Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
,· PÃISAGEM
uaBWNA
·. . ~· -· :·
1 '
ARQ UITE CTUR A E URB ANIS MO
9
r •.
corn que pareça mais real e maior: clll lugar de um templo grande aparecerá
como um templo monumeotal. A diferença de significaclo entre grandeza e
rnonumcntalidadc dll-nos a medicta desta correlação.
Existe. sem dúvido alguma, umi, arfe do relacio1wmen10, tal como existe urna
arte arquitcctónica. O ~cu o~jectivo é " reunião dos e le mentos que concom:rn
par• a criuç5o de um umbient.c, desde os edifícios aos anúncios e ao tráfego.
pas,;ando pelas árvores, pela água, por toda a na1.ure:i;a, enfim. e entrctecendo
esses e lementos de r11ancira a despertarem e moção ou interesse. lima cidade é
antes do mais uma ocomânc:ia e mocionante no meio-ambiente. Senão, atente -se
na pesquisa e nos esforços dispendidos para a tomarem uma realidade:
contingente.~ de demógrafos, sociólogos. e,1genheiros, peritos de tráfego , etc.,
empenhados no concerto de uma infinidade de factores que possihilite a criação
ôc uma o rganiw,ão funcional, viável e saudável. É um tremendo empreendi-
mento humano!
Porém, se ao cabo de todo esse i:sfor~o a cidade se 3I>resenta mo nótona,
incamclcríscica ou amorfa, ela 11!10 cumpre a sua missão . .Bum fracasso. f: como
cm1lilhar lenha para uma fogueira e esquecer de lhe deitar fogo .
'Primeiro que tudo há que afastar n ideia de que a emoção e a anilnl\yào que
proouramos nas cidades surgem automalicamente ctas soluções cicntífic3s
fomeciúas pelos homens úa Técnica (ou a parcc técnica do cérebro). Aceitam-se ,
naturalmente, essas soluções, ruas sem permitir que actuem corno vinc ulo.
Aliús, nem isso seria possível, já que qualquer solução científica se baseia no
aproveitumcnto óptimo de factores médios: há médias ele comportamento
humano, méóias climatéricas, de segurança, etc .• seu carácter fluniante, não
poderão nunca fornecer soluções taxativa., - tanto podem ser acornodatícias
como antagónicas.
Pode porlllnto concluir-se que de entre vúrias soluções cientfficas preconizá-
veis para uma cidade se pode adoptar indiferentemc nl.C qualquer wua com igual
ê xito: 6 aqui que reside a chamada flexibilidade da solução científica, e é
precisamente no modo como é u1ili.ZJ.,da essa flexibilidade que enl.ro~ca a ane do
l'Clacionamento. Corno adiante se verá, não se pretende ditar uma forula para o
uglomcrado urbano ou o mcio-ambietlle. Ape,1as se deseja descobrir meios que
permitam manobrar dentro dos limi1e.1 de rolerância. O que significa que há que
procurar mais al~m do campo estritamente científico, novos valores e novos
critérios.
i\1.Cl\le-sc primeiro no sentido da vista, pois é quase inteiramente através dele
que apreendemos o que nos rodeia. Quando abrimos a Porta a alguém, n~o é ra,·o
que deixemos entrar para além do visitante, uma rabanada de vento que faz
csvoa~ar rudo e causa um reboliço geral.
Em cerca medida, é o que s<: passa com n vi~fto: quando olhamos para uma
coisa vemos por acréscimo uma quantidade de ou lras coisas . Se olhamos para o
relógio para ve r as horas mio podemos de ixar de l'eparar no papel de parede, na
t3(ha de mogno da moldura, nu mosca que se passeia pelo vidro, e nos ponteiros
em ponta de florete. µ um mo tivo que até Cézanne poderia ter aproveilado.
Aliás, para além da sua ·utilidade, a visão tem o poder de invocar as nossas
l'Cminiscêoci as e experiências , com todo o seu coro lá rio de emoções, facto do
qual se pode tirar proveito para criar ~ituações de fruiç~o extremamen te inlcnsas.
São aspccros paralelos como e.çte qui: nos interessam pois se realmente o
mdo-ambiente suscita reacções emocionais - dependentes ou não da nossa
10
l
von1ade - temos de procurar saber como isto se prnce~~a. Há 1rês aspcc ros a
cons iderar:
11
1
(tal C'{)mO para o fotógrafo qualquer fouce <Je lu1., por mais inoponuna que seja).
Aliás , na nossa opinião, trata-se de um factor que ganha até em ser explorado.
lmuginemos, tlor exemplo, o pcccurso de um visitante numa vila de montanha
tio Sul da França: sobe penosamente uma ladeira íngreme e tortuosa para chegar
à terreola do cimo da montanha . Cheio de sede, dirige-se a um re.çtaurnnte para
tomar uma bebida no ten·a~o. Ao acercar-se deste, porém , verifica deslumbrado,
ou horrorizado. conso,mte o caso. que o terraço se projccta sobre um pnecipício
de 350 metros: os clememos de limit11~ão (rua) e a revelação súbita (terraço)
conferem ao faccor altura um carácter mais dl'amático e real.
Se , de um rnodo geral, na cidade não surjcm conlt'astes tão marcados, o
princípio mantém-se. Há uma reacção emocional típica quando nos encontramos
muito abaixo do nível médio do terreno ou muito acima dele. Há orna outra
perante o enccrr-.tmento - num túnel , por exernplo - e ou Ira ainda perante ,1
abertura da pmça pública. Tudo isto nos faz supor que, se os nossos ce,11,0s
urhanos forem desenhados segundo a óptica da pessoa que se d~sloca (quer a pé,
quer de automóvel) a cidade passaní a ser uma experiênciu eminentemente
plástica, percurso através de 1.onas de compressão e de vazio, contraste entre
espaços arnplos e espaços delimitados, allcm!lncia de situações de tensão e
momentos de tranquilidade. Essa sensação de identificação ou sintonia com o
mcio-wnbienrc, esse sentido de localização perante a posição (IUC se ocupa numa
rua ou num largo que faz. pensar: ,Estou Aqui. ou «vou entrar para Ali•, ou
ainda •vou sair Daqui•, mos1rn claramente que ao postular-se a cristência de um
Aqui se pressupõe automaticamente a de um Além, pois não se pode conceber
um sem o outro. Alguns dos mais belos efeitos urbanfs1icos reside m, justamen1e
na forma como é estabelecida a interrelação de amllos. Gostaria de referir o caso
çoncre10 do peicunso entre C..ntral Vista e Rashtrnpathi Bhawan ' , em Nova
De li , onde me encontro presentemente a escrever esta Introdução: um pátio
e,1orme , limitado de 3mbos os lados por edifícios mioisteáais e ao fundo pelo
Rashtrapathi Bhawan; sendo o conjunto ligeiramente sobre-elevado e o acesso
feito por uma (limpa.
Ao fundo du rampa 1,m gradeamento alto separa o transeunte do edifício
central. Tlis o cenário geral. Porem, ao iniciar-se o tr<\iecto em Central Vista,
apenas se vêm intcgrnlmemc os dois Ministérios, já que o Rashtrnpathi llhawan
se encontra pan:ialmentc ens'Obe1to pela rampa, a.pena.~ oferecendo à vista a sua \
p,irte superior. Com tal efeito de truncagem apa,ece isolado e mais .remoto. Pica
protelada a visão completa do t:difício , definindo-se <C!sim a sua posição como
Além, por oposição à do observador, situa.do Aqu i. A medida que se sobe 11
rampa, o Rhastrapathi llhawan vai sendo gradualmente cevelado, só se desvenda
por completo o mistério quando se está bem na f,•cnte do edificio e ao l'nesmo
nível deste . U já neste ponto depara-se agora com um gradeamento de ferro
fodado, cortina que mais uma vez se entrepõc ante o Aqui e o Além. Uma
sequência verdadei.rfunente extraordinária, conquanto te nha sido o bjecto de cena
controvérsia 2 •
1
Residência du V'rc.,ltl~tlh;. r«cntcrncntc Vken:gal tod&ie,
! l¼l:i, o!I i:iritcm dt: um• poMulica cnll'C Lutyc:ns e 8,lccl',
Lwrc11s. Slt étll1'i1t (1 869-J944J, :ll()ujtc<tO de Novt:1 Odl (Viceroy·ii Hn,Slf!, 19lJ)
JJaJ:,,r-, .Wr H~rbe11 (1862- 19<16}, ir<.1ailccto, projt:~mu os Secrc11rl2r Buiidmz." e L::a.~i,;,J.uj..,~ DuildjGp;
fSc<:tCluriu e EdíHclo l.ei,j.-.[ati'fO), (N. do T .J
12
1
3. CONTBÚDO. Relaciona-se este último aspccm com a própriu constituição
tia cidade: a 6Ua cor, rexturn, escala, o seu estilo, a sua natureza, a sua
personalidade e ludo o que a individualizu. Se se considerar que a maior parte
das cidac.les é de fundação antiga, apre.~entaodo na sua morfologia provas dos
diferentes períodos de construção patcnteS nos diferentes estilos a,·quitectónit..-us
e nas irregularidades do traçado, é natural que evidenc iem uma amálgama de
materiais, de estilos e de escalas .
Contudo tem-se a scosação de <JUC, se fosse possível reconstruí-la por inteiro
se faria desaparecer toda a confusão e surgiriam cidades novas mais belas e mais
perfeitas. Criar-se-ia um quadro nrdenallo, arruam<:ntos de traçados direitos e
edifícios de alturas e estilos concordantes. Se houvesse inrcira liberdade de acção
provavelm~utc criar-se-ia simetria, equilfbrio, perfeição, conco rdância, conven-
cionalismo. Nilo é essa a concepção popular da finalidade do planeamentO
urbano?
l:i o que é convencio,ialismo? Tentemos explicá-lo au:avés de uma imagem .
Imag inemos uma reunião social numa casa p,,rticular, com meia dúzia de
pessoas que niío se conhecem entre si. A primeir.i parte da noite passa-se cm
conversa de circun1;tãncia sobre temas de cac'..crer gemi: o tempo, as notícias ôo
dia, etc .. Pa.~sam-se cigarros entre os convidados , que insistem .:erimoniosa-
menEe em acender os cigarros uns dos outros, m,rs, oo fw1do, wdo isto é apenas
um jogo de boas maneiras, uma exibiçf,o da maneira como as pessoas deveriam
comporEar~,;e ... É eitt.remamentc maçador! Eis o que entendemos por convencio-
nalismo. Todavia, à medida que se vai dissipando esEe fomialismo começam a
emergir do espartilho da boa educação ortodoxa seres humanos autênticos. Então
descobre-se, por exemplo, que a ironia bcne volenlc da senhora X é o contra-
ponto perfeito da exuberância algo ingénua do Major Y, e o serlio torna-se
divertido~ animado. O conformismo inicial deu lugar a uma aceitação tácita por
parte de 10dos da disparidade, denr.-o dos limites da tolerânc ia e da convivência,
como é evidente.
üo ponto de vista do urhanista é difícil evitar o convencionalismo; m<1s le ntar
escapar-lhe corn aitificio s é, concertcza, pior do que a monotonia qw se
procurava inicialrncnte evitar. Considere-se como exemplo um programa de
realojamento para 5.000 1iessoas . Todos os indivíduos sáo 1ratados de modo
idêmico, todos recebem o mesmo tipo de casa. Se assim é, como diferenciar'/
Numa perspectiva mais geral (: óbvia a diferença entre a habitação tropical e a de \
climas mais temperados; entre o tipo de conslrução que se encontra err1 zonas
argilosas e, cm 1.onas onde abunôa a pedra; constata-se atei, q ue a religião e as
convenções socia is fa7.em variar o tipo de co nstmçâo. TI quanto mais se e.<meita o
campo de obse1vação, maior c.Jcvc ser a sensibil idade aos parâmetros locais. Há
uma grande falia de :;cnsibilidac.l.: na construção de c iôadcs, uma tendência
generalizada para recorrer a tanques e carros blindados nnde apemts fa1. falta uma
espingarda telescópica.
Ot,ntro de um enquadramento geralmente aceite, que tenha por obj~-ctivo criar
luc idez e ni\o anarquia, é pnssível jogar com todos os cambiantes ôe escala,
estilo, textura e cor, e conjugá-los por forma a criar um todo que beneficie a
comunidade. Se isso acontece o meio-ambiente não será um produ lQ do
conformismo m,r~ sim d3 i11teracção entre o Aqui ~ o Alétn.
Facilmente se verifica que um contraste de cores bem conseguido oão só põe
em e vidênc ia a consequente harmonia, como também a maior intensidade que
13
1
doi advém p~ra cada cor. existe numa tela de Coroe (cujo 1írulo nao me ocorre de
rno mento) um& paisagem quase monocromática onde, no meio de verdes
sornhrios se ve urna pequena figura vermelha. No cnca11lo essa pequena mancha é
calvez 3 coisa mais vernielha que eu já vi.
/\s csratísticas são coisils rcdulivus . Arrancada.~ ao universo real e convertidns
em projr::cms e e.~te.~ por sua vez em edifícios, ficam sem vida, mems esquemas
cridimension.tis que se pretende fa1.er habitar por pessoas . /\ maior dificuJdnrlc :lo
tentar colonizar uur tal deserto e transformá-lo, não em paisagem pum cstOmugos
;,mbulames, mas sim num habitat para seres humanos pa~~a ror descobrir como
ponto de aplicação, a entrada para o caste lo. Descobriram-se 1ri!s c11trad,1s: a dn
movimenlo, a da Joca.lfração e a do comeúdo. A visão permitiu constatar que o
movimento não é apen.tS progressão facilmente mensurável e útil para a
planificação, mas se divide e m duas componentes dis1in1as: o pnnco de visra e a
imagem 1.m1crgcnte. O bomem tem em todos os momen10s a percepção d,t sua
posição relativa. sente a necessidade de se identificar ~-om o local em que se
encontra, e esse sentido de identific ação, por outro lado, es1á ligado à 1iercepção
de todo o espaço circundante . O convencionalismo é uma fonte de tédio
enquanto que u acc ilação da disparidade se revela orna fonte de animação.
Finalmente, no meio da aridez estut(sl.icu dr, cidade-esquema, descohriram-se as
duas facetas de uma mesma realidade, quer pam o movimc11 10 (pontos de vista
-- imagem emergente) quer para o local (Aqui • Além) quer para o conteúdo
(Isto - Aquilo). Há apenas que reagr1.1par tudo isto num padrão novn, nascido do
ardor e vicalidade da imaginação humana.
Eis as regras do jogo, os seus 1inrâmetros. Falta o mais difícil: a Arte d~ Jog:tr.
Como em qualquer jogo, podcrnos reco1Ter a uma série de lances e jogadas
ditadas pela experiência adquirida. Nas páginas que se seguem, procurãmos
s istematiia.r esse conhecimento em três categorias fundamentais e ana.lisá-lo a
partir de exemplos concrecos.
Nova Deli, 1959
14
1111
l NTRODUÇ:\O Á EDIÇÃO DE 1971
tS
-
O 1>on10 e rilico.
em qvc •
cMuna maciça
IC:mlioa p.&rJ. dar
lugat t, «ihtn:i.
tsg_uiri.
16
-
dcprcssu. Quer se 1m1u do csi.ômugo, quer do cérebro. :is coisas pcoccss,un-sc
de ntro dos lim ites da condição humana. Tere mos, pois, de pru<:~der a de ttmni-
nada~ alterações organi7.ativas po1· forma a conciliar da melhor mane ira a
aceleração do progresso com a noção de escala humana.
A primeira co isa a fazer é popularizar o mais possível a Arte do Mcio-A,11.
bience, partindo do princípio que uma maior partic ipação emocional das pessoas
conduzirá m:eessariamcntc ao aperfeiçoamento do jogo: este é o cerne da
questão. O problema q ue se põe é o de a opinião pública identificar planeamento
administrativo com algo de insípido, técnico e inacessível, e s bom urbarliscl\O•
com ruas larg-~s e di1'!iras ladeadas por filas alinhadas de árvores de copas
arredondadas. E pronto! Ora é prccisatncutc o con1rário! A maneira como se
constrói o ambiente é potencialmente, uma das fontes de prazer mais genernliza-
das e mais estimulantes. De nada se1ve lnsurgirmo-oos ~-ontra a foa.ldade se não
nus apcrcet,.,rmos de que os sapal0S que parecem apertados são, na realidade,
bo tas de sete l!guas.
E xcn1plifieação? O exemplo que passo imediatamente apcesemru: é o da
c11ccdral de Sécs, perto de Alençon, p . 16. Os ~-onslrutures do gótico davam
extrema importância à questão do peso, à fonna de upoio do p0cl!O cut,ninante
da.~ estrutura.~ - a abó bada - sustentando com segur.inça o seu peso a1é ao
solo. Nesta conslnlçâo, o peso divide-se em duas parte.~ distintas . As pruedes são
sustentadas por grossas colunas cilíndricas enquant0 a abóbada, isto é , o orgulho
de toda a e strutura, parece apoiar-se em colunas tão c xtraordinariame,1te
delgadas que dir-se-ia actuarem como pára-raios da sua força de gravidade.
descarregando-a ,;:m lerrn firme. Se as paredes s ão su.~temadas pelo homem, a
abóbada é certamente sustentada pelos anjos .• Compreende o peso, sou forte•,
«uanscendo o peso, sou etérea•. «Nascemos juntas da mesma terra, apoiarno-
-nos mutuamente•. E têm vivido lado a lado, ao longo dos séculos, em perfeita
harmo nia.
Q uando se comprnt:ndt: este jogo, este d iálogo, fica-se de tal modo envolvido
nessa h3rmonia que pouco interessa saber nomes de pessoas ou o que fi1.eram e
quando o fizeram . Basta saber que foi alguém com um cerco atrcvlme,no .
E is o Jogo do Meio-Ambie nte, e, j ogo que se processa continuamt:nlc u nossa
volta. Como se vê não falo de valores absoluUlS, de beleza, de perfeiçiio, de .u1C
com s A• grande, ou de moral . O meio-ambiente que procuJ'O descre ver é como a
conversa amena cnu:c pessoas vulgares falando e m linguagem simples . Aparte
algumas excepções notáveis, a temi parece estar a encher-se de loiras apate1adas,
feitas em série , e a ser temperada de • confetti•.
Só quando se estabelecer o diálogo o público saberá deter-se para o,1vir. J\.1as
enquanto não chegar u dia feliz cm que a~ pessoas manifestarão perante o
urbanista o mesmo entusiasmo que hoje manifestam perante os jogadores de
futebol ou as «estrelas» da canção popular os risos cscarninhos que porventura se
ouçam são indício do grnu de alienação a q ue se chegou. e é preciso tomar
medidas prcvemiva~ de dois tipos.
A primeira consiste c m decompôr o ambiente . É mais difícil lutar por um
priocípio gemi do que defe nder casos particul~res . Através da (livisão do
ambienle nas suas partes constituintes, o ecologjstu pode rá lutar pelos patqUC$
nacionais, os municípios pe las 1.ona~ verdes e as en lidadcs competente.s pela
conse,v.açâo do patr imónio. Em certa medida isto já começa ll verificar-se .
17
-
A segunda passa pe lo escalo11aniea10 no re mpo de todos esses as1iectos . De um
modo seral qualquer mudança está su.ieita a ser enc arada com desa1,,rado , mesmo
perante a evidência de que se trata de uma melhoria. Nas <.:idades a continuidade
é uma carncterfat ica dcsejável. Por conseguinte , enquanto numa zona em
ex1Jansiio o licenciamento podc ser automático, nas zonas históricas mais
importantes pode ter de se contar com um protelamento acávico d:i ordem dos
dez, ou mesmo vinte anos. füte atraso não sis uifica necessariumeote ,,ma
cnelhoria tio trnçado da área, mas a1>enas um retardar do processo. É o que se
ve ,'ific3 presentemente - e não obstante ceJ'{II resistência - no c:tso de
J'ic.adilly Circus.
Todavia o oojectivo fundamental <.los urbanistas continua a ser a comunicaçfio
com o público, não tanto pela vi.a democrática, como pela via " rnocional. Como
di1.ia . certa ve1., o grande M o.x Millcl', nurn dos seus espcctáculos •Eu bem /;CÍ
que vocês estão aí .. . bem vos ouço respirar .....
18
DEFINIÇÕES: VISÃO SERIAL
O pcte1.1.rso de um extre,no .o.o ouLro
da planw a passo unifonne, ri::vcht
uino ~ucc~sãr, de pontos dr; vish,,
confor.ne se prvcurn .e>i.ea.lpliftea.r
attavés de$ta $éric de J.e.~m.
(liúu•itt da. c:a,4ue.da pari.~ direita).
Na ph,t\tu, cada sela repre.scnta mu
ponto de v~. ,\ pro_gres~ão
lu.tifonne do c,nninl'ta.ntc vil.i sendo
ponlmtda pOt um-a série de
conrns11:s si'i hito~ que tl!JH g,andc
imp,1cto vi! t1al e <lJtO vido ao
pc:rcurso (como \'l leve: cotovdac.h•
que se dí, iií> vizinho que e~
prestes a litlonru=cer 113 missa). Os
meus desenhos não co~JOndcm
ao local jndicado na pla,ua
- escolhi-a potque me p~n."l.:tm
b11~unile ~!,.resliva. Re1;.i.r1.t-sc ()l•e
os mínimos des;•ios li0
3.Jinhru»cnto. as pcqucnits "'"ritações
nus ull!ocias e t-eentrànc11s, o.ni
phmtu, h! 1u om efeito dramâtico
nio propurçional nH tc:rceira
dimensão .
li
7." \~ ~
~fl
\,~~5
d I
\\ 1
Ji ;
1'
' r--
19
OXfUA.!I
- l".i · ~~ ~ ...
' ;;;;.,4, 4-4+- ..... ,.,.., • ., .....
,.,
't
. -d:,,
•'.,.,l,"!m
/
3, 4
20
Esto.s tl'ês sequênçi:u•. OxfOC'd. lpswicl1
e Wer.tmim;ler procunun captar~ no
meio limitado e e~~1ico d:1 púgina
impressa. um 1>oucu tia cmoçito e â-a
s.tnsaç:ão de de::;cobCJ1tl que
experinleoLUJ10$ 110 at1·avc.ssrumofi uma
cidade. Oxfcxd: o cubo ( 1), o
cilindro (3) e o cone (4 ), vão surgindo
suces:.iv0men1c ltOS ~ o}hus com<,
o dest11n,J11r 4.lc um dfat'l.)a ú.t-
gcomctria de sólidos. Temos a
sensação de e,;111r >J desvenda, ,.nn
mi$lériv, de poder vi< a de,,;cnbnr
~Pt'C mais alguma coi8u ~e
continu.umos. a andar. Ipswicl\: um
2
mode.~o arc:o funciona como elemento
de :;.cpitn!Çâo oo terreno que eSHtmos a
cxplorl\f, De um lado a p1t11c dl rua
em que llOS e11cont.nunos: pat3 J6 do
~rc:o, 1) c.spnço Ronde iremos.
desembocar, tratu:itando c,11iu para
uffl.3 nova an1biê1lciu . Wc:.stmim,ter: &.
Mtnfilt:Ji.dadc das sucessivas
C<inlnc.p()s:içõc.s de <Orrt.li, píuácoJos e
3 mastros, a muUipf.Ci<h1de t~
alinhamentos e >t&mpuncn<os. seoipre
difCJ'l:'l'lles e a súbita conYetgloci11 de
cnfãücas vcnicals num nó io1rinc,do,
são apenas algumas c.h,s recompcns111
que se oreetccrn a um oJhar CJ'ÍliOO t
.scmJ)R 1.1.cn<o (não a um olhur
proguiço50, bem entendlllo).
2t
-
.·:,,
. --~~ ;:-~
~ .' ;: ,••_
:,'.~. . '
. ..
• -• ·1k ~·
;I ' '\:_;,\!,~ ., .
.. ~ .
22
Aprop1iação dn •~t'"ÇI> tambtm o txh:riur st en1:ont u1
oc:vpado pai'» rins ~ci»is e
Nu11\ mundo lte conceitos bem comccciaH. A OCUl>OÇÜO de
d efinêd~ as cs1radl\S dete.tmin11dos cspaçn~ ou IJ11l1us
de.stinar.se-iam ao tr-d.,t~ito de ptivilegiHcltis no exlcrior, os
pes.~ as e cotsaiJ: e os tdifidos ã.s m;i:ntos, pontal\ í<teH.is, pait.ugens
n:lliÇõcs sotiais e de trabalho. Mas interiores:, etc., ~~o ou1ta.1, l"nta.s
como a maioda da.ió riessoas ffn formas d~ apropriação do C'SP,ill,-"O,
exactament.e o qtJe lhe c<mvétn e que procurdI~mos ilu~1tar nas set~
quando lhe l:-Onvé{O, vcrifica•sc que páginas seguintes.
2J
24
TenU6rio ocupadn { Página oposta)
Abriao. svmhra, co,w1Mi! nciw e urn
ambien1.: aprazf"el s.âo ~ CNU$ltS mais
frequente, da aprop,ri,çio <lt. espaço. as.
concliç(ici-: que levam i ocupação dó
determinaJos locais. O facto de se
J.SSinal~te.m cJst:::. locais com ele mentos dt
carácter pc,n,o.ncntc pode c(lnlril,uir J)lfr&
iOOlcar os lipoAde ocupação que c.tisitcm
na ci~de e cri11r uin melo.ambiente que
não seja Jlufdo e monólono, mas ,:;im
eslálico e equipado. Pans exemplo,
,•ejam-sc as (ocog.rafüi.s da pãgirw opo$tA,
mo~nodo como umu ocupação periódica
(momc:nt<t'i de conv{vio i\ saída da missa?)
se in,;ere de umf1 foctna pcrmancn1c no
1cciclo 1.1rbano atnivés do recurso a.o
1')avimcnto. Como mobiliário para esta
flJll'0priação tc:rn()d;, por exemplo,
dcscnhoi no pavimc:ot◊, postes de
iluminttÇâíoT abrigos, enclaves, pontos
tocai, e nxínlOs. Aindn que o gr<1u die
ocup3çio do tom.tório seja rclativu,..,tc
fraco, CJ ructo de haver no rnobilitrio
sinais pcrm,u1eutes. dessa ocu~-00
confere à cid3dc um caricter mai-,
humM10 e dive.r30. da roes,na maneira que;
Df- pecsiana, nu janelas cnriqut:cem os
ediricios a nível Ji:: texrura e pl'(,)-pvrç.íío
mesn,o quando não rei::cbem luz do sol .
25
Priviltgfo
Viscosidade
26
... - :', ;•·/"
~;...,:.•
..~::~::. -~-~~~-.~:'-·..
