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Live Action RPG – RH – Mɪʟʟᴇɴɴɪᴜᴍ

Mɪʟʟᴇɴɴɪᴜᴍ Sᴏᴄɪᴇᴛʏ MILLENNIUM—OFFLINE
Sᴏᴄɪᴇᴛʏ

COMO CRIAR
OBRA
VS
CENAS
UMA FICHA? MILLENNIUM EXTRAS
 ✦Sumário✦
⍟ O que é a Millennium Society – 2
⍟ Como criar uma ficha? – 3
⍟ Raças, Classes, Sub-Classes - 4
⍟ Mesclas de fontes e incoerências – 4
⍟ Níveis de personagem: Ômega, Beta e Alpha – 5
⍟ Obra vs Millennium – 6
⍟ Regras do bom senso – 7
⍟ Intervalos de habilidade – 8
⍟ Cenas Extras – 9 - 10

1
O que é a Millennium Society?
Ativos no Facebook desde 2013, a comunidade virtual Millennium Society é um grupo de interpretação Live
Action, um lugar adaptado para a coexistência de vários estilos de personagens, combinados com a subjetividade
intelectual de cada jogador. Com foco na interação das pessoas com elementos distintos da literatura, em
especial, do cunho literário que alia o fantástico ao real, ligando a ficção à realidade dentro do Role Playing Game
(RPG), lá dentro as pessoas nem sempre imaginam um cenário pré-narrado por um mestre, mas utilizam da
criatividade para inventar suas próprias histórias. Em uma tradicional sessão de RPG, cada membro senta-se à
mesa e representa o seu papel conforme o roteiro. Ao oposto disso, o estilo de jogo na Millennium se baseia mais
próximo de um teatro de verdade, onde cada jogador represe3nta sua persona como um papel. A diferença é que
essas personalidades são criadas com a ajuda de um Game Master, que auxilia o individuo na construção de sua
ficha técnica. Daí em diante, os players não seguem um script pré-definido, mas improvisam ações baseadas na
construção de suas tramas individuais ou na companhia de outros membros.
Ao interagirem com elementos distintos da imaginação, alguns jogadores se tornam capazes de experienciar um
mundo de sonhos, vivendo as mais extraordinárias aventuras dentro da Millennium Society. Por todo o percurso
do grupo ao longo de quase uma década, a promoção da literatura através do Role Playing Game/Live Action
tornou-se o principal propósito de sua existência. Acontece que exercitar a escrita com a criatividade exigida para
enxergar além da realidade, pode ser muito mais saudável do que se pensa. Desta feita, muitas pessoas tornam-se
capazes de realizar suas mentes um castelo, e a amplitude da força de seus pensamentos, não só dentro da
comunidade, mas também em suas rotinas de vida, pode contribuir para o fortalecimento dos pilares centrais de
suas mentes. A escrita proporciona uma válvula de escape para as emoções mais extremas. Em vista disso, a
Millennium Society vai de além de um jogo, buscando realizar um papel social com incentivo à escrita, como
forma de expressão artística e vasão de sentimentos da alma.

