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Bem-vindos

Graduação- UNIFENAS

Especialista em Ortodontia e
Ortopedia dos maxilares

Especialista em Implantodontia

Capacitação em Harmonização
Orofacial

Credenciada em alinhadores
estéticos e Invisalign Doctor

Profª de cursos de pós graduação


em Implantodontia, Cirurgias e
Harmonização
Histórico da
Implantodontia
Profª: Letícia F. de Oliveira Lemos

Passos/MG 2024
O que o paciente
deseja?
Qual sua expectativa ?
Condições bucais

Mudança de hábitos
A dentição natural participa
efetivamente do bem-estar geral
do indivíduo, os dentes são
órgãos diferenciados que
participam de funções
primordiais como mastigação,
fonação e estética por exemplo.

Sabe-se que a perda de um ou


mais elementos dentais podem
provocar transtornos para a saúde
geral do paciente.
Quando surgiram os
implantes dentários?
O homem, desde os tempos mais antigos, buscou
formas de substituir um ou mais dentes que faltavam
na arcada, especialmente para auxiliar na mastigação.
Há registros, inclusive, apontando que há 4.000
anos, na China, foram utilizados pinos de bambus
para a reposição de dentes.
Já a 3.000 anos atrás, foi encontrado um pino de
cobre martelado no maxilar superior de um rei
egípcio (não se sabe se antes ou depois da sua morte).
O primeiro indício de uma reabilitação simples e
unitária, sem presença de amarrilhas, sendo portanto
o mais próximo do que podemos chamar de
“implante”, vem da época dos incas. Esse elemento
implantado era esculpido em osso e provavelmente
colocado em meio oral por meio de marteladas.
Também em Honduras foram encontradas evidências
do primeiro implante de pedra colocado em uma
mandíbula humana , e data de aproximadamente 800
d.C .
Os egípcios usavam dentes de outros humanos e
animais como implantes, bem como pedras ou metais
preciosos , estes últimos reservados aos mais ricos.

Eles também desenvolveram uma técnica para


estabilizar os dentes afetados pela periodontite : uma
ligadura de fio de ouro que os fortaleceu e
estabilizou.
O papel dos etruscos na
história da implantologia oral

Os etruscos podem ser considerados “os pais das


próteses dentárias ”, pois foram os responsáveis
pela criação de uma das primeiras próteses
dentárias fixas da história (do século IV a.C.),
constituída por uma faixa de ouro puro em que se
encontravam dentes de animais.
Conceito de implante

É qualquer material anelástico (inorgânico) que pode ser colocado


no corpo humano em função ficando inerte (sem desenvolver
inflamação) e sem promover troca de íons”.
“Digite uma citação aqui.”

–Jaime Silveira
Estudos das civilizações antigas feitos por
arqueólogos confirmaram a importância dada a
dentição, o uso de diferentes materiais de substituição
de origem animal, humana ou mineral foram
evidenciados na tentativa de substituir dentes
perdidos. A evolução da implantodontia oral pode ser
observada em períodos diferentes percorrendo desde
o período Antigo ao Período Contemporâneo.
No período antigo, entre as dinastias egípcias e as
culturas pré-colombianas foram encontradas supostas
tentativas de implantações dentarias utilizando dentes
esculpidos em marfim e dentes de animais. Na
cultura egípcia a reposição de dentes era feita antes
da mumificação
Dentre os diversos problemas causados por estes
implantes, destacam-se falta nas condições de
distribuição de forças de maneira satisfatória, sofriam
mobilidade lateral, não eram adequados a todas as áreas
da cavidade bucal, na região de maxila posterior
apresentaram graus de fracasso elevados, não possuíam
padronização de perfuração.
História e evolução

Primeiro registros na tentativa de se obter um


implante dentário são antigos.

Alguns achados datam de mais de 4mil anos atrás.


