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Má oclusão

1.1. Aspectos conceituais

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Conceito e Etiologia

Má oclusão são desvios ou anormalidades dento-

facial caracterizada por relações anormais entre os dentes...

ZHIFEI ZHOU1, FEN LIU1,, SHUNING SHEN1,3, LINJUAN SHANG1,4, LEI SHANG AND XIAOJING
WANG1.Prevalence of and factors affecting malocclusion in primary dentition among children in Xi’an, China , 2016

...como as irregularidades dentárias .....

Maryam Akbari,1 Kamran Bagheri Lankarani,1 Behnam Honarvar,1 Reza Tabrizi,1 Hossein Mirhadi,2 and Mahmood
Moosazadeh3 . Prevalence of malocclusion among Iranian children: A systematic review and meta-analysis, 2016

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Ou entre as arcadas dentárias .....

Conceito e Etiologia
Considerada a terceira prioridade entre os agravos à
saúde bucal pela OMS.

RETNA KUMARI NARAYANAN, MT JESEEM, TV ANUPAM KUMAR, G. Prevalence of Malocclusion among 10–12-
year-old Schoolchildren in Kozhikode District, Kerala: An Epidemiological Study, 2016

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Prevalência na dentição
decídua: >50%

Prevalence of and factors affecting malocclusion in primary dentition among children in Xi’an, China
Zhifei Zhou1† , Fen Liu1,2† , Shuning Shen1,3, Linjuan Shang1,4, Lei Shang5* and Xiaojing Wang12016

Diagnóstico diferencial
Prevalência na dentição permanente 20% - 80%

Zhifei Zhou, Fen Liu , Shuning Shen, Linjuan Shang, Lei Shang and Xiaojing Wang, Prevalence of and factors affecting
malocclusion in primary dentition among children in Xi’an, China, 2016

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Em torno de 20% a 30% de pessoas apresentam anomalias graves

Conceito
A má oclusão e Etiologia
é resultante da interação de vários fatores

durante o desenvolvimento

Brasil, 2003

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Genética

Fatores
Ambiental
locais

Combinação
RETNA KUMARI NARAYANAN, MT JESEEM, TV ANUPAM KUMAR, G. Prevalence of Malocclusion among 10–12-year-old Schoolchildren in
Kozhikode District, Kerala: An Epidemiological Study, 2016

Desvio Morfofuncional de
natureza Biofísica do aparelho
mastigatório: Qualquer fator que interfira

na formação do esqueleto

craniofacial resultará em alteração de


forma e função.

Brasil, 2003

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A falha pode produzir uma transformação da situação

harmoniosa, ocasionando um primeiro sinal de crescimento fásico:


Lesão Primária

Brasil, 2003

Lesão Primária----- Lesões secundárias

Brasil, 2003

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Quanto mais tempo durar uma lesão primária, mais graves e em


maior número serão as lesões secundárias e maiores
problemas serão resultantes deste processo de crescimento
desarmonioso

Brasil, 2003

Impactos...

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Características Clínicas
•Limitações funcionais: comunicação
•Desconforto psicológico: bem estar
emocional e social de relacionamento

Características Clínicas

Aumenta com a severidade da condição

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Conceito e Etiologia

Epidemiologicamente, devem ser identificados os indivíduos


ou comunidades cujas más oclusões ou anomalias dento-faciais

estejam causando dificuldade ou impedimento psicossocial,

quando esta desvia significativamente dos padrões estéticos


aceitáveis pela sociedade.
Brasil, 2003

1.2. Aspectos Epidemiológicos

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a. Situação oclusal no Brasil. Método

Idades de avaliação recomendadas


pela OMS
Crianças:
• 5 anos: Índice de má- oclusão
Adolescentes
• 12 anos: DAI
• 15-19 anos. DAI

Índice de Má-Oclusão (OMS, 1987)


