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Pedro Lucas Cariri Moura – 2º Período

FMIT – Faculdade de Medicina de Itajubá, 2020/1.


Semana 3 – 18/02/2020
Integração Ensino-Serviço-Comunidade II – IESC II

Território

Conceito de Território de modo que uma área que abriga várias territori-
alidades pode ser considerada vários territórios.

O termo território origina-se do latim territorium, que • A territorialidade para Robert Sack (1986) é
deriva da terra e que nos tratados de agrimensura uma estratégia dos indivíduos ou grupo social
aparece com o significado de “pedaço de terra para influenciar ou controlar pessoas, recursos,
apropriada”. fenômenos e relações, delimitando e efetivando
o controle sobre uma área.
• Em uma acepção mais antiga pode significa • A territorialidade resulta das relações políticas,
uma porção delimitada da superfície terrestre. econômicas e culturais, e assume diferentes con-
• Dupla conotação - dado que etimologica- figurações, criando heterogeneidades espacial,
mente aparece muito próximo de terra-territo- paisagística e cultural - é uma expressão geo-
rium quanto de terreo-territor (terror, aterrorizar). gráfica do exercício do poder em uma determi-
• Relação com dominação jurídico-política da nada área e esta área é o território.
terra e com a inspiração do medo, do terror, a • Ao se apropriar de um espaço, de forma con-
partir dos subjugados que, ou tornam-se alija- creta ou abstrata, “[...] o ator “territorializa” o es-
dos da terra ou são impedidos de entrar no paço” (Raffestin, 1993, p.143).
“territorium”. • Significa que o território materializa as articula-
• Para aqueles que têm o privilégio de usufruí-lo, ções estruturais e conjunturais a que os indiví-
o território inspira a identificação (positiva) e a duos ou os grupos sociais estão submetidos num
efetiva ‘apropriação’ (Haesbaert, 1997, 2005; determinado tempo histórico, tornando-se inti-
Souza & Pedon, 2007). mamente correlacionado ao contexto e ao
• Só é possível falar em demarcação ou delimita- modo de produção vigentes. esse aspecto pro-
ção em contextos nos quais exista uma plurali- cessual de formação do territórioconstituia ‘ter-
dade de agentes (Nunes, 2006). ritorialização’ (Gil, 2004).
• Portanto, a noção de território é decorrência • Processo de territorialização - pode ser en-
da vida em sociedade, ou ainda, “os territórios tendido como um movimento historicamente de-
[...] são no fundo, antes ralações sociais proje- terminado pela expansão do modo de produ-
tadas no espaço, que espaços concretos” ção capitalista e seus aspectos culturais.
(Souza, 1995, p.87). • Caracteriza-se como um dos produtos socioes-
• Quando se analisam os coletivos humanos ao paciais das contradições sociais sob a tríade
longo da história, só se destaca a noção de economia, política e cultura (EPC), que deter-
território a partir das primeiras sociedades polí- mina as diferentes territorialidades no tempo e
ticas. Alimenta-se a hipótese de que um ele- no espaço - as desterritorialidades e as re ter-
mento indissociável da noção de poder é o ter- ritorialidades.
ritório, dado que não há organização sem po- • Por isso, a perda ou a constituição dos territó-
der (Nunes, 2006). rios nasce no interior da própria territorializa-
• Raffestin (1993) entende o território como todo ção e do próprio território. Ou seja, os territórios
e qualquer espaço caracterizado pela pre- encontram-se em permanente movimento de
sença de um poder, ou ainda, “um espaço defi- construção, desconstrução e re construção
nido e delimitado por e a partir de relações de (Saquet, 2003).
poder” (p. 54). E ainda, o poder “surge por
ocasião da relação”, e “toda relação é ponto Constituição dos Territórios
de surgimento do poder” (p.54).
A constituição dos territórios na contemporanei-
Territorialidades dade se expressa segundo Santos (1996), com
base em dois movimentos: das horizontalidades e
Quando coexistem em um mesmo espaço várias re- das verticalidades.
lações de poder dá-se o nome de ‘territorialidades’,
• Horizontalidades – serão os domínios de con- acesso às ações e serviços de saúde (Teixeira
tiguidades, constituídos por uma continuidade et al., 1998).
territorial. • Para alguns autores, a territorialização nada
• Verticalidades – seriam formadas por pontos mais é do que um processo de “habitar um ter-
distantes uns dos outros, resultado de uma inter- ritório” (Kastrup, 2001, p. 215).