2
Como criar uma ficha?
O primeiro passo é estabelecer o personagem, decidindo sua raça, classe, sub-classe,
ocupação e habilidades.
Por exemplo
“Quero fazer um anão com sangue élfico, ele será um pequeno ninja com habilidades
físicas e mágicas poderosas, usando D&D como referência.”
• Raça: Meio anão, meio elfo
• Classe: Ninja
• Subclasse: Feiticeiro
• Ocupação: Aventureiro
• Idade: 31
Tendo isso definido, entramos nas habilidades. A mescla peculiar entre anão e elfo apesar
de estranha pode trazer benefícios. Que habilidades esse aventureiro vai ter?
Considerando a origem anã, ele tem visão noturna, resiliência física e proficiência com
ferramentas. Na parte élfica, destreza, sabedoria e proficiência em magia.
Lembrando que a mescla de raças também traz malefícios, quanto mais habilidades
passivas, menos habilidades ativas. Elfos e anões tem visão noturna, então essa funciona
bem, mas as outras serão em maioria medianas.
+ Fontes confiáveis: Não invente informações, busque embasamento em manuais de D&D,
livros, mangás, animes, séries, etc.
Essas são habilidades básicas trazidas pela raça, mas em que seu personagem vai se
especializar? Vamos focar numa única habilidade aqui:
“Quero que ele consiga lançar cinco lâminas e controle-as com magia!”
Considerando as habilidades passivas, isso é possível, mas é aqui que entra a parte mais
importante do RPG, a criação de história.
Na história você montará o plano de fundo do seu personagem, sua personalidade, seus
conhecimentos, seus objetivos e por que eles existem. Vamos dar uma origem para o meio
anão-meio elfo.
Ruprest, o anão pálido.
Sem nunca ter visto sequer uma imagem de seus pais, Ruprest cresceu nas ruas de
Svarthalheim, ainda criança aprendeu com a dor como o mundo funciona, fazendo se
dedicar a conseguir se proteger, mesmo que precisasse cortar alguém no processo. Se
aliciando a pequenos grupos de arruaceiros que secretamente o odiavam por ser diferente.
Após quase ter sido morto pelos seus próprios companheiros, ele decide fugir daquela
cidade que mais parecia um poço de ódio.
Depois de vagar sem destino por meses, procurando por Fairy Eden, a floresta dos espíritos
calmos, fadas e elfos da floresta, onde até alguns animais possuíam o dom da fala,
Ruprest, se depara com uma Ratazana quase de seu tamanho, que o alerta com uma voz
rouca para não adentrar a floresta, pois nem todos aceitariam um mestiço. Novamente
sua linhagem maldita infringindo sobre sua vida, isso o irritou e ele ignorou o alerta.
Apenas para mais tarde ser excomungado pelos elfos, sendo expulso da floresta a força,
mesmo que os outros seres da floresta fossem bons, nenhum interferiu em sua expulsão.
Saindo da floresta reencontrou a Ratazana de antes. Que lhe revelou algo horrível junto a
uma proposta maliciosa.
“Eu posso ser apenas um animal para você, mas saiba que eu já fui um elfo também, se me
ajudar a voltar ao normal, posso retirar a metade anã de você.”
Sua frustração com sua origem o faz aceitar esse acordo suspeito. A ratazana revela que
seu nome é Macron, e que lhe ensinaria magia para seguir nessa aventura perigosa.
+ Deixe o personagem balanceado, não abuse dos poderes extremamente fortes. A
construção de personagem exige pesquisa, dedicação e empenho. Siga isso e respeite as
regras do grupo, assim sua ficha será aprovada com êxito.
Se tiver dúvidas, fale com os moderadores, nós não mordemos.
3

