pó,
fritadeira elétrica, panela elétrica, lava louças, lava e seca,
forno elétrico e vários outros que você mesmo ou você
mesma pode ter lembrado. Como a última atualização da
NBR5410 é de 2008, ela está defasada quanto às
necessidades dos equipamentos.

Vou citar um exemplo onde a norma trata da potência de


tomadas para cozinha:

No item 9.5.2.2.2 Potências atribuíveis aos pontos de


tomada, letra a) ela diz, resumidamente, que nas cozinhas,
devemos ter pelo menos 3 pontos de no mínimo 600VA.

Hoje em dia até para um mínimo é pouco, pois


praticamente todos os eletrodomésticos de cozinha tem
potência maior que 600VA, (que convertido em Watt da um
valor menor). Microondas facilmente passa de 1000W, Air
Fryer tem em torno de 1600W e até um liquidificador pode
ter mais de 800W (que é maior que 800VA).

Você vai me dizer "Ok, fez sentido e entendi que a norma


está desatualizada mesmo, mas como é o jeito certo de se
fazer?"

145
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TOMADAS

MÉTODO PLUS DE QUANTIDADE

Aqui no Plus desenvolvemos nossa própria metodologia e eu vou


te contar aqui de forma bem resumida como funciona.

Para que você consiga realmente atender às necessidades dos


clientes e que o projeto seja feito da forma mais eficiente, é
importante seguir esses passos:

1. Solicitar os pontos definidos pelo arquiteto autor do projeto


Entenda que essa é a melhor forma de locar os pontos. O
arquiteto(a) autor do projeto é a pessoa mais indicada para decidir
junto com o cliente e com a posição/tipos de móveis, qual o
melhor lugar para cada ponto de tomada, iluminação e interruptor.
Costumo dizer que é a tomada que tem que estar no lugar certo
para atender o eletrodoméstico e não o eletrodoméstico ir até a
tomada.

2. Fazer uma listagem dos eletrodomésticos que o cliente


pretende ter;
Além da posição exata dos pontos, é necessário saber as
potências de tudo, pois é nisso que está baseado do
dimensionamento de todo o projeto elétrico. Só com a potência é
possível dimensionar cabos, disjuntores e saber quantas fases
solicitar da concessionária.

3. Definir os pontos de acordo com o layout de projeto


Caso o autor do projeto de arquitetura não tenha definido os
pontos, você pode posicionar a partir do projeto de Layout, que é
onde estão posicionados os móveis. Já coloca aquela tomada
acima do criado pra carregar o celular na hora de dormir.

146
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3.10 ILUMINAÇÃO
PROJETOS • ELÉTRICOS

Fazem a noite virar dia, valorizam obras, jardins,

enfeitam o natal, nos encantam.

"Que se faça a luz". Um dos seus órgãos dos

sentidos é exclusivamente para ela. A visão capta a

luz.

Claro que para falar aprofundadamente

precisaríamos de um curso de luminotécnica, mas o

que eu quero que você entenda aqui é como o

sistema de interruptores e iluminação funcionam.


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ILUMINAÇÃO

CÁLCULO DA CARGA INSTALADA PARA ILUMINAÇÃO

Para determinar a quantidade de lâmpadas necessárias, devem


ser feitos vários estudos sobre os tipos de lâmpadas, posição para
serem instaladas, levando sempre em consideração a iluminância
recomendada para cada ambiente, de acordo com a sua
utilização. Esses cálculos não serão abordados nesse livro, mas
para entender melhor sobre isso, é possível consultar a norma
NBR 5413, que trata de iluminância de interiores.

A norma NBR 5410/2008 traz algumas recomendações com relação


a carga instalada, mas novamente vamos precisar desconsiderar
por conta da desatualização quanto aos equipamentos.

A norma nos traz potência de 100VA para


pontos de iluminação. A conversão para
Watt varia de acordo com o tipo de
lâmpada. No caso de uma lâmpada
incandescente seriam 100W, só que hoje
usamos lâmpadas de led que giram em
torno de 10W, ou seja, uma potência 10
vezes menor.

