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Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP)

Escola de Direito, Turismo e Museologia da UFOP


Departamento de Direito da UFOP
Discente: Bruna Fajardo Oliveira
Matrícula 13.2.6428
Orientador: Prof Dr. Alexandre Bahia
UMA ANÁLISE CONSTITUCIONAL SOB
O PRISMA DA DIGNIDADE DA PESSOA
HUMANA

A MORA ESTATAL NO PROCESSO


TRANSEXUALIZADOR DO SUS
⚧ TEMA

⚧ A mora estatal no Processo Transexualizador


O trabalho descreve a mora estatal no Processo Transexualizador pelo SUS, em sua
instituição, ampliação, e na espera pelas cirurgias de transgenitalização.
O Processo Transexualizador foi instituído pela portaria GM/MS(Gabinete do
Ministro José Gomes Temporão, Ministério da Saúde) nº1707/2008, e consolidado
pela portaria GM/MS nº457/2008. Ampliado e redefinido pela Portaria GM/MS
nº2803/2013.
⚧ IMPORTÂNCIA DO TEMA
● A importância de se falar sobre a mora estatal no Processo Transexualizador é
enorme. O direito ao Processo Transexualizador é garantido pela Portaria
GM/MS 2803/2013.
● Mas de fato as pessoas trans conseguem ter acesso ao Processo
Transexualizador?
● Falar sobre a mora estatal no Processo Transexualizador objetiva educar a
sociedade, profissionais de saúde e população trans no geral, para que possa ser
garantido este direito fundamental: à saúde.
⚧ IMPORTÂNCIA DO TEMA
● No decorrer da pesquisa encontrei diversos documentos que falam da dificuldade
das pessoas trans para acessar o Processo Transexualizador, mas nenhum de fato
que falasse sobre a mora estatal no Processo Transexualizador.
● A espera pelas cirurgias de transgenitalização é uma tortura para as pessoas trans,
que aguardam em média 8 anos para fazê-la no SUS.(Bicha da Justiça, 2022)
● A saúde mental das pessoas trans, é questão de saúde pública, e a população trans
é vulnerável, devendo ela ser protegida e amparada pelo Estado.
⚧JUSTIFICATIVA
● A justificativa desta pesquisa reside nas dificuldades enfrentadas pelas pessoas
trans no acesso ao Processo Transexualizador pelo SUS. Os entraves
burocráticos do processo transexualizador pelo SUS e o alto custo da cirurgia no
setor privado acabam empurrando as pessoas trans e travestis para alternativas
precárias, como a auto medicação hormonal sem acompanhamento médico e o
uso de silicone líquido industrial. Essa mora estatal no processo transexualizador
coloca em xeque a efetividade dessa política pública e o acesso da população
trans à cirurgia de redesignação sexual, levando a esperas de anos até que a
cirurgia efetivamente ocorra.
⚧ PROBLEMA DE PESQUISA

Por que as pessoas trans desistem de realizar o


Processo Transexualizador pelo SUS?
⚧OBJETIVO GERAL

Descrever a mora estatal no Processo Transexualizador


e sua ocorrência
⚧ OBJETIVOS ESPECÍFICOS
● Compreender os motivos da demora nas cirurgias transexualizadoras pelo SUS, mesmo
após o preenchimento de todos os requisitos;
● Investigar a demora do Estado em instituir e ampliar o processo transexualizador pelo SUS;
● Identificar os obstáculos e dificuldades específicas enfrentadas pela população trans no
acesso e na permanência no SUS, tanto em termos de serviços quanto de ações de saúde
pública;
● Demonstrar que o alto custo da cirurgia de transgenitalização inviabiliza sua realização para
a maioria das pessoas trans e travestis;
● Evidenciar que, devido à demora do SUS e ao alto custo da cirurgia na rede privada, muitas
pessoas trans e travestis acabam recorrendo a procedimentos clandestinos e arriscados.
⚧ HIPÓTESE

