A análise morfossintática em uma perspectiva contextualizada

O objeto de estudo da morfologia é a palavra, já a sintaxe tem como objetivo,

estudar a relação das palavras entre si e sua função na oração. Quando a
investigação envolve os dois assuntos, temos a morfossintaxe.

Os estudos morfológicos e sintáticos proporcionam a capacidade de

compreensão da formação, estrutura e classificação dos vocábulos, assim
como essas expressões representam seu papel na oração. Esse entendimento
é extremamente significativo para o professor de Língua Portuguesa.

Na sintaxe, estudamos os tipos de orações e, dentre elas, temos as

subordinadas adjetivas que possuem a função de caracterizar a oração
principal. Não são ligadas por conjunções, mas, por pronomes relativos.
, mas que pode ter
outras funções como pronome interrogativo ou conjunção, puder ser
substituída por o qual, a qual, os quais, as quais, essa, com certeza, será um
pronome relativo. Essa dica já dá ao aluno uma ideia de como identificar se a
oração é subordinada adjetiva ou não.

Essas são divididas em explicativas e restritivas. As adjetivas limitam o

significado do substantivo ou pronome substantivo antecedente, especificando-
o. São indispensáveis para a compreensão exata do texto e não são separadas
por vírgulas.

Ex.: Este relógio que eu vou desenhar em seu braço é especial.

A oração estabelece que somente o relógio que será desenhado é especial.

Já as adjetivas explicativas acrescentam um dado adicional ao termo a que se

referem. Podem ser eliminadas sem causar prejuízo ao sentido da oração e
sempre são isoladas por vírgulas.

Ex.: O filme Os Vingadores, que fez muito sucesso, terá uma continuação.

A oração explica que o filme que terá uma continuação, fez muito sucesso.
É preciso que o aluno não decore o uso ou não das vírgulas nesse tipo de
oração, mas que entenda o motivo de as mesmas estarem ou não inseridas.

Exemplo de Oração Subordinada Adjetiva Restritiva

Exemplo de Oração Subordinada Adjetiva Explicativa