dependência hierárquica dos territórios, conse- • O ato de habitar traz como resultado a corpo-
quente do processo de globalização econô- rificação de saberes e práticas. Para habitar
mica. um território é necessário explorá-lo, torná-lo
• As intensas mudanças econômicas e políticas, seu, ser sensível às suas questões, ser capaz de
decorrentes das verticalidades - mundialização movimentar-se por ele com alegria e desco-
do capital e o modelo neoliberal de organiza- berta, detectando as alterações de paisagem
ção do Estado - trouxeram impactos negativos e colocando em relação fluxos diversos - não
sem precedentes na organização dos territórios, só cognitivos, não só técnicos, não só racionais
nas estruturas produtivas e sociais dos países - mas políticos, comunicativos, afetivos e intera-
em desenvolvimento, desenhando um cenário de tivos no sentido concreto, detectável na reali-
profundas desigualdades sociais, com a exclu- dade. (Ceccim, 2005b).
são de parcela significativa da população ao
direito à vida e à cidade (Tavares & Fiori, Essa abordagem remete, fundamentalmente, à im-
1993; Antunes & Alves, 2004). portância da territorialização para os processos
formativos em saúde com foco na aprendizagem
Territorialização em Saúde significativa e nos contextos de vida do cotidiano.
Entende-se, portanto, que o território da saúde não
é só físico ou geográfico: é o trabalho ou a locali-
No setor saúde os territórios estruturam-se por meio
dade.
de horizontalidades que se constituem em uma rede
de serviços que deve ser ofertada pelo Estado a
• “O território é de inscrição de sentidos no tra-
todo e qualquer cidadão como direito de cidada-
balho, por meio do trabalho, para o trabalho”
nia. Sua organização e operacionalização no es-
(Ceccim, 2005a, p.983).
paço geográfico nacional pautam-se pelo pacto
federativo e por instrumentos normativos, que asse-
Os territórios estruturam habitus, e não são simples
guram os princípios e as diretrizes do Sistema de
e nem dependem de um simples ato de vontade sua
Saúde, definidos pela Constituição Federal de
transformação que inclui a luta pelo amplo direito
1988.
à saúde.
Não obstante os avanços na saúde nos últimos 20
anos, alicerçados em bases teóricas sólidas da Re- • A tarefa de confrontar a força de captura das
forma Sanitária, o setor padece de problemas or- racionalidades médico-hegemônica e gerencial
ganizacionais, gerenciais e operacionais, deman- hegemônica requer impor a necessidade de sin-
dando uma nova re organização de seu processo gularização da atenção e do cuidado e a
de trabalho e de suas estruturas gerenciais nas três convocação permanentemente dos limites dos
esferas de gestão do sistema, de modo a enfrentar territórios (Rovere, 2005).
as desigualdades e iniqüidades sociais em saúde,
delineadas pela tríade econômico -política globa-
Processo de Territorialização
lização, mundialização e neoliberalismo.
• Encontra-se em jogo um processo de territoria-
No cenário da crise de legitimidade do Estado, o lização: construção da integralidade; da hu-
ponto de partida para a reorganização do sistema manização e da qualidade na atenção e na
local de saúde brasileiro foi redesenhar suas bases gestão em saúde; um sistema e serviços capa-
territoriais para assegurar a universalidade do zes de acolher o outro; responsabilidade para
acesso, a integralidade do cuidado e a equidade com os impactos das práticas adotadas; efeti-
da atenção. vidade dos projetos terapêuticos e afirmação
da vida pelo desenvolvimento da autodetermi-
• Nesse contexto, a territorialização em saúde se nação dos sujeitos (usuários, população e pro-
coloca como uma metodologia capaz de ope- fissionais de saúde) para levar a vida com sa-
rar mudanças no modelo assistencial e nas prá- úde. Essa territorialização não se limita à dimen-
ticas sanitárias vigentes, desenhando novas são técnico-científica do diagnóstico e da te-
configurações loco-regional, baseando-se no rapêutica ou do trabalho em saúde, mas se am-
reconhecimento e esquadrinhamento do territó- plia à re orientação de saberes e práticas no
rio segundo a lógica das relações entre ambi- campo da saúde, que envolve desterritorializar
ente, condições de vida, situação de saúde e
os atuais saberes hegemônicos e práticas vi- categoria de análise social” (Souza, 2004, p.
gentes (Ceccim, 2005a). 70); um caminho metodológico de aproximação
e análise sucessivas da realidade para a pro-
A territorialização pode expressar também pactua- dução social da saúde.