. ·-
..
\
~;
,•
:'
.-t'•
.:)-
.... .....,·.,,...
'
27
--
Po11tA> focnl
J
28
-
Unidade:i urbanas
Na fotografia da esquerdo , ~
vcN1c élorameute o p&dr'9n &lc. orn
conjunlo mhu.no , tal como era
.:uuiga.mecrc e. até ccno ponto.
"-inda é hoje em di.a. lncerior,nente,
a cdif)QtÇiio compacta dum.a cidudc
de peões, <."Qw os seu~ recirlh)s e,
Sô'll dOvida, as :a•as HtcHs de
vi,s-co$idadt. os seus pontos focais e
os seus cothcves. Na perife.ria.
auto-estradas psr11 a.u.loinói.'eis e
1.:a1niôes, via ftrrcft e ÚOCH.S,
scrvindú e \i'ilalizaoôo a á.rea
w·bana. Este to f14dcão tradicioJlal,
na s;ua expressio mui:i cl.a1-a. ~in
~o oh.«:rva-..~e o. dcsorg.("ização
de alguns dos cde,nentos anteriores..
numa combinação <::aóLica de casas
t: vcfculor. da quaJ res.uJh• u,na
desvP1lorizHção, qu.er em rcJaçOO ao
tráfego, quer avs p,,;...
29
Paisagem J.nterinr <:
Compartimento Exterior
Eis a linha de ..,;epru'tlção. a
charnc:iru. Ata! ugQr;( temos vintlc.l a
descrever o ambiente como o
território OCUJlíldo Jlelo homem.
J.13fa SifliSf,tçú<1 dm;, :;uuJ:>
nccc$sida~cs sociais ou comerciais,
terricório colonizado e irrigado
pelas sua~ 1ede.,; \•iârü,s .
Con::.equênci.-1 11\ull!rd.l d~ssa
realidade , tambem o exterior é
colonizável: e -0~ agente!. dessa
cofoni:t1tça1) h:nbitrto hmnaniz~r o
mttis p1,ss( vc] a paisagem, à
semelhança do que jâ fuyent ein
,elaiào {l()S i11têriorcl). Chcg»dos ~
este~ ponto verificamos que é bem
pequena a diferença entJe 11<1eouo,,
e .. foi'.:,;,. e têm t.:n.ão de ser os
tenoos P~1is)tgem Interior e
Compartimento Exterior. Na
fotograffa obsetve--se a decorayãt)
(p9isagern) do pavim(snlo, as
arca<ll'ls, a singular estrutura onde
-..
~~
se enconcra o homem, coherh1
upen~s pt:ht i,ihc'.ibi,i<ht. <h> céu, (i
'
., !
•:
ex1l0r peça~ individu.;)j5 C(lmQ se
ÍOSSêm l1Uf4dro~ numa _galeria. Terá
de ser um meio destinado ao ser
hum-ano na sua totalidade, que: <'1
podt:tíi recl(l.mar para si,
ocupando-o quer e~~tilticamente que!'
pelo mo\limen(ô. Ao horucm não
bal)t-a,m as galerias tlc pintura~ ele
necessita de emoção, do
dramati~mo qu.e é possíve[ fazer
::iurgir elo .solo e do céu, das
árvores, dos edificio~ 1 do.~ <ie.~ní ...t is
e de tudo ú qlle o rc)(lcia, alravés
d a mlt! do reladonamcnto .
30
CompartJmentos e rcci,ttos
txttriol"ff
--- /,
······~:·.,._.~~-.
-~
t .. '
~'1.
,
,;,/.✓.,✓
·,•;,
, .....
' l:i,. .:
...• '
- - · · ,t.
__ _ . , , / "
,,,.,,.,,'
✓- .......
/
/. intinumlé:ute ligada') com o
comportamento humano de uni
, nlOdó ge,:al mas podem adngir
nfvci:i: mórt,idos, inanifes.tando-.se.
,. então, sob a fonna de claustroíohia
-1'-. ou asor.afobia. O recinto. ou
co111p.u1im<111to exr.e.rior. oonscirui,
pouivelmcntc, Q nk:io 1nais cficíl.1.
e m3Js imediato de. provocar nas
pesSOrJs i : ~ ~osação de. posição
ou de hJcn1if"talÇAO coin aqulio que
as !'Odeia. Engk>b:.:l todmi: as
componcnlcs da noção de Aqui
(que. nas dnco pfigim.1., $.eguin1.e&,
se \uâ incluir cambér11 oi reciotos
rnúll~Q,, e outros tipos de
ôclimit:\ç~\-0 espacial). Nt11. duas
íocografias superiores, a~ du3S
saída~ da mesma praça 4=111 Bordéus
ilustram ele Í(1rma bem objec1j.,,.
aquilo que se pvd.e fa;,.er para n iar
uni.a atmosfera de ('t"(.;n10 ou.
inversmneme, para que a seosação
de Aqui i;c diJiJ.a na distãnci::i:. Ern
haixo. ~ t5qvcnla., cemo.s um
exemplo qu.asc pcrfcit<' do
comp.11rtimen10 c.,:ccrior. fottado ,1
papel .Jc pun:de a três tljmeco,,.õci;.
31
,...
.......... - --::...::•-;,.
,,
/ . Recintos múltiplos
Editício~barreira
32
O Esp::aço h11.!1nKhtl
Pcla interpos(ção de cortinas,
espelhos 0 11 quaisquer out,u~ fonn.u;
de i.tus.ãú, pode dar-.se B ldelo de
que o~ J).(rtdcs se di~snlv1:1t1, d:a.ndo
lugur a urn espaço inlllngiYd caai:
parcc:e rccllar à medi<l-1t que
avtmçamos e simuh2.ncuncncc.
t'echar-se na~ r>(l.ssas costas. Ne,re
cw,o, a ~1:11.:;..;tçã.o de espaço o5o :,,t
cnc.:oncr~ pa.rticularizada pela:-.
paredes do rçcLnto ~ puiru, como
um cheiro, solice Ioda II atmosfera.
É, ti,h,ct, 11 uprc~ão mais aguda
_dess.., foct.a emotiva. Os exemplo~
que ~ues.enramos - um bac
k,JK,}rihQ e o Mu$1:u de Ox,furd ,_
não nccessitfllf\, <.:tl'hnm: nlc, (lc
expUcação, bastMdo Apenas
~~c-einai· que o pl'cscnçn de
c.squclcto.s <liciiti.:1icf>1> 111) Oluscu,
contribui para aecnltl11.r Mlru'la rru1.is
o clitna de interpenerra.ção csp:ci.\l.
JJ
-
Oeiilnitação do Espaço
34
--
Visl~ para n txí.eriur de wu
recinto
3S
Além
36
AcJui e Além
-
- "F -~--{' · .---:s:.~-:-:"'.-~ ~ -~-~ :::
37
':
i
reciuto
~
no.ss:'\ imoginaçil:o - que nos )cv~ ,.
11eoetra.r n~.stc bHldj\4ui1LO de
Vidt:11cia - adquire, por IJd íac:to,
f~J
'
1'
1 1.
lntcnsid:-u!t' de uma cor qne.rm::: no
11;
melo da gama de cinicn~ que
,C\'CS,Lein os espaços inótpltus.
Pónicos. 'fat'llnda~ e terraços,
L1 •
., 1
,;... poAAuem. todos eles, essa
Y • ......... . - ..
c~idOOe de comunicaçl1o:
...~,}f'1- oricntt1m•m.1::; pú(a o exterior.
38
-
F'l>ealiz:sçao
Tcum:agcm
O 11fimefro plKno corta i
_pcrsp,~c,iva. alteru<h>•$:. ddca
fo<ma, o efeito oonnal da r«c:~.
P,m ve1. de c.onh:mpl•umos o
edlfkio rui tot~idadc cio 1,1:'U 1lçado1
recuado Tl!HS situ:ido !O mc:sano
n(vól em que nos enconcramos, hí
11ma uceJ\tu~~ão rnuikl m.3.l'Cada do
ptimciro plu110 e. deste para o
edifício, um SHltO b1'1J..SO(h \rTIUl
súbitu ruprura viso~f. d3do Ql'C o
relvado intetmédio (ponluado por
o hjecto.s que itjudam a subtinhar o
c ít:ic<> s radual de recessão) está
truncfldo, ú que dj origem a uma
justaposiçiio dt'amâtica do primciru
e último phm<.1s. ·remos, "6Sim. n~
urrut cena cm <.1ue $e traosp& pouco
a poucv, a dist:\m:i11 que nos scpana
do edifü:i<> longfnquo, mas um•
jusu1po51çilo pe,fcha ,li} 1,1óxlmo e
<.lo remoto, tlcvldo ao deito de
rn.1ncusem. Os dôlr. cxcrnplM QllC
t1prcsc:t1rn1nos, Ven.alhcs, e unt.>
ru:t hultmdesa, deulonstrnm
39
-
--
suficic.:nte1nente o cnc;utto deuc
hnediarismo. ObserVB•$C urn efeito
al~'('t semelhante quando. entre u,na
dclcnnfoad.:. tstruu.rPt t o
obscrvn<Jor, ê,:Js1e um plano
inlt:rt'llédio jncuueterístico, urna
nsta i:xtet1.são que nM() c.xiva o
(ilhar t comv t: o caso dc:~t.t vista
&obn: Jlorse 0\11trd5 a ponir do
parque th: St. James, ou da
pt:rspec1h;a 5-0bre o Supremo
Tribunat. em Cha1ligarh, visto d.t
margem Opô~la do lsau.
Desníveis
40
-
l~nLrc-laç.;:tmen lo
41
SiJhuCUl
42
..
Pc-rspecti~-a grandio~
~)t---t.-:::~--- - -
~ rc-r-~-- , ME1b= 1
Uma cU\'iSiifJ do t!istlrtrda em dtws pane,:
tiuais n:sulra numa th"'1t'JUi11ria ,,,, Úh·
gMk, de visda
,.,---- 1
1
Õ et1i.!f;io ê7t'iri,dt~it'ãiiã'ü..;".,";o-,71a:t.._d"/s---
tdnâü Um•ar. mu,t l!/fc:Jiw1mr.r..u pmlan
I: ~Nc.• ao cílllmo piam,.
Pcn.pecliva Vclad:t
43
•
1omit'~ 111ai:1 intCln~.i devid1') 4 ul\Ul
conma de folh::;.gcm qm.~ u,1rnu m~;s
re,noco o mundo p:ua ntén, dcl11. A
C3tcdn.1 de: St . P;tul':i. "isu. de
Chc:lpsidc, dí-no:i <Jlllnl cxt:mplo
de 1,110;, 11e1s:r..ec1iva velad3. cm que
se tlliliv- B folh;i;gt:m p;1ru ,oculrnr a
c:tcedral a.te ao momento cm que
LraM(.JORlO!i o arvoredo e
cfcparamo~ subitumcnl~. e d~ 1nuilO
peno, oom a sua êmcnsa foc:hailtt
encimada por uma cüpuJa. O
carácter cJnmúüt:O deste efeito
de\te-se uni camente ao facto de
dt:-p>mm,1~. inl?:tperadameote, com
algo que até ao rnoo,cnH.> n11~ havi;,
~ido ocultado.
J11ícia.tiva local
44
-
...
l'trspe.,;lh•ii dclimitadu
Ocncdo
Uma vi.ri.õ\ctce da )Jerspcçrlva
limitada é a deflexão, tjUC cotisistc
cm dt:$Í.llt.er o e•djfício li&ciname,u:e
~m 1·ett\Çlio ao eixo duma
irnpl.inc:i:çto ortogonal~ de modo a
criar no ohsel'Yador a cxpecu1.tiva de
que isso é ícil.O i,uencionaJmunte,
ou seja. que ao fim d~ 1'113. existe
aJgQ que elt ainda não vê ma.q do
qual o edifício ra1. parte lnte:grJnte.
Esca expcc1a1ivtt lKI ,nu.ito raramente
é conflmlttda, m» a dcflex.io
invarisvefmeure. wgac.a.
45
-
S3Jfinci3s e reentr'5acias
P.~h• rutt de Ryc fuOStra;•llQ:i ô
uiumo de corpos <:'onstruí<l.os.
Súlié111es e reenff:ltltes, Em lu_g:a í de
se apn:çndcT de u111)1 só \'él, 1od~ a
rua, o que acontcccria r.c as
í.i.cl1adas tf.livt~,;em pe,feiramcmc
aJinbad~, o vlhin fiei., cint,rcuh.i:do
numa complexidade e sinuosidade
que ajudaa1 o e.~pirito a ~r-se
tranquilamente:, u que, aliús, t
desejávtJ, visco 1racar~lc de uma n•a
n::side11c:ial e não de uma via p~
tráfego rodoviário.
Ac.identes
46
- - - -- ----- -
-
..
Por1tuação
Estreitamen(os
47
r Fluluaçlo
Onduh1ç;iu
48
------- - -- - - - - -- -- - - - -
..
OelhnilAÇ'ãO
49
.•.
...
A ane da l'ecessll.o depora-se-nos mu1c011
votes sob a íurnlu dt: Ulllit opan:mtc
di>crcpâncin num• pcropcctiva. As leis da
pcnpeai\'a setlo Jn)Ul.iveis et em
princípio, quatM ma.is tc:,ngc de n(as
cs1ivçr situado i,m objcao. mais dista.nh.:
ele rtM. pa,tced ..• 'íodavta, D40 w dtvt.
h.>m:.r iJl('I couu) um dado. 111 ,nc110, <1uc:
se compl'cenda. bem a o.no dA recesslo.
J:iumiuetntu, por exem1)to. os dois
cdificios da foto1rafi» owsut, (umN
~ v • de SMfflcld) Se cob!irmos
com• mM• .ahenod..a..rnertlc. u1n e l)ulru,
o ctlir'K:10 c.scuro, pm'IXC:r-nos-à rrtaito
in.11~ d~tante que o st.u. vl2inbo mode,nir,
e Lhuv~ islo dt:\'fj•~t: 11 cliícrt:TIÇS de acal.1t
cncre ambos. e, o.través da u1Wzaç.3o de
e.,;;cal.u d.ifetente~, t po,i~ível Cl'illJ' a
ilul-ão de UTN\ m.1.iur proximidade ou
ofa,tuneruo de ob,cctos cm rel•ç•o ao
,~rvadoc (ou 4t tnaiot ou m.eoor
dimensão, comu no c:uo de figuras
esculpidas nas facnodu de monummtoe
a,pt e.,cufa E 1nuiUli ve·1;es: infeii<,r à d»
figuni humt1n1t pattl (I UC CSt<)S pl\J'eÇl\ffl
mais al1Ds . •'lo cxcniplo de ~aixo, no lago
do P»tque de SI. JA.nlé!'\, ohlem~\;e urn
cfci«> de n=>slu polo mc:obrimco10 do
extremo oposto do i.,o. UCCIIXl,do p,,
ilhM, () que 1'10li ôtb.a com um n,i:,t.ériu.
cm --c·z duma cunst~1•çlu,
50
Exp<.-etati1,·a
Ex.,:uniua,emo~ seiuidvrnemc:.
aquelt!~ »i,:peccos do Aq1.1i e: do
Al~m cm qu:e o prirnd.ro é
conhecido. rr.i! não o segundo:
<'> Alé.m é desconhecido, infinito ,
misterioso, ()u escâ envoltú num~
cscuridlo inwndáve(. Consi<lc,'t=mo~
prime1,amentc o ct:is<.1 dit
txpe~tiuiva: As duas irnagcns eh.
c.sqttcr(lit nãv sx1dcm\ deixai' d=
despenru· ll nossa curiosidade
qu:mto a<• cenâl lo com que irc:mt'.>$
dcpart1r no fin ►1 I du tU3.
51
Jnt'inlto
~ ~~
... --
' -;: llf: :-'.
. .
S2
Do pavimeuco vulgrir e banal do
mundo ~itit3do em que vb-u.'"lOs
vi1<:lumbnt11tofi muitas vci:cs. num
rchmce. o dc~si::ouheci.oo. o catâctêr
m)stcriv!;O de U11111 ci&ldt tm quê
l udo é po$Sfve.J: o subli1ne ~ o
~ónlido. os ta~gos de aC.nio e .:•
kmeura. Não sr. titi.ta 3qui, porêm,
de Withc,t~hawc~.
..
V ão insiun<lávtt
:;:·.t,t('.=:f~.f{Jt1f~iiti~;?;~\~1f
' ~
...
~,.
·.r.!1.
_1;' •
~-~ .
:. .•. ..~~·t'-:-'·
,~:~f.~. .~
54
Ligação e cm,t,div: u p:rrime-nto
55
Camiuhos par3 peões
Continuidttde
56
•
57
r
Barre-iras
58
.,,. ,;-
cor,n;úm)
Cntt:gQrías
Ml:l'RÔl'OLE
OIJAU~
,\Rr.ÁOIA
59
T
A catcgona cfc1ccrninttnle é II úhirnn
de baixo. o solo vl~cm, oo
... bin1crbml .. . Qu~m<.Ío há exten~ões
muito vasuts 1(r.s1n úllimu, IJ :,iitudc
l.ladicitln.aJ de ,,talssc1.-fairc .. fac:c à.
e~plC1r aç~o e deseavol vimenco do
solo, não con.sti1iiu1 gnmdc
("e*cupaçâo. uma vez que ainda t
poss(\'el manter o equilíbtio.
Mas qllando o próprio •hirnerhmd•
csclt ton,~do. ,•etifica-se urna
sitl•~ç.il) i111cir.;une:ute nova: todô!.
1·e1roc:edem .sobre si mc.smos e a
ex.ptin~úl"I de uma t'.ltegoria só pode
ftU:cr-$C à tU$11t das oulms. Por
oucr:,s palavnu, osgota-sc a
~1.ihilidltde, de li\-'1-e expansão, e
toma-se cn15o, nc:i.:ess»rio encarar o
ainbien1e como um conjunto
inlc:gndu de actividtldes da mesma
m:inem1. que o .sufrMjiu uni \'Cmll
veio obrig.tr o& políticos a encarar a
sockdadt: Cúul<J ul"I):, i111.e1~eç»o
pccmancnlC de n.:lttç-Ocs. e oAo
como um si!itema em que os
privilegiatlú~ exJIIOravam a.t ma.\..US
incultas . Em relação i. lngl~tm•1,
pelo menos. vimo-nos forçados a
'1e$erh·(lh1~r ú .arte do
re1acionamcnlo par, potlc:m1os
.Sôhrevrver como nação civili?.3.da.
Ni.$ ptóxinws Ir€$ págiua~ dUO-$ê
alguns exemplos das vancagcns, e,
ecn ce,1m casos, do.s aspectos
nc1a1ivos inc:ccnlr.s 1t estr-
fen6mcno
P,6-RQUR
W N/\ INDUSTnl/\1..
W NARUR/\1.,
SOi.O V!RCiRM
60
,..
l11dí,.·idualiz.aç;.o da paisagt:.m
• 'i
L! m cxcmp)o m ui10 simpf~ Go qu e a.caba~
·-•--
-...,.;,.,.-
· •, · • t,'•':!-,ir
•} .,c:.;.~;;_:.i~ 1nn~ de ,·e t'enréo~uo d-<\ fo<ogr11fí:,. de
l
.ft·,
~..~ .
1.:ln1a que, embora acompantumllt) u e~h Ada
principa?, está ~cpora~o <le!-la por urf'u1sebe
cspcsu: de um la,fl', 1emos •> l'Uído cnsunh:-
cedot e: o~ pttisos <l<.1 tl'fife.g.o (1.)doviãdo. do
úulro um cu11tinl,o enenn11kior e perfeita•
menu: :seguro. <:Ot'!J u,na boni1" vista sobre
os prados. Nesre caso urn10 fica ben~ticiadt'I
o 111otorh1a COC)lO o peão O Citrteiro ci:;1ú
ligado i redr. urbana de ci)1\\inhC1s para pc-
õe.,;. O cl~mcntoch3v,c é t1 ~ehe. que fuo-
ciona como borrelra de scpantçao entre as
dl1as funçiielô, Mudelll0$ as,otadc escala e
situemo-nos.. "Ao no Qtuintu) para pcóes.
u)as ,,as g.randcs cxccnsõcs •lc p;dsagem
como~ desta vilitn atrea sobre o , •itle do
Tamisa. Uma co11tpan.1c;ào enue os Sécs.
XVII e XX rcvclfü(1qoeJt fnuéhmç:a mais
(t1<.Hc1tl di'l. ,et-.peito à mobilidade do htdivi-
duo. Enqumito que anl.Criormcn,c as lteiltl-
cu!rôes reprc5Cflla"1nn dnl proce.fôso labo.
rio:w e leoto~ hoje cm (li« relluzcrn-se ape-
nas ,-::, abom:dmento de se entrar e s1tlr dos.
transportes. A di.sl ►mein. é f;e,cundá.ria cm rc
laçii.u li nbtenção de um lugo1., sentado. A
antigíl ~mlr:11> (e..1>ultav3 nojí nosso conhe,..
cido pt\drâo de cidades ('()fflpactas e n.s1m;
-cxtcn.sõc.ç ru.i'2i.s. oomo consc:((uência da
lentidão c.."(lm que se efcctuaVf\rO ;JS de,:;Joca-
ções, o que obriga\'$ª" pe~soas a gravil1t.n:i'll
pim, o.s C'e•lh"Os urbanos. Hoje pa.~~-sc cxae1a..
mente o contr.irio: as pessoas pMCCem
que1-er fugir u1llQ..~ das 0011111: - verifie"-se
um,t tendênci1t para abandomn· õ~ pontos
nodais ctn fa\.'Or dç 1.uoa ocupaçrio ê$pru·sa
de todo o 1ercih,rio. em que pe.~1;0 1\S, co-
mida, cne(gil\ e divt:rtimentos se misturarn
num baldio unlvcrul. Se todos oo,,~rem
a <:1)n-er em scnlidns difcrcote$, o país in-
teiro ~c;)harã por se tramformar r.um
~mo ntoa(.h.>caó(ico de ckulentos cn.11tu.1.dos.
M~ vamos supor. a título (lc: hipótese. "tlle a
cidade 1r,n um limiu:, t: que a pilrtir desse
limite comcçu o campo. Ha \.·erâ afgu.m3. r&-
zâo pul'a que isto u;io seja a:.sim? Nio u1rra,
pa.sso, já, o homem fie hoje, o prohl<m• du
distâncJo:? Se ~im é. a cidade também
pode: h!r wn limile-, poi.5 o f».cco de o urbo.-
1tisa colocar um obst~culo nu111 determi-
nado ponw 11pc:n~s significa que rLe.ssc ponto
t04'b•.s as J)CUOtili come~uio a stlu,r na
mesma direcçao: é ;1 c(taçãode um ;icoocc-
ciinemo 1' partir dç urn Ci'.lOS, TI., de çc,to
modo, a u.tiliza?(>dc gruitdcs bf\ntirns pai-a
torn.31 a ,,aisagem mais nílida e 1.:rnn1ir-ccnsí-
ve.l; não é de mand tu nenhuma., um 1.o n.3$
mcrtto,
61
....__
Justaposição
62
-
lmediutkidadt
63
,.....
1 ldcnliftcnhilidacle
64
-
Se estÍ\1c1mos arcnlos a<J de1nJh1: , '=
hr.ahituanno~ o olhilt :11 saber ver o
ponoenor, ,, mundo c:on.'õuuíOO
tomn-~e ma~s intcrt:s..<ianle. e g-.mht
em qu•lidade. Hó j>'OQU"100
exem,,.os, cvmo 01> que vt.mv.-; na
imasem de cima: que parcc"m 1er
urn1:1 vida i,tópria. As p1:11-edcs, que
gcralmcnlc 11ílo tC:m g.rande
sígniíica-do à primeira vi~ta, podem
~bitamente ganhar vkht pura LlOl
ohsetvador oo:mo.
Nt1 imagem iufel'ior, pot excmJ1lo,
a pintUT,\ d~1HÍ1l3-se CXJ)te~samcnle
;i. 1t6r cm dcsluque as qualidades
lntrfoseca.s da pu-rede. O pontilhado
disperso t simplesmente a
11finnação de que a p~n:dc tem
vida, que c:01L'ilitu( um:1 superflcic.
Nc.s,a perspct.:civa, a presente
imaf{t1n dcverd if>Jduahnentc
adquirir c1.111·ess5o.
65
í Cidadt ,..c,-.la
/\o lon~ <h•.s pcúxlmas páiinas
c.xnmJntitt:mos os d iW (S<is lipos dt
qualidadeg c.1uc in,Hvic.luaHzruu urua
vil.a ôd ciduch: . Trlilti~sc de um:i
selecção muito pequeua, que se
destina uilic11nu:111c 11 ~stimul3.t 110
lcilor o desejo de descobrh' e
explorar por si pfópric,. NêSlil
irtlagem de 8in1linglu1111,
coexisl~rn. l;1du a lado. dois
mundos complec.amente difer-enles;
-a rua movlmeut!ld>J e ruidosa que
t:1lruvessa :, zona do comércio e doi
uegõcios e que~ em dctc::.rminacJa
ahuta, .segue: ~lé à ponte sobre o
ça.nal. cuja bacla ~ $ Ht1lCió$M t:
dcsema Cf'hlliO 1.111111 f.lidu(lc 5CCl'OI:).
Utbilnitladc
M:uu:h..,cr Squm pode
cQm;Klcr1r.,sc uma sfnce:sc dx
quaHdadt e. do CílnkleT da vida
urb.:tna:: proporção. e legância e ttlla
ckl'\sK.laJc. a par do requin1c de um
jacdim põbli<-o com vegetação
exubfranlc.
66
., .
Comple'>:idndo
<.:orrecção
A comx:çãQ ua.::ce do n:spci<o
11\Útuo que deve cxisJir entre os
mcmbrvs de uma socicdi.de
evoluída. nio !'iignifica.ndo,
p0<1an10, o mesmo que bna
cc.hi<:1:tção. O nosso cxcmplô i uma
tabuleta lilgu su1preelldcn1c que
pode,·ia ser considc:r..da deslocada
m.nm1 rua modesta. mas, c-inmo
exemplo du o·•baJho de um
~en-.Jheiro. ma.ntéul o semldo da
COl'?'CCÇâO. Este nunca é u,na
impo~ição, 1-rui.11 sim uma
po~sibiliditdo 111: livre exprcsslo
num t:11quacl1'í11t\Cnlo civili~do.
67
r
i ~'.r!i~i;;I~
. • ..._
.~Y. ._;
Ncst:is imagens apcr,::çbctt10-nos de
uma força que se impõe lpCS.ar da
im."'<>l"llpêtêdcia estilística do
conslnuor, ou ( (ltr. símple1rncn1r. "
uttl·o.passo.. Coosau~ões dc.ste upo
s:in ~ólida::; Cúu)<i mclu,~.
