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Cultura, ciência e saúde

Papel do profissional da saúde levando em consideração a cultura


Os profissionais da saúde, formados no sistema biomédico, lidam diariamente com
pessoas de diferentes culturas. Diante disso, é importante compreender, em suas práticas de
saúde, os contextos sociais e culturais dos pacientes, a fim de entender que eles necessitam
mais do que intervenções mecânicas.

Papel do profissional da saúde levando em consideração a cultura


Os profissionais da saúde, formados no sistema biomédico, lidam diariamente com
pessoas de diferentes culturas. Diante disso, é importante compreender, em suas práticas de
saúde, os contextos sociais e culturais dos pacientes, a fim de exercer um cuidado adequado as
suas crenças.
Por isso, é de fundamental importância que os profissionais de saúde, os

quais lidam diariamente com pessoas de diferentes culturas, possam adotar em suas
práticas de saúde um cuidado cultural que seja congruente com as crenças e padrões de
comportamento relacionados à saúde e doença do cliente e famílias, conhecendo,
compreendendo e prevendo o cuidado terapêutico popular, sem se prender a um modelo
eminentemente biomédico.

Destarte, as interpretações e intervenções sobre os fenômenos mórbidos – operados


tanto por parte dos indivíduos/pacientes quanto os observados e tratados pelos profissionais
de saúde, formados no sistema biomédico – devem ser analisadas e balizadas pelo conceito de
relativismo cultural, evitando, dessa maneira, a tomada de posturas e análises etnocêntricas
por parte desses profissionais e teóricos

Por isso, é de fundamental importância que os profissionais de saúde, os quais lidam


diariamente com pessoas de diferentes culturas, possam adotar em suas práticas de saúde um
cuidado cultural que seja congruente com as crenças e padrões de comportamento
relacionados à saúde e doença do cliente e famílias, conhecendo, compreendendo e prevendo
o cuidado terapêutico popular, sem se prender a um modelo eminentemente biomédico.
Portanto, nós, profissionais da saúde, precisamos compreender os contextos sociais e
culturais em que os usuários estão envolvidos, para tanto, não é necessário desconsiderar
nossa formação acadêmica, mas tentar transitar nestes diferentes contextos (biomedicina e
medicina popular), valorizando o saber das pessoas e atentando para suas subjetividades,
enquanto atores históricos de sua realidade cultural.
Acredito que eles necessitam de maior treinamento em psicologia cultural e em
psiconeuroimunologia a fim de entender que os seus pacientes são seres culturais e requerem
mais do que intervenções mecânicas. Eles deveriam entender que a nossa biologia responde às
crenças culturais e não somente a um conjunto de regras mecânicas. A cultura estabelece
portais que definem como experenciamos a passagem do tempo. Proponho que novas
pesquisas incluam o componente cultural.

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