Raças, Classes, Sub-Classes e a
base de um bom personagem
Raças: É aqui que seu personagem recebe uma origem, uma linhagem, e de onde
provavelmente sua fonte principal da ficha vem. É importante entender que essa será sua
primeira linhagem de poder, portanto escolha com muita sabedoria e saiba quais classes
combinam com sua raça, tome cuidado para não confundir raça com classe, e então sim
escolha a mais adequada para você. É interessante você aproveitar e usar dos mitos e ritos
de sua raça para desenvolver a base de sua história, reforçando o quanto esse ponto é
importante para o próximo passo, a escolha da classe.
Classes: Essa será sua segunda linhagem de poder. O que quero dizer com isso.. É aqui
onde você pode escapar um pouquinho dos poderes de sua raça (exemplo: Um vampiro
que é um caçador), ou talvez onde você se conecta ainda mais com sua raça, (por exemplo
um humano que usa guerreiro como classe). Aqui tudo depende da sua história, de como
ele chegou na classe que usa, onde suas ambições vão leva-lo. Aqui é de importância
máxima que a classe tenha muita relação com a raça, novamente, estude muito bem os
poderes e atributos que a classe te permite e confira muito bem se não tem nada que
pode anular sua raça, entrar em conflito com outros poderes seus ou apenas não ter
sentido algum. É sério, se esforcem muito na escolha pois é aqui onde muitas fichas se
tornam incoerentes.
Sub-Classes: Chegamos enfim em um ponto opcional. Sim, nem sempre a sub-classe é
necessária, as vezes todas as necessidades do personagem podem ser supridas com a
classe, mas as vezes para adicionar sentido ao que você criou a sub-classe se faz
necessária, então você recebe aqui sua terceira linhagem de poder. Agora, calma. Você
realmente precisa de uma sub-classe? Você quer mesmo isso? Então você vai redobrar
mais ainda sua atenção já que você pode literalmente ferrar sua ficha nessa parte. Escolha
uma sub-classe que não vá anular sua classe e no mínimo ter uma ligação mesmo que
simples, não é legal que você seja um ninja e na sua sub-classe você seja um cavaleiro de
Atena. "Não é legal para quem?" Pra você, player que vai usar essa ficha, ei eu sei que
você tem muitas ideias legais, mas não deixa essas ideias virarem uma enorme bagunça,
vai devagar e cria um personagem interessante que vai ter bastante sentido.
Não é muito mais legal ter uma ficha recheada de coisas que se harmonizam e conversam
entre si, do que uma ficha completamente aleatória que você nunca vai saber usar
totalmente? Até sua trama perde o sentido desse jeito, então fica esperto, é muito importante
que você preste atenção no quanto essas 3 linhagens de poder influenciam no seu
personagem e escolha bem pra evitar o transtorno de ser negado em turno ou ficha no futuro.
Mesclas de fontes e incoerências
O que é considerado mescla de fontes?
Quando uma mesma ficha une duas fontes diferentes, isso é, que não se enquadram na
mesma lógica, mitologia, série, jogo e etc. Vale ressaltar que algumas fontes se misturam,
outras, não, e infelizmente não depende só do bom senso do player notar isso, depende de
muito estudo, então isso irei repetir várias vezes... Estudem seus personagens intensamente.
Essa mescla sempre vai ser considerada incoerente?
Não. Por exemplo, existem vampiros que possuem uma ligação com a licantropia, apesar de
serem raças bem opostas existem híbridos da mesma. Do mesmo modo que é possível mesclar
anjos e demônios, os tais Nephlins. Mas esses exemplos pertencem ao mesmo mundo e
mitologia, tudo depende da trama que você vai criar para possibilitar essa mescla, desde a
personalidade e origem do personagem, até sua jornada de conhecimento e tudo mais,
portanto estude muito bem a raça e a classe, ou até habilidade que quer usar, e todas as suas
possibilidades, é possível mesclar fontes desde que no fim elas façam sentido e não se anulem,
mas sim, se completem, se harmonizem. Afinal, um anjo não usaria magia das bruxas, visto
que isso é considerado heresia, do mesmo modo que um demônio não usa salmos e
exorcismos para se proteger, assim como deuses gregos não usam estrela de Davi. Tenham em
vista que todos os personagens tem fraquezas, então não adianta encher seu personagem de
imunidades a mil coisas diferentes que não fazem sentido. Fraquezas existem, busquem
counterar e não só anular e garanto que terão um jogo muito mais divertido e emocionante.
Raças e classe podem misturar fontes?
Depende. Elas se complementam? Elas fazem sentido juntas? Existe alguma fonte que
justifique bem essa mistura? Existe uma trama por trás que possa justifica? Elas podem ser
usadas sem se anular? Tem certeza? Absoluta? Já olhou e tudo? Então sim, pode ser
misturado.
4
 Níveis de Personagem: Ômega, Beta & Alpha
Ômegas
Personagens nesse modelo seguem um padrão definitivo de simplicidade e dinamismo. A presença de uma ficha
devidamente oficializada no RH é dispensável, e os jogadores podem interpretar a partir de uma breve descrição de seu
perfil, envolvendo hábitos, história, personalidade e afins. Tais características podem simplesmente serem formalizadas
em postagens comuns, uma vez que figuras desse nível não possuem poderes ou habilidades extraordinárias. Suas trivias
geralmente se desenrolam ao longo de cenas de interação com outros players do ramo, fomentando enredos paralelos ao
RPG. À exemplo, temos Suzuran, a famosa trama colegial, entre outros tipos de role playing básico.

Betas
Geralmente figuras desse nível são apresentadas como personagens baseados em RPG's de mesa, tais
como Dungeons&Dragons, Pathfinder, Guerra dos Tronos e afins. Alguns também seguem outras modalidades de role
playing, como Vampiro a Máscara ou Demônios - A Divina Comédia. Essas entidades ficcionais possuem poderes de
nível mediano, isto é, não tão extraordinários e divinamente incríveis. A exemplo magos, assassinos, demônios e demais
classes e raças de tabuleiro. É necessária a postagem de uma ficha através da publicação presente neste grupo, dedicada
exclusivamente para esta escala. Além disso, personagens BETA podem interagir tão somente como outros BETA, jamais
interferindo no cotidiano de um ômega, por exemplo, ou envolvendo-se em conflitos com personagens ALPHA. Os
personagens desse ramo possuem quantidades limitadas de poderes.

