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7.Quais são as principais diferenças entre autarquia, empresa pública e sociedade de economia
mista?
2.As fontes do Direito Administrativo brasileiro incluem a Constituição Federal, as leis e normas
infraconstitucionais, a doutrina especializada e a jurisprudência dos tribunais.
5.A Administração Pública direta compreende os órgãos e entidades integrantes dos Poderes
Executivos federal, estadual e municipal, enquanto a Administração Pública indireta é
constituída por autarquias, fundações públicas, empresas públicas e sociedades de economia
mista.
6.Os órgãos que compõem a Administração Pública direta são: Presidência da República,
Ministérios, Secretarias de Estado, Secretarias Municipais, entre outros.
7.As principais diferenças entre autarquia, empresa pública e sociedade de economia mista
são: as autarquias são entidades de natureza pública, com personalidade jurídica própria e
patrimônio próprio; as empresas públicas são entidades com personalidade jurídica de direito
privado, criadas para a exploração de atividade econômica ou prestação de serviço público; e
as sociedades de economia mista são entidades com personalidade jurídica de direito privado,
em que o Estado detém parte do capital social, juntamente com acionistas privados.
8.O ato administrativo é uma declaração unilateral de vontade da Administração Pública que
produz efeitos jurídicos imediatos. Seus elementos essenciais são: competência, finalidade,
forma, motivo e objeto.
9.Para que um ato administrativo seja válido, é necessário que seja realizado por agente
competente, observando a finalidade prevista em lei, respeitando a forma estabelecida,
embasado em motivo legal e que tenha objeto lícito e possível.
Quais são os principais princípios que regem a Administração Pública, conforme previsto no
artigo 37 da Constituição Federal?
Respostas:
Qual é a característica fundamental do regime jurídico administrativo?
Quais são os principais princípios que regem a Administração Pública, conforme previsto no
artigo 37 da Constituição Federal?
Explique os critérios adotados para estabelecer a responsabilidade civil objetiva das autarquias
e fundações públicas em contraposição à responsabilidade subjetiva das empresas públicas e
sociedades de economia mista. Destaque os elementos que compõem cada tipo de
responsabilidade.
Analise o papel das entidades do terceiro setor, como as organizações sociais e as paraestatais,
no contexto da prestação de serviços públicos e na colaboração com o Estado para o alcance
de seus objetivos.
Sim, de acordo com o artigo 37 da Constituição Federal, esses princípios são fundamentais
para a atuação da Administração Pública, garantindo que esta se oriente pelos valores da
legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência. A legalidade impõe que a
Administração atue de acordo com a lei, a impessoalidade requer imparcialidade e igualdade
de tratamento, a moralidade exige condutas éticas e honestas, a publicidade determina a
transparência dos atos administrativos e a eficiência busca o melhor resultado na aplicação
dos recursos públicos.
Sim, o princípio da autotutela permite que a Administração Pública revise seus próprios atos,
anulando-os ou revogando-os quando ilegais ou inconvenientes, garantindo o controle
interno do exercício do poder administrativo. Além disso, existem mecanismos de controle
externo, como o controle legislativo, judicial e social, que visam prevenir e reprimir o abuso
de poder na Administração Pública, assegurando o respeito aos direitos fundamentais dos
cidadãos e a observância dos princípios constitucionais.
Avalie os modelos de organização administrativa adotados no Brasil, com foco nas fundações
públicas e nas empresas estatais (empresa pública e sociedade de economia mista). Discuta os
critérios para a escolha entre essas formas de organização e as implicações de cada uma na
gestão pública.
Faça uma avaliação crítica do papel desempenhado pelo terceiro setor na prestação de serviços
públicos, considerando sua importância para a eficiência da gestão pública e os desafios
enfrentados na regulamentação e fiscalização dessas entidades.
Sim, esses princípios são fundamentais para a atuação da Administração Pública, orientando-a
para o alcance dos objetivos estabelecidos pela Constituição Federal. No entanto, em situações
concretas, pode haver conflitos entre esses princípios, exigindo uma ponderação cuidadosa por
parte dos gestores públicos. Por exemplo, a necessidade de eficiência na contratação de
serviços pode entrar em conflito com a garantia da publicidade e da igualdade de acesso aos
processos licitatórios.
Sim, a Administração Pública em sentido estrito refere-se à atuação direta do Estado, por meio
de órgãos e entidades integrantes da estrutura estatal, enquanto a Administração Pública em
sentido amplo abrange não apenas os órgãos estatais, mas também as entidades da
Administração Indireta, como autarquias, fundações públicas, empresas estatais e sociedades
de economia mista. Por exemplo, um Ministério é um órgão da Administração Pública em
sentido estrito, enquanto uma empresa estatal como a Petrobras é um exemplo de entidade da
Administração Pública em sentido amplo.
Sim, a responsabilidade civil objetiva das autarquias e fundações públicas decorre da teoria do
risco administrativo, que implica na obrigação de reparar os danos causados a terceiros
independentemente da existência de culpa. Já a responsabilidade subjetiva das empresas
públicas e sociedades de economia mista exige a comprovação de culpa ou dolo do agente
público para configurar o dever de indenizar. Por exemplo, se um cidadão é atingido por um
poste de iluminação pública que desaba devido a falta de manutenção, a concessionária de
energia elétrica pode ser responsabilizada objetivamente, enquanto uma empresa estatal que
presta serviços de transporte público só será responsabilizada se ficar comprovada a culpa de
seus funcionários na manutenção do veículo.
Sim, o Direito Administrativo enfrenta diversos desafios na sua aplicação prática, como a
necessidade de modernização da gestão pública, a efetivação dos princípios constitucionais, a
adequação às novas demandas sociais e tecnológicas, entre outros. No entanto, também
apresenta perspectivas promissoras, como o fortalecimento dos mecanismos de controle, a
valorização da transparência e da participação social, e o desenvolvimento de novas técnicas
de gestão e resolução de conflitos. O avanço do Direito Administrativo está intimamente ligado
à construção de uma sociedade mais justa, democrática e eficiente.