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NOVA IGUAÇU
2024
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Claudia Aparecida de Motta Barbosa
COMUNICAÇÃO EM SAÚDE:
O ELO ENTRE PROFISSIONAIS DE ENFERMAGEM E
USUÁRIOS NA ESTRATÉGIA SAÚDE DA FAMÍLIA
PROJETO DE INTERVENÇÃO
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NOVA IGUAÇU
2024
SUMÁRIO
Página
Introdução 6
Objetivo Geral 8
Objetivos específicos 8
Metodologia 9
Cronograma 11
11
Referências
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INTRODUÇÃO
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A consolidação desse processo traz vertentes positivas no que se refere a
saúde comunitária, podendo trabalhar de forma preventiva a algumas patologias,
tendo a participação de uma equipe multiprofissional formada por médico,
enfermeiro,
auxiliar/técnico de enfermagem, agente comunitário de saúde, dentista,
auxiliar/técnico em saúde bucal, entre outros profissionais (BRASIL, 2016).
Em 2006, foi aprovada, por sua vez, a Política Nacional de Atenção Básica
que estabelece a revisão das diretrizes e normas para a organização da APS no
País, ao mesmo tempo em que estabelece o Pacto pela Vida2. Dessa forma,
considerando os princípios e diretrizes propostos no Pacto pela Vida e a expansão
do PSF, o Ministério da Saúde assume o referido programa como estratégia
prioritária para a reorganização da APS no Brasil.
De acordo com Andrade, Barreto e Bezerra (2016), o PSF não foi implantado
somente para organizar temporariamente a APS no SUS, e sim para estruturar esse
sistema público de saúde, a partir do redirecionamento das prioridades de ação em
saúde, reafirmação de uma nova filosofia de atenção e consolidação dos princípios
organizativos do SUS. Os mesmos autores acrescentam que o PSF representa uma
oportunidade de expandir o acesso à APS para a população, de consolidar o
processo de municipalização da organização da atenção à saúde, de facilitar a
regionalização pactuada entre os municípios, e de coordenar a integralidade da
assistência à saúde.
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O campo de atuação das equipes deve ser o das unidades básicas de saúde
(UBS) e a população de sua área de referência (BRASIL, 2017), estabelecendo com
esta relações de familiaridade que possibilitem melhores condições para o manejo
dos problemas de saúde e, consequentemente, maior efetividade das ações
(MEDINA, 2016).
Giovanella et al. (2018, p. 748) afirmam que o PSF, inicialmente voltado à extensão
de cobertura, com foco em áreas de maior risco social e implantado como um
programa “limitado, bom para os pobres e pobre como eles”, adquiriu, aos poucos,
relevância na agenda do governo, convertendo-se em estratégia para organização
dos sistemas municipais de saúde e modelo de APS.
No entanto, de acordo com Schimith e Lima (2014), o PSF vem revelando uma
forma
excludente de atendimento, no qual a prioridade para atenção é de quem chega
primeiro. O acesso ainda é uma dificuldade e o processo de trabalho das equipes
continua reproduzindo procedimentos fragmentados e mecânicos que não permitem
a superação do modelo assistencial tradicional. As ações são focalizadas em grupos
prioritários ou para os que revelam um maior risco de adoecer, com ênfase para o
caráter curativo e assistencial da atenção à saúde. Por outro lado, o controle social é
inexistente ou incipiente em quase todos os municípios.
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primeiro contato e, a seguir, estabelecer um processo mais efetivo de comunicação
entre eles. Em ações de promoção da saúde o ambiente deve ser construído como
um meio de comunicação para a educação em saúde. Em especial os espaços
coletivos, destacando- se a sala de espera na atenção primária a saúde,
considerando-se que circulam milhares de brasileiros carentes de informação e que
ali permanecem ociosos por horas, aguardando atendimento (BRASIL, 2017).
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OBJETIVO GERAL
Reunião de equipe
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REFERÊNCIAS