Alphas
Neste ramo, enquadram-se figuras com poderes em escala avançada, incrementando capacidades extraordinárias à nível
divino, isto é, "omni". Personagens desse nível jamais podem interferir na rotina de entidades ômega ou beta, ainda que
jogadores dessas categorias possam interagir com players alpha em certos eventos levando em consideração o bom senso.
Há também uma qualificação extra denominada "gama", que remete a figuras de extrema influência no meio overpower,
mas estas são personas destinadas unicamente a eventos globais dentro do grupo, representando apenas "chefões"
fiscalizados pela gerencia. À parte dessa última categoria, fichas alpha precisam ser publicadas em arquivos ou links para
visualização online dentro deste grupo, e estão sujeitas a rigorosas avaliações, intervalos e certas regras.
5
 O maior desentendimento gerado é numa avaliação e especificamente no combate entre
Obra vs Millennium personagens distintos. Você desfruta de uma habilidade que na Obra onde foi retirada não
significaria muito para quebrar uma regra, mas as notas ou ações não condizem com nada disso.
Muito menos, explicam os limites significativos dessa capacidade. Logicamente um avaliador dará o
Uma das coisas mais recentes que vem acontecendo no RPG é a
ultimato com base nas regras e contexto indo além do que ocorreu na Fonte daquele personagem
utilização de personagens fidedignos a Obra Fonte onde foram
fiel. E basicamente, não importa se o GM tenha ou não conhecimento pois é um Universo Novo e as
retirados. Mas a pergunta é, como isso pode ser feito sem regras estabelecidas são a base de uma análise. Também há casos de adições de habilidades que são
desconsiderar o universo Millennium? a simples resposta seria até bem vindas, mas devem ter coesão com raça e classe escolhida. Não adianta fazer um Coringa
começar a adaptá-lo dentro dos moldes do RPG, realizando grandes Kryptoniano pois não existem fontes que comprovem esse tipo, além de ser notoriamente sem nexo
ou pequenas alterações que possam remover detalhes ultrapassados algum. Vale citar a remoção de habilidades que esbarram nas Regras e Bom Senso. Por exemplo, o
neste mundo compartilhado. Um personagem de ficção tem histórias, personagem pode destruir o planeta com um soco naquela OBRA. Neste Universo isto não será
personalidade, ciclo de amizade ou inimigos já estabelecidos. Sendo tolerado e terá de ser removido. O mesmo equivale às entidades ou deidades que são consideradas
assim, não concordam que algumas tramas escolhidas destoam de criadores possuintes de uma certa invencibilidade e por isto terão de ser barradas.
tudo que esteja acontecendo no mundo em que o RPG se passa? As
ambientações disponíveis que compõem o mapa-mundi Millennium
seriam ignoradas pois o protagonista de sua história já tem lugares
específicos propriamente feitos para construírem toda a atmosfera
narrativa daquela Obra e o tom que a perspectiva aborda.
É como fazer uma cirurgia bem importante num parente próximo
removendo partes essenciais. Talvez isso não seja grande coisa afinal o
que você realmente deseja é usá-lo. Mas é evidente que algumas
pessoas se sentem acanhadas em retirarem partes pelas quais se
identificaram com o personagem, dando a impressão de aleija-lo.
Então a única opção é limitá-lo a pequenos feitos naquele Sistema
porque não combinaria sem o resto que dá o peso interessante para o
conjunto da obra funcionar. A História se tornará inferior ou passará
desapercebida por outro jogador pois existe algo muito maior
acontecendo no RPG que envolve a todos. Daí vem aquela sensação
que nomeei de “Deslocamento Imaginário” que é exatamente quando
você está participando da mesma plataforma de jogo que muitos, mas
ainda sim com diversas cenas envolventes feitas para afirmar sua
entrada ali parece que seu protagonista não existe. Isto acontece pela
forma que sua Narrativa abrange apenas um nicho específico ou dois,
e apesar de incomum também tem aqueles que separam apenas o
personagem e NPC’s inventados para o enriquecimento de
pormenores. 6
 Regras do Bom Senso
Ressureição: Uma vez que o personagem for destruído e/ou
aniquilado, a possibilidade de sua ressurreição dá-se apenas após o
intervalo de três dias envolvendo o enredo em cena. Independente das
capacidades da figura em questão, seu ressurgimento imediato após a
morte por meio da aniquilação completa — isto é, cada partícula a fio
— representa uma atitude negativa. Todavia, habilidades de
regeneração absoluta ainda são permitidas, considerando a existência
de ao menos um átomo presente em campo. Nesse caso, tal como
