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HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS:


UM DESAFIO MUNDIAL
Parte 1

Enfermeira: Rebeca Rocha Carneiro

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Critérios Diagnóstico de IRAS

Enfermeira: Rebeca Rocha Carneiro

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Critérios Diagnósticos das Infecções

Aquela constatada ou em incubação no ato de admissão do


paciente, desde que não relacionada com internação
anterior no mesmo hospital;
Infecção
Comunitária (IC) Infecção em recém-nascido, cuja aquisição por via
transplacentária é conhecida;

Infecções de recém-nascidos associadas com bolsa rota


superior a 24.

Semana Brasileira de Enfermagem - ABEn

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Critérios Diagnósticos das Infecções

Adquirida após a admissão do paciente e que se manifeste


durante a internação ou após a alta;

Infecção
Quando, na mesma topografia em que foi diagnosticada
Hospitalar (IH)
infecção comunitária, foi isolado um germe diferente;

Quando desconhecido o período de incubação do


microorganismo, e não houver evidência clínica ou
laboratoriais de Infecção na internação, convenciona-se IH
após 72horas.
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Critérios Diagnósticos das Infecções

As infecções de RN são hospitalares, com exceção das transmitidas de forma


transplacentária e aquelas associadas a bolsa rota superior a 24 (vinte e
quatro) horas;

Os pacientes provenientes de outro hospital que se internam com infecção,


são considerados portadores de infecção hospitalar do hospital de origem
infecção hospitalar.

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Obrigada! 
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HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS:


UM DESAFIO MUNDIAL
Parte 2

Enfermeira: Rebeca Rocha Carneiro

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Higienização das mãos um desafio

As infecções relacionadas a assistência a saúde constituem um


problema grave e um grande desafio,exigindo ações efetivas de
prevenção e controle pelos serviços de saúde.

Podem resultar em processos e indenizações judiciais, nos casos


comprovados de negligencia durante a assistência prestada.

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Legislação Envolvendo Iras
A Portaria do Ministério da Saúde MS n°. 2616/ 1998 estabelece as ações
mínimas a serem desenvolvidas, com vistas a redução da incidência e da
gravidade das infecções relacionadas aos serviços de saúde.

A Resolução da Diretoria Colegiada RDC n°. 50/2002 (ANVISA/MS), dispõe


sobre Normas e Projetos Físicos de EAS, definindo, dentre outras, a
necessidade de lavatórios/pias para a higienização das mãos.

RESOLUÇÃO-RDC No - 42, DE 25 DE OUTUBRO DE 2010, Dispõe sobre a


obrigatoriedade de disponibilização de preparação alcoólica para fricção
antisséptica das mãos, pelos serviços de saúde do País, e dá outras provi-
dências
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Legislação Envolvendo Iras

De acordo com os códigos de


ética dos profissionais de
saúde, quando estes colocam
em risco a saúde dos pacientes,
podem ser responsabilizados
por imperícia, negligência ou
imprudência.

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Histórico
Ignaz Philipp Semmelweis

1847: aumento dos casos de infecções puerperais.


Maio de 1847: tornou compulsória a lavagem das mãos
com solução clorada.
Redução da infecção de 12,2 para 1,2%.

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Histórico
Florence Nightingale

1854: Convidada para


Guerra da Criméia

Relatos de óbitos, Vigilância Epidemiológica.


1864, isolamento de pacientes com tifo: redução
mortalidade.

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Histórico

1975- 1985: Publicado Guias da praticas de lavagem das


mãos pelo CDC;

1988 e 1995: Publicado Guias para lavagem e


antissepsia de mãos pela Associação para
Profissionais de Controlede Infecções (APIC);

No Brasil, em 1989, o Ministério da Saúde publicou o


manual “Lavar as Mãos: Informações para profissionais
de saúde.

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Histórico

1995 e 1996: O Comitê Consultivo em Práticas


de Controle de Infecções do CDC recomendava que um sabonete
associado a anti-séptico ou um agente não-hidratado fosse usado
para higienizar as mãos ao deixar os quartos de pacientes com
patógenos multirresistentes.

2002: O CDC publica o “Guia para higiene


de mãos em serviços de assistência a saúde”.

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UM DESAFIO MUNDIAL
Parte 3

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Higienização das mãos

LEMBRE-SE!!!

Este é o melhor
critério
diagnóstico e
controle da
disseminação da
infecção
hospitalar

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“Inofensivos Vilões...”