O SUS apresenta demoras no Processo Transexualizador,


devido a entraves burocráticos, transfobia institucional, corte
de recursos e razões políticas.Essa demora injustificada na
realização de cirurgias decorre de uma transfobia estrutural.
⚧ REFERENCIAIS METODOLÓGICOS
● A metodologia utilizada neste trabalho, foi a jurídico-dogmática. Procedeu-se à
revisão bibliográfica de textos acadêmicos e livros, e à leitura de inúmeras obras
sobre o Processo Transexualizador e a Transexualidade.
● O referencial bibliográfico adotado foi o livro (Re)pensando a pesquisa jurídica:
Teoria e Prática, de Dias e Gustin, ano de 2006.
● GUSTIN, Miracy; DIAS, Maria Tereza Fonseca. (Re) Pensando a Pesquisa
Jurídica: Teoria e Prática. Belo Horizonte: Del Rey, 2006.
⚧ CAPÍTULO 1: História das cirurgias de
transgenitalização
● O capítulo 1 narra a questão da história das cirurgias de transgenitalização. A primeira
cirurgia de transgenitalização foi a de Lili Elbe, em 1940, conforme dados do
congresso do Centro de Estudos em Biodireito (CEBID,2023). Há indícios históricos
de que outras pessoas passaram pela cirurgia, como Laurence Michael Dillon, Dora
Richter, e Karl M.Baer.
● Apesar de haver a gratuidade no Processo Transexualizador, percebe-se que nem
todas as pessoas trans conseguem acessar esta política pública. Há a existência da
mora estatal no Processo Transexualizador, pondo em xeque o alcance e efetividade
de tal normativa. Desse modo, embora represente um avanço para as pessoas trans e
travestis pobres, a mora estatal no Processo Transexualizador se faz presente.

● Narra-se que a primeira cirurgia de transgenitalização no Brasil, ocorreu em
1971, em Waldirene, mulher trans. Houve uma grande perseguição penal e
midiática contra ela e e o cirurgião Roberto Farina. A monografia narra um pouco
da história de Waldirene, que além da cirurgia de redesignação sexual feita,
almejava a mudança de seu nome civil para o nome social.
● Relata-se, também, a história de João W.Nery, operado pelo mesmo cirurgião, em
1977. Ele foi o primeiro homem trans a realizar a cirurgia de redesignação, e
outras, como a mastectomia, e histerectomia, o que era inédito no país. Neste
caso, Roberto Farina não sofreu persecução penal.

● Ainda no capítulo 1, tem-se um pouco do percurso histórico do Processo


Transexualizador, que passou por inúmeras Resoluções, pareceres e discussões
no CFM. Ressalta-se que a cirurgia de transgenitalização já foi até considerada
um crime, na época da Ditadura.
● A seguir, há uma enumeração cronológica de fatos importantes relativos à
cirurgia de transgenitalização no Brasil.

● 1971: primeira cirurgia feita no Brasil, em Waldirene;
● 1977: primeira cirurgia feita no Brasil em um homem trans, em João Nery
● 1988: Constituição de 1988, art.5º, art.6º e art. 196.
● 1990: dá-se a criação do SUS;
● 1991: Parecer-Consulta nº28/75, de 1991, CFM;
● 1997: Parecer nº 1482/1997,do CFM;
● 2002: Resolução n º 1652/2002 do CFM, sobre as cirurgias de transgenitalização;
● 2007: aprovação dos Princípios de Yogyakarta;
● 2008:Aprovação do Processo Transexualizador pelo SUS, através da Portaria
GM/MS nº 1707 de 2008, e Portaria GM/MS nº 457 de 2008.
●2009: Inauguração do primeiro ambulatório dedicado às questões de saúde da
população trans, em São Paulo;

● 2009: Portaria nº 1820 de 2009, do CNS, artigo 4º, inciso I, não discriminação;
● 2010: Resolução do CFM n º1955/2010, que dispõe sobre a cirurgia de
transgenitalização;
● 2010: A França desconsidera a transexualidade como uma patologia;
● 2011: instituída a Política Nacional de Saúde LGBT
●2012: Aprovação da Lei de Identidade de Gênero na Argentina;
●2013: Discussões, sobre o Projeto de Lei de Identidade de Gênero (PL
5002/2013), com a participação de João Nery;
●2013: Parecer n º8/13 do CFM, que autoriza a questão da hormonização em
pessoas trans, nisto inclusa a inibição da puberdade em adolescentes trans.