68
. - -----------------
-
Au 110.r.setrrnos ll:.\S ru.r; de bcn11is
a1inhndos. pn~ Lisas e
fe:J)esuttç6u sirnples. o olhflr
cnn::da-.sc subitrunc:nle num objccto
c..U.fli\"a8,antt que o ínlriga e füscim,
como uma odivic1h:.a visual. O JIC\$\C
de ilumin~!;Ü<l de Si. Neots. cm
cima, ou l\:j ho.s(eS éltU'cJa.ç~das dum
11x~ento 1:11\ Somi::rset. cm ~ xo~
sl:\o imagens qu(' n:a>ad.amos p-Or
muilc, tempo. L:{Kl")() pcqueoos
ca1dos q~ encontramos, tigiittados
b n,t.1pa dias d~pois 111: um passei<>
pdo c:Mmpo.
69
-
r
l.á (õra, o rumor::j»r da folha,"i.:m ~
o onc;luhtr d~ trepadcir.1. lu~uriG,n1e
~ú sabor do vento; ma!> por lrAi do
vidro, <• ~il~nejo ç a luminosidade
tênuc cm que e,~. i:solOOa. a
pfa:nt:1 solilária.
O pavAn hrtu11;U
70
Exposição e l.solamf'nto
~pa~os vazlos. 9tat1des 1?1.tcnsõc,
de céu, geotnelril: e.is. alguns Jos
faclôtes q:ue oomrihucu\ para uma
s.çnsaçi.O de Ct fl"jlç.í.v e:
isolamcnlo. As lt:mpc:.lvdcs qu.:
iutpu.seram e deram Iorm1:1 a c!-UI
~•, conslruc;5o re<roccdem para ncs.
:::" ,. conceder, púr um momento. a
liht.tdadc <lc <.• v~>-itar, ~mhora o
1<,ct1l pe.rtençtt, m, rtalid3de, ao
• m3r,
Jntimit..lr1de
71
--
Ilusão
Mctárur1,1
1).,
72
11
encarada «uno um Coliseu,
enquadra-sr: perfeitacncntc no
C:$pirllO de 1900, que levava a
prcocupityâ.O de clabott!t e
onlamenttr ao ponto de tom::eher
csh:~ ga.sómcuos em traje de óg0r;
e fl casa~ inglês {em baixo)
poderia perfeitamente ser o '!;eu
c::isteJo. Embora. n.áo sejam pcrfeit<JS
(e pudcri>ut1CM apontt:1r (IUtros ain1lu
mais ba.nais} "'~ exemplu~
constituem. mcs-rnv M.Sl:in1, l111111
liitha de oriii::,uaç:5.o pacl'I u
-<de,g:ilU'cr•.
Por a.hum da prcpuí-1çíi(I dn f·c~tiv:-.1
õf Hrir.ain foi-~ ~dldft 11111a
soluçíto dccor)Jtiv11 pa1·a Whilch111l
Coun. cdiíicio que con(n)utava
direct.amente - embvrn, da
rna~ u opru:ita do Tamisa - ~
zona de ,m,{or mc1Yüocnto do
fes.cival. i\ pane superior d:-..
conslruç.âo t'ot'mava um feixe de
to~. flcch.i~ e espigões. e
lt.lla\13.-!e, na rcalicfo.cle, d::: uin.i
cslrutuftl ,omàntica e hcrâldictt.
Ha'tia que h)rnu,· es~a interpretação
evklentc. o c1oe procurei làur
çok,cand\'J numeroS3S btmclcll'u:,; e
t-st1ncl~e1r.i ()01' entt'C os illtrin<.-1'<k>$
deme.ruos e.to cul'(uuue,lto. e uma
iturni1la~ú.n que dcixavN. m1 c~um a
b3SC (lo c<li llcia: à 1\ohe !\pen~,;~
desu.cava a silhue1n de um:i
estrutura heráldicfl pain,ndo !.Ob1-e n
riv.
73
......__
-
Indício
A nin1ismo
74
----------- - - ----- - -
r l
Omis.s,.:"10 sig.nific:t1.th tt
1
Nc.su i.:ate<1ofiu
o
incluiu\1)/l o.s el'.~ico&
que se vcrifi..::am 11uando ,i;e om;lr. o
objecto significa1ivo, quer porque
is~•> tt::fon;a o seu significado, q1tcr
porqm~ elt: oão C cs1ritamcnle
ntcessârio, pode,1do a sua fun(••
sór desem.P(.nhath1 por unut <tUtr1'
c.:ul:;:.. Nl) exempJo tlc cima, a
parçrlr: dl> C-Wllp31l:'trio da igreja
:;ul,.lõlitul l'I crut, c:1nbora csrn e~c.eja
imr,Hcit3 na siiu[IÇão. ( Note-se
como tt lk.&SC.neia. da cnrz. - cuj a
eltiSlênc.-i111 apcnai M: prcssup<le -
libertou. de c,:r10 1111)do. o esculh)1·
na su11 conoepçelu 111, Cal\'~do.)
Objocto.~ ~plifkati"·os
IU objec1os vul&ul'e~ que se
dcsa"-i.:--.im f,eq ut ntcrr1t::n1e cr,mo
esc-ultur»:; ou cores vivl'!s, pc,r
e xemplo , <lt~viJo ~ sua força
intrínseca. Aqui rcíeri111(H~s mais
ao mobllifü io urbMo, e HCtú.él~
elementos csu,,ll.uai~ que
1,.ieral01entc não St": e videt\d:im a
este ní\'(:l. do que proprü,rncute a
objectos de: produção anislic,. c.·0100
t:.SCu ltur3S . C311RZCS, f(C.
75
''
76
Geometria
77
■
....- -
SolJr-c-,,osição de u..ço,t
Aiuda 110 funbho dcstt lipo de
rcl~ch,.m411111:11(0, v-eremo& t'lgora que (sto c
Aquilo podem cue.xiscir. De.Mie que se
cc:une\-"OU a levar o plam~~u'lc:::uto u1·bano a
sério. uma daf.: principais diligências Lem
sido .\ do t\loj11rm::nto das pessoas cm
1.:~lls ui~Jadu e com sol, ~itua.das loo,g,.::
da sujidade, du ruído e do mau chcim d11
indUstria. M"'s 11.pc.~ut de nll'l,!uém se opor
seriameote a i, 10. o f'ilc:to é ((UC a
·segregação e o :,.nnamenio continu~,"n •l
rnaticar-sc. pondo cn1 ri.-sco as grandes
unidade,; da 1)Q~ta vid11 SU(;ial. No Wes1
End k>ndrino há cada vez mais cscrilórios
e ,neoos residênci1's e ld ll'<>S, ve1i fica_.s,c:
um\l <:01outação permancn1c de autê11c;cos
eX~n::Hos dl! pessoa~. e um/\ granc.lt
78
11111
Cônltnstes
79
~na. lmngcm da l:ity exempUfica
delcrrninad<1 tipü de ílul:ncit1 l'Ítmico1.
cntn.: c:diííci,,s. ncsu;: c~.so o
tt.nlltado de uma repetição
»cidental dê âogulo.~. ele1ne11h):-.
horiwnt.ais. escadas. cujo padfão
impõe, momentaneamente, o seu
titmo. Em ooixo à düelta,
verifica- se c,utlumecllc u cou1 n1,rio.
ou seja , a segrc~ação tot'1J de um
edific i<i e llt relõf:ÇiO wm llut t)
rodeiam. Não é 18J"lk> ft ~ par~Qo
ctiada pe!a dis.tãucb que no:i. cllo~a .
f Oâ~ 1) lmn'C:it;1 íon ua.du pc::bs: ru~
circumlantcs: t>c 11J1umas destas
resid ências ci ves.~m :i.1dô
i111planh1dat' nu rt lvHdo, teria sido
possí\'cl cstil;lcfcccr II ligação.
criWldo um stntltnento de
c:o,nuniJu<h: . Eu'! i.:()111rap11rlid11, a
ince,nçlo ~lc um mon umento
antigo na ~scrurura co,uempocl.Ltea
do exemplo de C;uucrbury, ~.
csqucr,ta, resulta bastante feliz.
....
,
81
■
r
82
- --- -·- -- -
■
Ui.storção
A distórçâo intcn .
por meio do ".1n c1~naJ do escala
unp~ ~ oatttumo
...cto de tHna ,'WVL,,
jol' .,--. ter ú
TUtlú.rtU ou -•- v cnc,a súhihi d·•
· - -• UI,,; um.a ex • "
u1\;.AI. ~nquanto p~nênda
peta rcduçü•, ,roque a dtstorç&o
mhfü1nua. 1 duz um et'e.lto d.a
&3
1
integração de ár~res
fa)lre' os diversos clc:111c:11to~ narurais que
compõem a pai.1=a2iesn urbana • .t iir~ore é,
~ dúvida, o ,fluis frequente, e a n:.htção
entre: âtvores e cicJ1utes lc:,n uma kmga e
rtspci1ávd tradição. A ideia de <,ue, tal
.:~mo os edifícios, >1S Grvo,es eram
vcn.Jádc:iras t!stru1uras. lr.Vltvv V sua
di$posiç~(• ~eguado padrões
arquit.ec<ónicos e à $1.13 inte(pcnc1r~çiio
cv111 o~ e.lemearos c:on:struídn~; ,no.s hoj,c
em tfo• ace-ita-se a árvore por si irle~1n:1,
co1u:ldcran<lo a c.:<,) nu).-uma prese nça vi\'IJ
que hu.bita entre nós. Jsso poss ibilitB
novas rcl~ç{,ci t nhe a nossa arquileelt11'111.
orgãnkit e ti~ eslmtura.,,; n&urals. O
cxtrnplt) de cima mostra o ,·ofwne criado
por um 1.:onjuutn de 4rvores, o qm:• lêm
um significado muilll {.41tK:Ular. como
tod<J;S sabema...; h! um c..vnlru$te entte
t'eeinto e csp;tÇ<t, e.tpa'° este no t(u<d sie
pl)de entrar e uir. A casa, estando
insi:,rid.a nesse C.SP3QO, t1jud1t a ct'ia.r um
"·olu.mc csirutural semelhante «o do
p(wtico ditssko q1ic se v! no esboço.
O par.a1eto entre a folh>tge111 i: M
rendilh.i,.t,h.J.s, nesca imagem do J';.)p.in1ha
(em baixo) t.radui~»e 1lUm .dneronismo
íugK1 que ê notáve) na medicb em que
nos' icnpO<: \JIH etwo!vêmcnro muitO
superior ao norn,111. f-tá todo um campo
de c:$LUd(') a expk>Tar no ,,u~ re.~peltn l1
rexturu o híhi~ de crescimento tias
âtVOfM, pois, ~ c~la$ apresentam
diic:rertçM caractcristjc~s. podeodo sei'
fasrigiada,s uu pendentes, de linhl\S
~métricas- ou curva~, e· de aspccco
lUSlrOW ou avclucl~clo, h:uubént a rua
relação coin oi:: edlficios pode ser
extraordinariarriC:1He expressiva, qu~
cuu\o excensâo do seu CQrl.C.eOdo, quer
como omà deíiniç!o por conuaste.
84
-
I
85
1111
~ e.ttreo~e11te agrn.dã,.·cl desenhar
ou supe1ficies brancas
si,bn: poqx:-1
com um hipis bem afo1dv. N1::sh1s
du:;s van:ndos de Chchcnham a
Jf'M.- i~idMdc e: tcve•,.ti do.!. suardo~
cm ícno íorjlldu 1lc.srnc1-N>c' cv111
11i1idc'l, do fuodo branco dns pnredes
e II serpente du huucl',, IIUli~ fome(:
mbUsu.. desliza com o movimento
cfllcímlt: de um .sácirn sob M tdbuu,
rodes e ,,ttfüáritis cio 1tsSc11lu.
.: .~~~~~*:~
,, .
, a
-g
...- .
.
. •
__,.
.
..,_..:.
'.
86
Publícldl<le
..-..,'<:\
' ~~
.,.. ~\
r, ~ -• :'~:;~~
,i ,v ·1.
(
•.
,
y
A7
-
.,.
lntegra~itu discr~ta
- L e .• :, Jntt~miss.io do hoorncm
na mnure1.1t SC-111 C..l\J..~r exce.ssivn
penurbação. São de: purticufar
iutere.<.se hoje t.m <lia, cm que a1é
0$ k,c.:-..,is moi~ ns,estes do pai!>
estão a ser lnvudid<n, pela
CfütSl1'uçãoi as duas focognfw que
apresentamos~ e que ajudr;im a
.sublinhar as dif"-"uhhulei inet'e,ne:s a
c~ln questão. A imnACm da cosut du
Córscp, c:10 c-im.:i, é notável na
1nedk11 em que as constru!i=fte!=. st:
i~,em pelfeicamcntc ntt i.1111(1.sfcra
agreste ,t., poisogein Jtél3 fonna
compacta como cstiio dispos1a1 e:
peli1 s ua l()caHz.ação periROsa,
mesmo 1t bcin, dos penl~1.co.14. ~é
estivessem uma centena de ,ru:1rus
mais .a1ri~, tudo est3fia perdido:
ccriamos t1pc;n~~ 0111 suhúthio
p,-etencioso e imp,crtigado (o r11,c se
nos afigura ~r ju~tamente o cao de
algllma.s ccntrnii nucleares: em fo~t:
de construção nos kx.ai.s mais
i~oluda>~ do pai~).
88
-
A TRADIÇ,\0 PUNCJONALISTA
A quarta e l•ILima sccçáo de.i;:13 reJ~ao
ele exemplos rcfc.-re-~ não umto i,s
v!t'ln~ jogada.$ possíveis, como tis
qualidade..-. i.utrl0$?'CaS das coisos -
cons1nlÇOc$, pontes, pavimcnu,s,
lelltrn'ng. 1t01mcno~:1, etc .• qu<.: r.111
coojumo consdcuc:11t o aml.,i~nte
CQQSUllldo.
Vamn.i;: té11la1' ell.l)llc:nr melhor. V1nnoo
supor que cstain(l.S 111.1m .. pub.. londrino
que encerra às 2.3 h<.m1:;. A ocna altu..--a
o dono anuncia • Últi m~ rvdoda .. . e,
potu,.:o dep<ii5, .,\•.amoi fech.ar:• . NcJtc
momento, po.forá pegnr on P3no l.Vlll
que esteve a Jimpar os cc,pos: toda a
noilc, e este,ldê--lo sob,e M tomci,·as
da máquina de ce~ja- ~ escc tipu de
"~sto que melhor repin:-scu1.i n tradlçâ<J
fon1.:iumdi~. é inequívoco, cor1ci~o. e
reveta uma pmfond-a economia de
rneios: co.kx;:ar s,,tin: o 1,alc:io um
cana~ com as palavr.t.s «Desculpe.
dems sh,do IAfde,. seria rcco~1' 11 uma
,-oluçto prcu.:nciú~a, ambísua e
c;ompllcadn, /\ l r.t.<.liçito íun.cioo.alisra.
pelo conu1Jriú, esu\ 1ml:iufd.u de urna
ci:na oscCicitt JX>pula1.
E.struturH
Attui, tudo o que é intrim;eco às
coisas. íalA por ~i. Na pcqm:ua pottte
~ bre o Tamha. 1t relação i:ntrc o~
ingu1os é inceirrtml~nli:: convinccncc. e:
signiíic.lltiv.:as p lacas <.lc 111etaJ
destacam~se pi,Hadas • ni:-tro. Ol1ci.nas
como as dti figura da esquerda.. qoe 5ie.
cv11stroem desde: o Séc. XVrJI ,
rc\'chuo hem a lcgiti111idiadc da
tradiçio. O con.ftonlo de.'ôu~s excmplus
com o tla ponte grm:xeira e })e:'iado da
l'íp.. acima, de.çtioa-.sc a uccflt\lac l'>/i
~~pei::tos de singeleza. vigor e pn:t:i:,;n(J
dtss-. 1.rJ-diç-ão.
89
■
,.
Guard~s
As g,uacdas sãt) utiUiadas, antes
de mais e f\Jtldan1entaJmcnk, como
av,sos. visua!s Lvlocados em s(tios
p<,1\1:1,cialmcntc pcrigQSú1', e só em
segundo lusat como barreiras
fü.ic3S propri~uteucc dita&: na
rca.lid.xle. OJ mci<Js 1)1:tis 1:imples
slo sufteic1ne..1 pal'tl transrnilit css,e
aviso. A g1n1rd11 cu\ l'e,,o desta
1)1.xtUé-'1 ponte (cm L:i111a) apenas ~e
nu-,11ém enq11t1nu,1 a cootiouldadc d»
margem o jtlStiíicu , e ttão t mt\i~
que uo1a simplissima t:strutúl'A . As
guard~~ 11\etUica.i; dt\.s quatro
focopru'ias <la esque1da são
1lclicadas Hnhas traçadm:; ú() lone,o
dos pontos de inaial' perigo; não
si,cl como
as barreir-ts p1-etencfosa1>
e ~.is, da.o:; fotografias di
direita, que estão totaJrncntc à
ina,g_em da tr,1c1diçá<1.
90
-
I
Gradeamento~
f~El;~~i:?~~;-~-<--~i-':\;{~i',,?_.:;pi~~~s.~.
91
Oe~raus
ra,a ""ludi::s. <111c rcgn..:ssl'm do ma,
cm llias th: 1cmpcst.1dc, C$1C5
dcznus surgirão. 111\'l\1~velme,11c.
como un, 1101'h) de ul, nuv. nm Cótlo
" Cll$iU, ~ que.~ aqui vcmor. d5o-no5,
no seu conteXLO, utno. Ideia lm.stau1c
clara d3 qualida,lc •111~ esuunos il
tcnlítr iso~\r. A5 fotografias do
fundo fflMlmm dô1S a~p~CIC.1~
dislinl~ de um~ mcsl'11a conscruç;~o
(cm que o dircc10 - à esque1'd>1 -
e o supêtfluo - ~ dirr.ica, ::;ãc.1
Oló$1rat.lus liuto o lado} (ver tamliém
ln1c.~ração Discret.l).
92
■
!
93
Te~ura
■
a1€m 1h, considt:rnção elo objcclivo
em vista. Não hâ qualquer m..:iti\'O
ptil':l que. e..-.sa alegria espo111â11t:i-\
scjf! üdti cc,,oú pemitios>i. já <ruc
sem o prazer sensual a prática da
arquitêetura degenera
incvi1avclmt.:11h: riunl a rQtiníl .sc:m
sentido. ou, quando mt1üo, num
exercício de roer.a agiJidade
inle)cctual. Nesta p:;rspc:i.:tiva. os
cxcmploi de texturas que
apres.eoLJur1()~ surgem~uos romo um
estítnulo a descobrir o p1-mon11m1
quotidiano.
,.
: : ... : . -'.'\ , _., L ellering
95
pelos Jeiloeirvs, autoridi.ti.lc!>
porluiirias -e pintores de montras e.
cabulclN. ~m cootr;>~IA'! com a
selecção de indicativo~ robustos e
11iri~ das ti2,utas do csqucrth1 e
pá,ain~ ~n1c:ri<,r, M doiJ: exemplo!,
da dlrtit3 <:On t lituc m CJl,;1(.;fHIIIC.nl c ,.
º"""'º· o tipo ~e letra bllSIOMdO
que se "{: nv 11vi~o ê qut hoje ecn
di3 se udliza com <lcmt~si»t1H
írtquência. é de um funcionalh mo
in.scnsível, e moslr.i-~e tmalmeok
despersoní.lhzado e dcspro"i'1o da
.rubus~ez do exemrilo da página
anterior. As letni1> cfa l oj& de
moda.li. por sna vez, apresentam-se
dcfomulda~ e debililadis. e ignoram
o impcnuivo primordial da
h:gihiUdade .
~,..
-·
'"
1
. ;(~
' ..~.'·. . .
.
.:,. :..::.::.. "'
MEN
W ORKI NC .
OVERH EA.ó_;
96
■
ClarC'II
•
r A rmt
--
.
-
.-!li. : ,
~...,'-
,:: .
•"
,.,
98
•
!
''
99
1
,,.
J,
.:-:-:
<·•:;
~::.?."•;'
,.._.,;.
,,;;;,,,
·"~:.
:,é
•..
/·
...
\·
JOO
■
a p,Meta pübli..::11
101
L _ __
■
.....
102
-
.'
103
-
.,,.
: 1
1
mudança c.fi:>c:~rnfvd na udliZ3.ção e carácter dos cqni,·~ it di-it:r que 110 e n<:onlm enlrc um l:\xi e:
limites do Jargo parece ru.oúvel sugeril' llllhl 1111~ um peão, o táxi não se meterá à frente do peão. A
ração geoeraJil,ílda de carácter de modo a recuperar tentaú\-a de pce..:;efva1· algun~ metJ'O!. quad.tad0$ de
a iutensidllde que um tt.ãn.sito de extrema de.usidade zonas pretcns.:trnenlt': ven·lc:;, se1.:as e chc-..ias de
pode produzir. Ou seja. o mo,tulllt:111àlisrm.> deverá gatos. em largos pliblicos de menores dimeruôes.
invadir aquele ~~ cvm os seus n,.-cursos à não vale com certei.a a pe11a. Parece 1t\ai.,ç compcn..
geou1etria e a sistrnn•s axfais, a fontes, bancos e sadot p.avirm.,"TI1ar h,1<1-t -'l zonil.. corno oo c::aso de
escultur.-\S, e assim ptoduzir um efeito cosmopolita Tcmplc Coum , o que sublinh:irâ a atmosfera local
cfa.n.> e i:ndlsc;utlvel. e a pmpciedade aos peõe.<õ; J:ealç-arii iguabnentc u
6ecco de ,,uc cs1es h1rgos se hJrna.ram propriedades
Com :a tt<'Hl,tAAWIÇ5o do trio.sito e 3 fragmenta• de lodos. A pmccta pública rcprcs,cnta o wpo--ieou
c;»o d.a t:idl!ldc em unidode8 t'u1lcio1u:ii~ idi:.ntiíicá- pQd.rio neuti:o que variará de 300rdo com as coodi•
vci,;, o movimtnto de vckulo$ om. cA<.lll z.ona ç{ic.., do loe:.111. Pode1·, t Sct a c~.ala da. cidudt: Lvrno
Jimil&r-se~ t,quelc.s (tuc de fae,o se justifica que llí no e~ 1Jc R~•$$CIJ Sqvaro, (~xdu5iva como em
estejam, elimin11ndo-sc, em icande 11arte, c,s Ouxos Oro$venor Squa1'e, popular como Uicc.stcr
de :m~\>e.~11tl1ccuo. Ainda a~1\im. cm, determin11.dos Squan:, <1u liMScgo.du e l«al co,no ncSlc c:-.cmplo
latb,'Os. clcvcrã ser dada pri1,ricl11dr. i,o peão- o que de Manchc.icr Squ,m:,
104
-
rONTOFOCAL re\IDI.. Ero tfnh1s >JS é1loca.s i.:01n ex.cepção da nOf.sa.
é isco • O P<.whry Cro.ss em Silishc.ny. que Vêu1us
/\ noção de c.1<:h1dc..:omu um l ocul de reu11iiio, de nu it1;:ur11 2 , e em figuras na.~ p5ginas seguin1r..s,
eootaetiJ ,;ocl.o.l, de pooto de cnconuo, foi u::,,umi1lH scrvc,nos como ex.ernplo do tipo de processos que.
como inconlruvcr.:;;1 uuavés da Jtisc6ria da DOsJa nos nosso, tem~. podem p(lr em perigo os
d vilização atê ao s~c:ulu XX. r:.ss• reunir.e, podt:tia u.ad ickrnai~ l,K;l(,b (lc reunião.
surgir tanh) no t'onun de Pompeia como à voltrt <.l v A ob~crv-.ção sua,ece que um ubjecto fixo pode
pclofüinho. sttn rH, cnlibllo perde< o seu car~etcr atrair objcccos mõveis: na figura 1. cm MioeJ1~d ,
1le rinial prõprio do honu:m; trab1va-se sitnult.a• Soruetse1. a, él'VOl'C:;. ;ifn1íram pi\r.1 Junto de lÍ uma
ncAineote de um ritoe.dt um dircho. 1 Nem sequer, ba.U:.nça e umu ph1(;a gravada. Toma $e óbvio que
de uma, ma:neir.( gcr»l, se 10,·,,ava Hecessátio expJi. os moüvo.s clc&ta (Ji,sposiçúo se enoon1nm nv de•
e.ar .se 0$ mOÔ\'OS dc.s.sa rcuniãu 1:-n.un litúrgicos ou sejode serarrumodoe de oãoocupa~paços livre&
prôfaoos. O homem ê grea4rio e é ni;.tural que se coo• objccto~ isaladn"' sobre os qnajs as riessoa~
~ . {bnch a ritc .inda ri&.)11, oo origin!tl). poderiam tropt.":çttr.
=- r·-
-
~ ,~-.i't'=--
<i'
...... . . ....
-
, \ .
"l.l
hl"
~ :.. rtr. ,~~ ~ ~~.. tt·
::. ~ ~
.,.
1 ~: -:
105
L
4
No encanto. o objectn mais móvel-numa cidade e pos, oo,no se. vê u.a tig. 3 da p;tg. antcriur. ,em
o ser hu,no.no e, por razoes possivel,nente diíen:n- Orvicta. ]ltllia. l'ocquc u l1omemé 1rcg<írio. mas p~1ta.
~s, ele própriú necer.sita de poder ancoral'-..'>e nl\S <> ser cotalm1:nle neccsslt.\ do pro1cx10. Jo incidente
vúrias 3Clivkll'ldcs c,;&erio<es. cvu\ecciais, n:crear.i- ou tfwna âncorn. No ~ de l•111a kf\iorç, pcxlc=r-.se-ia
va.i e ,S(l,Ciois. Pr~--cr unicrunen1c çspai;os Uv~ de diur q,,e da providencia oombra e ahri~o. e no ca'S()
modo a ttue est;s activich1<les possam siirlple.smcnte ô:- um merc:ado coberto, p<tdet-~-ia dizer o 1ne.,;mo.
exlstix não é e111 sl $Uticientc. Q -<:;;.Jlaço u. .-re C'ómo No entanto a âncora é mais cio que uma atrncçào
d emtnto duma l:it!Yde é e..,sencial. nl.:is neccssih, Utlicarnc:nrc de cill3ch:r utilitário. Por construtão é
u•mbém de ser povoado c1)m objcctos de modo k imóvet, e k1go, por uadiçào de U.\O, H.m,x .St' num
JIC~mir os n uxos dissociados de pessoM cm gru- ponto de enconm, por todos • L-c(lê.