um omnipower, a restauração completa poderá ser usada apenas uma
única vez em batalha, e somente na hipótese de ainda restarem
partículas do usuário em campo e/ou do jogador não ter gastado seu
uso de omni em cena.
Transcendência Ilimitada: É expressamente proibido atuar na
representação de entidades que representem um grau de existência
muito elevado (Lúcifer, Miguel, Morte, Primes, etc), considerando o
porte de uma transcendência ilimitada. Logo, personagens ditos
anteriores à história do universo, figuras mencionadas como "deuses
criadores", ou criaturas referidas como absolutas em vários
sentidos, não são aceitas em nossa sociedade. A exemplo, interpretar a
morte como uma entidade detentora da verdadeira destruição,
considerando-se imune à tudo e ao mesmo tempo, suprema sobre
todos. Não raro, vemos surgir figuras descritas como separadas de
conceitos universais e leis fundamentais, referidas como imbatíveis e
insuperáveis. Ainda que seja possível tornar-se temporariamente
imune à tudo com uma habilidade omnipower em cena, tais poderes
podem ser usados uma única vez para safar o jogador. Tão logo,
personagens ditas plenamente superiores à tudo o todo tempo, são
totalmente proibidas.
Clones ou Simulacros: O trunfo de imitações e cópias em combate é
realmente muito útil para a formulação de estratégias, envolvendo
combos de armadilhas e enganações. Ainda que a prática seja vista
com maus olhos por muitos dos jogadores, admitimos que proibi-la não
representa a melhor solução. Todavia, estabelecemos que cada clone pode
ter somente 50% do poder do original, e inevitavelmente por conta disso,
as réplicas do personagem não podem utilizar de seus poderes mais
elevados, tais como omnipowers. Não obstante, se um personagem se
move a velocidade da luz, seu clone pode mover-se no máximo à
velocidade do som. O mesmo vale para outras tantas habilidades
"avançadas". Além disso, é proibido usar de um simulacro em
uma joke para escapar da morte certa em uma cena, por mais de 1 vez. Ex:
Ficar naquela velha tática "era só um clone" a todo o momento, tornando
uma partida maçante.
Velocidade: Nesse contexto, decidimos não incluir restrições, mas sim
limitações. Admitimos a possibilidade de alcance máximo de aceleração até
o páreo da luz em cena, independente das capacidades originais do
personagem. Contudo, são necessárias notas bem fundamentadas
expressando como a figura pode atingir tal velocidade sem sofrer com as
tensões de leis fundamentais do universo. Excepcionalmente, como ela é
capaz de atingir tal velocidade sem ser gradativamente, simplesmente
agindo de um segundo a outro. Para esses casos, reforçamos o bom senso
sobre a vontade de ser um deus dentro do RPG. Além disso, a velocidade da
luz possui um intervalo que deveser respeitado;
Teto de Poder: Não possuímos um medidor de escala de poder (força,
dureza, tenacidade, potência de fluxo energético físico e mágico,
velocidade, potência de barreira e potência de penetração de barreira) por
conveniência. Seria chato demais forçar os jogadores a ler uma escala e
ficar comparando, mas a noção que temos é subjetiva demais. Portanto, se
alguma característica sua (atributo básico) é transcendental, além do limite
ds realidade, além do inimaginável ao infinito e além e incomparável, nós a
consideramos um teto de poder. Um teto de poder interage de igual pra
igual com outro, sem nenhum se sobrepor ao outro em nenhuma hipótese
aceitável. Exemplo: Um jogador usa uma habilidade de super força, outro
também e se igualam.
O primeiro jogador usa outra com o mesmo efeito e alega
agora ter ganho mais força, sobre pondo a do primeiro
que só tem um buff de força. Ok normal, mas isso abre a
possibilidade de criar 5000 habilidades com nomes e
conceitos diferentes, mas com finalidade igual, isso polui
a ficha, fica péssimo de avaliar, e ainda atribui um poder
que teoricamente não seria nem possível descrever com
meu vocábulo pobre. Portanto, uma segunda habilidade
com o mesmo efeito da primeira será negada, ou aceita
se tiver outras funcionalidades tendo a de efeito
repetitivo vetada.
Proibições: Omnipotência, Omnisciência, Omnipresença.
Toda e qualquer habilidade derivada de "in"
(Invulnerabilidade, inquebrável, imparável, invencível,
insuperável, etc) não é bem-vinda. O mesmo vale para
qualquer habilidade destrutiva de larga escala que
extermine toda a matéria e/ou energia que estiver em
contato a nível cósmico, intergaláctico, global ou
continental.
7
❑ Teletransporte e velocidade Intervalos ❑ Premonição e Clarividência
da Luz De
Habilidade ❑ Domínios Pessoais ou Dimensões
❑ Manipulação do Tempo de Bolso