● 2013: Política Nacional de Saúde LGBT
● 2016: Cartilha Integral à Saúde da População Trans
● 2017: Política Nacional Integral de Saúde de Gays, Lésbicas, Transexuais e
Travestis no âmbito do SUS
● 2018: despatologização da transexualidade;
● 2018: CFP proíbe as “terapias de conversão”
● 2019: Resolução CFM n º 2265/2019
● 2021: Cartilha da Saúde LGBTI+ (projeto TODXS)
⚧ CAPÍTULO 2: O que é transgeneridade?
● O Capítulo 2 é um Capítulo narrativo, introdutório, que visa introduzir o leitor às questões
de gênero e identidade de gênero. Visa familiarizar as pessoas comuns com os termos.
● Cisgênero é uma pessoa que se conforma com o gênero que lhe foi imposto no seu
nascimento, apesar do caráter impositivo; ela se “sente” uma mulher, por exemplo, vive
como uma mulher, performa o seu gênero como uma mulher.
●Cisgeneridade e trans(ge)neralidades, ou transgeneridades, são contrapontos, termos
opostos: uma pessoa pode ser cisgênero, ou transgênero, ou travesti.
● Pessoas trans, segundo o conceito de trans(ge)neralidades de Jesus, são pessoas não
cisgêneras.Utilizando-se das mesmas transgeneralidades, Jesus diferencia sexo e gênero:
sexo seria biologia, e o gênero seria uma construção social, ao longo das diversas culturas. O
que define o que é uma mulher ou um homem, assim, não seriam os cromossomos que a
pessoa possui, e sim a sua auto-percepção sobre o seu gênero.
⚧ CAPÍTULO 2: O que é transgeneridade?
● Pessoas trans, são pessoas que de alguma forma, escapam à matriz binária, ao fato (quase)
fixo e inabalável: meninos são meninas, e meninas são meninas. Pessoas trans são a prova de
que sim, a socialização falha.
● Explicando basicamente a teoria de Beavouir: as pessoas não nascem com uma essência
masculina ou feminina; o que determina o gênero de uma pessoa é a construção social, como
ela é criada, o ambiente em que vive, etc.
●E Judith Butler ressignifica a ideia de socialização. Ela é real, mas violenta, e o gênero é um
devir: nós performamos o nosso gênero na sociedade, o gênero é performance, manifestação
da auto-expressão de gênero da pessoa, ou seja, a sua identidade de gênero.
●Sim, pessoas cis têm identidade de gênero: pessoas cisgênero; também chamadas de corpos
diádicos, e pessoas trans de corpos não diádicos, cuja pessoa não se conforma com o sexo que
lhe fora imposto a partir de sua genitália; é aberrante definir as pessoas a partir de sua

genitália como homens e mulheres. Isto exclui outras possibilidades de existência,
como travestis e pessoas não-binárias;

●Trans é um termo guarda-chuva, contraponto ao conceito de cisgeneridade.

●O desrespeito, a transfobia, os entraves burocráticos do SUS, explicam a questão


dessa insuficiência normativa para o acesso ao Processo Transexualizador.
Conforme Broilo e Jesus: Broilo e Jesus (2022) afirmam que o preconceito surgiu
como principal obstáculo para que se dê o acesso de pessoas trans e travestis ao
SUS, seja no desrespeito ao nome social, ocorrendo violências nas quais ocorrem

humilhação e julgamento moral, sendo esse preconceito baseado em
dogmas de religião de pecado e em noções médicas e científicas de
doença, o que afeta, na opinião do autor, o acesso desde a atenção
primária até os serviços específicos do Processo Transexualizador
(ROCON et al., apud BROILO, JESUS, p.107)
CAPÍTULO 3 : O que é a transfobia? ⚧
● Neste
capítulo, somos apresentados à ideia de transfobia, e aos
números de tal discriminação e preconceito.
⚧ RESULTADOS DA PESQUISA

● Aqui respondemos aos objetivos específicos: eles foram alcançados? E o objetivo