CODIGO CRITERIO
0 Normal
1 Leve. Quando há um ou mais dentes com giroversão ou leve apinhamento ou
espaçamento prejudicando o alinhamento regular
2 Moderada/severa: quando há um efeito inaceitável sobre a aparência facial, ou uma
significativa redução da função mastigatória, ou problemas fonéticos observados pela
presença de uma ou mais das seguintes condições nos quatro incisivos anteriores:
• Transpasse horizontal maxilar estimado em 9 mm ou mais (Overjet positivo);
• Transpasse horizontal mandibular, mordida cruzada anterior igual ou maior que o
tamanho de um dente (Overjet negativo);
• Mordida aberta;
• Desvio de linha média estimado em 4 mm ou mais
• Apinhamento ou espaçamento estimado em 4 mm ou mais.
9 Sem Informação 23

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Critérios de Foster e Hamilton

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DAÍ (Dental Aesthetic Index) (OMS 1997)

CODIGO CRITERIO

I. DENTIÇÃO
Nº de Dentes incisivos, caninos e pré-molares perdidos
II. ESPAÇO
Apinhamento no Segmento Incisal

0 sem apinhamento
1 apinhamento em um segmento
2 apinhamento em dois segmentos
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Espaçamento no Segmento Incisal

0 sem espaçamento

1 espaçamento em um segmento
2 espaçamento em dois segmentos

Diastema Incisal

Medir o espaço, em milímetros, entre os dois ICS permanentes

Desalinhamento Maxilar Anterior

Medida em mm nos 4 ICS

Desalinhamento Mandibular Anterior

Medida em mm nos 4 ICI 26

III. OCLUSÃO
Overjet Maxilar Anterior

Medida em mm, entre as superfícies vestibulares do incisivo superior mais proeminente e


do incisivo inferior. Se “topo a topo” = 0
Overjet Mandibular Anterior

Medida em mm, incisivo inferior se posiciona anteriormente ou por vestibular em


relação ao seu correspondente superior.
Mordida Aberta Vertical Anterior

Medir em mm a distância entre os bordos incisais


Relação Molar Antero-Posterior

0 Normal,
1 Meia cúspide para mesial ou distal
27
2 Uma cúspide para mesial ou distal

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b. Resultados Epidemiológicos
Crianças de 5 anos

SB Brasil, 2010

• No Brasil : Caninos: Classe I: 77,1% % Classe II:16,6%, Classe III: 6,4%. Overjet: Aumentado:22%,
Topo a topo:6,9, Cruzada Anterior 2,8% Overbite Reduzida:11,9%; Aberta: 12,1% Profunda 11,6%,
Mordida cruzada posterior: Presença: 21,9% uma condição anterior:66,7%

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b. Resultados Epidemiológicos
Crianças de 12 anos

SB Brasil, 2010

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• No Brasil : Sem oclusopatias: 61,2%, oclusopatia Definida: 19,9%, Oclusopatia Severa: 11,9%,
oclusopatia muito severa 7,1%

Aspectos Epidemiológicos
Adolescentes de 15-19 anos

SB Brasil, 2010

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• No Brasil : Sem oclusopatias: 65,1%, oclusopatia Definida: 18%, Oclusopatia Severa: 6,6%, oclusopatia
muito severa 10,3%

2. Fatores de Risco /associados

Brasil, 2003

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Fatores Biológicos

Genéticos: Hereditariedade

Hereditariedade associada a características dentárias e faciais como: dimensões


faciais terço médio e baixo, espaçamentos, dimensões dos arcos, discrepâncias no
tamanho dentário

Genótipo autossômico dominante com penetrância incompleta: Classe III


Genótipo AUT.DOM. e herança poligênica com penetrância incompleta e expressividade variável: Classe II
Joshi et al., Skeletal Malocclusion: A Developmental Disorder With a Life-Long Morbidity, 2014

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Genéticos: Hereditariedade

Pacientes com defeitos cranio faciais de nascimento e má- oclusão : 150 genes
Má oclusão humana: em modelos de ratos 235 genes associados

Genéticos: Hereditariedade

Desenvolvimento dentário,
Crescimento dentofacial,

Potência da musculatura facial

Joshi et al., Skeletal Malocclusion: A Developmental Disorder With a Life-Long Morbidity, 2014

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Genéticos: Hereditariedade

Desenvolvimento dentário,

Crescimento dentofacial,
Potência da musculatura facial

Joshi et al., Skeletal Malocclusion: A Developmental Disorder With a Life-Long Morbidity, 2014