106
-
O 'Poullry Cros.s é um1 cçnstru-ção intc rt.% mRie,
e tM'lbem basf;m1e ru,tiga., e dadas em1s duas
catact.ufsticas:, a feliz relaçl:ío entre phmet:i e nlé-
• füç. crilrc r.nc:ora e pcs.sou , encontfa-se cm ~n,udt:
periEO- O proc.:csSt) é o .sc&uintc: c..da VC% mais
tfânsita é. forçado l'ltnn<~ dn vias e os t~paços
livres ~uo ..:obiçados. pelo.., tngcolieiros. Pt:rmu.t
ii:to apl~rccht:111« de Pooltry Cross, figu1-a 5, e 110
p1-ecioso pusciu que u envolve . A única raiUo que
o~ impede de confi.sçi,ircnl imcc.lit1L1unentc esse
espaço é .l ôbstinnda constm~:iíh, que ~ descobre
).Cr uma valio.sR p~a orquHeccónic1t, e que se deve
pcolcger. Ê enrão vcchula.. fig-ul'3 6. cl o trãnsêto
:.prox.ima-:;e. L>ivorciac..111 ~gorc1 d11 :sua íullçâo,
Hguarda a.pcn:..s a Jua retirada fini-11(1Bf4 um putque
pí,blk:,,: eoquantn que nas cid:;dcs NS multid0i:.i;
circulam~ <t trânsito 1u,1111i:.11ta um pouco <1c "eloci-
chtdc, e mais uma füthl <I» cütsd.e do p;io é
:.manc1tda, figura ? . e ma.b uma ~ se pccde um.a
âl\cora n11111 e~paço u~n:. reJizmentc n11<1.t d if.:to
aconte:ceu ainda em Salisbury, mas podcrâ o;o
tard11r.
6
7
l07
l
·P
l08
-
T
. · -
..
. . . ... ••• 4 . ~
A fo toi:1.1fia acim.t. 1 duma ceou Lípica de aldeia Só rJela compatação cou\ caso.s em qu,c estes
(Easc Ouhington). tradu-c a aplict1çio da noçãv de recursos nuô ~ão cxp(Or'ados, corno quando Mi torai
espaço dellmilado. A conslroção mai.s avan.ç.ada CQnfol'midiule com o tn1çado da via . (ver figu ra
eont~m eíicaunc;ntc o ol harc:nquanlO o pcmn~:, d a aeirn,), ê pos.f •el apcn:<bonno-no$ da dm:rcnç•
ç:;trad11. oontinua. E oo e,uanto, não tomamos enh+c a J)4)4_;3o de <.i~payo delimitado e unia simpteJ
taOIJIS \.'tlCS C!lk tipo de ~ \11'.'iO a.pC:tUl$ como llOI m udança <lc: di1'eCÇ30.
d ado?
1
,uo , . snx...t A scquênci:i qvc a sc1u.ir- mosLt.iOlOS, em
l3hmdt'o rd r-urum. t.:ohte ,em poucas ce111cms de
mcm,s. nada menos que seis dlícrenrcs e(eilos de
e..".p~os delimitiidOs, todú5 e1ci obscrv>idos 80
L_
lnngo dM rtlO. princi~J.
109
•
...
1 - O por/il quíldrado •
,naciço do edifício do
Crowo Hotel está
voltado p>trn a rua
p 1focipai do lado d(1 rio
S iour. E o que nós
,remos não é urn .alçado
[úteral, corno potlcrfamos
cspen:n\ inas o alçado
princip;1l. A11ui estâ
exactamenlc o cipo dê
cntracià que utna cidade
mercantil ót;.vr:riu ter,
com uma consm1çáu
(ho1eJ} 11u1:, oh~lluindo ,a
r,erspcctiva,
S:i1HuJta11e3mentc nos
conviclu ~ eotrar. e nos
enche de cxpcc:Lativa e,n
relação ao que se
cnçonm, do out.i:o lado.
/\ passagem e~treihL.
2 - . , , a larga-se à
mcdich1 que a rua
continua cm ,Ljrecçüo ao
ce.otro e a pcrspccliva é
bloqueada pela inflccção
súbita <.lrt tua principal
para a direita. A noção
de <.lelimilú~ào
transfonna umH linh,t
1\t1111a .superficic , uma
cstradH nuut local, largo
ou praça.
1
4- ,\ medida que 1e
ci,cu~ a cidndc é-oos
rcvdada~ não toda de
um~. vct.• mas com
cocrênci»:. (A leu~ A é
u1n ponto 11~ rcíêr~tci_.
paru a fotogmfot 11
seguir. em baixo. A<1ui o
pn,x lmo kma i
introd112ido n;i ({U3lidade
de llJTI fllWO ek:.rm:nh,)
ctnico apin:<:endo
oblit1uament<.~.
111
■
6 - E à rr:êdida que i
1,oss11 imagc111 do Joca\
se complct.a~ a u-me d:i
igreja , t.'Omo cli,nax, é•fl<:1:-.
fJJ)aJnu::me re>1etacfa.
Graças à in.Ocq:ão na
eslr.id:a, chl OCtuit tomo
dc.mJdeiro ele,ncntu dt)
recinto !lAlcs de .. .
7 - ... eúlt'armos nu
lacg:1 rui prfo,cipal cm
que tudo nos 6 nwe.lado.
Est, é 11 conclusfio da
suce.~são de cspaçcs
dcliroit.a-do.s qu~
fo.rm11.vtt.nl una sério de
itC<"Httecimcntô~ visuai~
dntruá1icos RUJTIU
scquc'.': nchl coonh.-nl-Jda
que nos ofc~c~. numa
ddicio.sa cscMl:t
doméstica~ um tcnçc'\
exemplar de f)aisage111
urba»a. Aci<le,naf ou
prcnn:ditBdo? Àituele..i;
que invariavelmcnlc
~pondcm ucidenral,
dc'li::remos rcc:vnfar que
os ianêOs Has111rd,
arqnicecros.
ccco,,strufram .l\ ~idade
na sua 1010.lidadc. ~
utn incêndio que a
\l(:va~LOu no século
XV!ll.
1
1
! 1(2
UNHAS or,: t'ORÇA Sul iclglesa sã.o 11tili:z>Jda.s para demons1raro tipo de
;1c\!~> que 11()de ~r cmpn:cndido pclu ucb,,in\::;t1J
A funçOO essencial ,ti: u,na cidade deYc lOfflat-se conscicotc do .sigiliticado de's:sa rel~çã.o, de modo a
evidente, up68 uma simplc:. vis·ta de olhos pd1:1 crio.r ou a prescr•wr uu, amhiea~ urbano de quaJi.
plalltil.. Jsw resulw obviamente porque a otg4lliza, d!lde.
ção ch)i:: ~us clcmc111os ,enectc ccni1s Jiuhas de Começaremos c:oul tMxham., um l<k!tl vude o
lbrça que rq-,reseocam ig1111J111e11te um.a combim1... cnc.vnlru etltre mar e terT".i forma um anfi1,,..'atro
çãa de cin:un:d,ucias que cstivenun oa origem da m\tural con,endl) o pono. e a morfolu-gi& da cidade
cidade. Inversamente~ quando uma t:lda.de se re. não pode cvilar seguir a f.ua Unha de forçM do111i-
\'ela inc11ructe1·1stica e amorro1, este fracasso pode, nan1t:.- 1\e.".te caso a org.ant,.ac;OO de uma cornuni•
cm gera]. ser localizado cm qut1lq1Je< falha na dadc cm turno da aave:ga~1o, 11 <1uul ju~tiflca o $U3
rch.1çã<i entre fom,a e fuoção. cm que as Thll1a.,; de existência. Nisto re.".ide o carácter tlc Orixhwu ,
forç~ se tomtiram CODÍUS$.$, ou de.snparcccnon. lsto c~ler e1.,e que se cncúntra J' expresso de fonn,,.
explica o cuiclcr amorfo de hmto.s c idades roccn- incquívuca ê vigorosa. T udo () qu.e resta ao ,rrt»t.
tcs, mas indica também a oponunid1;1d1:: oferecida l\is<a é intcm.:ificar visuatmenlc u ret.ulrado, por
ao utbanisf.a, Uma. vez que o i:.ua mls.sio é de, em fon na :1 extrair un• má-.imo de dmm.atisrno e de
qualquer caso, re.,olver contlitó:". e locarizar fv11· lôgict1.
çM~ vivas, e umK ,,~. que a mctoclof<lgfa que segue em Fowcy. o uo.s..:;o se~un•lo cMmplo, a Hnh:t
é inc\'itavelme.nte um, de pa.rticu13!Í2ftÇAv, «.> êxito de fol'!;:l tem llinda como carácter ilvruina11te a
com que ele identificar e: in1erprecar vCsuMlmt.nte ;)S 3Cithid.9de inrensn. ao longo da cost11 mas, aqui, as
mais signifital.ivas lif'lh:tS de: força dete.1Tnln3J'á cm ~ttuçõcs ::! pêmhasoo& descem lflrtct:.tmcn<c parl'I
grSthde pane se i! t.i.dude irá. ser morfologic-~entc Jt água, e na au8énci;k dum cais contínuo, urn-1
carM:lcrizacfa e inteligível . bmi"Cira nasce cnrrc 11 população e M<.juilo que
E.s1a oportuoidade surzc ,oai!. fucilmc:Nc cm rcpr<::senta. de facco a vctrl.adeira linha (lo fvr'Çà, a
relaç!\.o à cidadt:. po,· exemplo \10111 cithde tipk:a- coMo.. E5ca<hu1Ms do i11terior ocasionalmc:ntr. dHv·
men1e marítima. t~rn qu.e as linh,s de forço t~m -Jhe acesso. mli'$ ftii<l uistc u m paredão msrgirud
uma rclitç"'l óbvia e imedl.1t11 com as linh.1:1$ de con1fnuo. Aqui aparc,;e-,·,o~ unicamente como oc--
demarca,;ão nn ~ntido geogriilico. A vcrdttclcirw cessMiti, a articuJasão entre estes vários J'lú11tos d~
«raisoo d 1t~. 1 da cidad<.~ C(J,Slciru é a linJt~ ao ac~<..«>, e $t•rgiri.t et11ão o Yerdadei.ro cadc1e:1· ti.e
lonb"() <1.1_qual &e enc('l1Hrnm terra e ~gua, e iuo Fowc:y, t claro e::;hutumdo.
cxplicaxá Uilve-1. que nas cid!ldê-5 costeiras a pets<J· Locx~é um caso mais complexo, e m que vfirius
nalidade rcsis1x melhor do qoc c1n quaisquer ou linhas de for4y11 ope.ca-m simullt1Ticamente, ~ a II\J'CÍ1:1
trns. Nas página$ ia:cguirues uês cid.tdes da costa du uí'baniSCJ. loCii de ~s ~ep3rnr e assegurar 3 C3da
uma a so.., Ul)rci-sáo topvgrático. própria, cnriqut•
' N.T. em Mltcts ,-n originsl. ccndo de.ua fomm o carâc:lt::r da cidade
113
l
\
~ i~
.\ 1
' ~ ti.:'
..~ Mi
'• !' .. (
. -! ,.
~ .. . l
114
l:Jrixhrun
Um cx.cclcn1c l~J.enlplú
de animn.;5o e cro:áctcr
que ~urgc1ll quando as
linhas de fort.1-1 n11Lurais,
decotnntes da origem e
funç.io 00 ::tglomcrado.
encootram unl eco
imediam na snti
lopografia. O ponu (púg.
anterior) é ú centro ro11J
do agfomctudo.
cnmun.údo cm 6()Ca)cos
ao lc,11go da crlSdlda que.
fonna um anf.itcatm
naturxl. e
simuhtincu,oemc um
centro :wc.:iul e laboraJ~
1 115
L_
.
i~~-·2:: ·.
·.---·~. ~ ;.:J,:t-
:~... . ·\;,~ .
"t
116
a.rqt1lc.ectura ribcirinh11 tlc
.6,.
fow~ y ,nel'gulha, com lógica t
dr11.matis100, directanttn1e 6'1>
estu4do: cm muit06 c.as,os o
pitrtdnc,·f>roJonga~sc o '-"On.:irltui
a ptre<.lr. da própria habi14siu,
M 3., s6 cm alguns pollta/i é
pcrrnllidn o acesso público ~
á!-ua, com ,, ~sultado de que:
r~wey perde a oportunid<Jdt'l
de Ciif!lilr n 1n:1ximo de
,..itatidtt<.l<: i:: ca.ractu uma '-"Z
que o ponto sotilil.lrncnte mais
inteuso se lt,ea,liza j USfamcnte
oo longo «h• 1nargtm.
O objectivo do urb,-mi:;u,
dc"tci ser o de garantir uma
mrug_-un cx<.:ihml~ stm t\O
t:ntanco destruir a cvnli11uidH<lc-
a.rquitet::tó1üca. Uma mJ.nclra
de o conseguir seria
com;lruiJ1do um caminho de
peões, :11co,nt.sanbando as
sug<s<õe:i da propria
1opogcnfia , ani-culando os
acessos jS txi!lte.ine.c; de modo
comu & a constiuiir uin passeio
cootíouo . As fotografia~
m<J.'ilrwn Côma e.c;ce passeio
~1pareccria H <liícreutes oh-eis
t~in que o aceuo f
prcs<.~ntcnlc,11e ine..1dscente.
~mclhan1c l)llssei<l
integsar-se.-ia petfcilamcntc n.a
aduul o-.--crurura de f'o wcy, que
runcion:a. c.ssf"ln~i11l111ente
volta.da para o pd10.
Looe
118
1
1
....i.
i 119
L
...,
. (~~~; ~
,.
: ''--.Z,t;· · _
·.- .. ; " 1• ~
•.. .. •f .,
~
' • '. t .1
• • 1,
. ...... ...,.
..·.:·.·=~· ~
: : . <. ~ ~
' •t1~1,,
• >",
(1-, . ;•~ ;,. :
..
,: i'
. . 1., . • •
·p .''. _.,.
·,.;.
\ ..
,.
-11, . "
\ •,<t/ ' .
).~.::i;,.• • '
"'i'',i
'>-"1 ij,I,·.:,...
• '"'t,•.,•. '• .. :
:~íf
.
t i''>'':' .
,',, !',;
'
120
O que de f aclo (!.((Ui foi. falta é
um largo pa~seio
a1.:<'tmp,anhar.1d<1 o rio, uma rua
comercial fomumdo um
1,rolongarnc::nto do <.:~ntrc,
principal de corné<cio, ao
Jongo dr1 h~~e di:i! encosta, e
em que os huhitantcs poderiam
pâf.:~tat·-s-e 3 sombra das
árvores, coll~cienu~s de
panilhM ~ vida do rio.
q esboço da páginu :Jotcrior
sugere cont o o carácu:r de..~te
troço ..:ai,,ilul de Looe pod~riu
ser recuperado, all~raodo 3
lúcali2ação dos
cst,11::ionarn~ntos e em seu
lug~r inSl;(lJtrtdú unl pa.~seio
coino legítimo local de réunião
de pe.~c.adore.o:; e não
pescadores~ Sl)h ;:,$ r..,1ores,
haocas de peixe ~ rt:.St.. urant-es
domimun o áo, pcl10 dl'I lota.
l 12 1
,:
.. .-:·:
~ ~ ---:
·4::
·,
·',.,":.
-. .·,
_.,;(
.',I
'.;;
t
...,,.,,
.,_; .'
;
.'
1.
L
1'
1~··
'
1
········~ ,
. 1. . ·.; : ·,.'~
.
- - ~- ---···
.
122
-
PÉS R PNRU'i impé:rativ,,:r- 1éc1,icos do cooULCto une o P•\·hnl:nto
e o pni;u e.lo 11utvmóvcl.
A vida na rua é cm1u11,t.ir.lltlH por pacede.l.c.u:rada O movimc1uo no interior de urn ediírcio ê
e: cé-u. O céu, e.n Jl~rmaneLUe mudança. ,s e:mpe• .sobretudo p.ed~n::. sc,ldo os choque$ 0<:dsioMb e
na~, velhas e esb1.>n.>1Jd111s, oo OOV3$ e brilhantes: a.s tragédias 11imla m.üi ru1•:1s. No impa.,;se ou no
o,•ariedOO~ de estilo e de pc:rfiJ, de Ce:xcuca, cor t pátio exterior. cs1a relação é airi•fa .aceirávcJ, pois u
carácter. O pavime,tto: inonoconi.a asfaltado. ca,ro só oca1ionalme111~ ilí penetra e t1íio in1trfcrc
Encabeçado pek, c-UTO de bombeiros e pc)I'.' c:om o p!âo. Ma!:, 11 01e1licJ~ (ltlt: ') OIÜVCJ'SO do pelo
3n1l)Ulâ.u cia, penetrando por trJd1' U parte, O ilUlO- ,-e. vai reduzim.lo a cscrcltas faixas (1c p~io'dum
móvc:.I tcnl-t.e in.tjnuado nas nossn1 c.: i<.huies, tr.tves- ludo e doulro dwna g13nd.e a,Cirla. ele qu<:: U'ltne
Sid. j3Rfiru e praças. A riquei,o. e variedade do ct.1idadv; u 1>e-E_;uraui;a e i n1frni1lHtlc: que encomra no
pavimen(O foi submersa num fluxo 11u10,00vel e os iotel'ior lransfonna~sc com demasiada r-tpide1. JIO
habi1an1es avenlurur.:inl-Só a .i.air dos prédios por dt~espem do$ &:ess..1do!i.
sua coma e risco, av~nçaodo dt ilha em ilha , Temos .tssi11, duas Cóllset(uêucia:; da invasão
procuraudo J•AR\l:adeil'as. semâforos e Í1'i.u~ ,t;epa- geral du noss.as ci<ltdcs pelo au1omóvcl:
ra<lorns. a) o 11esa11a1ecimenco da diveí$ldade e da pcrso
Se con!ldcrannos qvc os anu:a11lé1ltn~ ocupam natidade d'" $Upc::rficie.i; {1-3Vhnentadus;
ccrt:~l de u111 1en,-o da superfície dum ((mtrtcirJo h) a invas.4o das zonas resc:rvti,IN.s ~ ~s.
11om1al. fica.mos wm urua ideia do despertlicio a O pont(1 o.), todavia, não está de nlOdo algum
que esta idade mcc:anizada nos obriga. t:m lugar impHcim na cxistên<:ia do ttânsito awrunóvel, uma
dum.e. lumnonill cncn; paredes extctioros e p,twi• vez que .,;e a cficicnlc orglini7..llç:iiô do mcl)t11<1 ío~i;e
inemos, cm que o pavimento fal'ia a al'Liculação ou esl\lÚH<.h1, u1n11 ~oluç5o poderia ser cnconm1dn. qnc
di\lioçiio entt'I? element0s ru-quilcct6t1)C()$ e ~a a contemplasse a u1Hi1.aç:Sio de difut.lUe~ mo~ti:li!l
exp.te$5:àV dos diferente~ espaços entre edilic;K1:;, de pavimentaç!io. consvan<c: <,1 u$f> ttue se lhe.o;
fic;1.sc com a ideia ele qué os edific-ios são maquc~ prclcude cont~rfr. Um 14pis <lc cor é mais facil
ttl.$ csca,·rnpachadas sobre uma ard~a. mente oocootratfo noo inc.tt'ior da sua caixa 1e o
Exis1c \I H)il vasta goo,a dt 01a1criais possh·c:(~ de exterior do hí1lis corrcspundet à cor d.a mi.na, em
1111licar, na revitalização d11s 1>11pe1'fícies pavjmcnv vez. de fc.r simplesmente o nome <.lt1 i.:or lá escrilo.
uul11A da cidade. oa imposiçio do c11mpri1oeuto do Da mc-.sm~ ,oaneira. um eódiio uniYcrsaJ de
cõdigo de ci.reolaç-dO automô\'CJ e, purque indlc~un coc-es e p001'ÕC3 indic:an(IIJ J'ui:,s de ~cuido ónico,
:ifect:\Ção a diferentes uso,;, na o.dopção ele corr1- csr.u:ionamentos, atravcs,::tmenlo de peões~ ecc.,
porta1nentos padcões. pennhiri11. um;, leiltlU m3is fklJ da rua, intro<.hr..
Ulgt:) de pedra ou de betão dcmN"t:Mido wnas zli\d(') slmultancamen1e wna oova estétic3 funcio~
unicamente parJ. p,~oes, ca.lçad:1, mosaicos, 1ijo nal na ru,isagem urbana..
h::iros, saibros, relvados. Podem ser Claros ou Em primeiro lugar-: um sisccm3. de prioriõadc.s
escuros, irn:gul.'. 1 1",:. ou lisos. simples ou cmuplica- para dirigir e coqu3drar os ílux.0$ mot.01i1.ado.~. Em
dos. A.s po~sibifüh1dcs pi,ra. o desenho são imcm.as. scgui<l.3, u,n código para êmpôt 0~1c:. ~ist.cm11, *'
;'<ll) e111a1110 acru3lnx:ntc são Iodas SJtCtiticru:ta~ aos qual as convenções fo riatn pa1te jmegrantc da rua e:
servjriam po.ra cnaltcc,e;r <1.s editidof. à sua volra.
Por c,11,cmplo, umo rua ou um IBrxo re.51:r-,.Jd(I a
ltescnado ~ pcdt~ foixui; de cat,ada J>eões poc.lt.-rh, ser pr()tegido por uma fai~J\ de
dcJimihmdo os .ac~ calçada delimitin(lo os St:u.s acessos. O código
Por vezes há ocasiões no meio das quais um scrlH: n~r·1hum veteuJo pode Bt:f3Yt:.$$itr u Cl:llçodo.
cm que é <.k:sej~-ívt:1 laje-do asseguca a Os desenhos d;\~ y,lishw anterior e seguinte v~111
prarUi< absoluta passo.gt,m de peõ,• (unia i1uf\c1•~r ess.a inccnç.,o.
priorid(\tl!! áO peão. por \-e.t que a calçada
exemplo c.rn wmo de irregular. não, füciHta o
c~1cdrai~1 e cm casos movimc:nlv de peõe.,;). A
cspcc)l)ii coroo esoolas. calçad• t ,qui
largos e ~j;unentos par11 coni:lldernda como
f1 teroeir:,. idade. No ahcrr11t1iva ao relvado.
cnhmto 6 es..wociaJ No interior t.leslKS faixas
garantir o ..CC$SO a tlc: pt ocecç5o o urbani1ha
ambulâncias e ll canos tem II lil.>i:rdade de
de bomi.1eiros, o que escolher o mtt(crial e o
123
;5. -cr·
',, ,,t. ' -.
> /:. ,.
1 . .. ,, ,
•, '•/
,
,t
1
do carácter essencial dmné~rieo
e re.ddencial de toda tt wm•.
(h) Os col\dutores que de fac10
124
f
l_ 125
...,.
Gr:.1leauu!:11tóS
Desde: a gue1'1'11. a.lrura cm que os largo.s pc1de.
ram qottse na l<Jt ülid:.dt os SoeU$ ,:radcrunentos c,0
feíro fundido, muil~ jhcraçõe., ocorreram . C'.omc.
çou pelos abrigos, à supcrf'tck: Oú 11emienkm1:los.
e cm -seguida a relva cedeu o iu&ttr l1 g1Mdc;
lamaçais. Com o (iro da gutrfll ns fol'ÇU da urdeni
i1npuseram-se uma \/C'Z mais suh n (~)tillu dt; \'t:d:1.
~ ~
çô<.~s (le :iu,unee cen::as de madcin. Aconk:clo c.:om
frequência. no entaulO, que e.mborn as pro1,riecfa,.
d~s aúo tive.uem sido a] ien1-1,L\i;, itS p e$St)l1~ lt ql.Kln1
. . .... ... . tl>le!i, privilé8,i0fi s,e destinavam. tinhtHn sido f.u~.
126
l
!
Plaotío
À eSt1 . um troQO do
g.ca.dc.amento corrido d~
llcdford S•1v•n:. Um
bom i:-x.c.mplo duma
restrição fl~i ca, bem
desenhada, ~. nestt: t.:HW,
valemlo muito a pona
m3ulcr.
127
L . -- - ------ ----
, .
RC$lrlÇ'ÕC:'1 4'1C:nll~s
128
1
!
129
1
O PAVIMENT O JA a1.1ui foi refieiido que o pavimcnu,, poderia
cons1l111ir um11 supcrficie de li,SilÇM por entre ~ t
O c.:iminho •tlo-íe,·ro quando wr1l11, c:umstruiu O voltG dos edifícios, tnl') nesse caso ddve.till recu~
sat-.SC i 1« apmu uma faix.11 ncucru de w..1,[alto
s.cu próprio pcrt."l1~ p e ~ c . UJando a.s clda•
limitd~ por pa.uei.M. Oevc.câ !Cr (:on,siflcratla e..Q
dts enuc si, ao p!'tSSO qc,: o vele.talo de co1nbu.stao
sockdodc com .,. cllitrciO< e, pela n:llllrcu doo
í•.&-lo -,urou
in1c.1na usou caminhos e ruu jS c:dstcntçs e .o
rara si prõprlo um acuso prM-
lcii111k1 1nravés de 1()(1::,s as cidadeN i11gle~o.•. À
seus dt..1n(1,cis. escala, 1cxltsnt e q....,hdadtJ rc,a.u.
prolh,,ir Cf1mo efeito~ a soc1abilidadc e a bumogc ,
J>rlmeint \'iSI.• i.110 poderia pn.rcccr um dcstn\'oJví ncidodc.
rne.,uo 1131ur.J o, babltante$ de cidades e tldcbs MM ndo se pode íi.zi:r n!Kla di$l0 se não tiver
continuam I potlc:r íazcr "'!> 3u.i.4t L"Otltpca.1. ou • pcc:viu.menre o pcw:ie.r dt: aJtc,ar as çmoç6cs (porque
a douuo modo c:ootimani em te.tra de oiuguém. um
VJSÍHIT taM uns dos outros. :\fM o nw de ~,aço mof1D numa paa&em e,icmwdo<a; l. inlltil
veículos pr<J•i<l-=ou • qualidadt da vida urt>an1
nu.ll\ dos seu~ NlpcCll}S ntcnos óln·ios mas mols h1.n~"r uma placa de bt1So como pavimento entre
imporlaote.il - rc'1ringiu scvc111mcn1e u dircilo U cdlfíejus e. só ('Ofqoe ~ contínua, pcnskr •p•c d3í
Jh,'rc rcuni1tl'J . A l1be.l'd3de de se poder parar pl\ru 1em11aii homogcncicl1olc). () "ovimento devi! ron.
