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DIREITO MSC Rodolfo Assis

PREVIDENCIÁ
RIO
RODOLFO ASSIS
• Mestre em Teoria do Estado e Direito
Constitucional na Pontifícia Universidade Católica do
Rio de Janeiro (PUC-Rio). Pós-graduado
(Especialização) em Direito Tributário - Universidade
Anhanguera (2009). Possui graduação em Direito
pela Universidade Federal de Juiz de Fora - UFJF
(2007). Membro do Grupo de Pesquisa sobre
Liberdade de Expressão no Brasil (PLEB-PUC-Rio).
Tem experiência na área de Direito, com ênfase em
Raciocínio Jurídico e Filosofia da Linguagem, dirigido
à análise de decisões e questões constitucionais,
liberdade de expressão. Advogado e Professor de
Direito da Rede de Ensino Doctum. Lattes:
http://lattes.cnpq.br/7483901052102576
Contato com o professor sobre Professor nas redes (NÃO
questões do andamento do serve para questões sobre o
semestre: andamento do semestre):
• Regra geral, durante • Página do academia.edu, com
os encontros as minhas publicações
semanais [doctum.academia.edu/Rodolfo
• E-mail: DeAssisFerreira]
prof.rodolfo.ferreira@doctum.e
du.br. Respostas entre 48h e
72h, em dias úteis, apenas para • Instagram
assuntos que não podem ser [https://www.instagram.com/ro
resolvidos durante os dolfoassislaw/]
encontros semanais.
Atenção!! Slide
não
! é livro, apenas
recurso para
exposição do
professor.
Assuntos do semestre
Direito Previdenciário: Assuntos
do
Semestre
UNIDADE 1 - Seguridade Social; 1.1 Assistência Social;
1.2 Saúde; 1.3 Previdência Social.

UNIDADE 2 - Previdência Social: Histórico, Organização


e Serviços; 2.1 Previdência Social; 2.1 Previdência Social
no Brasil; 2.3 Organização da Previdência Social
Brasileira
Direito Previdenciário: Assuntos
do
Semestre
UNIDADE 3 - Princípios Previdenciários; 3.1 Princípios
gerais; 3.2 Princípios específicos; 2.3 Organização da
Previdência Social Brasileira

UNIDADE 4 - Segurados e Beneficiários da Previdência


Social; 4.1 Segurados obrigatórios; 4.2 Segurados
facultativos; 4.3 Manutenção e perda da qualidade de
segurado; 4.4 Dependentes
Direito Previdenciário: Assuntos
do
Semestre
UNIDADE 5 - Contribuintes e Fontes de Custeio da
Previdência Social. 5.1 Custeio; 5.3 Contribuintes da
Previdência Social; 5.2 Contribuições previdenciárias:
princípios, fato gerador, natureza jurídica.; 5.4
Arrecadação e recolhimento de contribuições
previdenciárias; 5.5 Isenção de contribuição
Direito Previdenciário: Assuntos
do
Semestre
UNIDADE 6 - Benefícios Previdenciários; 6.1 Fator
previdenciário; 6.2 Salário-benefício: cálculo, renda
mensal, reajustes e pagamentos. 6.3 Aposentadoria por
idade; 6.4 Aposentadoria por invalidez; 6.5
Aposentadoria por tempo de contribuição; 6.6
Aposentadoria especial; 6.7 Auxílio-doença; 6.8 Auxílio-
reclusão; 6.9 Auxílio acidente. 6.10 Pensão por morte;
6.11 Salário Maternidade; 6.12 Salário Família; 6.13
Seguro Desemprego;
Direito Previdenciário: Assuntos
do
Semestre
UNIDADE 7 – Serviços; 7.1 Serviço Social; 7.2 Habilitação
e reabilitação profissional.