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Desenvolvimento
maxilar ou mandibular:
Esqueléticos

Micrognatia –Retrognatia

Macrognatia- prognatismo
Joshi et al., Skeletal Malocclusion: A Developmental Disorder With a Life-Long Morbidity, 2014

Enfermidades /síndromes genéticos

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Conceito e EtiologiaAnomalias Dentárias

Association between dental anomalies and malocclusion in Brazilian orthodontic patients Fernanda R. de O. Pedreira1,2), Marina L. de Carli1), Renato
do P. G. Pedreira1,2), Patrícia de S. Ramos3), Marcelo R. Pedreira2), Carlos Roberto C. Robazza1), and João Adolfo C. Hanemann1, Journal of Oral Science,
Vol. 58, No. 1, 75-81, 2016

Conceito e Etiologia

Fernanda R. de O. Pedreira1,2), Marina L. de Carli1), Renato do P. G. Pedreira1,2), Patrícia de S. Ramos3), Marcelo R. Pedreira2), Carlos Roberto C.
Robazza1), and João Adolfo C. Hanemann1, Association between dental anomalies and malocclusion in Brazilian orthodontic patients, 2016

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Conceito e Etiologia Sexo

Conceito e Etiologia Sexo - Etnia

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Fatores Comportamentais:
Hábitos Nocivos

A relação entre hábitos orais e desenvolvimento dental


e facial desfavoráveis é mais associativa que de causa e
efeito.

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Respiração Bucal

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Bico/Chupeta

Dedo

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O tempo de duração do hábito


é mais importante que a sua
magnitude.

Traumatismo pré e pós-natais

luxação intrusiva pode


promover malformações de esmalte,
ou de formação do germe dentário
até os 3 anos de idade

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Associação está relacionada


com a severidade da
intrusão

Fatores físicos
• Extração prematura de dentes
decíduos e/ou permanentes (Cárie, doença
periodontal, DDE, etc)

• Natureza da alimentação (alimentos


processados, ausência de alimentação dura, seca e
fibrosa)

• Função mastigatória reduzida

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Fatores Socioeconômicos

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3. Abordagem profissional
(Cirurgião-dentista)

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3.1. Abordagem coletiva

3.2. Abordagem Individual

3.1. Abordagem Coletiva

a. Ações de Vigilância Sobre os Sinais de Risco em


Saúde Bucal
b. Ações de Promoção à Saúde (intersetoriais e
educativas)

Brasil, 2003

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a. Ações de Vigilância Sobre os Sinais de Risco


em Saúde Bucal

Brasil, 2003

A má oclusão é de natureza multifatorial sendo afetada pela condição

sócio-econômica, a qual determina que os indivíduos tenham


acesso aos serviços de saúde, pois raramente encontramos propostas
de prevenção e tratamento.

Brasil, 2003

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Desconhecendo a importância e
gravidade dos quadros de má oclusão
severa, perpetua-se o quadro de

exclusão social das pessoas de


baixa renda, que muitas vezes se vêem
incapacitadas de mastigar, mostrar seu sorriso,
almejar um emprego melhor ou simplesmente
namorar
Brasil, 2003

Para enfrentar a má oclusão, os serviços de


saúde bucal devem garantir:

Brasil, 2003

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Atenção e identificação
dos principais

fatores de risco.

Brasil, 2003

Identificar e priorizar as populações de maior risco social

Brasil, 2003

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Identificar indivíduos ou comunidades com más oclusões


severas ou incapacitantes e que possam estar interferindo em suas
vidas de maneira significativa.

Brasil, 2003

Adequação às peculiaridades da

população brasileira com relação a


má oclusão (miscigenação, desigualdades
sócioeconômicas, acesso aos serviços e

cuidados em saúde) e das propostas

de intervenção

Brasil, 2003

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b. Ações de promoção à saúde (intersetoriais e


educativas)

Brasil, 2003

Propõem-se ações de promoção,

tratamento e proteção para os fatores

de risco, com ênfase em medidas de


saúde pública intersetoriais e

educativas, que possibilitem acesso à


informação sobre os fatores de risco e
formas de prevenção da má oclusão.