1rlbu,r c:oan o seu prõpdo c-ac'=icr o pcr,<111alid11dc.
l'Ottversar, de n:uniik>, de AO tt~if em liberdade- no
1:Jl~rior. podem nio pmt:eer muilo importante~ ..n
em que propri,,d,,de es(l<Cl!ICO pcd<n:mos cncoo,.
ua, o Kgrcdo e lin&uiJriol,,cJc do pev,01eo1<>-pai...
todo úus ilDJ>eRII- do 111NpOnc. mas ê umo du
razões porque a, pc~i vi:o.•e.1n em cidade.~ e não !,'Offl /
i~ladamen.lc - p11.ra podcn:,n ,ovt.r v~ pn.i.tc'l'd.
Scd c111~ reside, como aJguns defendem, omca-
,lu ~ial. Enquanco a distinç8o cntn; inlcriór e mence nos cnc1mlo:; 110 de::-1.ttt.ste e e,nc~·, Ou
rc)lidi1, na variedade de m»criais a cnlflA:&~r.
exterior dcwi::riu ~ " de St'llU e nlo de gêacto.
tomou--s,c no presente: u difcte•\\• tiltn!; ABb&Jr.o e muit<>5 d0$ c.1ulliS :..o hoje em dia obsoletos parn as
soos runc6cs rr.th<ion•o.? Na minha oplnlllo. n
••l""•l,M>· Os tdif!cios agrup■m-sc mas não cuns e.6St'11Clal não 1e eDCODltl nestas chtl'l1 hip(ilc.-.c,r.
tiha:rn c,d=ide1; (,(i oos falta conswir çasu vu-ad..-u
p3.t! umn li,,htt de c1nninho-dc- rctr0.
t:.xistem dois aspcçtos muito reh.c:ivt,Md1,s cc,111o 1) Em Ol)C)Sjçlo tO ~tfHTcln, cuja volumcn1• e cnl'lfi•
diteito de 1'tunl6o· o pá.meiro iplica-!C :ws habi gunçio ê liObrrtodo de '"'ru,eia geomércica,, ~ mMula,.
uinc~s ct.i. c:i<lltftc. e o seguodO ao$ editicioi que a çio ca pavãneno i muik> Das pnmlli.-. 111 pow:ivd-
compoom Do ponro de >Ull (do) •i-1, u '"""" lMCIX. mais subtil. TratJ--te dom . folb.:ado,. cm l.'ft.Kt:riaJ
pctda ro(nrb 6 • nwtralizoçto do pavimento, <lu ~ que c:obn: o eU.mca10 ~ ,-11ra1 e fonc da
cs.paço entre '-'Oflstniçio. que &!b.ou de con,;tltuir pai~om urbana: .a modcl111çlu da wpcr6cx. k:rr-~lrc:,
uma supcrftclc de lígaçiu pHri\ se tr11n5[Qnm•r blO c,ausmitc .iio (),'IYimcnlfl uma ccrtl au,a:clfidadc e uma
numa supec1lc:le de scpo.r•çAo. Transfortn01••SC lm:verincia i1.consi:queú(., ,
IHmbém duma 1upet1Tcie tlArtlcu111riz3da numa s:u,. 2) Um• \'CZ. que e x . - ~ ~ WII.IU IOIJ'(ffk-i~,
pemci<:ga,érica. tOdo o p1 trabalho e dc..<w:owi1'1do • dum dlmciu6o. Ele
!\ primeir.1 reocção de quem se apaccoc cio wn'°e,l,Cc• stgrt'.P, aca,u;a, rffl'Wl ~ di~ QCCA~ , de
vwloc do pavin'ltnto como um cenàtio potencial f purt>c, • ~ ~id~ eucunUW' uhl 11~aU/
de o orname'OlKt, Assicn. • rtllúndM flotldas, e pe.afeilO COOSU'aSk- pano cuhi,mn rignm,.n dn cditlcio.
rombém o uso de certo modo atbhdriu da calç1ula llu ~..e e, paVÜlklllO µú.lUldO ()ti textu1•11tfo CO!ll ..J)"'1toes
cm pudtóe.~ dec0tati.\'0S, o que. cmbon. nao tdo
bonho, 1cm no entanto CJrisem no nle::8mO de~j-n
de movbnc.aeo. MJ.btt • •® c.lt1,;cpdoui1J1h:1 )upctí.ciili-
d>dc7
ornamental. Os padrões disunros íonnod,n pM
difrn:,Ud ,uar.triaas lla5CeJJ.1 da sua utillz.açlo.
3) Mal do q"" 'l"Ül'JU º"'"' ,i,.....,. po,- <b
at,ma., pm:wi ~ MUr\'" Jc e.apara.são e u1c:11$3o - Esta
Tm,-gi.ncmo, w uknt~s do 111vl1nento agindo de qn&bdatlc p()tlcrnos Cl'lcnntt.i ta não só na vaov• pr.;1
modo instintivo ou prcdcstinndo, e cm sc1uhla p;,aviutcucudo., «imo rn.m~m 110 peqoe•o troço om,nttl'I
regi1~m~ o,; $eU$ movimentOJ, O result3do scrfa r.ado eom motivos. que é polll'td rupn,codcC' uo passeio.
um «padrlo clr movi.tr'lcncu .. cfll que o uw du ao dnbrlt a e,,quin.a No primcuv cuo ua&»-K de um~
p■vimcmo t rroduildo por pa<lrilcs c:onrtituí<loo pOr ar• ...,,..... oo ..,,...io ,1, amo .....,....,.
cores ou cexru~ Indicando ai difetUtfi?S aca.vida- 4) ~ e. ~ I J t M 0 6 0$ nl'lte,~. JHitlJ•
def:. l:Jil.a8 v11nJttAo. desde o n:ieurso a sistenu.1 de landn que a liiU foa(lo cJu;c-,lhiu pc).u e rcliililend.a.
restrições (,upcrtrclc, ruaosu). alô símbolo, con- JmJ)()C nos oma ~n.a dl11clrlln1 na cnnc:crçln de um
'f'cncionais (pa.,11.asen, de pe6es em 2ebru), pa,. p~viwé,itu, t:ét:i:tt í..c10t (\Uts \iOn(el'(l, ao po,vjmemo o seu
Jand(l por !).r!iid11içl\cs que podem s,e,r- 1nu~gredido.1 c:artac:r ft.04
e,u xcgur--,-. se cxcq,ttwmU t ~ funções pc:·•
nw,.
'I rióclicas . E se esubc&eccuem coNCmo,
esses p3drões poc1e.rfam fon,ectr a dua.-. dimeruóu
tudo o que J•tcSCntemcnl c _.\ndl( cÃiic tr€s..
As páainu seguintes confinníun os ~ t o s
3U"1 enuJ1Ciad<n. A, ima,g:cns são todas do mesmo
loc•I. Wood.,tock no Oxtordshiu.
13()
Aventura
A jvstiíic.ac;ão de.ua
.-.ecç!o é chtv11ar tt
1"11CCl~áo l)ílt:I ti
exprcssi\'idade do
pavimento .::orhú
pa(st1gem e revelar li iO..'\
existência indtpendente e
pt'ôptia, Não se tnua
cxdusivamente de uma
coisa sobr!! li qual
t:ditícios se erguem :::
cam.i:; cifeu!am , uma vez
que CCTT\ pe'l'SOJla)idade e
viu~lidadc prôprlÃs,
cmbo111 e..~queejdas hã
multo,
Padrües íttue:i.ouais
Ai; dificuldades da
comluçao sohre cal\,"tlda
fazem dela 1nwt
superfície óbvia para
c~L.aclonamento, óbvia.
nl\o para u uri,iitil,isla,
Jl\3l sim para o cun1lu1ur
do vetculo. qoc n~ ó
r«nL1u1o a ~.ta. l:ls o
principio do p,drá<l
l>.1s.e3do na funçlu.
13 1
-- ln1itituind o
o código
O p~sscio atraVC$sa 3
nm, e um b(,m aviN>,
Lanto para o pt-ãa como
pora O t:<11\dU(Qf, é dad1.1
pdu faix.B de calçada.
entre ~ ben,rui ooso e as
Jages tio passeio. ApCJl.i,;
urn exemplo de como
vários materiais, i:.e
codific.3dM, poderiam
sei' instituíd.o.t.
conlrih11indo pu,·u um
cód.Wo vi~ual ela qtr<tifa,
c:slabelcccndo
COn\'eOÇÕC:.S.
l:omporta'™ntos e.
fünices.
Materiais
132
T J\rtlcullitçio
'1
.'\J'ttctltai;lit) do
toovimenlo. atta'i'ts ci('
um COJ\ll 'âMc rrnti~
intenso entre superfkic1
e dfol inlrudução de
1écok.ts ,tircccionai). A
rua é a mesma. ma~ u~
lojas é~e.'3.fll o Jugar à
ho.bitação. de 11\C>do que
a e-alçada rcgrc.s:.w
mugi1mndo as laa:cs do
passeio. O resultado
confoma a
ln~cpcnd!ncio do
-pavimento e,11 1tbção ao
cdif1cado.
Oescontrxcção
133
L
, ____
1J4
(
Ut~~URBANISMO
1:".'q,,,•~•,' 1 h;,"
*'· ' P.Cgfn.\ Mtetior: \ll1lJ. \'ltitoa da desurbanii.ação ln!Çll o
.eu fl'ÓflriO p<oct9.o pl1blico, a. memória de uui
llgfnmctlldo rui jnJI-. de:ns\di\l'tc:,
O vcnJ.adcJm ohjc:cdvn da vitima da misfri• indusrri3J f
.: . .,. . • . 1 o c:ampo. com a su.a fflM'ldla idOM.I, lig. 1. anqUld.Mj
. • I •~, • if • •• - pur ár,..u,u que ~m bi:lj1r u p;:qu1:111t hoMll, 110 wm
,:f',.),,."'4L!•1.J.. J 4 dos ticotdei de .. ~~ ai!Mu~e es1ci CI\Sft•,
·· ~ .... ·..;~ ~ ~ ~.. Arqui1ecmn... •• imve.cávci:1 Ct)nquantn 1udicio11~.
.• Vemos aqui a @tncsc de uma rua cheia da~ tais
, ma.radi«..""- Na tig. 2, Sisb. Lime, t.:m Stevc0age. 181
_.,.,.,
•-1'<'-"':,
-. , '
. 1
' como cr• e ai.oda t, p:l.1'11 além doi; limite~ con..,11\ltdo,,
Na íi!;un 3. sqe o nO\'O a.linhamcnt.:i ... e cnm ele,
. 1,. desvianece..se o enc:snto, 8 mtdidu q_ue a:. caliin~ de
i;onbo ~ ntolripUcam ate a<1 hori:.t.Otlle. AMA ...
OOCXJ... que si: pa!SOu'.1 (4)
135
,.,..- -
r·:·r-··~=
-~ ..--,.,..,..
..
4
...
5 6
? 8
O 1m1l,,ie•tc rt:,ultàide dn isolacloni~mo pode $CT s"f1cicnbmte1UC lar~0) 5Mra cumcr as .n.ut1il1õcs que.
ani.lÍ$ado n1 pcr.\-pectill• uêrea ~ telal de Adcytieh.l. cm f.z.cm cumpra,: cru Oxklrd Stre,e.t; Ma.s" dc1. xelins a
Htmcl Hcmp~ Ncw Tuwa. (fi,g. S), que rc-Y't'la uCIH\ jim:J,, (}\tadnda: 1! .S.:guran11:u1i1.e. que nG.u. Plantar n:h-a
1t\o gcnen:,a oc1•p~Çio Jo .sioao, ou iwles. o.ia ~ntão'? Mu a c~lvo. tem qat, $Cr conado. r'lantur m,rus~
ue:upaçêo, \jl.lt 3 int'cliz. dot,-a de casa .se vt rcdu.:t.idl\ a 'l'autbém exigem nu11t11euçàO, (ti;;. 8, Hcmd).
Iatet a.s s11J1S cnmpru e ni loja11 ili..11.:f3nrc~, {fig. 6) . A
ucjJidadc dn Ollmêrcio cte~te tipú n11s planú.i~
c3nl\disnu C cumplCC:tldYCI. ltl;rlS cncontri,lo numa
pequen• ~il.lade h)t!csa 4ti vtm dcmunsoar que s-:
perdeu cuui]mi!M~ o conlrült> d..t csc-n.la, do
rlciieuvolv~ntn. Ouuv p<oolcma derivJdo'\i:sr"
mc:umo gigantismo tJc c.sieaiA é • q~5;1Jo de sabe( o que
1
f~, «1m todo o solo que nio 6 ocupadft com Um xelim, 11.n cimbio em Julhu 79, e,1uivalia
conmução {fir. 7, Steve:n, gcJ. F.aur ruas'! Basltt :ipmxiw.àdamcntc a 5 eac11dos; J jw-da ,. 0.91" mcrnJJ,
f.i iê,lu rd.itivamcmc e!.Ln:i1as, F11tt:r passeios cnlio'! Não eitqtleCCl" que a 1. • edição delitC li\-TO duu1. cfo
Se a nr.a i esrrcita. os pasSeíos de"·er"'40 s-cr larKu.S, 1961. t,;. do"/'.)
IJ 6
!
Sej:."I <:01no for, s imp,t!S:$.10 p(incip111 d• de:j urhanl1.1çlu r.ombriu». 1uja1 e 11slixi3n1c11 que: !ICj&m u c.iiJades mais
e 11 do .-lese~mpa,tto, a .stN~O que M fl(qucnoi; anti&,U. 1tll $ U:t ml\i<)1'i11 R\1'nltm ~ t• vinu.Jc:.. 1.1ue
cclificios de 2 pi.$0$ dn de longe dems~iado ft'Pft'.)Cflltl o elcnicntn c11,r,cnç\ol i,crn u ~u.d tuna cidl(lie
i.nsip.:nitica.nw,; e tcmporárioA p:aa poJcr t.:ump::tir com hfô s.tr,1 ci,bctc, e com o qual u (u.1111. de ar E um maf
J1 monu.mcnLaJ;it.adc dom:i:naote tJos esparui. A4uilo a m,-i,or d amcmo$-lhc u •C$llência• do ul'b.YIC\, Onde -..:-
que merw~ convill;, é a um ~~i.o a pé; o pob1e pe1'o cui:otVf• nas nov1ts oidu..dc,? Ou &tà ri1,c liS nnvu
c.i.,:be-~ de ~ o 1,,~1Mte uma illfiniil:utc 1crn\:e1 cidldcf; aio conc.:e-bidas e<1n10 t1 ee_,-dvn du ci,Jlldc.s
1
d:: M k nsóes ritrttadas px 8/:'l(ldcs l~gos de cimento. r,adicio:iutês, e po,tru)(('I como net,alh•o Ja -=tsSi2ACla..
Deve ser deiÃ-ario cb ro, que o c.aráctcr t'ortemcnte wb;ma? Não e ncomramoii nclui. lr,t\'OS dis,o. Em ~ u
cn·lioo destas o ~"ÕC!I não ê <.Jirigido aoli" lu~, OO.t1.SC:'1t:m103 o crc..~cimen(O de um novo kkaJ,
uquh~tos, vm.il 'fCZ ~ue na sua Hlà.iotiíl, os edifícios qoe podcri1' ser d~rito t:0u\0 ~1'1 .-bs~a,ma:r-: o culto
c-m 11-i ~ bc:m w~'lll1fo:1: péfül é, (JU:C oo Plano dO i.sobcionlimo. ll <.-umo se o m.lvimcoto para Co,~ da
C1(rál <W uqvite:çt0$ k.jam víti1'13S d:lS Sll:l$ própri•~ cidade. loC reaiiza.':se por pessoa:s e,•Hamlo-t<e
l)('lll))~wt"_. ~ - ioe,1pijcavctmcnt,~, l\limcnca.-n esta cuidadosamente. umas ils outras, i:- (areado de conta que
(ehtc 4e dit,pen."io, juncamente com a ideia de que oio escão ro~inh;is. O fC$Ulla.do é u,u ~ ~ o , o prar..:i::!0.1:0
6 mut:o ll&f:tdbcl oc, vizinhM, e de que a cidllide iJu.l õo UuJan:eulo concentrado. ;a amlrcse dirccta t.h
111:.ri• aqud• qi,c ocupa - 011 dc11ocup11. - 1,1.w ..cs:iiêucitl• do urhano. que J\~suHa como coiu:cq:UCoda
dci;campadn (íl,g.. C), Scc"'nas:c}. dcJ itl1pulso social. MudanclQ do lsohciunWno fisico,
lhna du ct.r.Cle1f~ eli"'nci11L\I d1::1 um awlomtndo p3,1,11 a.<Juirn a que~ V(ldcria cb..imu dt i.sobciOC1ismo
tr•liu:c-~ 'OUIO CClt:'1JldN dtl pt.:;SUILS e Sta'Vi~s ltMC:ntc ps.icoíngico. cma.>111n1mn~ ua1 exemplo C$daroccdoc tio
:'I t,c.ar um • ~ t c(vi,;:',)i,, (°l(,t mt1ho sol)rcocup:w:bs, trau1mcn1u <fa.(lo J umll 'll!ll•~ i~;,:ja: c:m H u '°""· N..:w
L_ 137
'
.·~
..
,':;~
. ,,:.._....i>-
, ·t:~··~
. ; :~:-~.
. ~· - .. '• . ,.,..,.,:...~-··. ~
. -11 ~-h~· "' · --:- -~
• , ; .. , •,; · ~ ,~· . - . ""· • -..Jiil'I. -
.
..·~·-;
-:,
;- .
•t
;
:-:
'
1
•
10, 12, 14
138
l
f
l 139
L
(fig. l 9). uesce re<:i111n cncon!T.:l!no, o comé,cio a orn
tadu e u,o p::isscio, l&r1,n, que- ~ cnct,e de: bAncas <::mt
1
dl~ <11$ m~rcado .
(Oi, 20), C:ll(jU3.'llo QIIC. se 00$ 'i(ll.armo~. u «:dT,LO
domf:sti...'"O ê-rsos rt:ffbdO ,
(fig. li). a .s2itfa. Ail)l't:'l 11qui, não nu, ê a.111esetUM.1
~:
- .
cn4uudrada pcJI) cdifi<:tw.J1.>.
~~-~~~
centro pu:• 1 cidade oov1 de Cnawley, fig:, 27-i. A,
:iib-:mb.1:.~ ao pl:l.r1a..-nentu pt11ootl•> sr.r
di:w~lmencc npru;u,s. Na v1i1n.ell,, o c-cncm f lDf1owJn
coutO um espaço esseot:ialme,ul, mbtn0. cm opMlçl\o
. r ·· _).-· ao e:sp,aç<1 Cllllen1;iu.l.i,>e1,ce ntra1 que o rotkfa; é
p:wimemado o Jtiu tri,oripdn. Impõe-se <:Ou\O p11.1c.l11.to
. . .. / \_+-·
. humano e cumu Qcdtrn. P.tn aJCm d1:no, o edifiewJu
)40
\ -- -
!
141
L
A .. REGRA GERAL• geral .. ll3S LVfn11ras nau é ~ubs1i111ido par3. cumpr~s
cri1crins~s: d~ 11lesma man1::i:a o si>1::ma da .. rcg::1t
Sm Inglaterra, o p,oprit:tâtio au~nte é a ma,Klr geral .. . em urb-ani~lll1 não é: u.m .1,1bstitoto er~z
,naldiçDo da p.lsnge111 furai. O aritigo pnlp<ieuirio , para a prNli1.-a de uma m'l.e- da pt1hiagem. Fcl~1heotc
o homem que n criou: foi extimo à íocya de o t:S}\ilÇO rurul não foi uittda in1ejrarutntc uhmnlo..
lmpOSCos. e os nov<>s proprietários., as a.utorid~de~ 113.do. Ai1\da sobrevivem uqUélas aldci,u que CJ:UJ~
municipais ou cc:ntf'jli~. hablum na cj<lad~ ou oos dam humilde.mente o i:.eu pedi\,"() de canipO e que
.seus nnedon:~. Consequentcment.e, o scn<ido da cs1âé'I preparadas para v defonJer contr:'l ob11lldo2.i•r
pf(1pritt respon$ahilid adt:, que nasce do conh.:ci. dcscnfre.:ido t..fo u,banismo da Hegra geral>< . 111:-
mcnlo ç do amor- a umtt decennin.11da J>:ll'CCl1t fOOS dcscre\'~r a(1ui um <lesses C8503,
tü.Stica, nQ(I está pl':St:llte, e f: ~ubstitufdo pot um Bingharn's Melcombe, 3. cas1:1 de C3mpo do
t:1>ntrok1 ,tc.rahneme bentfico. mfi6 remoto: é a ft'lJ'tdlia Oorsct, é co11foJ'tB"eCe. aconc:hcgada. Te!'II
diíerença entre um pai e um p3.dtuto. (Ê rl'eqt1cntc em sj ~ 111•io. um <:crto «channe,. e coc<.111tr,1-sc
ettco11tcar.sc uma a.fdei;t que pelo uu ar 1UTu1nadi-- aninlu>.d a infor-,naJmc nlc oum ,.,i-, e!,paçoso. O
nho e cuidfdo, imedh1.l1t.1nentc se demarcn do facto de ser um edifício clHs..,ificado~ ó uma indk:a.
pvnorttm» geta.l de decadtncia, dcn.mnoa.ção e \:âo do i,cu reconhecido vaJor, O vale cm si, é de
de.seu.ido e vir-se " descobrir que a;loda é da uma g.ran<lc heJeza. t:, t:.'!nco quanco ~ubcrnos.
re.spousabilidade de utni\ famflia). cru.:unt1õl•SC, proposto para elu5ifi..:Hçât) comú
A isto se 3Crt'sce,ua que u 1u<oridade~. quase sendo 1lu .. m3ls alto vaJor p!UsugíAtico• . M:1~ e1úu
por definição, estão mais mtc-re,:;~odas Jl-A arte de se trm aquj de d uas. cnridaides sep1-1rudas. cd1fk:iu e
go\•c.rnuquc t1 ll arte de urhanizar. e o que aconh:ce vale:_ se se <kscmi o caquudramcnto, utioge-s.e o
à paisiisem scn1 a fesulti:tnlc poHtic:K da... VÂnl.'IS cdfficio , e peJa mc$111ll ordem de ideias. se f\c
fo1ças cru f)IMe:OÇt'I, Por um Jndo há p~~ que sul'>stitui o cdiftcio por uma central de tncrgi.t, o
ntt\icem das 11cce..c:sid1,dcs: em httbilaçâo, C$tações vttlc:- é atingido. Nas lc(Td.~ do pruprierârio , ao
eléelricas. cl1..-cLrificaçAu re,roviária, insl.Bhtçôe1. fundo, a 1.·e miuar s 1.erspcçljv9 SObfc o vule. e1ct
miUtn.tt;li, auoporto.s, estrlWl$ e pa:rquc:6 de esta~ c latamcn1e vi.-:.ívcl lllR itlit1lt.amc;r1cc-. cotaJmcnh: in.
cionamen10. traMmissoiu de rádio, explonlçJío de congrue.1itc de 11\<11·adias. O proprie1,no pfamou
1\tinér.O.~. etc .. E pôr outro lo.do há ptt:~"-ties prove.. uma faixa de cas1anhe:iros. <1ue fu.nciomun como
uieo.tcs de e,rupos que tcnt"m 1•rescrvnr e& paita- cortina, d6 modo ti <1cultá-ltu e a prcsc.rwT a
gi:1n, como o C.P.R.n. 1 . tmidQde do wlc.
Núô é pon1u110 i::uprccn,ftnte que 11s a.ucoridallt'.$, A ameaça 6eguinte, a <1uol de resto nos diz 11,qui
na sua lcntatiV'I\ pl\r;;: conciliar estas prçs54)e.') numa ,na.is din:ctamcn1c respeito, suriiu qua.r11lt..1se du-
única rcs1llhl.11te . rçt.'(Jrtllm l gr.11\dC-$ pri.r•d1koo cohriu que a Central Etec111cily AuthotityJ se
que, duma maneiro. tttral. ou funcionam ou tentam prupuoha fu.cr pelô vatc uina nova linha dt 1\lta
fazer 1.lo mal o menos: a .,regro. geral• em urba Tensãu jlÍ que acontecia estar Hô caminhu euhe
ni1:mo. P()ole e Ycu\'i l. Como tt.$ultado de fCuitiões ecu:rc
J~o no cnumco não pode p3SS3r dum alibi p.ira o as: tri!s partes inlcrt.Ssadas, u pmprictârio, o G:abi-
1,aisttghua imagio~tivo. É cx«utatlo por- proprictH- nece de P1aoeamcn10 da Allt3I<tuia, e a Centrul
rios auscc,tes que lê.ln &penlJ~ um conhc:c.imenro nlectricity Authority, cooconJuu-se num trajecth
mx.,ginaJ di:t u1•1e dz p:,i,;ap.em, 1:. uaruro..l qt•e tudo ahcrnarivo qvc evicav~ o vale e 1.tn;vessavi tcaas
isro ucabe l)l)t conduzir a abusus e eseAnch.los. ará"cis. com urni, Cú t t'I mllis at1a e csc~sSôs h:abi-
Talvez p0s.-wnot1 esclarecer esta .shuaçr.o com um tanteti:. Arotdo esse que foi po:ste1 lonnCJ1lc re~in-
p::que.no cxem1\lo. A famiHa S111ilh, de ofm) ma. dido e, na altura em que csLa.~ linhas foram
nc-ird ~ral. cofo~ocarneiftl assado io domingo. A esc.'rita,. a silu~!rkO c:ra cssu.
sr.ª Smith, nocnhmlo, como boa dona de casa, .1c Não ru,.sentido! Pelo rnctU',, não í11~ sentido
não enconlna um Cl'IJTlciro com bom aspcck,, com- eoquanto fliio 1\0s apeTL,:bermos ,tu que a Aut«r(1ui.1
pn:t (IIJ.tra cois>i qualquer. A sr.ª Smilh adoece e o eslã a tentar prc~er'Varo "N(wde Do~, e que tt1d.Q
s.r. Smith vai às L'(Htl].)1':lj. Ele Jlão .sMJc quase nada indkit que a ~reira g.era(,, n ap1tc;u aqui é que se os
sobre cunu) fazer compras. mas ~Mlc qu.e geroJ.~ p0stes de electric1diul~ o~rldcm , devem pcml..(1té -
inente ao Jonüngo corocn1cameiro. Ottal m.:inel,·a t:cr escond~k,$. Consequientetncntc tli=vtm e..,.i,ar .,
que insiste cm comprar uroa perna dec-ameiro, que hurit()C1ce e, custe o que cuslar, otrucssnr o~ vales.
ac'lba pol' s.cr um d~.,as1rc. O tist.cmit tio -regra f pn;ciso con1er canteiro ass»do aos dor,1i11~s
1 Ca,usacil of thc t-1n::.etvarion of Rurlll E."'le,lsnd, ort•· ? S.chedulcd building. :i.o oriein1I, o qoo ug11iftc1 que
ni;,.açiu "1iv11da fund~ cm 1926, visa l'I prole("Çtr!0 d1i ~ca:on<tl\ cntre OSC<'ml de 170 000 .. ft~d b11ildinp .
pás.li ern rur.a.l cun1r.1 ,'\ ~ ali~aç» de ~estal! obnis (c."'t•• ()li ~ja cdlHciO! de rc«,uhcddo interesse 21rl)1Ji1..tCl6c1i.,
d.1s, a plorll\Oes mjl\elru, redc:s clét11ica~), rnas ~:t$l!ntd CU:), (N. do T.)
iguttmcnle um rapei 11.clu~'l&c no .es!nrç.o 1k. ptc~rviUlâo
de pcqueuas. cldadei. ~ 1ldciu . e dn~ 1eus. cdlti..-:ios e ! Empresa pU.b lM.:a tfütribuklvni de cncryiú eléctri.~
mooufl'lfnto~ histúrico,. f,V. du T.)