Se formos seguir as recomendações da norma para


dimensionamento de circuitos de iluminação, teremos disjuntores
hiperdimensionados, o que pode nos trazer problemas de
segurança.

Tomando como base a forma correta de se dimensionar todo um


circuito - a partir da tensão locar e da potência para encontramos a
corrente - seguimos esse princípio, somando as potências reais das
lâmpadas utilizadas, obtendo um cálculo preciso e não estimado.

148
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ILUMINAÇÃO

INTERRUPTOR SIMPLES

Os interruptores são dispositivos de comando utilizados nas


instalações, funcionam interrompendo a passagem da corrente
elétrica pelo circuito. Sua localização deve ser prevista pelo
arquiteto no momento de projeto, de forma a não comprometer a
decoração nem a eficiência do ambiente.
Vale lembrar que a iluminação pode sim ter aterramento. A norma
libera dessa obrigação as luminárias que, ao manuseá-las, não
apresentam partes que possam dar choque.

Interruptor simples

É o tipo mais comum nas edificações, usado para comandar


apenas um ponto, podendo ser de uma, duas ou três teclas. Para o
seu funcionamento, liga-se o condutor de fase e o retorno no
interruptor e a lâmpada recebe o neutro e o retorno, da seguinte
forma:

149
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ILUMINAÇÃO

INTERRUPTOR PARALELO - THREE WHAY

Interruptor paralelo

É utilizado para comandar a lâmpada por dois pontos


diferentes, proporcionando mais conforto aos usuários, adotados
em escadas. corredores e demais ambientes que sejam
necessários. Esse interruptor é chamado three-way, pois possuem
três terminais, como ilustra o esquema abaixo:

150
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ILUMINAÇÃO

ESQUEMA DE LIGAÇÃO DO FOUR WAY

Interruptor intermediário

Tem a função de comandar a instalação por mais de dois


pontos diferentes, como no caso de escadas com mais de um
andar ou ambientes com vários acessos. Esse interruptor é
chamado four-way ou intermediário e possui quatro terminais,
devendo ser instalado entre dois interruptores paralelos, como
mostra a imagem abaixo:

151
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”Seja um parâmetro

de qualidade.

Algumas pessoas não

estão acostumadas a

um ambiente onde a

excelência é

esperada.”

Steve Jobs
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3.11 CIRCUITOS
PROJETOS • ELÉTRICOS

Após contabilizarmos as tomadas e iluminação, é

hora de montar os circuitos.

Na prática das nossas instalações elétricas de

baixa tensão, o termo "circuito" é utilizado para

denominar tudo que passa por um disjuntor. Ou

seja, tudo que é acionado por ele, como por

exemplo as tomadas de uma sala.


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QUADRO DE DISTRIBUIÇÃO

CIRCUITOS

Nas nossas instalações, circuito é o que é comandado por um


disjuntor. Aqui não estou falando da definição física e sim a
definição prática de como chamamos nas instalações elétricas,
que é o que você precisa saber.

Na maioria dos casos, cada circuito é formado por:


Fase + Neutro + Terra (monofásico), ou
Fase + Fase + Terra (bifásico).

Existem algumas luminárias que dispensam o aterramento, por


não terem possíveis partes energizadas expostas ao contato (NBR
5410).

TUG: Um circuito pode alimentar vários pontos. É o caso das


TUG’s (Tomadas de Uso Geral). Esses pontos são para aparelhos
de baixa potência e são as mais comuns que ficam espalhadas
pela casa.

155
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QUADRO DE DISTRIBUIÇÃO

CIRCUITOS

TUG: Um circuito pode alimentar vários pontos. É o caso das


TUG’s (Tomadas de Uso Geral). Esses pontos são para aparelhos
de baixa potência e são as mais comuns que ficam espalhadas
pela casa.

TUE: alguns aparelhos de potência maior precisam de um


circuito exclusivo (sim, um disjuntor exclusivo e cabos exclusivos).
São as TUE’s (Tomada de Uso Específico). Cada TUE deve ser
calculada para o aparelho específico que ela vai atender.

