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Diagnóstico Comunitário
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Medicina de Família e Comunidade (MFC)
• Comumente se fala que na APS deveriam ser resolvidos 80% dos problemas de
saúde.
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Medicina de Família e Comunidade (MFC)
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Medicina de Família e Comunidade (MFC) – definição:
• É a especialidade médica que presta assistência à saúde de forma continuada,
integral e abrangente para pessoas, suas famílias e a comunidade;
• abrange todas as idades, ambos os sexos, cada sistema orgânico e cada doença;
• e proporciona o contato das pessoas com o médico mesmo antes que exista uma
situação de doença ou depois que esta se resolva.
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O médico de família e comunidade é um profissional qualificado.
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A medicina de família e comunidade possui um campo de
conhecimentos que é próprio a ela e que pode ser utilizada por outras
especialidades, profissões ou áreas do conhecimento.
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MFC - Potencial de crescimento:
• O MFC está presente tanto em centros urbanos, como áreas rurais,
indígenas, quilombolas e ribeirinhas.
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MFC - Principais oportunidades
• A assistência ou a preceptoria de residentes e graduandos em UBS.
https://pebmed.com.br/medicina-de-familia-e-comunidade-avancos-desafios-e-oportunidade 11
Territorialização
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Analise a imagem abaixo:
Reflexão
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• As famílias de maior renda localizam-se nas melhores áreas, restando aos de menor renda os
• As camadas mais pobres da população são justamente as que gastam mais com transporte
diário, têm mais problemas de saúde pela falta de infraestrutura, têm acesso às escolas de
• Nas cidades brasileiras, embora haja segregação, essas populações muitas vezes ocupam
• Há pessoas que moram ao lado do trabalho, do supermercado, da farmácia e outras que levam
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Território e risco em saúde
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• A palavra risco é empregada em diversos contextos: risco ambiental, de epidemia, de
morte, biológico, de acidente, financeiro...
• Os riscos são inerentes à condição humana e estão por toda parte, em todo lugar, porém
distribuídos de maneira heterogênea no território.
poluição
violência
consumo de drogas
desemprego
analfabetismo.
• A ênfase da atuação dos profissionais de saúde da AB tem sido dada aos chamados
fatores de risco comportamentais, como tabagismo, alimentação não saudável,
inatividade física, estresse, sobrepeso/ obesidade e consumo de álcool e outras drogas.
• Outra questão importante é a percepção que os habitantes do território têm sobre os riscos. Essa
percepção não é consensual, sendo influenciada por fatores culturais, socioeconômicos, educacionais,
pessoais (sexo e idade, por exemplo), pela natureza do risco, entre outros.
• Podemos afirmar que a doença é uma manifestação do indivíduo e a situação de saúde é uma
manifestação do lugar, pois os lugares e seus diversos contextos sociais, dentro de uma cidade ou região,
resultam de uma acumulação de situações históricas, ambientais e sociais que promovem condições
particulares para a produção de doenças (Barcellos, 2000).
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Assim, devemos fazer os seguintes questionamentos:
A unidade espacial, que é a base territorial do sistema de saúde, corresponde à área de abrangência de cada
unidade básica de saúde.
• O distrito sanitário deve ter uma base territorial definida geograficamente, com
uma rede de serviços de saúde com perfil tecnológico adequado às características
epidemiológicas da sua população.
• Teoricamente, ele deve ser capaz de resolver todos os problemas e as necessidades
em saúde da população de seu território, nos três níveis de atenção à saúde:
O território no contexto da Atenção Básica
As equipes de ESF devem definir a priori a população a ser atendida, o que é colocado, inclusive, como requisito para
Este processo implica o cadastramento e adscrição da população a ser atendida por cada ACS.
• A área deve conter um valor máximo de população de modo a permitir um atendimento às suas demandas de
saúde (um ACS deve ser responsável por no máximo 750 pessoas);
• A área deve conter uma população mais ou menos homogênea do ponto de vista socioeconômico e
• A área deve conter uma UBS que será a sede da ESF e local de atendimento da população adscrita;
• Os limites da área devem considerar barreiras físicas, vias de acesso e transporte da população às unidades de
saúde.
O território no contexto da Atenção Básica
• O processo de territorialização compõe uma das ferramentas básicas da vigilância em saúde, que é o
adequados agora, necessitando de ajustes. Afinal, o território é dinâmico. Por isso, é imprescindível
conhecê-lo, inclusive para avaliar a necessidade de rever os limites periodicamente. Afinal, a população
aumenta, os fluxos se modificam, terrenos baldios tornam-se prédios com centena de famílias etc.