❑ Neutralização e Silence ❑ Normas de Combate

❑ Conceito de Ação Negada

Todos os textos nessa

página são clicáveis.

❑ O que é Teto de Poder?

❑ Destruições e Ameaças Globais

8
 Cena Extra #1
Ｃａçａｄｏｒｅｓ Ｃａçａｄｏｓ 圧猿と
Por: Iago Oliveira
Até agora, os vampiros e outras criaturas têm caçado
livremente nas cidades, saciando-se à vontade com quem
desejam. Confiantes em sua Máscara, seguros de que nenhum
mortal pode ameaçar seus domínios, eles têm caminhado sem
medo sob a terrível lua de sangue. Na madrugada que sucedeu
minha ida ao #RedStringsClub, eu saí à procura de um bando
desses sanguessugas em MetroWorld. Meu faro de predador
nunca falhava, e não por acaso eu estava entre os primeiros do
ranking do clube de caça...
Nosso encontro não foi nada emocionante. Eles haviam
acabado de sair de uma boate muito badalada da metrópole e
estavam eufóricos; sedentos pelo néctar de uma jovem moça
humana atraída por seus dizeres galantes. Talvez tivessem ouvido
alguma coisa ao meu respeito, ou talvez fossem só espertos, uma
vez que ficaram espantados quando perceberam minha presença
nas sombras do beco. De início, eu apenas lhes disse "Olá"
repuxando um sorriso desafiador no canto da boca. Mas a reação
do grupo foi imediata.
Movido pelos instintos da besta, o primeiro cainita saltou ao
encontro das veias aparentes do meu pescoço. A sórdida
estratégia até poderia dar certo se feita contra outro caçador.
Mas infelizmente aquele pobre coitado não me conhecia. Com
reflexos sobrenaturais, eu puxei o revólver preso no coldre de
couro atado à perna direita, colocando o cano prateado do
canhão na reta da boca aberta do vampiro. Apertando o gatilho
sem hesitar, os miolos do morto-vivo voaram pelo cenário ao
som do barulho estrondoso do disparo. As entranhas do seu
cérebro caíram do alto como chuva, conforme seus amigos se
davam conta do perigo diante deles.
A madrugada então prosseguiu com um banho de sangue
infernal. Fato é que eu os sentenciei à morte final, condenando
suas almas para onde quer que fossem. O paraíso, o purgatório,
o inferno ou o abismo. Pessoalmente não me importava. No fim
das contas, tive de levar a garota ao hotel em que estava
hospedado. A cena toda provocou-a um estado de choque. Mas
nada que alguns dos truques do clube de caça não pudessem
fazer para melhorar sua condição. Na manhã seguinte, enrolada
nos lençóis brancos da cama do quarto, ela perguntou meu
nome.
"Eles me chamam de Van Halen. Lestat Van Halen. Mas há
quem prefira o apelido de Ceifador. Melhor dizendo, seu
sucessor" [...]
<Postagem Original>
9
 Cena Extra #2
#Única
Por: Rhas Al Ghul
Caminhos são moldados para que possa adquirir meios necessários para se
fortalecer. Rhas havia integrado-se a liga para conciliar a escuridão em seu coração.
Destarte, em sua mente era revivido constantemente o momento exato em que
seu mundo tornou-se cinza.
Assim como a proposta clichê, Rhas não conheceu sua família. No entanto, isso
não interferiu em sua formação como pessoa. Enquanto desenvolvia-se, conheceu
pessoas. Dentre elas, Kyara, uma garota gentil e completamente ingênua.
Partindo pelo pressuposto de que Millennium é um mundo infestado de criaturas
inferiores, ela tomou a missão de torná-los “bom”, seguindo a própria filosofia de
que a escuridão interior pode ser moldada. Profusamente, considerava suas
tentativas algo que beirava a insanidade. Todavia, precisava encorajá-la.
Essa peregrinação em busca de alcançar a luz alheia, fez com que a garota tivesse