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A Pele

Microbiota residente Pele


Microrganismos que vivem e multiplicam-se nas camadas
profundas da pele, glândulas sebáceas e folículos pilosos.

Transitória
Microrganismos adquiridos por contato direto com o meio
ambiente, contaminam a pele temporariamente → coloniza a
camada superficial da pele passível de remoção.

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A Pele

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A Pele

A pele normal do ser humano e colonizada por bactérias e


fungos, sendo que diferentes áreas do corpo tem concentração de
bactérias variáveis por centímetro quadrado (cm2)2-4:

Couro Cabeludo: Axila: Abdome ou antebraço:


10⁶UFC/ cm2. 10⁵ UFC/cm2. 10⁴ UFC/cm2.

Mãos dos profissionais de saúde:


10⁴ a 10⁶ UFC/ cm2.

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Microorganismos Encontrados Na Pele

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As bactérias continuam invisíveis em nossas mãos...

Mudando o paciente de decúbito;

Medindo a pressão ou pulso;


Podemos Adquirir Tocando a mão do paciente;
De 100-1000 Ufc
Apenas: Tocando as roupas de cama ou vestes;

Tocando os equipamentos próximos.

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5 momentos para higienizar as mãos

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As bactérias continuam invisíveis em nossas mãos...

ALGUNS MOTIVOS APRESENTADOS PARA NÃO LAVAREM A MÃO NA


FREQUÊNCIA DESEJADA:
• Muito ocupados;
• As mãos se ressecam e ficam irritadas;
• As mãos não parecem sujas;
• As pias não estão próximas ou faltam pias;
• Falta papel toalha, sabão;
• A prioridade é cuidar do paciente;
• Falta de tempo e a pressa é grande;
• Baixo risco de contrair doença do paciente;
• Uso de luvas torna desnecessário.
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ATUALIDADE

SURGE A MAIS NOVA FORMA DE


DISSEMINAÇÃO
VOCÊ SABE ME DIZER QUAL É?

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Nova forma de disseminação da infecção

DISSEMINAÇÃO
HITECH

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Diretrizes e estratégias
“ALIANÇA MUNDIAL PARA SEGURANÇA DO PACIENTE”,
iniciativa da Organização Mundial de Saúde (OMS),
firmada com vários países, desde 2004.

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Mãos como fonte de surtos de
infecção relacionada à assistência à
saúde causados por microrganismos
multirresistentes

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Mãos como fonte de surtos de
IRAS causados por microrganismos MDR

Na epidemiologia da transmissão de microrganismos


multirresistentes, as mãos dos profissionais de
saúde constituem a principal ponte entre o paciente
colonizado e aquele que anteriormente não tinha tal
status.

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Controle da disseminação de microrganismos


Multirresistentes

A definição de multirresistência,
entretanto, muito variável
e depende da complexidade de
cada hospital. Geralmente,
um microrganismo é considerado
multirresistente quando
apresenta resistência a duas ou
mais classes de antimicrobianos.

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1. Staphylococcus vanco-R ( VISA)
Principais patógenos MDR*
2. Enterococcus sp vanco-R ( VRE)
3. Staphylococcus -R (MRSA)
4. S. pneumoniae penicil.-R
5. Pseudomonas sp carbapenem – R
6. Acinetobacter sp carbapenem – R
7. Strenotrophomonas maltophilia
8. Burkhoderia cepacia
9. Ralstonia
10. Klebisiella pneumoniae Carbaenemase (KPC)

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Principais patógenos MDR*

10. Família das enterobacteriaceas

• Enterobacter spp
• E. Coli
• Klebsiella ESBL/ ESMBL
• Proteus
• Serratia

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Principais patógenos MDR*

11. Klebisiella pneumoniae Carbaenemase


(KPC) (Serratia spp., Enterobacter spp.,
Escherichia coli, Salmonella enterica e Proteus
mirabilis).

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Higienização das mãos em unidades com pacientes


colonizados/infectados com microrganismos
multirresistentes

Vários antissépticos e sabonetes


associados a antissépticos podem
ser utilizados na higienização
das mãos, como clorexidina,
Polivinilpirrolidona iodo – PVPI,
triclosan e álcool.

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ATENÇÃO!!!
Não existe uma correlação direta entre resistência
bacteriana a antimicrobianos e resistência a antissépticos.
Porém, os produtos de higienização das mãos quando
usados de forma inapropriada também podem ser fontes
de bactérias multirresistentes. Vários surtos de infecção
hospitalar causados por bactérias multirresistentes foram
associados a contaminação de antisépticos durante a
fabricação ou uso.

