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CENTRO UNIVERSITARIO FAMETRO DO BRASIL –

COLÉGIO FAMETRO

CURSO TECNICO EM ENFERMAGEM

JACKLLINE SAMPAIO DE ALMEIDA

PROJETO: Síndrome do Pânico

MANAUS/AM

2024
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JACKLLINE SAMPAIO DE ALMEIDA

SÍNDROME DO PÂNICO

TRABALHO APRESENTADO NO CURSO

TECNICO DE ENFERMAGEM NO COLÉGIO FAMETRO

PROFESSOR: FÁBIO LEMOS

MANAUS/AM
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2024
DEDICATÓRIA

DEDICO ESSE PROJETO PARA


PROFESSOR; FABIO LEMOS COSTA
QUE SE DEDICOU TODOS OS DIAS
PARA QUE NOS ALUNOS PUDESSEMOS
APRENDER E FAZER UM OTIMO TRABALH
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AGRADECIMENTO
Meus agradecimentos a Deus primeiramente pela força de concluí esse trabalho que
para mim foi primeira vez fazendo o trabalho complexo desse jeito. Segundamente a
todos os envolvidos ,como minha Mãe pela confiança de acreditar que poderia fazer um
trabalho , no qual destacaria em minha vida de uma forma bem complexa e realista que
trouxe para meu cotidiano, como também não poderia deixar de agradecer a minha
prima Raissa, pela total ajuda e suporte que ela deu desde do início do Pré projeto desse
trabalho , como ao final da conclusão do trabalho, que me ajudou muito a não só fazer,
como entender a importância que tem esse tema que foi abordado no meu trabalho. E
por último e muito feliz, agradeço ao professor e a disciplina que nos ajudou a trabalhar
da melhor forma e desenvolver esse trabalho aprofundando ainda mais nossos
conhecimento.
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EPIGRAFE
Não nos damos conta disso, mas muitas vezes os nossos pensamentos são bastante
negativos, seja a nosso próprio respeito, seja a respeito dos outros, das experiências que
vivemos e do nosso futuro. Expressamos os nossos pensamentos em palavras, e se os
pensamentos são negativos, as palavras também serão.
como se dissesse ao seu inconsciente:
"Assumo a responsabilidade por me sentir melhor. Estou disposto (a) assumir as
mudanças necessárias para viver melhor. Estou consciente de que posso fazer algo para
mudar".
Cada pensamento que temos ou cada palavra que pronunciamos é uma afirmação. Todo
o nosso diálogo interno é um fluxo de afirmações. De forma consciente ou inconsciente
usamos afirmações o tempo todo. Criamos as nossas experiências de vida com cada
palavra ou pensamento. As afirmações expressam as crenças a respeito de nós e do
mundo, que vão sendo construídas desde a infância.
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RESUMO
O Transtorno de Pânico é um dos transtornos de ansiedade que atinge aproximadamente
3% da população, provoca grande sofrimento pessoal e impacto na vida diária dos
pacientes. Uma súbita sensação de intensa apreensão, medo ou terror, em geral
associada com sentimentos de desastre iminente, caracteriza um ataque de pânico. A
presença recorrente destes ataques e a preocupação sobre ataques futuros e suas
consequências descrevem essencialmente o Transtorno de Pânico. Resultados de
tratamentos psicológicos com sucesso têm sido relatados por vários centros de pesquisa.
Além de uma sistematização didática sobre o transtorno, este artigo pretende também
mostrar os resultados obtidos no atendimento de um caso de um homem de 40 anos,
casado, com nível médio de escolaridade, que vinha apresentando ataques frequentes de
pânico e grande restrição na vida pessoal e profissional. A compreensão de fatores de
desenvolvimento (informações errôneas sobre funcionamento corporal, preocupações
com saúde, irritabilidade), precipitadores (conflitos conjugais e stress profissional) e
mantenedores do transtorno (atenção vigilante e evitações das sensações) foram
essenciais para uma adequada formulação do caso e tratamento.
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LISTA DE ABREVIATURA E SIGLAS

ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas


IBGE Instituto Nacional de Geografia e Estatísticas
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SUMARIO

INTRODUÇAO........................................................................................................9
TRANSTORNO DE PÂNICO ...............................................................................10
Delimitação ............................................................................................................10.1
Problemática............................................................................................................11
Justificativa.............................................................................................................11.1
Hipóteses ...............................................................................................................11.2
Objetivo..................................................................................................................12
Geral.......................................................................................................................12.1
Especificas ............................................................................................................13
Metodologia...........................................................................................................13.1
CONCLUSAO.......................................................................................................14
REFERENCIA.......................................................................................................15
APENDICE............................................................................................................16
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INTRODUÇÃO

O transtorno de pânico (TP) caracteriza-se por ataques recorrentes de ansiedade. As


crises de pânico são intensas, repentinas e espontâneas e provocam mal estar físico e
mental como palpitação, respiração ofegante e medo de morrer. A frequência e duração
das crises variam de pessoa para pessoa. Entre um ataque e outro, a pessoa vive a
expectativa de sofrer um novo episódio. O medo de ter outro ataque leva o indivíduo a
evitar os locais ou situações que possam interferir no funcionamento familiar. Apesar de
ser considerado um sério problema de saúde, estudos que avaliem o impacto na família
de pacientes com TP são escassos. Comparar a sobrecarga familiar objetiva e subjetiva
entre familiares de pacientes com TP com familiares de portadores de doença crônica.
definir intervenções adequadas aos familiares de pacientes com TP.
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Síndrome do Pânico

O transtorno do pânico (TP) caracteriza-se fundamentalmente pela ocorrência repetida,


e pelo menos inicialmente inesperada, de crises ou ataques autolimitados de pânico
(episódios intensos de medo, com múltiplos sintomas físicos e psíquicos). Tais ataques
não necessitam de estímulos desencadeantes diretos específicos, nem resultam de
doença física. O curso do transtorno é crônico com altas taxas de recaída e tem como
quadros mórbidos mais frequentes a agorafobia, a depressão, o uso nocivo de
substâncias e os transtornos de ansiedade, que podem dificultar o tratamento e piorar o
prognóstico.

O TP é um quadro psiquiátrico bastante comum. Estudos recentes apontando uma


prevalência de 3,5% a 3,8% ao longo da vida. Acometeria em média o dobro de
mulheres em relação aos homens, mais adultos jovens, com o pico de prevalência entre
25 a 44 anos de idade. 1 Alguns autores referem distribuição bimodal do TP, com o
primeiro pico para ambos os sexos entre 15 e 24 anos e o segundo pico entre 45 e 54
anos.

Sintomas físicos (Somáticos) Sintomas psiquiátricos


Taquicardia, ondas de frio e calor
Parestesias, falta de ar Medo de morrer
Tremores, sudorese Medo de enlouquecer
Dor no peito, dor abdominal, Medo de perder o controle
Sensação de desmaio, tontura, cefaleia Despersonalização /desrealização**
Náuseas, diarreia
Despersonalização refere-se à sensação de estranhamento de si mesmo (sentimento de
perda ou transformação do eu) e desrealização ao estranhamento do ambiente (perda da
relação de familiaridade com o mundo)

Problemática

A prevalência dos ataques de pânico é muito comum. O National Comorbidity Survey


(NCS) Replication12, envolvendo uma amostra representativa da população
estadunidense, estimou que 23% dessa população preencheu critérios para ao menos um
ataque de pânico isolado ao longo da vida. A prevalência do TP, contudo, é menos
comum, já que, ao longo da vida, 5% (4% sem agorafobia, e 1% com agorafobia) dos
respondentes preencheram critérios para o transtorno, alcançando cerca de 1% no último
ano. A prevalência de agorafobia com ataques de pânico sem preencher critérios para
TP também foi de aproximadamente 1%. A presença de agorafobia aumenta ainda mais
a incapacidade e a gravidade clínica: mais de 95% dos entrevistados apresentaram
incapacidades de moderadas a graves relacionadas ao transtorno, enquanto apenas 21%
dos pacientes com ataques de pânico isolados sofreram incapacidades de moderadas a
graves.
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Não existem dados com amostra representativa da população brasileira. Um estudo