geral da pesquisa, que é analisar a mora estatal no Processo Transexualizador?
● Compreende-se que sim, foi analisada a mora estatal no Processo Transexualizador
no trabalho, e que foi uma pesquisa jurídico-dogmática como proposto.
● O Processo Transexualizador do SUS é uma conquista, porém há avanços a serem
feitos.
● Talvez seja necessário reformular mais uma vez o Processo Transexualizador, visto
a última portaria ser de 9 anos atrás.
⚧ RESULTADOS DA PESQUISA
●As pessoas trans aguardam em média 8 anos para a cirurgia de transgenitalização pelo
SUS, conforme o site Bicha da Justiça. 7 tipos de cirurgia de transgenitalização são
feitas pelo SUS. A mora estatal do sistema público de saúde são a demora e espera
inconstitucionais para as cirurgias de transgenitalização pelo SUS. Além da longa espera
pela cirurgia de transgenitalização, as pessoas trans e travestis enfrentam transfobias,
discriminação e inadequação do atendimento médico.
● Compreender os motivos da demora nas cirurgias transexualizadoras pelo SUS,
mesmo após o preenchimento de todos os requisitos: Conclui-se que a demora das
cirurgias no SUS, mesmo após o preenchimento de todos os requisitos, em média de 8
anos, é devido aos entraves burocráticos. Existem muitas pessoas trans que desejam
fazer a cirurgia, e poucos profissionais. A transfobia, a discriminação, e o despreparo
dos profissionais, e acompanhamento obrigatório de dois anos para a cirurgia; a idade
mínima para fazer a cirurgia, que é de 21 anos, e poderia ser de 18, já que nessa idade a
pessoa já atingiu a sua maioridade civil;
⚧ RESULTADOS DA PESQUISA
●Demonstrar que o alto custo da cirurgia de transgenitalização inviabiliza sua realização
para a maioria das pessoas trans e travestis: Não é possível afirmar isto. No entanto,
supõe-se, enquanto pesquisadora, com dados da pesquisa, que a maioria das pessoas
trans é pobre e negra, e por isso não tem condições de fazer a cirurgia às suas próprias
expensas.
●O preconceito, humilhação, a própria demora do SUS,também são entraves para que a
cirurgia transexualizadora seja demorada. Considera-se também a falta de recursos,
desmonte do SUS, dentre outros motivos.
● Evidenciar que, devido à demora do SUS e ao alto custo da cirurgia na rede privada,
muitas pessoas trans e travestis acabam recorrendo a procedimentos clandestinos e
arriscados: O fato de as pessoas trans e travestis terem de recorrer a procedimentos
arriscados para fazer as suas cirurgias de redesignação sexual, é demonstrado por Broilo
e Jesus (2022).
⚧ RESULTADOS DA PESQUISA
● Investigara demora do Estado em instituir e ampliar o processo transexualizador
pelo SUS: Analisando-se tais datas e fatos, percebe-se que o Estado brasileiro está
em mora com relação a instituir o Processo Transexualizador, sendo que a primeira
cirurgia no Brasil foi realizada em 1971; a segunda em 1977;
● Identificaros obstáculos e dificuldades específicas enfrentadas pela população
trans no acesso e na permanência no SUS, tanto em termos de serviços quanto de
ações de saúde pública: Os maiores obstáculos e dificuldades enfrentados pela
população trans no acesso à cirurgia de redesignação são: a demora do SUS, a
transfobia sofrida desde a recepção até aos médicos; as burocracias e exigências do
Processo Transexualizador, por exemplo, a questão da hormonização, e a transfobias
sofris.
⚧ CONSIDERAÇÕES FINAIS
● Tanto entrar no Processo Transexualizador como permanecer nele, é difícil para as pessoas
trans.
● São inúmeros os motivos que levam as pessoas trans a desistir do processo transexualizador
pelo SUS: a demora inconstitucional para iniciar o processo, as burocracias relacionadas à
obtenção de hormônios e à cirurgia de redesignação sexual, bem como a possibilidade de realizar
a cirurgia de forma mais rápida e com menos burocracia por meio de planos de saúde ou de
recursos próprios, são alguns desses motivos.
●Há a necessidade de comprar hormônios, que são caros e nem sempre disponibilizados pelo
SUS;
●O Processo Transexualizador do SUS é mais árduo para as travestis, e as exclui.
.
⚧ REFERENCIAIS TEÓRICOS
● O recorte teórico do trabalho são as obras de Jaqueline Gomes de Jesus, em vários anos
(2010;2012;2014;2022;2022). As obras lidas foram: o artigo Feminismo transgênero e
movimentos de mulheres transexuais (2010),o livro Transfeminismo, da referida
autora(JESUS, 2012), o folheto Orientações sobre Identidades de Gênero (2012) Gênero
sem essencialismo: feminismo transgênero como crítica do sexo, de Jesus(2013)Transfobia
e crimes de ódio (2014); Acesso ao Processo Transexualizador pelo SUS (2022),Gênero sem
essencialismo: feminismo transgênero como crítica do sexo; e texto de Sartor e Jesus
(2022), Perspectivas transfeministas na compreensão da categoria gênero. Todos estes textos
da Jaqueline Gomes de Jesus, seja sozinha ou acompanhada, contribuíram para a construção
da monografia, e foram lidos e relidos.

● No artigo Feminismo transgênero e movimentos de mulheres transexuais , de Alves e Jesus


(2010) somos apresentados ao transfeminismo, que tendo expoentes como Jesus, no Brasil,
originariamente dos EUA, também, com Judith Butler e outros autores como Paul Preciado,
tem-se uma ideia revolucionária da questão do gênero enquanto perfomance social, e não
sexo.
⚧ REFERENCIAIS TEÓRICOS

● No livro Transfeminismo (2012), Jesus e outros autores discorrem sobre essa


corrente do Feminismo, e suas origens teóricas. São vários capítulos diferentes
que abordam a questão do Transfeminismo.

