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CURSO DE PSICOLOGIA
UNIVERSIDADE SÃO FRANCISCO
GRUPO:
Caroline Moraes - RA 202100876
Gabriela Avila- RA 202105077
Julia Zanchetta - RA 202118596
Nicolas Soares Freitas - RA 202102745
Sabrina Oliveira Ramos- RA 202121203
1. Apresentação do tema
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Sarmento (2020), pontua a inexistência de políticas públicas para mulheres em
situação de rua, à exceção de quando estão grávidas, circunstância na qual, muitas vezes, são
dirigidas a elas ações punitivas que resultam na retirada de seus filhos. De acordo com a
Secretaria de Atenção à Saúde (2015), às mulheres e adolescentes em situação de rua também
encontram inúmeras barreiras para acessar ações e serviços públicos de saúde, devido à
ausência de informação, documentação, endereço convencional, entre outros.
Accorssi e Scarparo (2016) ressaltam que o descaso social marca a vida de pessoas
que vivem em condição de pobreza e que elas estão submetidas a barreiras invisíveis que
causam impacto tanto na própria identidade, quanto na forma de se relacionar com os
outros. Deste modo, viver em descrédito social conduz o modo de viver das mulheres em
situação de rua.
2. Objetivo
3. Método
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vinculada à Proteção Social Especial de Média Complexidade da Assistência Social, através
do qual são ofertados serviços para pessoas em situação de rua. Dessa forma, para minimizar
desconfortos em abordá-las livremente nas ruas, pediremos apoio ao Centro POP para
selecionar aquelas que gostariam de participar do estudo.
1ª ENTREVISTA:
No primeiro encontro a entrevista terá como foco principal conhecer as participantes de modo
em que o primeiro contato delas com o grupo focal seja confortável e que a prioridade seja
elas se sentirem à vontade, para que possamos entender melhor a realidade de cada uma delas
utilizando de metodologia de coleta e análise de dados.
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2ª ENTREVISTA:
1. Sendo as políticas públicas medidas do governo criadas a fim de garantir direitos, prestações
de serviços e assistência a toda a população, com qual frequência vocês possuem acesso a um
ou mais desses serviços: saúde, educação, cultura e assistência social?
2. Qual a opinião de vocês sobre a ajuda prestada pelo atual governo às pessoas em situação de
rua?
3. Mais especificamente, vocês mulheres, recebem alguma assistência especializada, criteriosa e
humanizada do governo na questão da saúde pública e higiene pessoal? Se sim, Quais?
4. Se vocês pudessem criar uma lei, ou realizar uma mudança que interferisse diretamente na
saúde pública de mulheres em situação de rua e que pudesse trazer benefícios no âmbito da
saúde e higiene feminina na vida dessas mulheres, qual seria?
5. Alguma rede de saúde pública recomenda ou já te recomendou o uso de algum método
contraceptivo?
6. Dados mostram altos índices de violência contra a mulher no brasil, em relação às mulheres
em situação de rua, qual a visão de vocês sobre o assunto? Já presenciaram algum tipo de
violência de gênero estando nas ruas?
7. Costumam adotar medidas a fim de tentar diminuir as chances de sofrer algum tipo de
violência por serem mulheres? Quais?
8. Para vocês, quais são as principais diferenças entre um homem em situação de rua e uma
mulher em situação de rua?
3ª ENTREVISTA:
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questões sobre a visão pessoal de cada uma a respeito de representações sociais do papel da
mulher na sociedade.
4. Referências Bibliográficas
Marsicano, A. C., & Levinson, E. (2020). Mulheres e as ruas: O debate sobre gênero
atravessado pela classe. In I. Rodrigues & D. C. Fernandes, Cidadãos em situação de rua:
Dossiê Brasil - grandes cidades (pp. 93-112). CRV Editora.
Sarmento, C. S. (2020). “Por que não podemos ser mães?”: Tecnologias de governo,
maternidade e mulheres com trajetória de rua [Dissertação de mestrado, Universidade Federal
do Rio Grande do Sul]. Repositório Digital Lume UFRGS.
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Schuch, P., Gomes, C., Silva, V. S. B. (2018). As políticas de inclusão como problemática de
engajamento antropológico.