142
•
{
1
l
143
L _
1
... .,,
..MF.üRA {if'.RAJ..,.
Pu·spectJv3 do jal'<fol'I dt
Bin~hl\m·s M{~lcombc,
mottmndo como 01
de. A. T . virurTl
)IO.ltff
dctfip,r o
cnquadCllmcnto dum
imponantt e c la~~itic;i<Jo
~,,,.
Os po,,cs ele A. T.
acon,panhando a cstrnda
do wüh:. A imposição dA
• rc111 1or•l• ...,.,.,,.
que ••,..m ""°'
m:.iuria du 1 ~ . a
pela
Lna.iori" dM vC'ZC).
144
-
f
AUAP'T AOILIOMlF.
Os po,ic, <lc A. T .
a rc<:H rijlH tSIQ ('M3
isoJiufo, 11111s jA que r.e
nata. dl'I eieolha tlc 11111
mar 111c11or, p<1ucns
pc.-:"')soas podçri11.r'('I
serr-ame11te sustentar que
c~(ê é u m ln:\I u u1i1)i.
A cstrndtt. <lura..nlf!
g1-and-e pane do seu
pe(!:ur.~(.I, _; p1otesid.a l'°t
um~ sebe Hlla rrue oculta
• linha de A . T. que a
;icoinpanha por trás.
145
•
ILUM!N/\.Çt\() PÚB.LICA nando os edifícios ridtc..-ult'IS e miniau.1.rizadoi: ou,
como cm Klngsv..-ay, p. 146. falha como contributo
~l,l ucçâo ,..,.,m,~
dirigjr a no~n atenção maês para a complexidade da paisagem (que uma rede
p.va O icnt)GCl0 prvvt)i.:.udo pela inst3Jação de sist-e• dctxnk tem obilgHÇit.> t1t: fazer por $er 1lcma.~iad1-.
mas modernn/1 de ilominuçiio públio \Ubânu do tímida e insigmfic:ante.
qut. propriu1oenc.e. plVa o <Jcscnho du peças e dos Unidade ci.oélica; Ou st.ja, a unidode do movi.
candeeiro!, b, cvide,ueine.,ue Jm1,ossf vel disM>Clat ,oe,uo . A 11 1aioriu da,. R:des, c:n.,;unlrum-sc, clôlro,
este~ d<lis aspcctQS, jii tjúc. C'On'lO em qu11k(ue1' cm viii qt1e de t1ma maneira geral tcruismitcm um
outro uspc:ctú da paisagem urbMa, tú duas !a.c:cms movimento Ji11e.air. M::as, e o~ e~tudiosm d::i pai~a-
que nos t.iizcu) <espeito: ptimtjramerne, o de..,tnho gt111 urhumt S1:1.bct11•nu bem, há 111ui1v$ v111ro:.: tipo~
cu1 sL e . cm St!gurukl lugar, w rch,ci<fflaçáo ou de recintni:: uti>arMU:: pn,çu, •i.:NJi$$Wlt .. •1, rotuutln,
m<Jnu.iem dos clcmcnlos desenhados. No cnttnto, espaco1 delimllados. etc . . que rcprtS<:nlM\ e~p3-
e d-c rnomeutt), devemo8 louvar o u abalho do çM di= 01aum mndo t srltti('C')s . Nes.-::e~ Jncai:, to,-.
Council Of lnduslriid Design I no ip:rír:.ic,:o~mcnm na,sc impon11n1c que ftS n...,tr:s, sobro1t11lo (I(•. diu,
çlu de::.enho . d3:s pc.i;as.,. _c.~oonccntra.'T!10--oos 110 não venham in(t(ferir e- destmir estn qunlid11de
cícilo global do montagem das i~fk:-.. t~sl~tic:Jf, t n..t)lw:ndo 11tOOUJ1t<!:11h) ~ 1111 SêU próprio
Há tJol:, ludo:-. a COtl$idera1 nesta que:-.tào: ~::. movimento.
11onuas técnicas de instalação. e. as ex.igêm:ias Rigor. há ahuras e luga,e1; em que é diííc1J
pvi.su1;ística5-.. t,::C011C'iliat $:tfu::r mnu r.:de mlúdo;i1a ~um U1h
ln:m1JvçOc:s n:ccotes (pós-guerra} na Grfi,.füt:Ju- dctc.nninado espaço. PtTI$C-sc numa ponte ccccn(c,
1\ho bn.,eiam~sc no princípio da cvhão cm siJhucca,, uma pe,.a c.scuJpida cm bccão armado, e por mulJo
QU do tumi nô~id.ode da M.q.>tifiC'ie du rua.,;, Uma q~ se teme. o sistema ct'adiciooal de iJutniu.-ç.ão
vez. que t: cc.:unornii:11mcnlc: iurpussh·cl ,'.11,oulur ►i ttlravés de fontes de luz i:oh.:,cad<ts ~ubre poste.1.,
luz do dll\, cm que 1.\ supccficic da vinc os objc<.:tos vem contrariar as qualidades próprias dessa c.~tru-
que .<1~ tnCC>ntra,n M)bte ela são visto! Cl'idltnenslo- lUHl. V"n também à ideia ce11os Juga1e:. como o
ntilrncn1e e: c-0111 e<•r, w 11tcemu1ivt1 é u..:ul' u1nu Lvr1juu1odc R»dcliffc: Cameru em 0.xíí,n1, e volta a
intensidade mais frM:11 tlc lu~ de mQIIO ti Ífl.ZC•ll\ pa.rcccr difitíl reconciliar a pr.itica profissiooal
retleclii' sobre a supt.rfície da via de mnneira hnbltw. com o caso ponlcular. Por outras pala-
unifon11c, de llll m<Mkt que quulquer Ohjc:Clo $()hrt vr.-s, e como 0.'1 U(l~i:01': ei<empk1s vi,'»O de.inons-
ela seja visto como uma. silb11CCa que o olhxr pode trar. de quA~lo cm qu1tntlv lvm:, :;e neoossúio
interpretar como .seodo homem, cão, caao, obsr.í.- recomr • soluções que fogem às •~sras. mesmo
1.:ul1), t:IC. (Cl)100 \'êlll de~IO u(l Britis h Siandllrd que isso sign.iliquc Alg~•m Sl-\t:riíício, e um de.ur.o li
Codc of Practicc CP 1004:1952), 1 inventividade. Se, por conscguin1c, o ucb:lnisra
O s istema baseia-se nU111a ilnminação (tnifom1e a\·ançar es1eJ poncos como tstenci.iJ~ para 3 cria-
e.la supe1fície da vi.a; não deverão exisci< zonas de çit<, e pn:Ser-..,a~ão de o,·ulon:s urhum)s, e simult.t-
csc11ri(lão. P ilrH ~ obcercsae di::ito, t•8 fontes de.luz T"K"",.arnenlc o cngr.:nhein.> d ec:tnllécnico sustcnlar
devem ser 1oc-aJ.iz.3das com um certo rigor 11mas cm que a •iluminação eficien1e,, vem em pri.meim
rêlnç~o à~ ouh2..~. oob,ewdo em curvas. /\ alrura, Jogar-. e nã<:t fol' flOSsível qualquer roinpromi.SS1J.
{nclin1\çãv e lvc::ali~o 1..X111it:ç u111 o assu111ir' 1mui lcre-J'TlOO<".ntio cbl:g,1110 a um impas$C. Felizmente a
..:enft lncvíc1,bt.lidadc . Junlem•SC fl isto as ccc.:omcn- 1ituação não é estática. Mesmo assumêndo a vaJi-
doç6e• do Code Of l""°cice no. O>Cnnte õ• co10• d3de permattente da •;isâo em sHhuera., wna iasis-
(du;: !'(mies de 1u1,) para vias do (i,•upo J\ (7 .S m) e lêoc.-ia do «Code of Pr<1C(ice.. , ~ul ? .5 m e 4,S m,
do Gn,po R (4 ..'i m). t: lt:lll(JS, t: ltl IOdi\ 1\ :,u:i. rcspc:ctivamcntc para \•ias dos Gropos A e B,
amoridadc e incvu:ibUidadc um moderno sistema npartce.-no$ como a onunciação forçad a de uma
llc lluminaçJK'I põblica, que dedila nrl'avl.~ da regn que 11em $!etn111~ pode,.J ser a.plicada.
ci1h1de c..-oroo uru c_xél"till> de foo ul!~S g\Jc:m:ir-.s. Pmccc cvillcnlt lfllC v ~scncial c.slá cm a.tin~
Observemos agora o outro lado da qucsH\o. o g.ir...se. uma llumina~Ao supe11icia.l unilOffllt. e n,o
Jado da paisagem u~na. Uma instalaç-ão dgida e c:1U especitiCul' COf11u ~e pretc.11de vtin~ir 1111 íluml-
$flll c:$Crupu106~ e u realidade daS: c idades e vila,-, n,w;ão. O sis1cmn. TIO entanto, encontrou o lCU
~íi<J obviamcnlc incomp~rivcis. 0 ,1rtut maneira ge.. Waterloo em M.ilborouih (WiJts) ondt uc,iou um
ral há três. exig.mcias que o urbanista coloca oo
engenheiro electtotécnlco.
Obter: unidade de e..-.cala
unicla<le cinét\C;\ • Ocg<1ujsmo e, i:-tcto cm 1944 com • fitrl11.íd.ulc de
rigor i11uod orirde3;g,urrs q_oaliticados n~iod(Mria.~~~bck-cer
;)((t1Jdmás spmvadas em di'sign i.odusrrial f/1. do T.).
Uni,d:u.lc de escala: a rede deve acompanhar' a < Códi~o que reUn~ o coujuooo de: ncwmu ing!es:ts e1n
csc;.la da via ou do reciuco . Tl'a111:gredir eflle. o,igor para t:'-uc.la a<:1iv\d,,de soctori&f. (N. do T. ).
p,riucipiv u:aabi.rá pur rcsulcar numa rçdç que oo J v. ti. Royall're.::.-.:,;:nf ,cmHaxtoo~ll:Oecliffcin
chun., au:nç&> .sobre .sl própria como consequência di~puSlu ao longo dum .aJinhamer.tu ol'I croi:;;su,,•r (N. do
d!\ SU3 GIIUfO ou c11ve1·0-aduru es1ni,,1100r~, ,or~ T ).
146
1
!
prucc1entc. Embora Hl,gh Stcee1 seja uma viu do A Ju'I.. Pucquc niJlB,uEm melhor do que eCe 5Gb6 u
Gnrpo A, as fottles d e lu? fora11, 1hori~11s a uma flcxi bilidl\de que"~ sua:, ~luçóeS pôde10 lilJ:).u111ir .
~ rei.ativa de- 6,00 111 <lt modo :s. prt5CNlt :1 t:ncora,· o projccto de uma instalt'çSo <.~lécuico
11iúdadc de escala, após insir.têncfa ae..~se- se.,nido como umu cie.ncia tuc:11, parece-no~ t'or,;lldo, e
(b cRoyaJ Fine Arte Comi~1ioo. ' Tanto mai, que a conduz « OP!:ÕM d1,gmã1icas. En,;~nrr 111011 i1'sti\b,-
.. vis.ão tm $ilhueu1 .. é t m .!>i, uma fonn:i pouco ção eléC(J'ica Corno um t.fffl)tnto dcs!ig_ado do
$ll~fa16rit1 dç iluminAÇ5o. Se uma ~ilhue.1:1 $iVcr tedd<1 urhanô, conduz inevil"'\-eln1c!lte a abuso1; 1e
auis de uma. $Cguttda $ilhueui, :-i6 sc:rí ~ish·d uma oponunillgdcs perd icb~, e considerar a luz c1,mo
delas, e ~~are1,,os i::nUl(J pcr.anlc o pcri~o dos sendo de uma rilllr-.:i oature:z.a, eru relaçâ() à luz das
roo<oris,as scrcn1 ineapa~s de lacaliz~u il te.mJ)() montra~. d<is J•fojr.c1orcs de i11.1.minaçi<1 de f.lcha-
pecx.s que surj.mt 1)0'tnls de ou1ocam,s. Actual~ <l.Jis, ou dt1 iluminação de CHsftS puticu:Jarts, v~m
mente, oo entimto, já se encontram cm Case de contribuir para a esterilitb.clc da pais:igem . O que
çO(lle.ICÍalização fo ntes de Ju1. mai!l potenlet, (tl.9:: se torna necessário fázcc, eutatt, é in1cgnir (1
21.sscguram uma maiol' ap(O)timação à \•iSítO 1ridi• iluminação p ública no teeido e na penonaHdode
mei.tsional noema!. Com a implantação destas pi'ópda de cndo ag_lometado. ranto de dia cum<J dt:
uo"as foo1cs mudará scgurame.nce toda a cotnpli- nvite, 11lúnipuf•11do a luz. e as f.u~ fontes com
cadH disposição da!i accuàiS ft.mh:s d e «visão de inteiro conhecimento e ded~ a c-ssc, me111uo~
stthuela•, já qut qu.anco ma.is abundante for a hn_ agJomerados e cidade~.
,ni.ior Ocxibil.idOOe se pode esperar' dt.1conjunto da,
rede.
A muncJ de ludo isto começa a tomar-se õbvia..
Nós limítamo-oos a f:iz.er um apelo »Ocidhilidtt<lc. • CÜmiuD.ocomcl\1'$c:1cr wni1ul1l\'<>.criacbcm 19'14,pani
O cng:e.nbeim electnnécnicu, mtt.l lenha. a COD.1J)(e-- a5$1,lir • Ucparumcnto~dt, 1:i~1a.:Snarrawê,sdt: y.wc.-~e, ~lnc
c:nsão dJI J»Jisa1çm urbai,a, cesponde, manir,uhmdu qucstõc,: do .. impurtil.nnu u.rtú.1tl"11 pütilk:.1 ... (N. tM T.1.
• Code uf Prndil.'V»
a
147
1
As llllicht•ft~
na pai~ogem:
escal1t
Todos Q\IO~tnos uma bo.:i
iluminação. e cstamo11 em c«t
qt1~ o res:4.eho pt:\>J pai$.;tgcn1
uâo a c.xd ui. Há três
exiS;lnchu que o urt>anislu
dc.vc impor ao cleC'lrOtécnico,
A primeira é conscr,.•ar o
::i:t:nlido dll O$C.ilfa. É uma
noçio (azoave1mente simples:
ex.emplv~ de ins1alnçOes L'Om
uma esc;11l.H ad~quac13 à
silu1tçlo encontnuno-los em
Hllficl<l (118. 4), Oulwich
(fis. S). e Pinilico (fig . 6).
--·•.....:.... Em haixo cncvnlran.t•SC
,'••
registaclos•tt·ês h-1it~$. dOi$
~ -, .;,•:. deáes (fiJi$. 7 e 8) çm que ••
fl, 7 inscalai;ão t cxcesslvameõl,lc
8, 9 grande, e um, cm Kin,g;sway
(l'ig. 9), crn que a i:nm1li.~ilo é
dc:nl 3~iado p~ue11a ~
insi.~ ilicantc.
148
1
Ur1id~de ci11~tica
A unidade cioética é
talvez o•~is difícil do se
analisu, mas não deixa.
no eJJtanto, de ser
essencial parà f.l
paisagem. Na fig. lO, à
c:~q., h:moi:. wna aldefa,
c m que a ru~, de
comércio transnútc uma
nCJ~:~o de rcci,u.o, dad3
polos cdiflcios rccuO(k,s,
e, po.,~ al! ,n ela poute, •
nôSsu yx:~pccliva é:
obsm•ida por
arboriz3Çãn. A 1>miAa.Sem
t e~rátjca, enq1131110 <111c
a red~ rlc ilaminaç-!o.
aclapcada na fis. t 1, a
atravessa d: um ludu 110
outro. A unidade cinêtica
• e;tirt.,ç,,,Ja.
10
11
149
IL_
Rig0r
150
1
Para uma maior
Jlexibilidade
primtúo p.'.\$SO no
,enlido do flexibilidade.
~hrlboruugh in$lulí>EJ
rcc.cn1cmcntc uma
i 11AU1.lnção de Huotinaçào
p(iblic:~ 1; n• qm: A$ fonlc.,
e.Mão à discAncia de
1 lS, 10
6,00 m do pa\•imeoto
( fig. 15), conlntrianlt:lllC
ao Code of Practlcc, que
reccnne1xl:i UJ.na di~tãnda
de 75 m - li& · 16), As
fi)!,s. 17 e 18 m0$<tNl1
1 que a m1)1e.11ic.ie d~ via:-.
pode) SCT il111nin1elx de
m~neira unlfonne. :,pesar
d••~ \'.iufaçh~ aflu.('H
l
11 lt
numênasão experimen1al
junt-o a St. P.in~r11s
utilizando fonte$ mais
porentes. vem sup.e.rit'
tfttt- nos urasa,vnus d}l
teoria da evislo
silhueta...
15\
L
f'l u il,ilidade
A, tiguras 22 e 2'.\ (em balxo) moSlr.un a mesma forgo do munictpio ih1111i,1udo por fontes
1.:ena co1n difet'entcs cfoj(r,~ de iluminaçâv. O.a colocadas ern pôSJe-s, 3. 7,50 111, e iluminação cm
csq. para a 1li.reita; uma via corn as ronces a con~ofa na pm &a11 dd autocarro. Publicidade
6,00 m de aJtura, de modo a conservar a ilumlnad.a com projcx:cvrc,;, hem como .um b)oco
arbori1.ação. Pcrspccti"a ()baruida pc:1r vitr~l de de apanamcnt~. Monumcnu, »Guerra iluminado
isreja. Um" lante1ua vcrtiCRI. " IU,SO D\ Po' projectorcs col<)L;udo~ dentro <.la jguw que o
fu11cionando c:UnKJ farol para çondu{()1-et nos rodeia.· Edifício com í,u.:h11dt1. - cortin.3. c<mk:odo
,,ri.nt:ip»is cJuzamc:nto.s. Jl'wni.nação e rn t:n11~la ji o sislem.a de. ilwninação cio e~paçõ 1111.blico
110 poqucno cditlcio recuado. A tot'fc da igrejM. crt\'Olventc, ilo1uina11do-i::e lntcrionncnlt: ilC'I cair
iluminada pot 1,inpa<ta.s de nc•;atil'o, de sótliu. O da noice..
152
'/
pá~ k7),
153
Mas p01·de ptinc toda :i publicidade. aquando d<1 ~entalivos de 3t1nde paste das objecçúcs levanta-
arn:icijo urbMtsrico da~ novr'lS cidades. seri.a um das ã pubJícidadc:: c.xtcrior, no catupv ou na cidaúe.
prclencio.sismo, reminiscente dos tempos cm que o Al'f'.UIHenlo 1. O cavalo 1:>no-K:o de Uftíugmn e o
projccliua ignorava tudo n que escapas.se ao ~u Gig;m(c de Cto,e Aboo.s úo incoognienres.
gosto riesso.1- Quru1do, vehl. primeira yez. o,; Vcinus. são d1ocu11-
()s 111.n uro grande!> :.raumcntos utilii;i.tJos icr.i:J. te.\. E 110 entanto não véul dc$figunr a J'laisagan.
lll!!TIIC par3 C0-11lnrri.sr I publicidade <lc C\Hli Gfie't os 1,e.k., C..'<.mlririo, justificmn-na pch1 ineongftlêncla de
.seguintes: escalas. Mas se o Cavalo tlt411CV Munci3!\~ L1rn.t
l. Os amincfo~ .$Ao incoogrue.nth r. pottllflto maiea de:: Whis.k.y , e o vulvroso Giga,ne l•m pro~
contr.itios wo bcm-e.stat das pupulaçóe..i. dulu p:u-a tomar as pc.s.soas nu1i~ jo..,cns, seriatn
2. Invade,n O$ espaços públicos, e os hahihlutcs incongrue111es mim ouu-o M:ntido. Temos u$Sim
n:iO lêm oum-. remé<.lio senão repnntr neles. d\"li~ tip(ls ílc incongn.têoci•s. u rna vistJ&l, e o ull'fl
3. BanaJizam o >1111bicmc e vtnl degradar o élicn. Vohruido à cidHclc: cm Vaitity Pair, com as
gosto populHI. sutts: loja, e ruo.s éhei~s .Jc geme, teatros e uJõei d'I!
4 . Dh;ti.icm oscoDduto-resc os u1cn~lõ: do.s \·ias. d:inça~ o segundo 1ípo de incongrutnci:a...\ dc:$)tpa•
rccc como por t]1Cunto, A.s pessoas L'on1inua.m a
Vale tt peno .:u1rdisar este., argumentos um por .tostar de COl"llpntr e vender, de àrmnc:ior e rtpa.rat'.
uJ"11, uma vez <1uc podetu ser con.dder.idus rcpre-- Fa,. parte da nos..u civilizltção. A 1)uhlicidadc é
154
I
A d~cor~o de cditlc:in\
t.ltl\'êll -.la publici,da,,:f,e.
~riu nu dc~cnhada. pode
sc:r t0•ls 01"8-':tiiad$1 ou mal,-
infonnal. mas de qualqu~r
(l)rrn3 1rlldu1;.~ num
11-:Ji~illlU ~ 1iQllCl:\ C!U
cor e fomua.. ~uc pudi:
~sultJr et)C-.rllajor.
1
1
....... _,, ... -. .
nc~!ite Cú@\ wn factor nonmd dtt vitlu o.:as cidades. gru:ro populir, (lut: já dê ~i . nlio 6 particuhumen1c
Rcf>ta,nos a),i.i,n~ apenas a incongruência visual e cduc.ado, ma.4; ccrn um granc1e 111éríto, a sua viuJi.
aí esrâ algo que scgur;4,mence o utbanista se deveria c-hule. Encerra,· a publicidade 1tu11\a cami~a de
a.pn:ssar a ~har como uma impurl~tLte: ajuda. Se. rorças, rcslringi-lu, uâo virá bcncfi&:i.ur <1 go~t<>
Í<K po:ssê.,1cl 111) leitor encarar a ci<ht•lc cumo uma v<>11ular, e por ouuu l»do, ~tjra.the a su:4, vitaH..
paisagem cons1n1fd1:1 pt:lo homem, podemos tentar •~ele. A saída e,f;I~ Kgumina=ncó em deixar que
1t,11l~pú1' os cavt\Jos bra.ntos :: ~ 1dgantes das 10dos se numife:.\ltm, já qut: .t expressão O cm s.i
montanha~ pai'~ u1n Ú(>O de pub1ici1h1dc: de pi:dta e uma forma de et.lucuçlio . Desta mimeira, a (>Of)Ula.
co.l, sem perda de itllt,gridade. çiv e a publicidade cv<ituir.00 cm con.junlô,
Arçumenco 2 . I! inteiramente verdade que , Ar111mcnlú 4. Os 11nú.11cios vêm distrair os
pubfü:idad.e iov3de. espaços pllbJicos, 1na.-. J>3rece condutorc5. Qua11do cal ai.-ootece. !ão de '3cto
1.1111bém •fií1cil er,coniror outros locRi.s onde 1:e prejudiciais, e o urba.nista dcYC to1fül~lo e m cn,,~i~
J>OAAa convenicntcmcnh~locoli:r..at. (lcn1çnô, mas c stet. perigos :siio fn:,que111õ111c:r1lc:
Ar111111e11to 3. A publicidade vem deg,-ado.r o ex.l'lgcr~dns peJa f:.teçio 3nrlpl•blicidade.
155
l'
li PAREIW.
Quatquer fiClivid.o:d~ C'OOfonn.a-se. de algumri dade. uma tentação, 8(l$ que t8tn a coosttu-;i!o no
ml'ncira, comoslirni1csüo maisapru-priado, e 11~s-te s1mguê, 1ml como uma folha viric111 de p.i.pcl
ca~ o u atamento que se d.1 às paredes e scmc- rq>ccscnltt uma a1Jei1tu.1-a f)3.fa o M ista. O controlo
lhttnlc. No entanto. o pri,nclm a$pec<.o de!.te t rafa.. adequado parece tc!li<lir n-o êufoSê que '-t: quer d.'t.r,
mcnu, qu.c nosoçorrc Ca rcntativa de tirar o mbi1no ou nu rca\faliação que se l)íl!!emle f,ezcr, de u1ru,1
p;irtido, dentro do,; me,,ciona<los limites. Assim, e função . Os pndrilé.~ geométdcos rcpcli1iY\>$ (az.u ..