Período Antigo (a. C. a 1000 d. C.) :

→ As primeiras tentativas de
implantação dentária foram
realizadas na época das
dinastias do Egito antigo e das
culturas pré-c olombianas.
→ Eram utilizados dentes de
animais ou dentes esculpidos
em Marfim.
Período Medieval (de 1000 a 1800):

→ Não havia dentistas, apenas os


Barbeiros-cirurgiões;
→ Surgiram os transplantes de
dentes de uma pessoa par a
outra.
Os dentes eram retirados de indivíduos
pertencentes às camadas sociais mais
desfavorecidas. Entretanto, a partir do início
do século XVIII, riscos de infecção e de
contaminação bacteriana foram relatados.
Periodo fundamental (de 1800 a 1910):

→ Início da implantodontia endo-


óssea;
→ Começaram a ser utilizados
alguns materias: ouro,
porcelana, madeira e metais
(platina, prata, estanho);
→ O dente era retirado e voltava
para a boca com e sses
materiais.
Período pré-moderno (de 1910 a 1930):

→ Percebeu-se que era possível


realizar um alargamento do
alvéolo com a ajuda de uma
broca;
→ Usavam implantes em forma de
“cestos” de ouro e porcelana;
→ Aguardava-se um período,
chamado de osseointegração,
e depois era feito a
reabilitação (6 a 8 semanas) ;
→ Payne e Greenfield foram os
precursores da implantodontia
(início do século XX).
Payne descreveu o implante de um cesto

cilíndrico em ouro. Esse implante foi

colocado no local após o alargamento do

diâmetro do alvéolo com a ajuda de uma

broca. Os espaços vazios foram

preenchidos com uma goma. Uma coroa

com um núcleo de porcelana foi fixada

imediatamente na parte interna e côncava

do implante
Período moderno (de 1930 a 1978):

→ Surgiu o implante em vitálio (um


material específico);
→ E o implante endodôntico .
Três tipos de implantes foram
aperfeiçoados:
implantes endo-ósse os 1, implantes
subperiosteais e implantes endo- ósseos 2.
Scialom foi o criador de um implante em
tripé (modelo agulhado). As três partes
do tripé se unem para suportar a prótese.
Em 1967, Linkow lançou o implante laminado,

composto de titânio e, posteriormente, de

liga de titânio. Esse implante foi muito

utilizado até o fim dos anos 1980.


Período contemporâneo (fim da década de 60):

→ Um médico chamado
Branemark estudava a
microcirculação sanguínea em
tíbias de coelho, com câmeras
de titânio;
Titânio se integrava ao osso

→ Diante dessa observação,

Brânemark iniciou uma série de

estudos;

O metal e o osso se integravam

perfeitamente, sem haver rejeição.


2 MIL ANOS

Há 2 mil anos os egípcios utilizavam

metais preciosos semelhantes a cones

para substituir os dentes.


600 A.C

Uma mandíbula foi encontrada em Honduras,


na Playa de Mane com 3 incisivos feitos de
conchas.
1807 Maggiolo idealizou o primeiro

implante metálico usado para

substituir dentes em humanos.


1909

Greenfield projetou uma gaiola

trançada de duas peças, o metal

utilizado era liga de irídio e platina.


1937

Veanable, Stuck e Beach descobriram

a importância de biocompatibilidade

dos metais para o sucesso dos

implantes.
1947

O implante de Formiggini foi um dos

precursores do desenho de parafuso

Para os implantes dentários.


1961

Jacques Scialon foi o idealizador dos

implantes agulheados. Eram pinos de

tântalo auto-perfurantes, sendo

instalados 3 pinos de 1,2 mm no osso,

de forma divergente e ancorados em

osso cortical adjacente a área

implantada.
1962

Tramonte desenvolveu o parafuso

auto perfurante. Foi o primeiro do

mundo a empregar o titânio.


1967

Leonard Linkow desenvolveu nos EUA

os implantes laminados. Este

tipo de implante em forma de lâmina

era indicado para ser utilizado unido a

dentes ou implantes.
1981

Os trabalhos de Brânemark iniciaram

em 1952, sendo aplicado em humanos

a partir de 1965.

Em 1981 foi

apresentado à comunidade cientifica

em um congresso em Toronto no

Canadá, após um acompanhamento

clinico de 15 anos.
Ao longo da história, a substituição dentária evoluiu,
utilizando dentes de animais e de outros seres
humanos, visto que a falta de um ou vários elementos
dentais sempre foi motivo de desconforto, podendo
afetar até mesmo as questões estéticas e de
autoestima. Assim, no século XVIII, pesquisadores
passaram a experimentar o uso de ouro e das
ligas para fazer implantes dentais, porém os materiais
não obtiveram bons resultados.
Per-Ingvar Brånemark