UNIDADE 8 - Prescrição Previdenciária; 8.1 Prescrição


contra a Previdência Social; 8.2 Prescrição contra o
beneficiário; 8.3 Serviços: imprescritibilidade
Direito Previdenciário: Assuntos
do
Semestre
UNIDADE 9 - Processo Administrativo e Judicial
Previdenciário; 9.1 Contencioso administrativo; 9.2
Ação previdenciária: propositura, competência, atuação
do Ministério Público
UNIDADE 11 - Assistência Social: Benefício aos Idosos;
11.1 Proteção ao idoso no ordenamento jurídico
brasileiro; 11.2 Benefício assistencial ao idoso
Avaliações e datas do semestre
Direito
Previdenciário
2024.1
1ª ETAPA DE 2ª ETAPA DE NOTAS
NOTAS
AVALIAÇÃO VALOR DATA AVALIAÇÃO VALOR DATA
• As datas podem ser alteradas de
TRABALHO 20PTS 09/04 TRABALHO 1 20PTS 14/05
acordo com o andamento do semestre ou demandas da coordenação de curso.
• PROVA 20PTS 16/04 TRABALHO 2 20PTS 04/06 Qualquer dúvida, entrar em contato
no prof.rodolfo.ferreira@doctum.edu.br
PROVA 20PTS 18/06
TOTAL 40PTS E 7H TOTAL 60PTS E 7H
Recursos utilizados
• ADX
• EMAIL INSTITUCIONAL
• GOOGLE CLASSROOM/SALA DE AULA – (APENAS PARA OS QUE SE
INSCREVEREM NO LINK:
https://classroom.google.com/c/NTg5MDUzNDYzMDYz?cjc=2g7ee73)
INTRODUÇÃO
A SEGURIDADE SOCIAL NA CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERA
Privados

Geral de Prev .Social (RGPS)


Público dos entes que não
têm regime próprio

Regimes de previdência
Próprio Latu Sensu (art. 40
Servidores com deficiência
CF)

cargo de agente
Regras diferenciadas penitenciário, de agente
por exposição a agentes
socioeducativo ou de
Próprio de Prev. Congressistas (extinto pelo químicos, físicos e biológicos
art. 14 EC 103/2019) policial
Servidores Públicos prejudiciais à saúde
(RPPS)

Militares (art. 142, X CF) L. 13.954/2019

Público

Fechado

Previdência Complementar Privado

Aberto / Privado
BENEFICIÁRIOS DO
REGIME GERAL DE
PREVIDÊNCIA SOCIAL – O
SEGURADO
Beneficiários do RGPS
1. Beneficiários: segurado x dependente
Relação
de Seguro

FP / INSS - Segurado
Devedor - Credor

Dependente
- Credor
REGRAMENTO DOS SEGURADOS
1. Vínculo do segurado com o RGPS: regra geral.
2. Vínculo do segurado com o RGPS: exceção.
3. Filiação x inscrição

Filiação Inscrição
REGRAMENTO 4.
a)
Casos peculiares
Trabalho infantil
DO b) Emprego sem registro
S c) Aposentado que trabalha