realizado na cidade de São Paulo (SP) encontrou uma prevalência de 1,6% para o TP ao
longo da vida e de 1% em 1 ano.Não parece haver uma variação na prevalência ao redor
do mundo, mas isso não se pode afirmar ao certo em função das diferentes abordagens
metodológicas dos diversos estudos. O TP é cerca de duas vezes mais comum em
mulheres e, geralmente, inicia no final da adolescência ou no início da vida adulta, com
média de aparecimento entre os 20 e 30 anos; raramente, há casos de aparecimento na
infância.
Para se estabelecer o diagnóstico de transtorno de pânico, os ataques devem apresentar
frequência e características particulares. Os ataques de pânico podem ocorrer em uma
variedade de transtornos de ansiedade, sendo básico para o diagnóstico diferencial
observar o contexto no qual ocorre o ataque.
A ocorrência de um ataque de pânico não configura a instalação do transtorno de
pânico. De acordo com o DSM-IV (1995) e o CID- 10 (1996), a característica mais
importante para incluir os ataques no diagnóstico desse transtorno é que estes devem
aparecer de forma inesperada, desvinculados de exposição a situações que quase sempre
causam angústia, embora, depois de instalado o transtorno, outros tipos de ataques de
pânico também possam ocorrer.
O ataque de pânico está descrito no DSM-IV como “um período distinto, no qual há o
início súbito de intensa apreensão, temor ou terror, frequentemente associados com
sentimentos de catástrofe iminente” (Organização Mundial de Saúde, DSM-IV, 1995, p.
375). Seus sintomas se desenvolvem abruptamente, podendo alcançar um pico em dez
minutos. Os ataques têm duração variável e podem ir de alguns minutos a várias horas,
mas, geralmente, duram entre cinco e trinta minutos, desaparecendo gradualmente, sem
uso de medicação. Nesse momento, o sujeito vive o perigo como uma realidade presente
e sem fim.
O transtorno de pânico propriamente dito deve ser diferenciado de outros transtornos
mentais que também têm o ataque de pânico associado. Um dos requisitos fundamentais
para diagnosticá-lo é, principalmente,
... a presença de ataques de pânico recorrentes e inesperados, seguidos por pelo menos 1
mês de preocupação persistente acerca de ter um outro ataque de pânico, preocupação
acerca das possíveis implicações ou consequências dos ataques de pânico, ou uma
alteração comportamental significativa relacionada aos ataques (Organização Mundial
de Saúde, DSM-IV, 1995, p. 379)
Após uma crise de pânico, o sujeito, geralmente, sente-se desmoralizado,
desencorajado, envergonhado, ansioso, cansado, infeliz e com dificuldades em levar
adiante rotinas habituais. Muitos dizem que é a pior sensação que já experimentaram, e
não medem esforços para impedir sua repetição. No cerne dessas questões, é muito
comum o temor à morte, à loucura, ao desequilíbrio emocional, etc. A situação é sempre
de uma ameaça à vida, de algo catastrófico que está acontecendo ou muito próximo
disso. Com o tempo, os ataques tendem a se repetir em intervalos variáveis. Todavia, o
primeiro ataque é considerado um marco na vida dos sujeitos, uma reviravolta trágica.
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Objetivo
O transtorno do pânico (TP) se caracteriza pela ocorrência repetida e inesperada de
intensas crises de ansiedade com muitos sintomas físicos, levando os pacientes a
procurarem vários especialistas até que seja feito o diagnóstico. Existem poucos estudos
sobre a caracterização do quadro clínico do TP, objetivo deste estudo.