1950
Médico, estudo avaliando o
processo do reparo, em tíbias
de ratos
Seu objetivo era investigar os processos de
regeneração óssea observando a microcirculação
sanguínea em tíbias de coelhos. Para acompanhar
melhor o comportamento das células, ele inseriu
cirurgicamente na cobaia uma pequena câmara
confeccionada em titânio que poderia ser adaptada
a um microscópio, de maneira que lhe permitisse
a observação direta do osso ao longo dos
experimentos.
Alguns meses depois, ao final do trabalho,
Brånemark notou, intrigado, que sua câmara de
titânio havia se colado à tíbia do coelho. Era a
primeira vez que ele observava o fenômeno da
osseointegração.
Os dispositivos osseointegrados surgiram em 1981,
após a publicação de uma análise longitudinal com
duração de quinze anos, onde foram implantados em
mandíbulas edentadas, com reabilitação de prótese
total metaloplástica parafusada sobre tais implantes.
A diferença é que os britânicos usaram tântalo na
produção de sua câmara, enquanto Brånemark foi
obrigado a optar por outro material, já que era muito
difícil adquirir certos tipos de metais depois da
Segunda Guerra Mundial. Seguindo as
recomendações de um colega pesquisador da
Universidade de Lund, ele acabou optando pelo
titânio. Essa escolha, como se sabe hoje em dia, foi
decisiva para a descoberta do princípio da
Osseointegração.
Os estudos acerca do fluxo sanguíneo
continuavam. Uma experiência, particularmente, teve
influência decisiva para a descoberta da
Osseointegração. Brånemark arrebanhou 17
voluntários humanos – sendo que a maioria era
estudante da própria universidade.
Qual a importância do Dr.
Brånemark nessa história?

A revolução ocorreu então com o Dr. Per-Ingvar


Brånemark (1929 – 2014), um médico
ortopedista que liderou os trabalhos junto a um
grupo de pesquisadores da Universidade de
Gotemburgo, em 1965, na Suécia, que resultaram
na descoberta da osseointegração, um processo
crucial para o sucesso dos implantes dentários.
A descoberta foi acidental: o médico percebeu que
não conseguia remover um cilindro de titânio que
tinha colocado em um fêmur de coelho durante um
estudo de cura óssea e regeneração.
Diante disso, chegou-se à conclusão de que era
possível implantar raízes artificiais de titânio para
servirem como base para dentes produzidos em
laboratório.
Mesmo depois de anos de experimentos, foi muito
difícil convencer a comunidade médica e
odontológica de que o titânio poderia ser integrado
ao tecido vivo. O que se conhecia até então era que a
introdução de qualquer material estranho no corpo
inevitavelmente resultaria em inflamação e posterior
rejeição.
ANDRÉ SCHROEDER (1918-2004)
Em 1970 - Na Suíça, sem saber o que ocorreu com
Branemark, o André, um dentista, chamou a
osseointegração om titânio de “Anquilose funcional”.
Fundou a Equipe Internacional de Implantologia
(ITI), que evoluiu para a maior organização global de
Implantodontia.
P.I. Brånemark recebeu
a medalha de inovação
técnica da Academia
Sueca de Engenharia,
o prêmio Soderberg da
Sociedade Sueca de
Medicina e o Prêmio
Inventor Europeu pelo
conjunto de seu
trabalho, além de
muitos outros títulos e
diplomas honorários.
Brånemark, antes de falecer, criou uma rede
de clínicas odontológicas conhecida
internacionalmente como referência em
Implantes Dentários e que detém qualidade
excepcional nos tratamentos.

A Clínica Odontológica Brånemark


Brasil, é a única da América Latina
pertencente a esta rede.
Com isso, desenvolveram-se pinos para a posterior
implantação de coroas que não sofressem rejeição do
organismo. Assim, permitiu-se sua fixação no
maxilar, visto que o material é biocompatível, ou
seja, estimula a formação óssea natural.
A grande vantagem da chegada dos pinos de titânio é
conferir uma alta resistência e durabilidade dos
implantes, permitindo ao paciente viver
normalmente, como se estivesse com um dente
natural. A partir daí, as técnicas, os exames e outros
materiais para a confecção desses dispositivos foram
avançando, possibilitando às pessoas reabilitar o
sorriso de forma rápida e sem traumas.
Brånemark atuou ativamente no Brasil por mais de
20 anos Porém, infelizmente, faleceu aos 85 anos, em
20 de dezembro de 2014, em Gotemburgo, Suécia –
sua cidade natal.
Até que um autor sueco, o professor Per Ingvar
Bränemark, em 1969 publicou diversos estudos, após
15 anos de investigações clínicas e científicas até a
comprovação da osseointegração. Em que os
implantes confeccionados em titânio, apresentavam-
se com melhores propriedades físicas e biológicas.
Desde os primeiros implantes subperiosteais,
agulhados, laminados, os implantes de parafusos,
cerâmicos, muito se tem discutido sobre os princípios
envolvidos na obtenção da osseointegração. Em
razão da presença tecido conjuntivo fibroso denso
(com espessura de 50μm3 a 4mm3 ) interposto ao
osso, que desempenhava o papel do ligamento
periodontal na amortização das cargas mastigatórias
Entretanto, em longo, prazo ocorria a perda dos
implantes.
Caracterização de ligas de
titânio em implantes dentários