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HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS:


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Produtos utilizados para higiene das mãos


Três elementos são essenciais para esta prática:
Agente tópico com eficácia antimicrobiana;

Procedimento adequado ao utiliza-lo (com técnica adequada e


no tempo preconizado);

Adesão regular no seu uso (nos momentos indicados).

Segundo Larson, o principal problema da higienização


das mãos não é a falta de bons produtos, mas sim,
a negligencia dessa prática.

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Insumos necessários para higienização das mãos

• Sabonete comum (sem associação de anti-séptico)


Nos serviços de saúde, recomenda-se o uso de sabão líquido, tipo refil,
devido ao menor risco de contaminação do produto. Este insumo está
regulamentado pela resolução ANVS n. 481, de 23 de setembro de 1999.

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Com intuito de estimular a higienização das mãos e não criar


obstáculos para execução do procedimento recomenda-se
que o sabonete seja agradável ao uso, suave, de fácil
enxague, não resseque a pele, possua fragrância leve ou
ausente e tenha boa aceitação entre os usuários.

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De acordo com a Lei 6.360 de 23 de setembro de 1976


RDC/ANVISA nº13, de 28 de fevereiro de 2007

Não devem ser aplicados nas mãos sabões e detergentes


registrados na ANVISA /MS como saneantes, uma vez que
seu uso é destinado a objetos e superfícies inanimadas.

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Insumos necessários para higienização das mãos

AGENTES ANTI-SÉPTICOS

Entre os principais anti-sépticos utilizados


para a higienização das mãos, destacam- se:
Álcoois, Clorexidina, Compostos de iodo,
Iodóforos e Triclosan.

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1.) Álcool → O modo de ação predominante dos alcoóis consiste


na desnaturação e coagulação das proteínas. Soluções alcoólicas
entre 60 a 80% são mais efetivas e concentrações mais altas são
menos potentes, pois as proteínas não se desnaturam com
facilidade na ausência de água.
OBS: Os alcoóis tem rápida ação microbicida, quando aplicados a
pele, mas não tem atividade residual apreciável. A adição de
clorexidina, octenidina, ou triclosana solução alcoólica, pode
resultar em atividade residual.

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As preparações alcoólicas não são apropriadas


quando as mãos estiverem visivelmente sujas ou
contaminadas com material proteico, segundo os manuais
Americano, Britânico, da OMS e recente publicação da
Anvisa/MS.

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AGENTES ANTISSÉPTICOS
2. Clorexidina → A atividade antimicrobiana da clorexidina
provavelmente é atribuída a ligação e subsequente ruptura da
membrana citoplasmática, resultando em precipitação ou
coagulação de proteínas e ácidos nucleicos. A atividade
antimicrobiana imediata ocorre mais lentamente que os álcoos,
sendo considerada de nível intermediário; porém, seu efeito
residual ( em torno de 6 horas), pela forte afinidade com os
tecidos, torna-o o melhor entre os antissépticos disponíveis.

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AGENTES ANTISSÉPTICOS

A clorexidina apresenta boa atividade contra bactérias Gram-


positivas, menor atividade contra bactérias Gram-negativas e
fungos, mínima atividade contra micobactéria e não e esporicida.

OBS: A atividade antimicrobiana e pouco afetada na presença de


matéria orgânica, incluindo o sangue.

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AGENTES ANTISSÉPTICOS

As preparações com gluconato de clorexidina a 2% não


apresentam diferenças significativas de atividade antimicrobiana
comparadas aquelas contendo 4% de clorexidina.

A adição de baixas concentrações desse anti-septico (0,5% a 1%) as


preparações alcoólicas resulta em atividade residual dessas formulações
proporcionada pela clorexidina.

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AGENTES ANTISSÉPTICOS
3. Iodóforos - PVPI (Polivinilpirrolidona -iodo)
A atividade antimicrobiana ocorre devido a penetração do iodo
na parede celular, ocorrendo a inativação das células pela
formação de complexos com aminácidos e ácidos graxos
insaturados, prejudicando a síntese proteica e alterando as
membranas celulares.

É rapidamente inativado em presença


de matéria orgânica, como sangue e escarro

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AGENTES ANTISSÉPTICOS
3. Iodóforos - PVPI (Polivinilpirrolidona -iodo)
A atividade antimicrobiana ocorre devido a penetração do iodo
na parede celular, ocorrendo a inativação das células pela
formação de complexos com aminoácidos e ácidos graxos
insaturados, prejudicando a síntese proteica e alterando as
membranas celulares.