ção no que tange à delimitação de unidades fun-
damentais de referência, onde devem se estruturar Conclusão
as funções relacionadas ao conjunto da atenção
à saúde
Nessa perspectiva, a territorialização se articula for-
temente com o planejamento estratégico situacional
• Envolve a organização e gestão do sistema, a
(PES), e juntos, se constituem como suporte teórico
alocação de recursos e a articulação das ba-
ses de oferta de serviços por meio de fluxos de e prático da Vigilância em Saúde. O PES, proposto
referência intermunicipais. Como processo de por Matus (1993), coloca-se no campo da saúde
delineamento de arranjos espaciais, da intera- como possibilidade de subsidiar uma prática con-
ção de atores, organizações e recursos, resulta creta em qualquer dimensão da realidade social e
de um movimento que estabelece as linhas e os histórica. Contempla a formulação de políticas, o
vínculos de estruturação do campo relacional pensar e agir estratégicos e a programação dentro
subjacente à dinâmica da realidade sanitária de um esquema teórico-metodológico de planifica-
do SUS no nível local. Essas diferentes configu- ção situacional para o desenvolvimento dos Siste-
rações espaciais podem dar origem a diferentes mas Locais de Saúde. Tem por base a teoria da
padrões de interdependência entre lugares, produção social, na qual a realidade é indivisível,
atores, instituições, processos e fluxos, preconi- e tudo o que existe em sociedade é produzido pelo
zados no Pacto de Gestão do SUS (Fleury & homem. A análise social do território deve contribuir
Ouverney, 2007). para construir identidades; revelar subjetividades;
coletar informações; identificar problemas, necessi-
dades e positividades dos lugares; tomar decisão
A saúde pública recorre a territorialização de infor-
e definir estratégias de ação nas múltiplas dimen-
mações, há alguns anos, como ferramenta para lo-
sões do processo de saúde-doença-cuidado. Os
calização de eventos de saúde-doença, de unida-
diagnósticos de condições de vida e situação de
des de saúde e demarcação de áreas de atuação.
saúde devem relacionar-se tecnicamente ao trinô-
mio estratégico ‘informação-decisão-ação’ (Teixeira
• Essa forma restrita de territorialização é vista
et al., 1998).
com algumas restrições, principalmente entre os
geógrafos. Alegam ser um equívoco falar em ter-
A proposta da territorialização, com toda crítica
ritorialização da saúde, pois seria uma tautolo-
que ainda perdura nos campos da saúde coletiva
gia já que o território usado é algo que se im-
e da geografia por sua apropriação tecnicista e
põe a tudo e a todos, e que todas as coisas
prática objetivante, coloca-se como estratégia
estão necessariamente territorializadas. essa crí-
central para consolidação do SUS, seja para a re-
tica é bem- vinda, enriquece o debate teórico
organização do processo de trabalho em saúde,
e revela os usos limitados da metodologia,
seja para a reconfiguração do Modelo de Aten-
constituindo-se apenas como análise de infor-
ção. Como método e expressão geográfica de in-
mações geradas pelo setor saúde e simples es-
tencionalidades humanas, permite a gestores, insti-
pacialização e distribuição de doenças, doen-
tuições, profissionais e usuários do SUS compreender
tes e serviços circunscritos à atuação do Es-
a dinâmica espacial dos lugares e de populações;
tado (Souza, 2004).
os múltiplos fluxos que animam os territórios e; as di-
• Uma proposta transformadora de saberes e
versas paisagens que emolduram o espaço da vida
práticas locais concebe a territorialização de
cotidiana. Sobretudo, pode revelar como os sujeitos
forma ampla – um processo de habitar e viven-
(individual e coletivo) produzem e reproduzem so-
ciar um território; uma técnica e um método de
cialmente suas condições de existência – o traba-
obtenção e análise de informações sobre as
lho, a moradia, a alimentação, o lazer, as relações
condições de vida e saúde de populações; um
sociais, a saúde e a qualidade de vida, desve-
instrumento para se entender os contextos de
lando as desigualdades sociais e as iniqüidades em
uso do território em todos os níveis das ativida-
saúde.
des humanas (econômicos, sociais, culturais, po-
líticos etc.), viabilizando o “território como uma
Revisão – Territorialização
• Processo de se habitar e vivenciar um território, a partir da obtenção e análise de informações sobre as
condições de vida e saúde de populações.
• Criação de território de atuação com o intuito de subsidiar o planejamento.