Graças à sua elevada biocompatibilidade, o titânio


posicionou-se como o melhor material para substituir
artificialmente as raízes dentárias dos dentes
perdidos.

Elevada resistência à corrosão


A resistência à corrosão do titânio ocorre pela
formação de um filme fino de óxido passivo de
TiO em contato com o oxigênio. Esta camada é
2

aderente e estável na superfície, e capaz de atuar


como barreira protetora entre o substrato e o meio
corrosivo.
O trauma cirúrgico, ocasionado pelo uso
indiscriminado das fresas, bem como o super-
aquecimento, tanto causado pelo uso de fresas com
perda do corte, como pela ineficiência na irrigação
com solução salina fisiológica. Desta forma, haverá
uma desnaturação das proteínas locais, que causará
uma necrose superficial e, por conseguinte, aumentar
a taxa de insucesso.
“Digite uma citação aqui.”

–Jaime Silveira
Princípios da
Osseointegracão
Profª: Letícia F. de Oliveira Lemos

Passos/MG
Osseointegracao

Processo de fixação rígida e assintomática de


materiais aloplásticas, alcançadas e mantida em osso
durante carga funcional.
Osseointegração

união anatômica

e funcional direta entre o osso


vivo

remodelado e a superfície do

implante.

Brânemark et al., (1985)


Fibrointegração
Anteriormente, com todos os materiais citados
acima não havia essa
osseointegração. Havia muitas vezes uma
fibrointegração, ao colocar o implante no
osso, ao invés de haver osso nas roscas do
implante havia um tecido conjuntivo fibroso.
Por isso, esse implante não ficava tão fixo,
tendia a ter mobilidade com o passar dos
anos.
Na primeira imagem, é possível observar um

espaço entre o osso normal (tecido

conjuntivo fibroso) e o implante, não há um

íntimo contato. Nesse espaço vai entrar

bactérias e saliva, fazendo com que o

implante se perca.
Na segunda imagem,

realmente há a formação de tecido ósseo

ao redor do implante (é o que se busca ao

realizar a reabilitação com implantes).


Resposta óssea adequada

Presença de células adequadas

Nutrição dessas células

Estímulo para reparação


Respostas ósseas que conduzem à
osseointegração:
Osteogênese: se tem a colocação de
células vivas (como os osteoblastos)
ao redor dos implantes – ocorre
quando se coloca o implante no osso.
Ao colocar o implante no osso,
chegarão células que o corpo já
possui (osteoblastos) , que são as
células responsáveis pela
neoformação ósse a ao redor do
implante. De forma geral, células vivas
já prontas irão fazer a formação
óssea.
Osteoindução: se tem células
mesenquimais indiferenciadas, que a
depender do estímulo, elas podem se
diferenciar em algo que o corpo
esteja precisando no momento. Ao
causar o trauma dentro do osso
colocando o implante, as células
tronco do local são estimuladas a
formar osteoblastos. E esses
osteoblastos irão realizar a
neoformação óssea.
Osteocondução: deseja-se fazer a
manutenção de um arcabouço físico das partículas
que facilitam a
angiogênese e penetração das
células (interconectividade). Isso
ocorre nos casos de enxerto ósseo,
que é um ósseocondutor. Resumindo
se tem a formação de novos vasos, e
com esses vasos há a chegada das
células que serão responsáveis pela
neoformação óssea.
“Digite uma citação aqui.”