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São também determinantes as políticas relacionadas à melhoria das

condições sócio-econômicas, da qualidade de vida, do acesso

aos programas que reconheçam a importância de tratar a má oclusão

Participação ativa da equipe de saúde no planejamento, organização e

suporte técnico à gestão municipal para efetiva prioridade das ações de

promoção da saúde do indivíduo

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Ações de Vigilância Epidemiológica oportuna e freqüente.

Prevenção da cárie dentária e doença periodontal.

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Integrar a Equipe Saúde Bucal nos programas de aconselhamento e

acompanhamento de gestantes para evitar uso de drogas teratogênicas,

durante o período embrionário de formação da face e estruturas bucais

Aconselhamento e acompanhamento de
gestantes e puérperas, estimulando a

amamentação no peito mínimo de 6


meses, ou uso de bicos
ortodônticos (tempo limitado) que
minimizem os problemas de
desenvolvimento das estruturas da face.

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Aconselhamento sobre a

importância da respiração

nasal e da manutenção da
boca fechada na postura de
repouso, para um melhor

desenvolvimento da face.

3.2. Abordagem Individual

Brasil, 2003

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a. Diagnóstico Precoce

Conceito e Etiologia

O diagnóstico precoce , se acompanhado de tratamento

adequado, favorece o rompimento do circuito patológico

ou lesão em cadeia

Brasil, 2003

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Diagnóstico. Oclusão normal (. 6 chaves Andrews)

Incisivos superiores sobrepondo-se aos


inferiores

Chave molar
1º cúspide
mesiovestibular Vertente externa
distal cúspide
distovestibular 1º

vertente
externa mesial
da cúspide
mesiovestibular

1º sulco mesio vestibular

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Chave Canina

Cúspide

ameia com o canino e primeiro


pré-molar inferior.

Má oclusão segundo Angle: Classe I


Setor anterior: mordida aberta
Primeiros
molares em
chave de oclusã o

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Classe I
Setor anterior: apinhamento

Classe I
Setor anterior: sobremordida exagerada

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Classe II - Sub divisão 1

cúspide mésio-
vestibular do primeiro
molar superior oclui
anteriormente ao sulco
mésio- vestibular
overjet acentuado

Classe II - Sub divisão 2


incisivos centrais superiores têm inclinação axial
vertical e os laterais possuem inclinação axial normal

Sobremordida exagerada

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Classe III (Angle)

cúspide mésio-vestibular
do primeiro molar
superior oclui
distalmente ao sulco
mésio-vestibular do
primeiro molar inferior

Apinhamento

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Desalinhamento

Mordida cruzada

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Diastemas

7º Manutenção
Após detectada a má oclusão, além da
avaliação clínica, é necessário o uso de

métodos diagnósticos
específicos, como radiografias
panorâmica e cefalométrica,

modelos de estudo.
Brasil, 2003

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b. Tratamento

Alternativas de Tratamento

1. Preventivo
2. Interceptativo
3. Corretivo

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1. Tratamento Preventivo
Ações realizadas para preservar a integridade daquilo que
aparenta ser oclusão normal em um tempo especifico

1. Preventivo
1.1 Educação do paciente e dos pais
1.2 Supervisão do crescimento e desenvolvimento da dentição e das
estruturas crânio-faciais

1.3 Procedimentos diagnósticos. para antecipar o aparecimento de má


oclusão

1.4. Procedimentos para prevenir má oclusão.

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Procedimentos da ortodontia preventiva

a. Educação de pais:

• Evitar uso de bico /bico ortodôntico


• Escovação
• Cuidados com mamadeiras noturnas
• Respiração bucal
• Posição de repouso durante o sono

b. Controle de cárie. restauração cavidades proximal

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c. Cuidado da dentição decídua. Perda precoce, F,


selante

d. Manutenção e acompanhamento da cronologia da


esfoliação dentária decídua e erupção do permanente

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e. Observação de hábitos orais e


uso de dispositivos quebra-
hábitos se necessário

f. Execução de desgastes seletivos

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g. Extração de dentes supranumerários

h. Uso de mantenedores de espaço

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2. Interceptativo
2. Tratamento Interceptativo
Procedimentos interceptativos
realizam-se quando o

problema oclusal se
manifestou.

