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MCCP para pessoas indígenas

1) Explorando a doença e a experiência da pessoa com a doença:


Deve-se avaliar a queixa principal do paciente indígena, o exame físico e alguns exames
complementares, se necessário. E além disso, avaliar a dimensão da doença, ou seja, o
sentimento, as ideias, os efeitos que essa doença interfere na vida do mesmo, e quais
são as suas expectativas; e respeitando a singularidade de cada paciente indígena e a
vulnerabilidade social, econômica e cultural.

2) Entendendo a pessoa como um todo:


Neste tópico, o que mais prevalece é a escuta do profissional. Deve-se entender a
história de vida do paciente indígena, o contexto familiar, as tradições da comunidade,
suportes sociais, a cultura e o ecossistema. Pois, entendendo o paciente e o meio social
em que ele vive, faz com que haja uma melhor conduta terapêutica.

3) Elaborando um projeto comum de manejo:


Após a compreensão do indivíduo, sua rotina e a comunidade e que ele vive, é de
extrema importância a elaboração de um plano terapêutico em conjunto buscando
procurar ume entendimento mutuo do profissional e o paciente indígena.
Deve-se haver colocações pela parte do médico ao dizer “Gostaria de saber seu ponto de
vista sobre a proposta do tratamento” ou “você vê alguma dificuldade em seguir esse
plano?”

Todos esses pontos específicos são de extrema importância para o relacionamento entre o
paciente indígena e o profissional da saúde. E o profissional devendo sempre respeitar a
diversidade social, a cultura, o espaço geográfico da comunidade, e a história de cada pessoa
indígena que irá buscar acolhimento em uma atenção integral à saúde.

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