SEGURAD d)
e)
Período de graça
Carência
OS
É possível o reconhecimento do tempo de serviço na atividade de guarda-mirim, para fins
previdenciários, nos casos em que o caráter socioeducativo da atividade é desvirtuado, por
meio da comprovação da existência de vínculo semelhante ao de natureza empregatícia. 1.
Na presente demanda, pretende o autor a averbação, para fins previdenciários, do tempo de
serviço no período de 01/10/1980 a 29/04/1985, no qual atuou como guarda-mirim. 2. É
possível o reconhecimento do tempo de serviço na atividade de guarda-mirim, para fins
previdenciários, nos casos em que o caráter socioeducativo da atividade é desvirtuado, por
meio da comprovação da existência de vínculo semelhante ao de natureza empregatícia (art.
11, I, a, da Lei 8.213/1991). 3. Deve ser realizada uma análise detida sobre a caracterização do
vínculo de natureza empregatícia, não se podendo afirmar que ocorreu o desvirtuamento do
caráter socioeducativo da atividade de guarda-mirim em qualquer caso, sob pena de se gerar
um desestímulo à própria existência das instituições interessadas em preparar jovens para o
mercado de trabalho. Portanto, apenas caso efetivamente demonstrada, diante das provas dos
autos, a existência de vínculo semelhante ao de natureza empregatícia, é que se poderá
reconhecer o tempo de serviço para fins previdenciários. 4. Este Superior Tribunal de Justiça,
em caso análogo ao dos autos, reconhece a possibilidade do cômputo do tempo de estudante
como aluno-aprendiz de escola pública profissional para complementação de tempo de serviço,
objetivando fins previdenciários, desde que preenchidos os requisitos da comprovação do
vínculo empregatício e da remuneração à conta do orçamento da UNIÃO (AgInt no REsp
1.489.677/PB, Rel. Min. BENEDITO GONÇALVES PRIMEIRA TURMA, julgado em 27/11/2018, DJe
06/12/2018; e REsp 1.676.809/CE, Rel. Ministro HERMAN BENJAMIN, SEGUNDA TURMA,
julgado em 26/09/2017, DJe 10/10/2017). 5. A comprovação do tempo de serviço para os
efeitos da Lei 8.213/1991, só produzirá efeito quando for baseada em início de prova material,
não admitida a prova exclusivamente testemunhal, exceto na ocorrência de motivo de força
maior ou caso fortuito, na forma prevista no regulamento (art. 55, §3º, da Lei 8.213/1991). 6.
Cabe ao Tribunal de origem analisar as provas dos autos, a fim de aferir se a atividade
desempenhada pelo recorrente pode ser caracterizada como verdadeira relação de emprego,
típica de segurado obrigatório da Previdência Social, em nítida distorção aos propósitos da
função de guarda-mirim. 7. Agravo conhecido para dar parcial provimento ao recurso especial
do particular. (AREsp 1921941/SP, Rel. Ministro MANOEL ERHARDT (DESEMBARGADOR
CONVOCADO DO TRF5), PRIMEIRA TURMA, julgado em 15/02/2022, DJe 17/02/2022)
QUESTÃO
Armando, nascido em 10/8/1974, começou a trabalhar aos
dez anos de idade, com seus pais e irmãos, em uma pequena
propriedade rural, em regime de economia familiar, no
interior do nordeste brasileiro. Em 1995, Armando mudou-se
para Recife – PE e foi trabalhar como empregado em uma
indústria alimentícia, até 2002. Posteriormente, Armando
ingressou no serviço público federal, vinculando-se ao regime
próprio de previdência social (RPPS). A partir de quando
Armando pode ser considerado filiado ao RGPS?
AgInt no AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL Nº 956.558 - SP (2016/0194543-9)RELATOR [...] Nos
termos da jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, o art. 7o., XXXIII, da Constituição não
pode ser interpretado em prejuízo da criança ou adolescente que exerce atividade laboral, haja
vista que a regra constitucional foi criada para a proteção e defesa dos Trabalhadores, não
podendo ser utilizada para privá-los dos seus direitos (RE 537.040/SC, Rel. Min. DIAS TOFFOLI,
DJe 9.8.2011). A interpretação de qualquer regra positivada deve atender aos propósitos de sua
edição; no caso de regras protetoras de direitos de menores, a compreensão jurídica não
poderá, jamais, contrariar a finalidade protetiva inspiradora da regra jurídica. No mesmo
sentido, esta Corte já assentou a orientação de que a legislação, ao vedar o trabalho infantil,
teve por escopo a sua proteção, tendo sido estabelecida a proibição em benefício do menor e
não em seu prejuízo. Reconhecendo, assim, que os menores de idade não podem ser
prejudicados em seus direitos trabalhistas e previdenciário, quando comprovado o exercício de
atividade laboral na infância. 5. Desta feita, não é admissível desconsiderar a atividade rural
exercida por uma criança impelida a trabalhar antes mesmo dos seus 12 anos, sob pena de
punir duplamente o Trabalhador, que teve a infância sacrificada por conta do trabalho na lide
rural e que não poderia ter tal tempo aproveitado no momento da concessão de sua
aposentadoria. Interpretação em sentido contrário seria infringente do propósito inspirador da
regra de proteção. 6. Na hipótese, o Tribunal de origem, soberano na análise do conjunto
fático-probatório dos autos, asseverou que as provas materiais carreadas aliadas às
testemunhas ouvidas, comprovam que o autor exerceu atividade campesina desde a infância
até 1978, embora tenha fixado como termo inicial para aproveitamento de tal tempo o
momento em que o autor implementou 14 anos de idade (1969). 7. Há rigor, não há que se
estabelecer uma idade mínima para o reconhecimento de labor exercido por crianças e
adolescentes, impondo-se ao julgador analisar em cada caso concreto as provas acerca da
alegada atividade rural, estabelecendo o seu termo inicial de acordo com a realidade dos autos
e não em um limite mínimo de idade abstratamente pré-estabelecido. Reafirma-se que o
trabalho da criança e do adolescente deve ser reprimido com energia inflexível, não se
admitindo exceção que o justifique; no entanto, uma vez prestado o labor o respectivo tempo
deve ser computado, sendo esse cômputo o mínimo que se pode fazer para mitigar o prejuízo
sofrido pelo infante, mas isso sem exonerar o empregador das punições legais a que se expõe
quem emprega ou explora o trabalho de menores.
Graça Carência
Não exerce atividade Exerce atividade
remunerada (ou não contribui – seg. facultativo)
remunerada (ou contribui – seg. facultativo)