contato com mercenários, vampiros, lobisomens e outros seres nada amigáveis.
Rhas, na época, já sentia a maldade e a pura manipulação, sendo emanada para
envolver a garota.
Enquanto esteve ali, conseguia protegê-la, mantendo sua mente longe da
inquietação e insegurança. Acontece que os seres sobrenaturais são mais
poderosos e eles conseguiam, gradualmente, “controlá-la”. Fora numa noite
inesperada que armaram para o garoto, envolvendo-o em um beco sem saída.
Tentou reagir, mas foi apagado. Assim, Kyara seria facilmente afastado dele.
Ao acordar, totalmente desesperado, pensou que era tarde demais: tinham
matado sua amiga. Logo, uma dor profunda instaurou-se em seu coração.
Conquanto, o que lhe esperava era pior do que isso. Rhas passou três meses
tentando encontrar ao menos o corpo da companheira, buscando definir um
enterro digno. Viajou inúmeras vezes e infiltrou-se em organizações inusitadas.
Estava escurecendo, as nuvens condensaram e assumiram características
medonhas. Riscos luminescentes romperam a tormenta, traçando desenhos
irregulares na abóbada acinzentada.
O vento lhe tocou sutilmente, como o beijo gélido da morte. Sentiu sua pele
arrefecer, enquanto um aperto no peito sugeria lhe engaiolar. Era exatamente
assim que estava se sentindo: enjaulado. Alguma percepção despertou naquele
instante e como o barulho de unhas riscando um quadro negro, a voz de uma
pessoa extremamente conhecida alcançou seus ouvidos.
Virou-se com ansiedade, uma felicidade misturada com medo. O pavor lhe
dominou imediatamente e todas as emoções tomaram forma. Aos seus olhos,
estava Kyara. Era ela, sabia disso, mas completamente modificada. Seu corpo era
uma mistura de máquina, com pele humana. Onde tinha um olho humano,
comum, havia algo semelhante a uma orbe avermelhada com tomoe. Destarte,
estava evidenciada em uma lateral mecânica. Era uma mistura de “máquina” e
“humanidade”. Empunhava uma katana, com a única parte natural — sendo a
perna — despontando do rasgo proposital evidenciado na barra.
Cabelos negros e curtos, agora, corriam por um corpo totalmente modificado.
Aquilo era culpa dos mercenários e o mercado negro de Millennium. Ela o atacou,
como um risco indivisível, jogando-o contra a parede. Rhas não conseguiu reagir,
ela era rápida. Lâminas despontaram de inúmeras regiões, cortando-o feito papel.
Ao que seria o último golpe, cessou-se. Não pela consciência retomada de alguém
que um dia amou, mas pela ordem de quem a controlava. Do mesmo modo que a
viu chegando, Kyara desapareceu. Rhas ficou ali, deitado, enquanto o sangue
escorria pelo ralo, unido pela água da chuva. Esteve amaldiçoando sua fraqueza
quando alguém apareceu, lhe oferecendo uma oportunidade de revidar.
— Você pode manter-se deitado ou tornar-se um membro das sombras. Vejo a
escuridão em seu coração, mas se ela não for guiada corretamente... Apenas o
levará ao fracasso. — Não viu o rosto, apenas um capuz obscuro.
—
Rhas despertou do seu devaneio e lembranças remotas, enquanto caminhava
tranquilamente. Mirou o céu, ajustando os fios enegrecidos. Teria sua vingança
contra os mercenários e o mercado negro daquele continente. A escuridão
moldada pode ser seu escudo e a sua espada.
<Postagem Original>
10
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GRUPOS

Live Action RPG –

Mɪʟʟᴇɴɴɪᴜᴍ Sᴏᴄɪᴇᴛʏ

Créditos MILLENNIUM—OFFLINE

Arion Wolff
Faith Shibasaki
Giovana Sayuri
Iago Oliveira RH – Mɪʟʟᴇɴɴɪᴜᴍ
<Introdução — Sejam bem vindos a Millennium Sᴏᴄɪᴇᴛʏ
Marcello Silva
Society>