Desafio para a Atenção Básica (AB)

Superar a repartição do território em áreas político administrativas de ação em saúde para uma compreensão
da dinâmica interna dos territórios (como a vida acontece, como os processos sociais do cotidiano se desen-
volvem, território vivo).

Análise Territorial

Coleta sistemática de dados que vão informar sobre situações-problemas e necessidades em saúde de uma
dada população de um território específico, indicando suas inter-relações espaciais.

• Identificar vulnerabilidades, populações expostas e a seleção de problemas prioritários para as interven-


ções.

Objetivos da Territorialização
• Delimitar um território de abrangência;
• Definir a população e apropriar-se do perfil da área e da comunidade;
• Reconhecer dentro da área de abrangência barreiras e acessibilidade;
• Conhecer a infraestrutura e recursos sociais;
• Levantar problemas e necessidades;
• Identificar o perfil demográfico, epidemiológico, socioeconômico e ambiental;
• Identificar e dialogar/parcerias com lideranças formais e informais;
• Potencializar os resultados e recursos presentes nesse território.

Instrumentos para a Territorialização


• Observação e registro: registro de campo;
• Entrevistas/Questionários;
• Mapeamento (identificação da rede de apoio à atenção básica);
• Uso de fotografias;
• Integração de toda a equipe com a dinâmica do território.

Tensões Constitutivas do Trabalho em Saúde


• As tensões estão incorporadas no processo de trabalho em saúde, tensões entre o modelo biomédico
hegemônico e outras racionalidades médicas, tensões entre a clínica e o cuidado, tensões entre desejos e
saberes dos usuários (sejam eles quem forem – pobres, ricos, estudados ou analfabetos – e os saberes e
desejos técnicos, de forma que estas tensões são vividas cotidianamente nas relações entre as pessoas
envolvidas neste trabalho.
• Estas tensões se expressam na disputa dos planos de cuidado entre profissionais de saúde e os usuários
dos seus serviços.

Muitas vezes, atribui-se socialmente à medicina um status de detentora de um saber especial, que a possibili-
taria atuar como gerenciadora de todas as outras profissões de saúde. Principalmente quando se atribui a
todo sofrimento o status de doença e aos médicos o poder/saber de diagnosticá-las. Isto também gera impor-
tantes tensões no cotidiano dos profissionais de saúde.

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