Não está protegido


Está protegido para alguns benefícios
AS ESPÉCIES DE
SEGURADOS
Empregado
urbano ou rural
Empregado
doméstico
Segurados

Obrigatórios Trabalhador
(art. avulso
11)
Contribuinte
Facultativos (art. individual
13)
Segurado Especial
ESPÉCIES DE SEGURADOS
• Fonte: art. 11 a 13 L. 8213
•Por que espécies diferentes? Proteção ajustada ao
tipo de trabalho desenvolvido (e não ao empregador)
•Todas as espécies são segurados obrigatórios, com
exceção do segurado facultativo
• Contribuem de modo diferente também
Empregado Empregado Trabalhador avulso Contribuinte Segurado especial Seg.
rural ou urbano doméstico individual facult.
Dispositi 11, I L. 8213 11, II L. 8213 c/c 11, VI L. 8213 c/c Art. 11, V L. 8213 Art. 11, VII L. 8213 c/c Art. 13, L.
vo legal LC 150/2015 art. 9º, IV Dec. 8213
3048/99
Conceit Quem presta Mesmos Quem presta Não ser Pessoa física residente Exerce
o serviço requisitos do serviço urbana ou enquadrado nas no imóvel rural ou em outras
pessoalmente, empregado rural rural, a diversas outras hipóteses aglomerado (urbano atividade
não eventual, ou urbano + empresas, sem de segurado ou rural próximo) que s
com empregador toma vínculo obrigatório. É o explore produção, laborativa
subordinação e o serviço sem fins empregatício, com empresário, individualmente ou s
mediante lucrativos (LC a intermediação trabalhador em regime de
remuneração 150/2015) obrigatória do autônomo e o economia familiar
(onerosidade) órgão gestor de equiparado (para fins de
mão-de-obra, ou subsistência), sem
do sindicato da empregados
categoria permanentes .
Contribu 7,5; 9, 12 e 14% 7,5; 9, 12 e 14% 7,5; 9, 12 e 14% 20% sobre o 1,3% da receita bruta 20%
ição sobre o salário sobre o salário de sobre o salário de salário de da comercialização sobre a
de contribuição contribuição contribuição contribuição renda
(RG), podendo declarada
ser 5% e 11%,
com limitações
Empregado urbano ou Pessoalidade

Onerosidade
Labor
Não
eventualidade

Subordinação
rural
Casos sensíveis
• Menor aprendiz x guarda mirim (ARESP 1921941)
• Trabalhador temporário
QUESTÃO
Ano: 2017 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: SEDF Prova: CESPE -
2017 - SEDF - Analista de Gestão Educacional - Direito e Legislação.
Com relação a regimes de previdência, julgue o item seguinte.
Situação hipotética: Um professor de escola particular, que não
exerce cargo efetivo no poder público, foi nomeado secretário de
educação de uma unidade da Federação que mantém o regime
próprio de previdência social (RPPS). Assertiva: Nessa situação,
desde o momento de sua posse, o referido professor passará a ser
segurado obrigatório do RPPS da respectiva unidade da Federação
com que passou a manter vínculo.