É rapidamente inativado em presença


de matéria orgânica, como sangue e escarro

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O tempo pelo qual o iodósforo exibe o efeito residual e


controverso quando ocorre enxague após a higienização
antisséptica das mãos. Em um estudo realizado por Paulson apud
OMS5, o efeito residual foi de 6 horas, mas vários outros
trabalhos demonstraram este efeito entre 30 e 60 minutos após
anti-sepsia cirúrgica das mãos.

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HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS:


UM DESAFIO MUNDIAL
Parte 5

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TIPOS DE TÉCNICAS DE
HIGIENIZAÇAO DAS MÃOS

• Higienização simples das mãos (40 a 60s);

Finalidade: Remover os microrganismos que colonizam


as camadas superficiais da pele, assim como o suor, a
oleosidade e as células mortas, retirando a sujidade
proporcionando à permanência e à proliferação de
microrganismos.

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TIPOS DE TÉCNICAS DE
HIGIENIZAÇAO DAS MÃOS

• Higienização anti-séptica das mãos (40 a 60s);

Finalidade: Promover a remoção de sujidades e de


microrganismos, reduzindo a carga microbiana das
mãos, com auxílio de um anti-séptico.
Antes de iniciar qualquer uma dessas técnicas,
e necessário retirar joias (anéis, pulseiras, relógio),
pois sob tais objetos podem acumular microrganismos
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TIPOS DE TÉCNICAS DE
HIGIENIZAÇAO DAS MÃOS

• Fricção de anti-séptico nas mãos (20 a 30s);

Finalidade: Reduzir a carga microbiana das mãos (não


há remoção de sujidades). A utilização de gel alcoólico
preferencialmente a 70% ou de solução alcoólica a 70%
com 1-3% de glicerina pode substituir a higienização
com água e sabonete quando as mãos não estiverem
visivelmente sujas.
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TIPOS DE TÉCNICAS DE
HIGIENIZAÇAO DAS MÃOS

• Anti-sepsia cirúrgica ou preparo pré-operatório das


mãos ( 3 a 5 min na primeira cirurgia e de 2 a 3 min
nas cirurgias subsequentes)

Eliminar a microbiota transitória da pele e reduzir a


microbiota residente, além de proporcionar efeito
residual na pele do profissional.

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Quarto ou • 1 lavatório externo para, no máximo, 4 quartos


enfermaria ou 2 enfermarias.

Unidade de
Terapia Intensiva • 1 lavatório a cada 5 leitos de não isolamento.

Berçário • 1 lavatório a cada 4 berços.

Ambientes para
reabilitação e • 1 lavatório a cada 6 boxes.
coleta laboratorial

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INDICAÇÃO DO USO DE ÁGUA E SABONETE


• Quando as mãos estiverem visivelmente sujas ou contaminadas com
sangue e outros fluidos corporais.
• Ao iniciar e terminar o turno de trabalho.
• Antes e após ir ao banheiro.
• Antes e depois das refeições.
• Antes de preparo de alimentos.
• Antes de preparo e manipulação de medicamentos.
Antes e após contato com paciente colonizado ou infectado por C. difficile.
Após várias aplicações consecutivas de produto alcoólico.
Nas situações indicadas para o uso de preparações alcoólicas.

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INDICAÇÃO DO USO DE PREPARACÕES ALCOÓLICAS


• Antes de contato com o paciente;
• Após contato com o paciente;
• Antes de realizar procedimentos assistenciais e manipular dispositivos
invasivos;
• Antes de calçar luvas para inserção de dispositivos invasivos que não
requeiram preparo cirúrgico;
• Após risco de exposição a fluidos corporais;
• Ao mudar de um sitio corporal contaminado para outro, limpo, durante o
cuidado ao paciente.
• Após contato com objetos inanimados e superfícies imediatamente
próximas ao paciente.
• Antes e após remoção de luvas.
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INDICAÇÃO DO USO DE AGENTES ANTI-SEPTICOS

• Higienização anti-séptica das mãos


• Nos casos de precaução de contato recomendados para pacientes
portadores de microrganismos multirresistentes;
• Nos casos de surtos.
• Degermação da pele das mãos
• No pré-operatório, antes de qualquer procedimento cirúrgico;
• Antes da realização de procedimentos invasivos
• ( inserção de cateter intravascular central, punções, drenagens de
cavidades, instalação de diálise, pequenas suturas, endoscopias e outros).

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