Procedimentos da ortodontia Interceptativa


a. Extrações em serie

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b. Expansores : ganhar espaço

c. Correção de mordida cruzada/apinhamento

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d. Interceptação de má oclusão esquelética

3. Corretivo
Permite a correção das má oclusões por meio de aparelhos
ortodônticos fixos e/ou removíveis

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Na Atenção Básica

Brasil, 2003

O tratamento preventivo e interceptativo

refere-se a um nível informativo e

de mínima intervenção

profissional, na qual a equipe de


saúde bucal deve aconselhar e

acompanhar a criança.
Brasil, 2003

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Oclusopatias
Problemas do trato respiratório
Hábitos Bucais

Brasil, 2003

Referência

Especialistas

Brasil, 2003

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Ortodontista

Otorrinolaringologista e/ou
Fonoaudiólogo

Brasil, 2003

O acompanhamento dos problemas

de má oclusão deve iniciar


com o acompanhamento
das gestantes e continuar
por toda a vida.
Brasil, 2003

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Obrigada pela atenção

Traumatismos Dentários

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1.1. Aspectos conceituais

Conceito e Etiologia

Traumatismo Dental é uma injuria de impacto aos

dentes, tecidos duros ou moles, dentro ou nas proximidades


da cavidade oral

R Lam, Epidemiology and outcomes of traumatic dental injuries: a review of the literature , 2016

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...não é uma doença.. é a conseqüência de uma serie de fatores de risco que podem
ser prevenidos

R Lam, Epidemiology and outcomes of traumatic dental injuries: a review of the literature , 2016

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Traumatismo
não tratado...

Características ClínicasQualidade de Vida....

Impacto
• Bem estar emocional

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Características Clínicas

• Problemas no convívio social:


sorrir, mostrar os dentes

Impacto Funcional
• Funcional: Comer, falar

No Brasil, os crescentes índices de


violência (agressões, espancamentos),
os acidentes de trânsito e
outras causas externas (atividades
esportivas e brincadeiras em ambientes
pouco seguros) têm aumentado a

presença de Traumatismo Brasil 2013

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1.2. Aspectos Epidemiológicos

Diagnóstico diferencial

Prevalência na
dentição
permanente:

8%-58.6%

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Diagnóstico diferencial

Glendor, Epidemiology of traumatic dental injuries – a 12 year review of the literature , 2008

Prevalência na dentição decídua: 9.4%-36.8%

Glendor, Epidemiology of traumatic dental injuries – a 12 year review of the literature , 2008

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a. Situação da Traumatismo no Brasil. Método

Idades de avaliação
recomendadas pela OMS

• Crianças: 12 anos

Características
Índice Clínicas
recomendado pela OMS (Oral Surveys 2013)

Categoria Critério clinico


0 Sem injuria
1 Esmalte
2 Esmalte-Dentina
3 Exposição pulpar
4 Ausente por trauma

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b. Resultados Epidemiológicos
Crianças de 12 anos

SB Brasil, 2010

• No Brasil : Prevalência de traumatismo dentário : 20,5%. Sem traumatismo: 79,5%


Fratura esmalte: 16,5%,(80% dos casos) Esmalte e dentina: 3,7% (19% dos casos) ,
C/Exposição pulpar: 0,2% Ausente por trauma:0,1%

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• No Brasil : Sem traumatismo: 7,7 dentes; Fratura esmalte: 0,2 dentes, Esmalte e dentina: 0, C/ Exposição
pulpar: 0 Ausente por trauma: 0

2. Fatores de Risco /associados

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Conceito ede
Causas Comuns Etiologia
Impacto

•Quedas
•Colisão
•Esportes

•Acidentes de
Conceito e Etiologia
trânsito
•Violência
•Outras causas:
brincadeiras, impacto
com objetos duros etc