PJllll lc.>m!llr um exemplo tro.dleional, é frt:qucntc lejo.,;, por exemplo), fonm1 p<0vave!men1c e voca-
tnconrra.r•se uma parede de sílex.• , as pequc:r,t1s dos pt:h• n:pte~ntàÇâo lírica, cmbon1 dr11111/1.tica,
pcttr>i.s .tm:d<mdOOas COOl-;Lilui1\do-$.C nu.ma cexcura da eslmtura tnulicional. Mas accualmentc, t\ varic-
agradável. No QllC djz f<:$pcito » cstu p;;,-redé, ô d~dé de métodos con5trniivo.">, de que ditr.pomos
aspecro pl'ineipaJ. to da textura, e nc$tc scntic.lo ela penni1c em..-,:,raro de.i;afio do vazio sob perspcdÍ\111$
t: Ci\iadu, nlfo Eeir1T.e11ta, ou ve.rmtlha ou azul, mas d.ifecentes e mais tipn)priada~. O me:indro 1cm tido
branca, porqoe deste modo se ext1"1ti o m~t iulo 11111 cetto êxito no prc$tmlc; é uU.o direccional e
pa1tid<1 dos con1,.1stes luz/sombra nn textura. Den- 3.IT1biciu~v de espaço e pode ser aplicudo n<h,
tro de6!.u limit1'Ç,>c!.s, 0<1 que ,-er.peit3 nos ma.ttclais grandes blocos nos c.11.1oi~ rtfoi:-ça o 5e-orido do ponc
do oonstrucor locAJ, e dri arqui1cc1ur>1 pupula.r: no e homogeneidade.
que c~ita oo 11 n\ais adequado» , este é o CN.ximo A pin<ur.1. fllU1-a.l mi c.omo ó b11b{lu.itlroet1<.~ aceite,
partido que 6 possível oblt:r. Pa~ -mt ,~sível isto é, uma ycn;ão ampliadil da pintur"J. d<.~ Cl:IWt)clc
afi.-mar. em ülrlma anâJ.isc. a prcscnçti deste não see1lcouta oo ãmblloclcs1a un(ilise, e mbora .se
tlcrfadein) efeito, duma mancint ou do~•tra, cm considcn: ,,ue. o <racamento l.lu uino. paiede é
qu11lqucr siluação t. l c dc~nho utbaJ10 bem conse-
l
semptt. nvm t;c:-rto seotido, um!'I pintur.11 mural.
guido. Serâ este cn13o o pritneiro m)pêl!lt) dó Mas, par.1 sermos cJ1+.m$, o trtu:amcnlo de uma
dispvsiçâ<J; C'I seg_und(), que pode evcntuaJmcn1c parede, oo .1en<ido cm que aqui o cn1çndc,oos,
não passar de uma ftict:b• 1(0 primeiro, diz respeito nasce do intrínsi:co na constn,çi<l, sej11 c.lc reflexos
Hc\ que u poderia ch.1m:tr o desafio do cs~ num vidro, o patlrão de uma cslOJhn'a met6Jica, ou
1 vlWo. Triata-~e de uma concepçâo u--crcmamcnrc \lJnH sit11ula~o !111 corutruçáo.
j simples, ma:. difícil de cxrlicur, porque .sujeita il Uma d.cscri~-ik) visual deste.;; aJ:gumcnto:s, Cl)mff
int~l'pre13Ções erradas. O pcriao cs1á em ser-se pihlda a panir de cxc:rnplos 1r.-1dicio11ais e moder-
tOTl\$1.tlo 0011l i) adepto da amamencaç5o. na qual o nos, cnc:oatta-.sc. nns ~sinas seguintes.
verdadeiro ,ii:nifi<.itdo de wn41 eStrutu,·a é C3DlU·
flado alfavl, de um tratamento itTClcvttnie das
supcríit:ics. Manli!m-se. no entanto, como ccno,
que uma .supctt'kir. vaziu oferece uma OpoJtuni- " N. dn T.: w11-ll buill or llinf11,
157
Olhur cm pOrmcnor-
\
'· Tsvlcmos ln 11~l parte <le
\ ....,..
_,.,.,., parede (fig. da esq.J,
n:1iccm-o.Jo do seu lcxlo
,~ to,1sideremo~ esse
fragmento como um
desenho . Ao utili:1.ar e~,~
11r<>cess<i poden,os <cntar
Jivrar~nos de rnuitos do:.
preconceitos cm refação
.a<>uataine,no de
p,irr.dcs.• próprio do
urbanismo e da
conshuçko, prec<inccitos
esses que nos impedem
de a considerar com<1 um
pintor o foria. Q1Jais s,fo
as c,-\r~crcrlstic:l'!s do
desenho·/ São
ca.i·acte,ísricas de cor e
<lc texlttr.-\, sombu1 e
motivo, e a noção da
estranhe1.a ine(e.Jlte de
fonnas e:,trulUrtJi$ e
1 mecânicas. Uma parede
especialmente pcepatadi,
~ra rr:cehe1• o r,osso
olhal°, cobt~rla com
tapeçarias ou pínrura:.
murais, é geruhne111e
con.s\llcrada de forma
admirativa e :trema. Se
üllianno~ par;J as pan:des
-; I
/ '
.,--! / \
1 1
c:omc.1 pttí<t tlescohos
(como nas figuras ao
lado), ~las Lonuun-S6
1li::sc:nhc.1.s, ilb~tnu.:fos
/ j ·; J \ 'l. seguramente. mas não já
f I I l ·, 1.·-.. __ triviais (lU vaz iQ~.
tfmt11 fotoe,,nfi.a. i.:u.rim:a.
repre,sento.ndt,
obvíameoti:: 1.1m3
maquUht<ge bastante
indiscn:.1Jt, ma.s iocluído1
aqui para sublinh:at o
elemento csstl\<:h,I dn
disposição cériii.:11 nr)
traclmel"ltO da:: grandes
supecf't<.-ic,s. Tudo se
passa como se ª"
qu3lidades pláxlit:1ts
lives~m decidido que
qocriam ser vlst3S -
admiradas - e fü•cs;em
l•lm,p11ss:.1do os .seus
lln'litc.s tradiconais..
of'erecendo•se à ru;(.
Nos oxcmplo.s seguintes
o ren\a <b suped'ici~
L'(lnlO pinluru vu
baixo relevo t
desenvofvldo cam
1:.xe.inpll'l!i 4ue prol!'ur.t111
dcmons1rac a ntuurcz.a
afinnach·a de um
h"atatnento adequudo d,a
supt:rfície. Encontru
uma palavra concisa,
para i~co' afisura..f.é
diftci). Oslenlação,
con<tm jã uma pesod•
CM"&-' de sigt1iÍt<:tt.cfo,
coquanlo imagem,
mparect demasiado
tírnid1,1, fuce U
ln"·cnti..,idadc e às
ofirmaçõe, n serem
viSlllS,
1, o oposto da
vulgaridade - prc10 e
bnmco, Soleifa em
b t'onz-:: polido,
enriquccl,1-t l:oro Wlt.a
e.;,. de lUUk:jo. s um
gesto par';!. com a rua,
d cscnh»d(, pn M:r vi~to,
compo~o por cJçmt:ntos
C-61rururaís, dos quais se
1ira o m~int pai1id~,.
159
!ti --·--· ·
ti
=- íl ª
t, 3
4, 5
2, o contru~te cntl"C o luz, n.ada m11is simples
cuidado e ,. jndifcrençu. (para qu.em pensa ne.s1c
3, cm lug_ a r de: um SC11lido) elo que cspc:tD:t
tratan1c:11to uniíc,nne. a u:m pau no rchoco
fachada é obl'igatht Y húmido e urar pll,tido do
brilhar, I\C..:Cnltl.;lJ'l(Jo .sol.
ttx 1t1n1..~ contrastattt.cs. S, a parede c<KDO
4. numa inundaçliJ> de tapcc;o1fa.
160
f
Dois t.xcmplo~ de
padrõi:s lnvcnH1dos
(fig, . 6 e 7), um bt:irul
trdhathado. e u111a
cntrathL lJrlliz.anóo
recurso.s n10biJi1.ados
pa(a wn de1ermin~lo
~lc.:rnpo, for.3m
cru.das imagens <1ui: ,lo~
rc~m o olhar - um
beical, uin l'\<iC1), uma
moldul';.i de: poii11 e u,1n
'pil»r s>ilicmC. A intcn('ft<> ·
é cloro: parnfrase.,nclo
,notJ\'03 tuncioJuis, o
espaço nu íoi rc:-mim~d<J .
O olh11r niio escorrega,
m.as, pelo contrário,
6 d.clém-Rt, intrigudú, e
llCS(C C(tS(J nij,o pela
c~xcura, mos pelo molNO
7 invcnladt.). Podécn-,e
encontrar mai, <:Ãcmplos
uas pâginas $t~ulnces.
~ ·~ •• l ~ -.
~ ·~
• ·'?~~
. ',
•!
' ,
Lf}f_;. :
~
li)
161
r-.sca fncclu <lu cacame1110 de
superff.:.iei Implica um mais
elcvtldo gfau de t;ile11to \·ismtl.
Aqui, o ênfase recai sabre o
ck.._<.e:jo primili\l~ de pt<:cnchet·
vazios, tmbora u detiniçio de
va:zio tenha variado
obviarr,:nlc ntravfs do,;
tempos.
.• .. ---
Dada uma su~rflck vjriem, 3
manelra mai~ f6ci1 de a
.. . ., :à[Í[i,
•~ • -~:• f
: ,-., ,.:, ,,
Y•;h.,,.:i,~:/;~~""'• "V
..........---,...
prccnthet $.erâ com uma linha
con.rír.u.-, cursiva, rem.inisccJ1t~
dum garatuj<I infantil. ~ão é
,. surpreendente que o i:xem1)l0
da !ig. 8, onde st vt \.lffl l::I
faixa de reboco pinllldo,
represente uma anriga ll'flt
ruraL Na fii, 9, enconm1111os
8, 9 (na c,,.-poi.içâo (!e Paris de
193n 11mà venllo
Ri 10, ll coot<,m1porinca des1a mcsm2
idci:1..
Duas Y11rioções li:ndo a pcdr»
como moLivo. N a fig. 10 ,
desa.tentos Jl.0 reall.smo, e de
fulirno leve. \lti1í7.0•SC o rromJH
,. o,dl para simular a pedra ·=
pira a 1orn:1r um c.fen1enco
pc.,deroso no I l'aramcnto da
supc;rffcie. NN fig. 11.
e.nconlromos um exemplo a
meio c1n11inho cn1J'ê a textura e
padrão inventado. uma vc~
(.1
que as juntl\S. exagcr.\da.i;,
formam um &1.enho JioMr que
se i mpôe cofflCI n motivo
domina.nte.
',
~- 1'1rar o m•i0C' f\O.t'tldv
...
ta.mento::. diWnlO\, AmOO'.i se cons.-
~
tf#i~'...~:....;·~,· titucm t:tr: padrõc~ M1rnados, un1
em que a pt<t,u smr:, como iJlc::f..
dente no reboco. e o oulro em que o
,
~
_ 12, 13 tébi>C<l ;;e consli1ul em morh-o pnr
entre 1\ pêdra.
14, 15 TllOLO: Esta cunsirução1fi11 l 4J
..~
Atinge urn cítho de
mon~i>mO pelt rcp<1içóo
. ·.-~--·=~
h,ci~5 de: aunço e recuo ditados
pela escatl4 dt.ua unidade.
.. , t TIN"fA: T~Jve~ melhor do que
q,1.dquer outro 11..:.abumcnto, a tint~
plCSla•st iqullo • ~u• chamámu,;
pouibili<llldc de o,1cnl10Çlio QO
tratal!)en~o de ,tur,erficJcs. U:»a d3.1
dclfci.-s de Londtc"- é o tnC(Jnlro
com terraço,: el tfü:i,Oos,
rcc.;m-pintadu:, a 6Jeo, que hrilhi:,m
fütgurimte.s ao .sol primaveril ( 11
fig. 15 estJÍ. d.e ac:ordn com em,
1r3diçio).
' ..,.:
'
cxkrior, onde é privilég:i<I dô homem da rua
scnt~Nl(~ e C(ttlf.e.nlj>lâ-1.as - o 'ILlC: contêm (Jll~C
todo o .scn1hk, da<1ueJa palnra mft.&ic1:1 , contínen-
ta.1 . /\ razão para i.sto ct11.-onua-se n!o na pcrsonaJi-
<.l$cfo tl.Q ina,~~- mas no se:u cl ilHO., e poUC1> foi
pos.sivct ÍKZC-l' u t'S~e tespcito, Nlt'. .. ld.M.ic dai
tecootogia, cxc:c.:ptv tcan~por o cx1crior para o
iDlcrior, i;,omo J)0l' vezes foi fcilu dL1nln1e a época
georgiana (R;,uu:,lutll e Leicestcr SqoMc Rotun<la),
lloje em dia, no cntAnlo, ,tio lá pr.1ücamcnte nada
q 11c ni1(J se 1.oss,ai. f32Cf' çm rel.:(ç.i\o u<1 c litoa, o
significado cJMO Q.14 ainda para ser in1cirttme111c
Oômpree-.ndldo. Urn poncu de imagin~ão nos c.::.-
qucmM de combate tto 1mtt.1 tempo e muda.rio.nu
rapidnmcrue, de vici.idos nu muilo ,nau tcmpo,
O CUMA INGLf/.S para vida.dos no melhor dn~tempos. já que chu~11.
ouvcn:s e ,-aios de soJ - J:l"'f» oâo menciom1r <1
O desejo de tnu1:sp,mtill' pera .as aoc:tvidadu ncvvt:lrv e .a 1\elJlina que ~1ontl e ns seu~ ninigo~
nonnais do dia-a-dia it Natureza é um rom8nli~"""•: imJ)ressionist!ls 1rouxcr.1:1n p,ec:ipitadamcntc pa111
p1qocni,1ues, aca1llp31nento!. e bailes ao ar t1vrc. Lt>r11!-rej\ 1 pal'a mccgulhw 1108 1->eu:. ereito!; - se
Ape.sa.r d11.s suas bil.rbas. 0 Cih•alheiro da tis. aclmn, transforrm,riam, e.ru praurc.s cspantvlios ~ partir do
,,u~ ~e parece com Ramsés. mantém 1.101 cor.tçiio dt momcn10 cm c-111e tie e,.;civessc llbcno e.la obrigato-
rapt1·tinl,o. A cidade, por ~u lado, tnu,sbonla com rtt.dade de se recolher H c:asà para t,l'ocu.rar abrigo.
beleza e ,lnmJ.H. lr.ifc:go, 1nutcidôes, o do. e uma r~e é um problema cspe1.:ific11me.ue iugj!s: ru~o
sé, ie dt. ouuas coisas. MM qu1mdo € que se tt:m vak: de n,uin ric.ar à espera que um quahcucr
\Imã ôflO•lunid.lde de estar scnu,do a olhar imr... americano surjtt 1..·0111 uma ideia brilhan1t~ para o
esl3s mttTM'-'ilhc1:.? Embora pa,·eç.a contraditório, a n:,s(.11,,.er. AquiJo qu.e se p<ddu:lê é uma ot'ctt~i"'H
maioria das ch.huJcs cs.lffo virJtd1ts para si rne~mas, (hmç1-1da pt.)t especialWS) cm rn1térh1 t.fe equip,t-
e não pal'a ,., e>!cerjoi-; cada pcqurna c.:éluhi está mencos de cxccriur <1uc tl'an~forn1em num pntzt•r o
contidtt cm :.i pn',pria n:is cidadc.s inglesas. \: iiwel'1to inglês. As st•~sltles que ~e sc~ucm nS.o
poucos ing1e1cs ,e apercebem do uhii;11h) (\ue existe c1•'1Cam a~ pos::;ibilld:idcs~ pdo c:outrúrio. a lnceo-
cntn: a~ rua, J)(Õpria.-s cidades, virM.IJa$ pHtH o çào foi produzir e~hoço~ que:. cstimuh:m 1n., ~Ôi4c.lu
interior, e ,u cidi.dc:-$ eur01ieüis vhada., para o re:,; de mobiliário urbano.
•
O:. prolÓ1ipoli a. b e e 5ão Abrign!i nato1&Js. Num
sistenw tr-.:1llkiona.is c:Jima temperado M grsndcs
ingte.se~ pa,3 ôetítutar o iftl'UO \"enffltS 1k RI CMILJ"
c:x.tcrior, sob condi9ÕO$ rw utcrior siu u cliu..·v. c 11
I.Uno.Úêrica'\ advcr!IM. Ó ~llu ~-b mo dur<111le 11
~i$1ema a ê engenho!\o , msi. iavtcoo, as lempe:1";Jtu1\is
ler.ide .a imobili.z.ar-sc cm 1ttrn !Cmprt s~o tii.o bahl.~s,
con,equiuc-ja da íenu, em , que l('lmem impos.Sí\•el
ou de pl3nlft.S hepOOeiru. O c&11r,,;c ~ ntadn an ar íiYtt.
1iis1tma IJ !isi caro, ~ nlo cm LcvnnUl.•K cntio esta
tli.nlic:J.ru como em c.,paço. questr.u, purqu.e nio
O siutu~ e ê coc:ancadoT cOJ>Slr'Uh um abril1(> que
ma, rouco priôco. j;í c.iue () c::xcbia o VffllO e a dn,,..~,
-."COio e I chu'la o iouli(ita.m emhora a.sscsur• ndo i\
<Nrulito ,;rl&J\dc parte dn vcmlaçãci? A e ngenhoca da
ano. t1g,.. d po."sui um leme que a
164
f.
165
l'RECF.DlêNTES 11.l'STRES ílt:.at>foy n.i To"'-o Pl:m-ni,,g Rtview, é o Well H:ilJ
Estatc. crn Eltham. cons1n1fttv en1 1915 . O tic-
gundo deste$ t:'~t::IHJ)los, construf<lo em 1953, é
t::mbora n3o ~irtda um11 ime popuJar. poclcM;e-ia Redg,-ave Roaú cm D1:1sildoo. t:m.born pcqutuo. é
chwnar h:sitimamcute à pah:.11:,tem urb:ma um, om coso exemplar de coroo se pode fa,:er um;i,
OOV-d a11c, no 1:entido crn que nunca a.1é &b'Oril cinba revolução p..,cffiea oo meio de uma ::;eh'il de rce,u..
i;ldo uplicadri U escala T1acional. O que, lodtavia, lameLllações e pu~urL'i através de uma accntul:ld3
não qut::1' di?.Cr 1,1ue não tenha 5ido aplicada ntslt: política visual. Um arquélipo ,,~n ~e,·ve só par:,
século, indivkluahneote, por tirquitectos de grande úcrir v desenho, surge tam~111 cnmo um i1leSpt:,.
sc.Tt.S.ibilidttdt: e visio. Uma &nó.li.se cujdadosa do rodo mas agraclávi:1estímulo ao urt>ani5ta que podl:
<k::sr:nho de conju.nto.s Tl!s\deilcí:Ui urbano~ e s.-u- inrnginal" estar :1 uab•lhar isolado. i:!.stes exemplo~
burb~nos trrui11 it supe11'ícic o rr,-ba.lho de urb8nis~ funckm1m1 e.x.acramente como arqllétipo,'i, e como
1a,; de outn) modo dcsco1lhecidos. A<1ui ficam dois tal. te.ri.o sempre Juaar em qua!qt•cr •nloJogia de
c.x<~111pJos. O primeiro, já ap0ntado por S. L. G. dí::Sc=nM ulbano.
A,Quitccto,
)dr . (m.ah lmle SlR FRANK) DAINES A. J. Pílt:Hl!R. G .
E. PHILUPS, J, A. HúWDi;N E G. PARKJc:K.
Aqui a dcnsid11t.le varia dMde 3 ion:11 wcrde urbonu. U cu.i
cnmpacca e de11$0. ptod~lZindo ri:bilns coolraslcs, E1te
csbo~ roo~1rn o l'l(,,.$Cftmlar de 1utessiva.:. peeipeetivu ... ,i
11ntedpa,ção •.. S~IJindo do ttaçaJo $i.nuoso do at'l\11'mcnto.
Uma e ~ adiâoi,a( surge na ~ como ,. NI atí.
•ttk•tada. O C~rt!A ~ a empena; 11 o. di{e@Jã~
aa:o:uw1rto ~ cur.•1 nu arru:uuento, CfWl_oaoto ~ .~~ ~':'l~- ~
uucu, 1etém n olh.!11', de modo 3 ()llC • ~ i c . u1 11
di.minuc:ndo geumi1rico e.,.•i(Mdo simuha-ncanum.te t'I)
1,,.11(Jnntnnia Ja rua-pact,!k>. _ _. __ .•.-/
a , [
166
,.
.
J '
. ·-,,.,... . ~- -~-~~- . -~.:
..
6$11 opc.r~ ralha, Md.1vi~nh•cl elo$ 11505 ~Sldtndai,. 1-H umA
cattncl1. imensa de: lqJu flU u m ~ • le.um1 lnc:tlcaç.~ de que ab posio11s lev1m
vma vkh1 ICK'llal, PrucurlMC: pnr todn n lodo n tnldn ou ., r$1lco da: loja qué nunca
iis,:u,:oc.
Nttlll
Se os esM.tmn.s podem siet ~ritos 0011\u abstrac-
ções jor(dka.~ consuuídas $ohrc vãdus pC\;ccdcn~
ces, então poderoosd.itcrquc t1ntu nesrn opcra~o
°'
oomo cm Redg~vc RNd ~uil(ctos. consegui-
ram repOr à ~•;;1ricdadc DU .absc,~çôc~~- um.i ve:t
que cm ambos o.e; c:a.sos fonm permitida ekCii:()•
çües a a)inhuncnlw, se11 a,. qu.ab ui conjunctnl
não 1c·ril\m TCSull.ildo.
167
11:
•• ••
O lo1eatot1110 dospmmoto,es, cm dma, prottui uma pe~pe-aiV\ infir,d;i,:~I
Sllzcri.odu que nln .!iC pat't, 5m haixu, a ptl>pc,st.a 00$ at"qui1e<m. •. As
c n ~ nançlW.as sogcrcm n::i;inlos e: n ldllido do individuW: igual.
.i-"--~·-··. -'~'
-~ t1oç!n de pttlt 1).Ç~-.. l}.u vivo aqUJ• •
......,S!!~rmenon:ii1 di dc.scn.b~ oa rtáç,r sio~ c:ut pJmcic>:> lugar o 1,n1{'meutu
--~ mtini"c:~sclos-: cru ~cundo o u~ dos csp,.aços ujmdiMdo,s .i ao
(
1 168
[
(
--·-
A p&isag,cm orbana 6 vista 0411j n~o cnn1n dceof1Çlv. """" ..-OmQ uut ~ lilu uu
esLnl.lagcma pma prccAK:hirru::neo de e,p11.çn~ va1.io!I cun1 calçada:. ~ Yi:tl:1. r.orn,:, u Me: c.Je
M ORAI, utili.ur u.u.ledais •em bruoe,.. - c,~111, 6rvorc!I e N"' - dt t10t1o o, crinr \1n1 ombitJ11e
\'ivo e lnmtiOO.
L_ lli9
;\lcst~ sequência de cds fO(ogr:.íi1:1.s observamos o e ncontro do ~gcsal e d()
con!õtruido. t\ verticolidHde nua •..
170
, .. do cdifi'do obctlccc ~ ~tlti lei.=; estiutur:ús própritts, eoq_u.anto a
ve3e10.ção em crescimento subit~mt:nle revela t\ sua própria
. . .,,
./,/ ,1,
'· '.· .,.
., , • '!'
/ . ..,:1.
171
... 1.'C rticalldnde c111inen1c: o fan~K.v cruidelal>rn é 1.:c..1mo um $íntilc d&.
leis est1u1ur11is da vcgeraçiio.
À e.sq. cm bai~o. \
edifícios e .»n•orçs 1;
baixas. Um efeito
C<Jnslruído â medidú, ' I
pequeno em e::K:ala o
íntimo no <.:nrâcter. ·~ :
À direita, edillciu.s e
iin'Urc.s QJ1as. Efclroi:: de
movitncfllo e de ritrrio
JH'Od.utidos pelo MCClltUar
'
do dcmenr<& vertical.
172
Sombra
Filtro
Atrui o efê:ico cb
folhagem A muito
imp1mante. e: de toda a
••riednd• de folh>S,
dcOOe ~ pcnug:ern d.t
l!lmM.rgueir.. ~o eucalipto
polido. f'olhas
trailsHícidas ou opacas,
gigtt.nte..,; ou rnfnitna.$...
1 173
l_
., ~·
. '•
\
•: .~. •t
.. \
~~ \ ~
~) ~
..
P.àpd de 1mYl:1h: \;
gn'lluimmcntç 1~uTu.,·1J,l .1
es1a casa de vtJ1<.\ na
qual a partdc
des11pHtt~cu, nn ~ •n1ak1
em que acrua comu
superf'.c-ie q0t n!O~•rt: ,,..
IJr\•on:s próxium'i.
174
I
' .
De maior uplici:tção em
pai.ucr.-0$ troplcai~. c:111
qoe árvore, a 11r~ntits
expõecn u,na c~rru1ur;1.
m3h d.i,ccl:1: mn.s a
~comc1ria d:, oon..uruç.:W
combin:,.,se rom ,.
g\}Oll\ctri,1 mHis fantãs:tica
dn biologia.
115
L_
J\,lohlle
O
ar dei1n
sob de com:n1<J$ <lc
rw: ramos e foth
lsol!das. pode t.tt a.~
a.s~lhado :. un,
::~~,.SQb,e um~ p3.CCde
Escultura
176
1
flJ;SNÍVl\1$
A arte de jogarcn111 dilcn:nrcs níveis t umo pntta Corno fazi.Ju'? Recorrendo a u11l 1lesnívcl, rrüts a
impi..)1tt1Jlh: dti a.ric da p:ú.sagc.m u,bana. VúriaçO<s dctcnninaçio óo plano a elevar ou a baixar devera
no nível do tencno poc:te.n ocom:r ttucr úirccta- depender do efeiro pslcol(Jglco, Jâ menciouado, de
.1nentc, re.,uuante~ do perfil do k>cat quel' artifi- se i:.star acima ou ah.aiÃo do ilÍ\:et de refêrên.ciH.
c i:tlmc:11(0, sur&indo das solidmçõe., que ú urba~ Haverá então 001:ros a.spcctos com respeito l:IQ
nist:t e.leve satisfazer. Ma1; Scjai <1uaJ Cor a sua 11ível, pua além dos alpectos fum::ic.mais e psicoló-
01·lgcm, a~ m:;.!u;a., re.Dcçóe6 aos níveis são acenrua- gicos? A ~ é sim, e: <.1 terceiro as::pe.ct., diz
c:hls autos dt: mt1is pcfa s.cnsibilidade parcjcu.(1:1.r que, respeito às qualidades objccti\'as e p urnmcn1e vS.
sentimos e m relaç~ 3 1lOS.Sa posição no mundo. t.u3.il'. hterente.s a um mundo que pvr muitas ca,.ões
Qu:ilquer local tt:m o seu nível de refetê11cia, e se: l'\."CU6i\ ~ :;ct plano.
pode-se cs.ttir sobre ele, para cima ou pata baixo. A mais simples de iodas consi111e ~m ver, cn1
(Scrii preciso atendet tamhén\ a que cada pessoa estar com.ciente. da oodUl.ft\:ÃO do tcm:no - n
1.raospo11a hahituu]rn(:ntc o seu pcóptio oívet de cultiva, do olhar do escultor. Quantos tugaros, M
rt:fe.rêm::ia). Estar acima do nível de n:Iccincia primeira visc11 planos. rcvctrun apó>: tluli:. cuida.
produz uma sensação de uu.luridadc- e privilégio: dosa lnspecção o ondul3J' subtil que dH vitalidade a
estar abaixo,
uJlu.1 st:m~f\çi.o de: intimidade e J'9'0ttc- u1na imogern? 1610 pode ~r rna:is facilmente aper..
