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Apr. Genética
Apr. Genética
Diversos estudos apontaram que a melanina em maior quantidade oferece uma certa
vantagem na sobrevivência dos povos de regiões com mais incidência de luz UV.
Sabemos que a luz UV é mais energética do que os comprimentos de luz visível, e essa luz
UV pode ser absorvida pelas moléculas de DNA encontradas nas células da nossa pele. E
isso pode resultar em lesões no DNA, um exemplo de lesão são os dímeros de pirimidina,
esses distorcem a dupla hélice do DNA e quando não reparadas podem acabar causando
erros durante a replicação, o que resulta em mutações ou alterações na informação
genética. Esse processo está diretamente ligado ao envelhecimento da pele e ao
aparecimento da câncer de pele.
Mas, então por que não temos todos pele escura protegendo nosso ácido fólico?
Então, o que acontece é que a luz UV não é totalmente ruim. Ela é extremamente
necessária, afinal a sua ação na pele é a nossa principal fonte de vitamina D, que é muito
importante pois contribui para a nossa imunidade, saúde óssea, crescimento dentre
inúmeros outros benefícios. Para os ancestrais que habitavam na região equatorial, a pele
escura protegia o ácido fólico, mas a luz UV ainda era suficiente para produzir a vitamina D.
Assim, é cada vez mais importante entendermos o que o nosso DNA nos diz sobre a nossa
espécie e ancestralidade e não alimentar ainda mais a divisão já existente na nossa
sociedade.