• A caracterização do território e o conhecimento das condições de vida dos moradores é uma importante
atividade a ser realizada na Atenção Básica, para subsidiar o processo de decisão e ação, visando a
2012).
Territorialização
termos de problemas nos grupos sociais, o que se refletirá na definição das ações mais
adequadas, de acordo com a natureza dos problemas identificados, com maior impacto
• Reorganizar o processo de trabalho em saúde para promover uma atenção programada voltada
para as prioridades de saúde da comunidade.
ESPECÍFICOS:
• População geral;
• Distribuição por sexo;
• Faixa etária;
• N° de famílias...
Aspectos institucionais
• Serviços de saúde;
• Escolas;
• Entidades comunitárias;
• Igrejas;
• Área de lazer...
Aspectos socioeconômicos
• Distribuição de renda;
• Escolaridade;
• Condições de moradia;
• Acesso aos equipamentos
sociais: luz, água, escolas, meios
de comunicação...
Aspectos epidemiológicos
• Dados de morbidade e
mortalidade;
• Natalidade;
• Cobertura vacinal...
Os territórios de atuação da AB
• A área adscrita à ESF pode compreender todo o bairro, parte
dele ou até mais de um bairro.
Distrito sanitário
Área 1 UBS 1
6 UBS 2
Microárea 2
1 Área 2
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Domicílio
Microárea
• O ACS realiza o cadastro das familiais adscritas em sua base geográfica, identificando e
mapeando áreas de maior risco, valendo-se do fato de pertencer à comunidade para
estreitar os laços entre a população e os serviços de saúde.
• A classificação de risco familiar permite que cada agente de saúde assim como toda a
equipe tenha em mãos o perfil de prioridades de atenção a saúde familiar.
Mapeamento das informações do território
• Mapa é uma representação gráfica na qual podem ser organizados e comunicados dados que dizem
respeito aos territórios, como os objetos (casas, fábricas, parques, quadras de esporte, escolas), as
redes que ligam esses objetos (ruas, ciclovias, rede de água, rede de esgoto), os fluxos das pessoas,
as fontes de contaminação ambiental, os grupos populacionais segundo suas vulnerabilidades, a
distribuição de eventos – relacionados ou não à produção de saúde ou doença, entre outros.
• O mais importante quando falamos de mapas, no setor saúde, diz respeito à possibilidade de sobrepor
os diferentes dados que permitam uma melhor identificação do problema, possibilitando um
planejamento mais eficaz.
• Por meio dos mapas, você pode trabalhar com as informações em
saúde dentro de três perspectivas:
MAPA GEOGRÁFICO
MAPA HUMANIZADO
O que é o diagnóstico comunitário?
Fazer o diagnóstico comunitário é
identificar os problemas, as
necessidades, os recursos de uma
comunidade.
O que é um problema?
CONSEQUÊNCIAS
PROBLEMA
CAUSAS
Bibliografia
• Fonseca, Angélica Ferreira; Corbo, Ana Maria D’Andrea (Org). O território e o processo saúde-doença. Rio de Janeiro,
EPSJV FIOCRUZ, 2007. p.25-49.
• Lopes J.M.C; Dias L.C.,PRINCÍPIOS DA MEDICINA DE FAMÍLIA E COMUNIDADE, Tratado de medicina de família e
comunidade : princípios, formação e prática [recurso eletrônico] / Organizadores, Gustavo Gusso, José Mauro Ceratti
Lopes, Lêda Chaves Dias; [coordenação editorial: Lêda Chaves Dias]. – 2. ed. – Porto Alegre : Artmed, 2019. 2 v.
• Territorialização como instrumento do planejamento local na Atenção Básica [Recurso eletrônico] / Universidade
Federal de Santa Catarina. Organizadoras: Claudia Flemming Colussi; Katiuscia Graziela Pereira. – Florianópolis, UFSC,
2016.
• BorgesC. Taveira V. R., Territorialização, Tratado de medicina de família e comunidade : princípios, formação e prática
[recurso eletrônico] / Organizadores, Gustavo Gusso, José Mauro Ceratti Lopes, Lêda Chaves Dias; [coordenação
editorial: Lêda Chaves Dias]. – 2. ed. – Porto Alegre : Artmed, 2019. Cap.37
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