ção. 1.:cbiclv tlC houvc.r um nivcl que lhe Jirv.1 de n::fc:rên~
.E.5ts.s sensações ptMruJ,õem um.11 rcl.ç:Ao r:mJho eia. cm relaç5o 30 qual possa $cr medido ou
dirccta cnu·e o observmfor e u seu melo ambieme. compo..-ado, ou um indicuc:lôc - uma guarda(\'. d .
O prazet da .se11$>1Çiio de autolid:ide e pri"tli.légio é Gtntr<.IJt~, plig. 182) que~ re,'cl;I o que acontece
de w11a nnlurcz:1 bastante d ifereute do pnmer de para além do horiz.ontc imedia.to.
O111JU$ cíchoJ da pait;0gdm urhnnH - o brilho da O facco de uma S11I>erfície inciim1dt1 estar cm
textura de uma parede, (1u o pcrfü de uma lelfa no OV1ivr evidência do qllC um• .supcáícic hori1.011tal
lilnõockt de um11 loja. No primeifo ca~ o ol.JScntll- pode ser aplicado de forma útil pata criar uma
dor cslá comprometido; no i:.tgundo caso. pode noção dê: espaço. sobn!'ludo "1J1Nlt há multidõt,i.
considetar-r.e. cofnú 01t1is •li~htnciado. E no entanto Os visitantes à Soulh Bank :[xbjbitio,, le1l1brt1r
1;11nhcu 8:lit> cfcilw: legitimas e desejáveis qbc valem .se-,ão das encostas relvada.~ que f'um.:km11vam 1:\0
N. pena r.xplorar. hem cm <1posic;üo lls t,:upc.rfícics pavimenuw:h1.~. e
Os objeclOS ~dquirem significados att.a\·és da que pennanc<:iam verdejantes JWlame,tte p<1n.1m~
!\:ua rd&çio com nf•;eis. O edifício pseudomonu- não eram pisadas. E..ua que.s;t5o iutruc'l11z oum1
rne11ht) é colocado no alw de uma encosta. taf maior, a da elegn11cin dn dc~nívcl . A lmn$l.ç.fo é.
como a estátua é co](>Cada no pedeslaf. Daí a frr<(ucn1cmc;ntc acompanhadt\ por uma C'OClíu.d,l de
dificuldadr de desenhar edH'ício~ em encosta; não 1ccJ.sdrio.s dcsnccossãt'los - frisos, guard11S e se-
h~ n)\•çJ de referência, e reslJ h Hl(l fn..'<(llCOICme.nte bes - q,ue oh.11cun:~C6rn uiS vinudcs reais da 5Ua
na :.unblguidade. P.in, .\lém da.s relaçõe.., óhvt.;i:.. a:cumotria e homogcncid3.dc. Considerar um.a t:n•
entre edirteMJ~ e níveis hâ multas ~uhtil~z.11, a que costa como um espaço vazio, um vácuo vi.waJ qu-e
~e J>(>ílc recorrer na pr.litie:.a; t:n1.:on1rMmOJ como u deve tentat' embelezar.. deoota precis~ame,ue u
exemplo a utili.zaç.io de um duplo IMco de escndas mesmo t":spírito c1a<rneh:s que procoum c:nfr:ilar a.s
em St. l'au.J's Ca.cbtclntl, o que pcrmi,e o.o edlfTcio rotuodru com pedrinhas.
usar u skylin1• Jondrina cotnn pcdê~lal. Osdes11l-.·eis devem dai· utn contiibu.to ~tiW> à
O recurso 11 de&ofveis, lcm, como é evidente, pai$.lil:gcm urbana. Já se 11cenlue)u ~ui que o terreno
usos puf4mcn1e funcionais (v. d ...rei;triçõe~,.. é UTll3. unidade na qual se introcJuzcm rupluru com
111t.c. 12S). m:u mesmo na.5 m!i.ltiJ1faS utilizações e..1C:cess.iva frequênci.a, e parece apropri3do começir
íun'-!iontus do de.Jtnível. casos há cm que .se pode a n~ dign:s~o pe::lo.s desttfvei.s com a id.eia <k:
escolhei' entn:: soluções alremativa.i., em t( Ut: a que embora os aívcis pv~~mo variur, nio rcrcmo.J
quesnto não poderá, honet;Cai>lc:ntc, ser resolvida necessariamente de ser seus C!>Cr-.tvus.
t=Xclusiv:amente cn,n n::íi:n:ncias a requisitú.'l uciH~
tários. Al>sim, por exemplo. pode ser d.cstjávcJ
separo.r UIIJ espaço com cadeiras e mesas, de um
es1u,ço de circulação. ,1a.n, parque ou numa pl'aça. 11 J..inM do hor17.onco c:uuslruíJo. ~V. dv 1'.)
177
1
Acima d o nível
'1
1
P.111hora a lermino)ogia
polrth.~ silue :i po.s.iç~, dt
unu1 pC$$0,i cm krmos de
e~gu.etd'il, di.rçirn ou c:cntro.
uma d~ricacão mai:8
habitual e mat~raJ é a de t~hu
acima ou abaixo. Sltuimos
u~r111~ pe!!~oas .iciml'I de nCi:) 1
próprios, cu,ns-ide1am~ owra~
como tendo um~ nl.c nti\hdt11dc
bAixa. A consciéncia da
csuuura reh:iriva encontr»-Se
ent'ait.nda na n.,tun::·1.11 hllib.in1t
178
1
!
Abaixo do nível
179
1
1 1
180
'.
,
; .. '\
' . :;.·;,:-
.
·,
"" \ :.
. ·.t!,
;i-:1 '.
'. .~. -
. .. • '·a;:.' 1r ? • ~...\
•
j . ,,
.~· ·- · o: /"J
' -
·..-t "
' . ••
"
.•
""
1· . .
\.
1 ,•
Abaixo do ní,d
Em contraste co.-n as
~upe,ticies
sul.m:•clcvadas, as znons
situadas a um nível
i1)ferfo, as$umcm um
,.;pc:clo <)e intimid:,de e
acoacliego, que 1.od• ,,.,,
aproveirado
(u11e:iv11ahncnfc pari'I
transmitir uma no~üo
privacidade, c<uno
"º
1101>U1.
ru:>: em Frauç-t (desenho
~ h,du); ou sochtlnu:.1.lle ,
como na experiência c.1uc:
dá pelo nome de ~nh
tiallk e.d1lbiüon, (fig,
eul ciutaJ. Como isto 110s
o
PHJ'Cl:(,~ ÇQII~CtO -
pequeno JocaJ urh>1n(J,
tomado amigo e conciso
pela s;upc:Tfíc-tc
rcf>Hi.uufa!
181
,.
1
---i-~'I'"•
,.••·· .. _.,. ..
~
,1
l'
1
r
l82
L
AQUI" ALÉM
184
T
Aqui e alé10
185
L
l'rolong~m.wto do intttrior
1.a•·:a o exfcriur
O coroJãn o d:e 1\Jdo ãstO
C4Contra.~sr na c~ R' O
cJ(ter ior de volumes inte riores
No uaJO de u1n ed.dicio
públi&,'\I, C l ll ~i.x.<i, tt
aluth:imano das fachadns ct.
ru3 t interrompido poc
um
a>r po ,na.111 a \'iOÇad<,. !fta:
lfedvz ""uel•
íon çio.
l,suolnlCllcc, no coite
lntL d'ft. d.al de uÓl:il f\1
1' ele
comércio {en, baixo. à csq .),
observa.mos como, de um
lado., • esq . ltOlOlli ;qJe'l\à..:
. ti5
111C1111ni5 d,.s h1jH i. cnq ullDfo do
outro. 3 dir•• os 1oldos e
carrinhos dos vmdedort.J os
dtli a\tt tm um n:ci uk) que
1r"ni fun1111
1t roa. dum dis: urso
Con tiuu l,hulg e)()ada.l
6rido de intcnor/exteriol' num De 111n • íon n» sc,nt:lmo'lh,! , emb
tXpJessi\"O me.ceado H.n
dt, supcnor, esta pcnp.."'Ctiva do ora numa csica.la
Gre towich,
mercado de
em cln ~ ttad.u:,
~ i c1k ), º"'" in1c:rticuçãu '-'Omwn~
em ctuic e quatid3dc.s da luz e
Cõcuittmdl\(k
ple u de volumes
o cooceito de exterio1' e i,u.tr do.s nw eriai,; negnm
i.l'Jr.
1•u.t,tlco e priv ado
Sublinham .,,._,
dif~rtftÇ2~ as Yintt,
cataeCcríslKtl$ h&adaã a
~lo ros (fo amb íe1ue.
ca.rac:rertsticai de CU(".
cu.r1'C1er 1 0~11-, etc ••
Ncslo cuo , a mudança
"crá c:ntr t um Aquj
1Victoda Stroet) e um Ali
pri••do ou scmipnV3do
(Wc sim ,nst eJ· Cathed r,d).
'-••w 1o,,,...1-..._
dic lll'IU ,.tfc 1,(.. .....,
1
,
i l.,.1.r
ni-.:r,....Wl,
tftll,-J.l Ju ll~C.:ado
187
EspoÇ(I e íufi.nito
1
l A .sensação do lnfinjto
não é oormalmt:THC
1,1 apat'êà.lc no céu que ,:;e
vê wbrc os telhados.
Mas quGJldh subi1amcnte
se vê i:iu 11(mdc
ru)r11111hncntc seíia de
~-rar que !\e awlassc,
isto 6. ttô uivei do chão,
sw-gc então uma situQ~~o
de choque. e uinM
sensação de infinito.
As mad.eirfl.s trabt\lhada,:.;
erguem-se para asr.fT~r <.1
espaço, as e.s;bcllm1
<..-ohrnas e w ...c:dação
enquadt►1rn-no. a.-.
abertura!' mH: paredes
expõcm•DO , Por trás, ;J~
entrados 00111 gclosia~
revelam.nos a cama1.b.
seguin1c de. tspaço
irHerior o b ~ , e a.1
j»nclas cnmplctanHWl.
188
!
Projccção
O espaço. sendo ocup>.lvel. provoq1 li ..:o(oniz,;1;_:ií.o.
Pode tiraN>r. pnrtidú desta reacçU<i. delimitando
espaços de modo a obter os resultados desej;1d<is.
Nesta perspecti\'a do B»FlCO de ln,slatetJ'a, o pórtico
gra11dk)~<•. i, t:•Sq ., imptcssiom• rnuih) inai:: do que
qualquer edjfício maj1:sh)80 e maciço.
Espaço funcional
r • , •
: :"!;:1f:.'
1•::'·"''" :;_.-~<.
..\ \Q.,.. ..
.-'~ o!.--i~1..--~
:}§}rj\ir~
J., .. ..... . •
:-··!<,, , ...';;r-
·:i ;,.,: :i .:::·~~t
.J.'..".~;,. '· ': :,.-. '? ;.,',_
;i
' ..
,
.......
f_.
·"~
'
..
.. ,:1\. .q•
,,,,,.
190
T
•
-J
1
l;\,IEDIATIClllAU.t:
191
-'---
,. Agua Jcveria ~tr ;ipn:cnsivtl d<l 01:-iior mimem
po~~í \·cl de loco.i~ 11a cidade (o que 1llt0
A tiguo fomcce•nos o r..xçmplo m,l,t>S óbvio. .-.ignifica um horizonte pennanenlt:mcnte
p OJ'qlJt: :1 mt.nl\i~:ão cnm! t$1fl e a te.ira constitui cobc:rro de ásm1. mas talvez. o braho da
192
r
193
C6p ulaii;
194
A mensasem deste livro é que bá muito dive1timento e muita vida a ~'!lcont,·ar
na paisagem construida. O leitor poJerá retorquir, «sim, ma~ você correu mundo
para encont1ar exemplos. Venha ve,· onde eu vivo , nos subúrbios de Liverpool
ou de Manchester, nos no•os subúrbios de l'aiis ou nas malhas onogonais das
cidades americanas. Veja o que se pod~rá faier com tudo isto •.
De acordo . Ma.~ não andei a correr mu,1do só para fazer um livro corn
ilostraçôcs, que pode ser lido e esquecido. Os exemplos foram mancados com
um objectivo, objectivo esse que tenta expor u arte da paisagem cof,struída, a
qual se tivesse sido compreendida e levada à prática, teria evitado os desastres
_ acima rc.feridos. A razão de ser deste livro ~.tentar mostrar. a pessoas COIIJO t> •.•
leitor aquilo QUe têm andado a perder, e de tentar criar um ponto de p,lrtidu para
aquilo gue poderá vir a ser. M,;smo que o leitor viva na mais boniia das cidades ,
a mensagem continua a ser igualmente necessária: existe uma arie do. raisagcm
construída. Este é o arf,'llmento central da paisagem urbana 11Jas perdeu-se pelo
caminho, foi abafado por «certos urbanista.~», que o tentanun desvirtuai- e
tlpiílcar. A sua prática tem-se resumido por um lado ao emprego da calçada, e à
conservuçao, e por oulro lado tem resultado em u!Crajes e poluição visu,11. Na<ia
disto, se me i permilillo aponlií-lo, dii respeito à arte do ambiente. E
consequentemente, dez anos volvidos, torna-se necessário ,·ecomeçar. Ago.-a é a
altura de conceber um instrumento muito mais realista. Graças aos .-eferidos
«urbanistas•. o assunto já nüo é desconhecido. ~s e ncontm-sc associ11do a
lim itações e exortações. O poder geruclor cen1rnl continua ausente. A arte de
compor o ambiente deverá agMa ser mais clarJmcntc dcíinida, as suas regras
enunciadas , e os seus produtos típicos tomad0-~ familiures par:t uma i;randc
maioria da pcpulação. Este será o tema do meu próximo livro.
R á uma cctta corrente de opinião que evita a sis temati1:açlo est~tica,
convencida de q ue um pássaro no ar nunca será o mesmo quando apanhado. Há
uma outra corrente que tem tendência para acreditar que se não foram definidas
notas, e c.scabclccida uma gramática musical, não se conseguirá nunca toc.-ar uma
simples melodia, para não falar já de um Mozart. Isto parece-me evidente. Sob o
risco de nos repeti1mos deixemos bem definido o cam110 desta actividade.
195
.- - --- ---------------
Sornos testemunhas da extrema dificuldade de mudança de uma ordem tle
verd ades para outm, isto é, da objccciva ben<:votencia das câmaras municipais
para • resposta e <.;Xperiência pessoal especialmente quando, nesie mundo
enlouquecido, há tão pouco tempo para adaptações .
A principal reivindicação da PAlSAGE.M U RBANA é 1cr contribuído parn o
levamamence da estrutura do mundo subjectivo. Porque se não estiver regi&tada ,
a que é que nos podemos ajustar'? A opiniões, tnodas , ou à moralidade pessoal?
Que difícil que é ajusta,mo-nos à ambiguidade, e que p,;:rda de lcrupo!
C.. J\ nossa primeira ac~o parn criar um s iste ma devt:rá seguramente ser a
or~,anizaçüo deste campr, d~ modo a que os íi:n6m1>nos possam ser c lassificados
logicamen1e num AI las do ambiente . l\té :u111i, lemos uma coluna de afirmações,
196
f
à esquema . Na linha superior potl.,mos registar as diferentes escalas do ambiente
1 n que nos ,amos referir . F.m primeiro lugar, há o mundo físico do comprimento,
IArgura e altur.. !lm seguida, a dimensão tempo e cm terceiro lug11r a ambiência.
Com estes dois v()Ctores, horizontal e vertical, podemos conSt{Uir uma &'TClha ou
Atlus elementar, que, com pressupostos sólidos, deverá poder crescer imensa-
mente.
T"mdo chegado ao co11ceito de i\tlus , cons ideramos então a quarta afinnntiva,
a que diz. respcitO à organiz«ção ou maniplllação. Se considerarmos o !\tias como
um ficheiro de pal ~vras (vis uais), então a or~,anização serú a a,1e de juntar uma
palavra a outra de mono a construir um discurso lúc ido, que seja inerente ao
problema "specífíco do ucscnho. E é es1c g lorioso sc n1ido da cornunicaçAo que
nos fa2. a todos falta Por amor de Deus, digam alguma coisa! _ . ..
Po.-lc-sc constatar que nao é mais complicado que um livro de receitas: e u,
p rimeiro lugar faz-se uma lis ta dos ingredientes, em seguida descrevem-se a.<
suas reacções ao calor ou à água, e em seguida juntam-se e pronto, aí está uma
forma de piio.
A única difcre11ça está em que aparentemente a maioria da.< pessoas tem um
di;scjo por comida (JUC justifica o aparente111cnte inesgotável fornecimento de
livros de recciras enquanto que o rneio-ambic11,e não suscit11 de momento
qualquer desejo. Não é, na realidade, surpreendente. O diálogo parou quando a.<
virtudes ambienta is da arquítcctura Victoriana foram subscituídas por ouoas
virtudes mais pessoais como a verdade, honestidade e auto-expre.<;São . Vê-se
aonde isso 110s levou, está wdo nborrccidíss imo . l'crdemos o nosso público.
Temos de juntar, separar, dividir, ocultar, revela,·, concentrar, diluir, p~nder,
libert11r, atrasar e acelerar. Jogar a bola de um lado para outro. começar a mexer
os músculos entorpecidos. Há muito que fai er.
À parte a vida humana, bá poucas coisas mais comoventes do que o
nascimcmo de uma ideia no cérebro humano. Subitamente, no húmus rico do
pcnsamc,110 uma ideia afimia-sc à luz da compreensão. O telefone entretanto
toca, não , ní\o lemos grifos <h: antracite , só temos nozes. E a ideia pe rdeu-se.
tvfuico frequent~mente perdida pura sempre. Os deuses que deitaram os danos
tremem de fruslfllÇão. O 11os~o mundo produ7. continuamente conceitos, ideias e
soluções, mas uma grande parle murcha e morre enquanto o re~tame vai juntar-iae
à montanha de papéis. O gue se 1.orna indispensável é um quadrn de referencias
em que estas ideias sem residência possam morar; um equivalente ambiental para
a • Shelter», 8 Mganização privada inglesa gue t~nta atacar o prol.>lema úa
hahitação . Na minha opinião, há ,una imens« perda de fertilidade que (leveda ser
contrariada criando uma agência de coleccíonamento, classificação e recupera-
ção de ideias .
Ae.tbamos assim 1ior ter uma caixa de conceitos e uma gama de jogadas
possíveis, um lodo láo coordenado e infernamente autoju.<tificávcl como um
c,iscal. Uma am1a com II qual podemos mancar-nos ao isolamento e enlrnr cm
concacco com os educadores, com os mass-medi" e , finalmente, com o público.
197
199
-
&lifleios público , - 49, GS , 110. 167, 186-'/ lmetliue:icidúd~ - - 190•94
Elo:trickh1d,e - v.d. p<J:;tes de t:1«11lcidatlt: I..Jído - 74, 182
l:ocl:ivcs - 27 lniciatlva local - 44
".d. recintos lndOsttia - 00, 62, 73. 78, R.S, 162
E1lCO:Slõ1. -~.d. dc~t1ívcl v.d. zonti industri,J
r.11trdaçamc1110 - 34, 1 1, 1Rk fri1c:s,::tçào discfda - SS
Esodas - v.d . dcg1aus, 1lc~nfvcis futer~ncm~o - :'O . 186
t:«-ol:, - 8 1 R3, 146-8, 1.56 . 171,72 Jnlimid &ô,: - 71 , 179-81
t!:strilórios - 42 v.d. rccim,o
l:!SCl'IIUra - 38, 71, 74-l, 76. 83. 101, 103. lsoC:amcnto - v.d. cx)Xi'li).5.0 e isohunen10
1S6, 170, 176
v <l. ponto füc-al, obj(;éli,-o sl~nificaüvo
E.spaç1) funcional - t 89
E~puço inc."11{:-íve! - :tl Jn"1íns •- 35 , 37, 43, 66 , 70-71. '16, 82. 97.
l:SIJ&~ior.amêlltO - 98. l 16, 119-21, I.'.' 1 99-104. ll~-9. 175-6. 193
Esfrt:ittmemos 45, 47 . 48, llf , 122 v .d. parot:'i . , ,vorr:;s
v.d . :lfOOS Juslup<><ição- · 62. 88, 171-72
Estnuunit - 89 v .cl. \'.<lntr-.t.sll:s. imedlatkidi,de
Exposição o isolamcn10 - 1 1, 1801 190..92
1 1?11.1crior e incerivr - t 87
,, .d. a<[Ul t 3~m
• J.<11ering, 9l,6. 153-6
E.\ lrnvog.tnci.1 - fl9
Liguçi,o e çonex;io - 80, l )'1.'20, 124
v .d. complcxi<.h,rlc 67
Y.d. caminhos pant pc~$, tun.'i
t.i111itaçào - v.d. tdiftciovhaneim, u nhlmies
uri:rn.tlai
Linhas dr: fot<;ll - J ll-21
i Fcncf:.lraçôcs -
163. 174
30 , 64, 68. 70, 74. 83, i4, 158.
J"'cal -· 23-5R, 111.g.1
J Flo,es - v .d. janhns
F1uidci - 26, 32
fl utuação - 48 M,,rcos - ..; .d, pilooes
v .d. ondulai;fiu M tldfüca - 72.3
focalização - 39 Meirópole - 59
".d. pou1uap.o Miscéri<i - 53
footes- 56 Mobiliário urbano - 40, 43, 52, 69. n,
15, 76.
v .ti. porHo foc aJ 8S, 86, KK , 97
Y.d. as.sc.ntoi, ()()OCO fo1:;.I
~·lonu11\ento ím:vitl\vel - 194
~ lovimcnlo - v ,cl. CQIUinhos paro pçõc::S, \'iJão
(jeomciritt-21 , 71 ~77. 175 seruil. lT~fego
v.d. arcos MuM\ - v,11. paredes
Giiantis.no - 8l, 156
Gr:ideamcn1os -90, 99, 117, 126 , 175 , 193
v-.d. rcwiçOe...;; Ni1iJe>.- 38, 57 , S8. 63 , 70, 77. 97, 177, 163
v.d. rêMtiçõcs
N/vcl - 177•83
ldcruificahilidadc - 64-'78 v.d. privilégio, d.csní'9eis, in1imldadc
v.d. pomJCnores. objcclo significa.úvo, Ní,·t:•$- v,cJ. <lc:~ní""--is
pan:<lt:$ NOSlalR.ll• - 70
l~"'i • - 19, 21, 27, 40, ,!2, 44-4l. • 7-8, 57.
68, 75, 79. 81 , 84, K,. 112, 124, 128, 13R.
141, 152, 133 . 186, 194 Omi.~ rigniti~ativa - 71 .
lnl'i»i10 - 52. 11 , l 8R Ornamc:utação - 33. 44. 46, GS. 61, 69, 71 ,
lluminoçõo - 39, 7.}, 87, 98 , Mó-52, 153 83, 85, K7, 153 6, 157-63, 171-73
llwniaaç5.o com prl'>jéctorcs - ,,.d. ilumin:iç..o ,•.d. CS(.."1,lflura, pan:de, inicialiv11 local,
l'lu,nina~Uo pObHca - 146.52 .. Jeuecing•, oorrccç-ão, pubJlcidade.
v.d. ifomü111~üo p,n-.dos
Ilusão - ~3. 72
200
Rampas .... 22. 93, 82-3, 192 .
Obje~tos significalivos - 75 Recinco - 27, 29, 31, 32, 34, 3.5, 37-~4,
Olhar t'ln po tmenor - .., .tl. púnl\eJlor-es 99 104, 139-4\), 164-5. 179, 18 1, 184-9
Ondulação - <18, 167, 177-R~ Reenttãncias - 46, 49-50
Ostcnt;Jçito - v.<l. ontamcnta~:)\l) v .d . salit'.m~i::is e ct:ólltr~nc1a:-. 46
Rede eléctJ'ica - 60, 14:'.-5
Rcgrn geral - l42-5
Relvado- 35, 38, RO, 99-101. 136
,, .d. jacdins
Residencial-59, 88. 121, 123-4, 134-41 ,
Pais,.gem - 36, 37 , 38, 40, 50, 57, 59, 63, 66, 166 .9
77, 84,5, SR, 121, 142-5 Rosh,ur,mes - 30. 58, 102. 120, 165
v .d. edifícios púhlicos
Pai~agcrn io~i::riot - 30
Rc$1>·ições - 58, 90- 1. 125-9
P>Jisagem J'ucal - v.d. zona rural 60
Rotunc;fos - v.d. ponto fo-.:a[, tráfego
Paisagem urban:i. - 135
Paredes, nmros - 2d, 33, 35, 36. 5 J, 53, 57, Ru• ... 29, 47, 55, 78. 80, 108-12, 134-•II
64, 65, 77, 81, 84-5. 86-7, 93, 94-5, 151-63. V.d . pavimcrll<.1
165, 176", 180, IR3 Rudeza e Vigor .. 68, 75
Parqucs-43, 50, 60. 72, 99-1 04. 125-9
v.d. jim.lin~
Passttgens - i,·.d. arcos , cstreitamóntos,
caminhos par..-. pi::6e...i;
SaliêJtcias - 19, 46, 109, 166-9 , 1R9
Suliências e rccnn»11cias - 46
P:Hio - v.d. rc.::into.caminhos.para p,sões. v .d. ~aliências
unid~des urban~s
l'avimow, - 25, 30, .lH, 40, 51, 55, 56, 71, Sal\itârios pCíhlicos , ~ 97. lS I
77,99 -104, 122-4, '130-34, 136 Sebes -·• 61. 127
v.d. caminhos p1t1.>. pefle:- ,...d. rc~rricõe5õ
l'erspcctiva - 22, 43, 44, 45, 145 Scgrcgw;Ho...:. v.d. pontes. restrições, <.:flminhos
v .d. delimilação para peões, unidades mbamlS, pt'aças, tráfego.
l'erspectiv;, delimitada _, 45 Silhueta - 42, 147
,.. .d. perspc<.:ti,.·a Sob!l,p,:,sição de us.:,s - 78, 114-20
Pel'Specuva grar,dioi.a - 43 Solo virgem - 60
\' .d. pe(!(.pecrh·a Subúrbios - ,,.,(, i::utegocias (de p11is~1f!etn),
Perspecfü•.3 velada - - 43-4
categorias urbanas. residência!. dcsuri:a~11is11\o
v.d. per.spectiva Superflcic -- v.d. cor. tcx.Wtl:I,
identiflcabi)idude, parede, c:1:1iaç>ío
201
- - -·-- - - - -- - - - -- -------------
!
1.
1,
l
202
,
ÍNDlCE