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Características Clínicas

Fatores Ambientais

Conceito e Etiologia
Locais mais comuns

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Conceito e Etiologia

Fatores Biológicos

Sexo

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Idade

Cobertura/selamento
Labial

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Mordida aberta- Overjet

Cárie Dental

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6/30/2019

Defeitos de Esmalte

Defeitos ou hipoplasia

Obesidade

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Fatores
Comportamentais

Prática de Esportes

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Esportes de Impacto

Falta de uso de

instrumentos de
proteção

cintos de segurança, protetores bucais e faciais , etc

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Déficit de atenção / Hiperatividade

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Características Clínicas

Fatores Socioeconômicos

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3. Abordagem profissional
(Cirurgião-dentista)

3.1. Abordagem Coletiva

a. Ações de Vigilância Epidemiologica em Saúde


Bucal

b. Ações de Promoção à Saúde

Brasil, 2003

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6/30/2019

a. Vigilância epidemiológica dos traumatismos

Brasil, 2003

As Equipes Saúde Bucal devem investigar

os casos de traumatismos

diagnosticados na área de
abrangência para identificar os fatores

sociais, ambientais, culturais e


individuais que determinam sua
ocorrência.
Brasil, 2003

82
6/30/2019

b. Ações de Promoção à Saúde

Brasil, 2003

Propor ações de promoção à saúde, intersetoriais e de


educação em saúde que visem assegurar medidas de proteção e

prevenção de acidentes e garantir comportamentos seguros.

Brasil, 2003

83
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Ações de educação em saúde

Brasil, 2003

Os profissionais de saúde bucal devem integrar-se ao


restante da equipe de saúde na abordagem de fatores de risco
comuns do traumatismo dentário e de outras lesões traumáticas.

Brasil, 2003

84
6/30/2019

3.2. Abordagem Individual


a. Diagnóstico

b. Tratamento

Brasil, 2003

A organização dos serviços e


as equipes de saúde bucal
na atenção básica apresentam

um baixo nível de
conhecimento sobre o

manejo do traumatismo
dentário.
Brasil, 2003

85
6/30/2019

Recomenda-se a capacitação das ESB com a elaboração de


protocolos padrão para definir a metodologia a ser utilizada
para a definição dos tipos de traumatismos, as técnicas de tratamento e de
monitoramento das eventuais sequelas

Brasil, 2003

Diagnóstico, Conduta - Tratamento

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6/30/2019

Fraturas

Luxacão

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6/30/2019

Fraturas

88
6/30/2019

Contenção semi rígida por 2 -4 semanas

Contenção semi rígida por 4 -6 semanas

89
6/30/2019

Luxacões

90
6/30/2019

Dentes com
formação radicular
incompleta: o
reposicionamento è
espontâneo, caso não
aconteça em 3 semanas
fazer tração

Acompanhamento: das
luxações ate 5 anos
radiográfica e clínica

91
6/30/2019

Contenção
semi rígida 2
semanas,
antibiótico
terapia e
profilaxia
com vacina
antitêtanica

Algumas lesões dentárias


traumáticas podem ser
resolvidas na rede básica tais
como: fraturas, luxações dentárias,
intrusão, extrusão dentária e exigem

monitoramento radiográfico.

Brasil, 2003

92
6/30/2019

O atendimento de urgência deve ocorrer na UBS,


podendo haver o encaminhamento ao CEO ou Hospital, de
acordo com a gravidade e extensão do trauma e das condições
físicas do usuário.

Brasil, 2003

Referências Bibliográficas
• Caderno Nº 17, Saúde Bucal, Brasil , 2003
• SBBrasil 2010 , Resultados da pesquisa nacional de saúde bucal, Ministério da Saúde,
Brasil 2011
• Projeto SB 2000, Manual do Examinador, Ministério da Saúde, Brasil 2001
• Manual para levantamentos de saude bucal , OMS, 2010
• Antunes & Peres. Levantaentos epidiemiologicos em saude bucal, 2014
• Soben Peter. Indices in dental epidemiology. Essentials Of Preventive and Community
Dentistry 3ed.123-231.
• Nikhil Marwah. Textbook of pediatric dentistry 3ed.1009-1018
• Livre/Busca ativa de informações: livros, artigos e conteúdos eletrônicos correlatos
aos conteúdos programáticos.
• Imagens: google images

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