–Jaime Silveira

Concomitantemente à adsorção de proteínas, a agregação de plaquetas e formação de coágulos


e rede de fibrina consequentes à liberação local de elementos sanguíneos por vasos lesados
durante os procedimentos cirúrgicos operacionalizam importante etapa da osseointegração.
OBS: a reparação do tecido ósseo, é
diferente da reparação do tecido mole.
Feridas na pele, por exemplo, não reparam
100%, há uma diferença entre a pele que
não foi lesionada e a pele lesionada.
Diferentemente dos tecidos moles, a
reparação óssea não produz tecido
cicatricial quando ocorre em boas
condições . Ao fim da sua cicatrização, o
osso recém-formado não se distingue do
osso preexistente.
Quatro condições necessárias à
osseointegração:

Estabilidade primária: o implante, ao


ser colocado dentro do osso, e le
deve ficar estável e fixo (o implante
não deve ficar folgado). Se ele não
ficar bem aderido ao osso, haverá
micro-movimentações ao redor desse
implante e a osseointegração não
ocorrerá de forma correta.
Presença de células adequadas: um
implante recém colocado no osso
(com estabilidade primária), terá ao
seu redor a formação de um coágulo
(sangue circulando) no primeiro dia.
Haverá uma sinalização com
citocinas/quimiocinas, que irão atrair
novas células para esse local. Com 7
dias, observa-se a presença de
construção de fibras de colágeno,colágeno,
deposição de osteoblastos.
Com 14
dias, há uma quantidade diminuída
de hemácias e o início da formação
do osso ( processo de remodelação
óssea). Com 30 dias, há uma estrutura
óssea.
São construídos também novos vasos ao
redor do implante.
Esse processo microscópico acontece
sempre que um implante é colocado. Alguns
fatores irão depender do material do
implante.
Essa deposição óssea ocorre de forma
centrífuga – de dentro para fora (a primeira
camada de osso formado é a que est á
totalmente em contato com o implante).

O osso neoformado é mais maduro que o


tecido osteoide. Isso acontece porque a
parte mais próxima do titânio foi colocada primeiro, por isso amadurece primeiro.
Capacidade de sequestrar plaquetas e fatores de crescimento, protegendo-os
da degradação imediata por proteases, e induzindo a expressão de moléculas
pró-angiogênicas como IL-8 e fator tecidual.
Nutrição adequada dessas células: por isso, é importante
liberação de
mediadores químicos que vão
promover a angiogênese. Pois, a partir do momento que s
provoca um trauma no osso, há o rompimento de
vasos. Então é necessário que esses
vasos se reconstruam e novos vasos
possam ser construídos também (além
dos que foram rompidos).
Ambiente biomecânico apropriado: é
importante que haja o mínimo de
trauma possível. Quando s e te m uma
micro-movimentação ao redor do
implante, isso atrapalha a deposição
óssea e a angiogênese.
a resposta óssea ao redor de um
implante varia conforme seu lugar de
inserção (osso cortical x osso esponjoso).
Classificação feita por Lekholm e Zarb
(1985)

“Digite uma citação aqui.”

–Jaime Silveira
“Digite uma citação aqui.”

–Jaime Silveira
Fatores que influenciam a
cicatrização óssea:
Quanto tempo dura a osseointegração?

Em média, a osseointegração pode levar de 3 a 6 meses.


No entanto, em alguns casos, pode ocorrer mais
rapidamente, enquanto em outros, pode levar mais
tempo.
Critérios para o sucesso na
Osseointegração
O. sucesso da osseointegração está diretamente
relacionado ao controle das condições clínicas do
paciente diante de uma anamnese criteriosa e o
acompanhamento do estado de saúde com exames
laboratoriais e de imagens.
Doenças sistêmicas graves;

Utilização de medicamentos imunossupressores ou pacientes que


passaram por transplantes de órgãos;

Infecções ativas ou crônicas na boca, como periodontite ou abscessos


dentários;

Gravidez;

Uso prolongado de bifosfonatos;

Problemas oclusais;

Pacientes com pouca densidade óssea na área onde o implante será


instalado;

Pacientes que fumam.


É importante não haver um hiperaquecimento
ósseo, uma vez que pode formar uma larga área de
necrose, o que eleva a atividade dos osteoclastos,
abalando a reabsorção e a formação do tecido ósseo,
além de ser preciso a ausência completa de tecido
conjuntivo na interface entre o osso e o implante.

Caso tais condições ocorram, ocorre a formação de


fibrose, não havendo, por conseguinte, a
osseointegração
“Há uma força
“Digite
motriz
umamais
citação
poderosa
aqui.”que o vapor,
a eletricidade e a energia atômica: a vontade.”
–Albert Einstein
–Jaime Silveira

OBRIGADA
!

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