● No folheto Orientações sobre Identidade de Gênero (2012), que é um informativo


sobre conceitos de gênero, identidades de gênero, sexuais, e outras, temos a
diferenciação da identidade de gênero de todas essas categorias. Somos
apresentados ao conceito de mulheres trans, travestis, e homens transexuais. É
uma obra educativa que visa esclarecer conceitos básicos da questão da
transgeneridade, e o ativismo transgênero, ou transfeminismo. Neste artigo,
define-se o que é uma pessoa transgênero ou transexual, a partir dos conceitos
das trans(ge)neralidades, de Jesus.
⚧ REFERENCIAIS TEÓRICOS

● No artigo Transfobia e crimes de ódio, de Jesus (2014), defende-se a ideia do assassinato de


pessoas trans como genocídio, assim como o diz no subtítulo. Neste artigo, somos apresentados a
dados sobre transfobia. Outros dados sobre a Transfobia foram extraídos dos relatórios da
ANTRA, desde 2017 até 2023. (ANTRA, 2017; 2018; 2019;2020;2021;2022,2023).

● No artigo Gênero sem essencialismo: feminismo transgênero como crítica do sexo, tem-se por
Jesus (2014), a crítica do transfeminismo ao conceito de sexo.

● No artigo Acesso ao Processo Transexualizador, de Broilo e Jesus (2022), fala-se sobre a questão
do acesso das pessoas trans ao Processo Transexualizador, as dificuldades por quais elas passam
nesta busca pelo atendimento, desde a Atenção Básica até o Processo Transexualizador de fato.

● No artigo de Sartor e Jesus (2022), Diferença e Diversidade: Perspectivas transfeministas na


compreensão da categoria gênero, mais uma vez, somos apresentados a conceitos sobre identidade
de gênero, transfeminismo, e a questão trans.
⚧ REFERENCIAIS TEÓRICOS

● JESUS, Jaqueline Gomes de. ALVES, Hailey.Feminismo transgênero e


movimentos de mulheres transexuais. Cronos. 2010. p.9-19. Disponível em:
Feminismo transgênero e movimentos de mulheres transexuais | Revista Cronos (uf
rn.br)
. Acesso em 27 de junho de 2023.

● JESUS, Jaqueline Gomes de. et al. Transfeminismo: Teorias e Práticas. Rio de


Janeiro, 2014. Editora Metanoia. 206 p.Acesso em 27 de junho de 2023.

● JESUS, Jaqueline Gomes de. Gênero sem essencialismo: feminismo


transgênero como crítica do sexo. Universitas Humanística, 2014. p.242-258.
Disponível em:
(PDF) Gênero sem essencialismo: feminismo transgênero como crítica do sexo | Ja
queline Gomes de Jesus - Academia.edu
.Acesso em 27 de junho de 2023.
⚧ REFERENCIAIS TEÓRICOS
● JESUS, Jaqueline Gomes de. Transfobia e crimes de ódio. Assassinatos de pessoas
trans como crime de ódio. História Agora, p.101-123.2014. Disponível em:
https://www.researchgate.net/publication/281321251_Transfobia_e_crimes_de_odio_As
sassinatos_de_pessoas_transgenero_como_genocídio. Acesso em 27 de junho de 2023.
●JESUS, Jaqueline Gomes de. SARTOR,Amanda Giulia. Diferença e diversidade:
Perspectivas transfeministas na compreensão da categoria “gênero”.Brazilian
Journal of Development.2022.p.12778-12785. Disponível em:
https://www.researchgate.net/publication/362264717_Diferenca_e_diversidade_Perspec
tivas_transfeministas_na_compreensao_da_categoria_gênero. Acesso em 27 de junho
de 2023.
●BROILO, Rodrigo; JESUS, Jaqueline Gomes de. Acesso e Permanência de Pessoas
Trans e Travestis ao Sistema Único de Saúde: Uma Revisão Integrativa. Revista
Cadernos de Gênero e Diversidade, UFBA, 2022, volume 08 nº 2, p.95-125. Disponível
em: Vista do v. 8 n. 2 (2022) (ufba.br). Acesso em 26 de setembro de 2022.
⚧ CONTATOS

Para dúvidas, envio do pdf do TCC, ou outros:


Discente: Bruna Fajardo Oliveira (10º período/Direito UFOP)
Orientador: Professor Doutor Alexandre Bahia.
E-mail institucional: bruna.fajardo@aluno.ufop.edu.br
E-mail pessoal: brufajardodireito@gmail.com
LinkedIn: Bruna Fajardo Oliveira
Lattes: Bruna Fajardo Oliveira (id)
Redes sociais: @brufajardo, Bruna Fajardo
Atenciosamente,
Bruna Fajardo Oliveira
“Viver e desafiar o sistema é a minha resistência. ”

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