Geral
Em comparação a outros transtornos de ansiedade, o início do TP é frequentemente
tardio, ocorrendo ao final da década dos 20 anos, em média. O TP afeta duas a três
vezes mais as mulheres do que os homens e pode atingir até 3,5% da população durante
a vida. O transtorno está associado a um alto custo social; os pacientes com TP
apresentam produtividade reduzida e utilizam frequentemente os serviços públicos de
saúde, tais como pronto-atendimentos, consultas e exames médicos. Os pacientes
relatam frequentemente o início do TP após um período de estresse.
Numerosos estudos confirmaram a eficácia da terapia medicamentosa para o TP.10-
12 Entre as opções farmacológicas utilizadas no tratamento de TP estão os inibidores
seletivos de recaptura de serotonina (ISRS), os antidepressivos tricíclicos (ADT), os
inibidores da monoamina oxidase (IMAO), os inibidores seletivos de recaptura de
serotonina e noradrenalina (ISRN) e os benzodiazepínicos. No entanto, muitos
pacientes, ainda estando sob terapia medicamentosa, permanecem sintomáticos e
apresentam recorrência de sintomas. Estudos demonstraram que após quatro anos de
terapia medicamentosa, cerca de 30% dos pacientes estão assintomáticos, 40-50% estão
melhores, mas ainda sintomáticos, e 20-30% permanecem iguais ou piores. É também
sabido que a presença de sintomas residuais está associada ao maior risco de recaídas.
Especificas
De acordo com os modelos cognitivo-comportamentais, os ataques de pânico aparecem
a partir de interpretações distorcidas e catastróficas dos sintomas corporais. Tontura e
palpitações cardíacas podem ser interpretadas, por exemplo, como um ataque cardíaco
ou infarto iminentes. Tais interpretações aumentam a excitação e intensificam as
sensações corporais, confirmando, desta forma, um senso de "perigo " iminente e
gerando mais interpretações catastróficas e ansiedade em uma rápida espiral.
De acordo com a versão de Barlow desse modelo, um ataque de pânico inicial
representa um "alarme falso " em que demasiada ansiedade é sinalizada, geralmente em
resposta aos estresses da vida. Os estressores relatados por pacientes incluem eventos de
vida negativos, tais como uma perda ameaçadora ou doença séria em si próprio ou em
um ente querido, assim como separações ou dificuldades interpessoais. Considera-se a
hipótese de que as "reações de alarme " são mais prováveis em indivíduos vulneráveis
biologicamente (herança genética) ou psicologicamente (sensibilidade aos sintomas de
ansiedade). Após o primeiro ataque, a pessoa fica apreensiva sobre novos ataques e
desenvolve medos das sensações físicas associadas à excitação autonômica.
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MÉTODO: Revisão narrativa a partir dos bancos de dados do Medline, SciELO e


PsycInfo e de livros-texto especializados.

CONCLUSÃO
Com base na metodologia cientifica empregada é possível concluir que o transtorno do
pânico é mais frequente em jovens, que passam por situações traumática durante a
trajetória da vida. Portanto esse tipo de transtorno vai desenvolver depressão que pode
causar suicídio. Contudo o tratamento e remédios são de extrema importância para que
sofre com o transtorno, conclui com este trabalho a importância que ele tem além do
papel e importância que devemos obter com pessoas que passam por isso (transtorno) e
saber como lidar com as situações.
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Referências
https://www.scielo.br/j/pcp/a/gfkj7QS3RGGtPbJq76dfRgd/
http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1808-
56872005000200012
American Psychiatric Association (1994). DSM-IV, Diagnostic and Statistical Manual
of Mental Disorders (Fourth Edition). Washington, DC: A.P.A. [ Links ]
Barlow, D. H. (1988). Anxiety and Its Disorders: the nature and treatment of anxiety
and panic. New York: Guilford Press. [ Links ]
15

APENDICE
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ANEXO
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