Por isso antes de começar o projeto elétrico é muito importante


levantar todos os aparelhos eletrodomésticos que o cliente possui
e pretende possuir.

156
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CIRCUITOS

DIVISÃO DOS CIRCUITOS

Os circuitos podem ser de duas formas, circuito de


distribuição e circuito terminal. O primeiro se refere aos
circuitos que saem do quadro de medição e chegam no
quadro de distribuição. O segundo se trata do circuito que
atendem os pontos de utilização. A divisão da instalação
em circuitos deve levar em consideração a posição do
quadro de distribuição e a segurança, assim, caso um
circuito aconteça, não prejudicará toda a instalação.

Segundo o item 9.5.3.1 da NBR 5410, necessita-se um


circuito independente para cada ponto de utilização que
alimentar um equipamento com corrente nominal superior
a 10 A, ou seja , todas as tomadas de uso específico devem
ter um circuito independente.

Além disso, os pontos de iluminação e pontos de


tomada devem ser em circuitos separados. Lembrando
que cada circuito deve ter um disjuntor.

Potência Máxima

Considerando o mesmo item da


norma citado, utilizamos até 10A
para circuitos de iluminação e
tomadas de uso geram (TUG),
alcançando a potência máxima
entre 1270W para 127V e de
2000W para 220V. Nesse caso
não consideramos tolerância,
pois não trabalhamos com dados
estimados e sim dados precisos
dos equipamentos dos clientes.

157
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CIRCUITOS

SEÇÃO DOS CONDUTORES

A NBR 5410 recomenda que os condutores não tenham seção


inferior a 1,5 mm² para circuitos de iluminação e 2,5 mm² para
circuitos de força (tomadas).

Se você quer fazer um dimensionamento correto dos


condutores não basta só pegar uma tabela da internet com a
seção e a corrente que ele suporta, pois existem outros fatores
que vão influenciar, como o fator de correção de temperatura, o
fator de correção de agrupamento e a queda de tensão.

O dimensionamento correto dos condutores é muito importante


para a segurança do sistema, evitando o aquecimento excessivo e
a queda de tensão acima dos limites permitidos (4% nos circuitos
terminais).

Para facilitar a identificação e evitar erros no processo de


instalação, é importante que os condutores sejam de cores
diferentes, sendo a cor azul para o condutor neutro e a cor
verde ou verde-amarelo para o condutor terra. Os condutores
de fase e retorno podem ser de qualquer uma das demais cores,
sendo muito comum utilizar o preto, vermelho e marrom.

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CIRCUITOS

ELETRODUTOS

Os eletrodutos são tubos que têm a função de proteger os


condutores das instalações, podendo ser metálicos ou de PVC. É
permitido somente a utilização de eletrodutos não propagadores
de chama.

Para saber quantos condutores podem ser colocados em cada


eletroduto e fazer seu dimensionamento, é importante levar em
consideração a taxa de ocupação do eletroduto. De acordo com o
item 6.2.11.1.6 da NBR 5410/2008, a taxa de ocupação máxima deve
ser:

53% para um condutor


31% para dois condutores
40% para três ou mais condutores

A taxa de ocupação é calculada pelo quociente entre a soma


das áreas das seções transversais dos condutores previstos e a
área útil da seção transversal do eletroduto

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ANOTAÇÕES

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CAPÍTULO 04
COMPATIBILIZAÇÃO DE PROJETOS

COMPATIBILIZAÇÃO
Um dos maiores problemas que existe
no Brasil em relação à execução das
obras é a falta de compatibilização dos
projetos e as instalações estão
envolvidas em quase todos os casos.
Neste capítulo vou dar uma rápida
pincelada sobre o assunto.

NORMAS
Não existe uma norma NBR para compatibilização de
Projetos. Isso também não é ensinado nas
faculdades. Você vai ter que usar:

Norma do bom senso


Norma de pensar que outras sistemas construtivos
também irão passar ali.
Norma de sobrepor os projetos
Norma de cobrar por esse serviço.
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"Os tubos tem que

passar em algum lugar

e não pode ser dentro

das estruturas."

Shaft
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REUNIÃO DE
4.1 PROJETISTAS
PROJETOS • ELÉTRICOS

Uma disciplina que não existe, a

compatibilização entre os projetos. Você

aprende sobre projeto de arquitetura, sobre

projeto de estrutura, quase nada sobre projeto

de instalações, mas em nenhum momento sobre

como unir e harmonizar esses projetos. Não há

nada melhor que a conversa entre os

profissionais envolvidos.
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CONCEITOS BÁSICOS

E SE VOCÊ NÃO COMPATIBILIZAR?

A gente tem preguiça de projetar e ficar pensando que tem que


deixar espaço pra passar os tubos, eu sei. Da mais trabalho, você
vai perder espaço e muitas vezes nem sabe como fazer.
O problema é que se esse espaço não for previsto, vai ter
quebra quebra de estrutura lá na obra. Os tubos VÃO passar de
qualquer jeito, você tenha deixado o espaço ou não.
Quem nunca viu um tubo de descida de água pluvial passando
aparente por fora da edificação?! É aparente, é num dente que
teve que surgir lá na hora pra esconder ou é embutido quebrando
todas as estruturas que estiverem pelo caminho.

Existem sim alguns casos que dá pra passar alguns tubos em


vigas, mas isso deve ser calculado antes. O primeiro passo é
sempre de evitar essas situações.
Se você não prevê esses espaços para passarem tubos no seu
projeto de arquitetura e estrutura meu amigo e minha amiga, seu
projeto não está pronto, vai lesar seu cliente na obra e talvez até
após a casa pronta (com riscos maiores).
Ou seja, isso é ponto de partida de projeto e deve ser adicionado
ao programa de necessidades, seja engrossando paredes, seja
criando shafts. O que não pode é não considerar.

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CONCEITOS BÁSICOS

REUNIÃO DE COMPATIBILIZAÇÃO

Provavelmente você já ouviu falar que compatibilização de


projetos se faz sobrepondo os projetos e observando as
interferências. Essa é sim uma forma de analisar se não há choque
entre as disciplinas e poder aplicar correções.

O passo inicial para uma boa compatibilização é a conversa


entre todos os envolvidos no projeto e responsável técnico pela
execução. Várias cabeças juntas pensando nas melhores soluções
e ninguém atravessando o projeto de ninguém. Alterar projeto
alheio além de falta de profissionalismo é falta de ética.

Reunião Online de Compatibilização de Projetos Plus

É fato que existem muitos "profissionais" não


querem fazer esse tipo de reunião, por não
estarem abertos a melhorar. Acham que seus
projetos estão perfeitos e pensam apenas em
receber pelo seu serviço, sem uma real
preocupação com o cliente. São profissionais
do passado que não terão espaço no novo e
exigente mercado da construção civil.

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CONCEITOS NOVOS

COMPATIBILIZAÇÃO PLUS

O problema é que normalmente existem retrabalhos porque


quando você identifica que algo se chocou, quer dizer que
alguém vai ter que refazer algum serviço.

Mas e se isso pudesse ser evitado antes?

Como Antecipar os Erros de Compatibilzação:

1ª Os Profissionais Plus, arquitetos e


engenheiros, entendem de projetos de
instalações e já criam seus projetos de
arquitetura e estrutura prevendo os tubos que
irão passar (assim como ensinamos nossos
alunos no curso);

2ª Quando o profissional de projetos de instalações entende de


compatibilização de projetos e antecipa para os profissionais de
arquitetura e estrutura o que pode ser feito para facilitar a
passagem das tubulações;

Esse é o profissional que está em falta no mercado hoje e que


cada vez mais vai ser procurado para otimizar obras.

169
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serem explorados. Nossa missão é mais do
que preencher a lacuna que existe dos
Projetos de Instalações, mas aproveitar a
oportunidade que há no mercado para essa
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mais lucratividade e reconhecimento aos
profissionais Plus e com isso os clientes
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