( ) Certo ( )Errado
QUESTÃO
Ano: 2015 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: AGU Prova: CESPE - 2015 - AGU -
Advogado da União. Acerca do RGPS, julgue o item subsequente.
Situação hipotética: Howard, cidadão norte-americano, domiciliado no Brasil,
foi aqui contratado pela empresa brasileira X, para trabalhar, por tempo
indeterminado, em sua filial situada no Canadá. A maior parte do capital
votante dessa filial canadense é da empresa X, constituída sob as leis
brasileiras e com sede e administração no Brasil. Assertiva: Nessa situação,
Howard deverá estar, necessariamente, vinculado ao RGPS como segurado
empregado.
( ) Certo ( )Errado
Pessoalidade

Onerosidade

Não
Labor
Empregado

eventualidade
doméstico

Subordinação

Sem finalidade
lucrativa
Casos sensíveis
• Possibilidade de trabalho externo: caseiro, motorista, piloto
particular
• Empregados de condomínios residenciais?
QUESTÃO
Ano: 2018 Banca: UERR Órgão: IPERON - RO Prova: UERR -
2018 - IPERON - RO - Tecnologia da Informação. São
seguradas obrigatórias da Previdência Social as seguintes
pessoas físicas:
A) empregados domésticos.
B) presidiários que não exercem atividade remunerada
nem estejam vinculados a qualquer regime de
previdência social.
C) donas-de-casa.
D) síndicos de condomínio, quando não remunerados.
QUESTÃO
Ano: 2005 Banca: CESGRANRIO Órgão: INSS Prova: CESGRANRIO - 2005 - INSS -
Técnico – Previdenciário. Carlos Afonso foi contratado pela esposa de um
fazendeiro para ser seu motorista. Sua função é transportá-la da propriedade
rural onde mora para os locais que ela desejar, cumprindo jornada diária de 6
(seis) horas de trabalho, com uma folga semanal.
A inscrição de Carlos no Regime Geral de Previdência Social será obrigatória,
na qualidade de:
A) empregado.
B) empregado doméstico.
C) trabalhador avulso.
D) contribuinte individual.
Pessoalidade

Eventualidade Diversas empresas


Trabalhador

Labor
Subordinação
Órgão gestor
avulso

Intermediação de mão de obra


por órgão
Sindicato
Pontos sensíveis
• Órgão de gestão de mão de obra
• Portuários x não portuários
QUESTÃO
Ano: 2017 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: TRE-BA Prova: CESPE - 2017 - TRE-
BA - Analista Judiciário – Contabilidade. Determinada pessoa física prestou
serviços de natureza urbana ou rural, em caráter eventual e sem a
intermediação de sindicatos, a uma ou mais empresas, sem relação de
emprego. Nessa situação, a referida pessoa física deverá contribuir para a
previdência na qualidade de
A) segurado facultativo.
B) trabalhador avulso.
C) empregado doméstico.
D) contribuinte individual.
agropecuária em área de até 4
(quatro) módulos fiscais OU
pessoa física residente no
imóvel rural ou em Produtor
aglomerado urbano ou rural
próximo a ele de seringueiro ou extrativista
vegetal
Pescador artesanal ou a
este assemelhado
Que desempenhe a atividade
Segurado

Parente dos anteriores:


especial

cônjuge ou companheiro, filho


maior de 16 (dezesseis) ou
equiparado

Produção é a única fonte


de renda

Em regime de economia
familiar
Não tem empregados fixos
Contribuinte individual
1. Categorias: empresário, autônomo e equiparado
2. Conceito: Aquele que exerce atividade remunerada por sua conta e risco
3. Espécies (art. 11, V L. 8213):
a) Quem explora atividade agropecuária em área igual ou superior a 4 módulos fiscais;
quem explora atividade agropecuária em área inferior, mas com empregados
permanentes (aqueles que exercem atividade semelhante, mas não se enquadram no
conceito de segurado especial). Identificação de módulos fiscais clique aqui
b) Quem explora atividade de garimpo
c) Ministro de confissão religiosa e membro de instituto de vida consagrada, congregação
ou ordem religiosa
d) Brasileiro que trabalha no exterior para organismo oficial internacional do Brasil
e) Sócios que são gestores de empresas e síndicos ou gestores de condomínios, desde que
recebem remuneração
f) Prestador de serviços eventuais (sem intermediação de órgão gestor de mão de obra ou
sindicato, pois se enquadraria no conceito de trabalhador avulso)
g) Pessoa física que exerce por conta própria atividade econômica
h) MEI
i) Médico residente e o médico do “Mais Médicos”
Pontos sensíveis
• Tamanho da propriedade
• Trabalho urbano de familiares
• Boia-fria/diarista
Boia-fria/diarista rural pode ser enquadrado como segurado especial. 1. Esta
Corte consolidou a orientação de que o Trabalhador Rural, na condição de bóia-
fria, equipara-se ao Segurado Especial de que trata o inciso VII do art. 11 da Lei
8.213/1991, no que tange aos requisitos necessários para a obtenção de benefícios
previdenciários. 2. Exigindo-se, tão somente, a apresentação de prova material,
ainda que diminuta, desta que corroborada por robusta prova testemunhal, não
havendo que se falar em necessidade de comprovação de recolhimentos
previdenciários para fins de concessão de aposentadoria rural (REsp.
1.321.493/PR, Rel. Min. HERMAN BENJAMIN, DJe 19.12.2012). 3. É inegável que o
trabalhador bóia-fria exerce sua atividade em flagrante desproteção, sem qualquer
formalização e com o recebimento de valores ínfimos, o que demonstra a total
falta de razoabilidade em se exigir que deveriam recolher contribuições
previdenciárias. RECURSO ESPECIAL Nº 1.762.211 - PR (2018/0218104-5)
Não se pode analisar simplesmente a extensão do imóvel rural, devendo-se
avaliar a condição do segurado especial como um todo, considerando o contexto
do caso concreto. 6. No tocante à descaracterização do labor em regime de
economia familiar em razão da extensão da propriedade rural ultrapassar o limite
legal de 4 módulos fiscais, há muito esta Corte Superior de Justiça firmou
orientação no sentido de que não se pode analisar simplesmente a extensão do
imóvel rural, mas sim avaliar a condição do segurado especial como um todo,
considerando o contexto do caso concreto, se preenchidos os demais requisitos
necessários à sua configuração. [...] 8. Tese jurídica firmada: O tamanho da
propriedade não descaracteriza, por si só, o regime de economia familiar, caso
estejam comprovados os demais requisitos legais para a concessão da
aposentadoria por idade rural. 9. Do caso concreto: O acórdão prolatado pelo
Tribunal de origem consignou que "é devido o reconhecimento do tempo de
serviço rural, em regime de economia familiar, quando comprovado mediante
início de prova material corroborado por testemunhas", e que, no caso dos autos
"da análise da prova material colhida, corroborada pelas declarações produzidas
durante a justificação administrativa, é possível aferir que os declarantes
afirmaram de forma uníssona e coerente que recorrido Vilmar sempre trabalhou
nas lides agrícolas, na lavoura e no cultivo de mel, desempenhando o trabalho em
regime de economia familiar, com seus pais e sua esposa". Assim, sendo "o fato de
a propriedade ser superior a quatro módulos fiscais não tem o condão de,
isoladamente, descaracterizar o regime de economia familiar". [...] 10. Solução do
caso concreto: Recurso Especial do INSS não provido. 11. Recurso julgado sob a
sistemática do art. 1.036 e seguintes do CPC/2015 e do art. 256-N e seguintes do
Regimento Interno do STJ. (REsp n. 1.947.404/RS, relator Ministro Benedito
Gonçalves, Primeira Seção, julgado em 23/11/2022, DJe de 7/12/2022.)
É possível o reconhecimento do tempo de serviço rural mediante a
apresentação de início de prova material, desde que corroborado por
testemunhos idôneos. [...] 1. Na esteira do REsp 1.348.633/SP, sob o rito do
art. 543-C do CPC/1973, a Primeira Seção reafirmou a orientação de ser
possível o reconhecimento do tempo de serviço rural mediante a
apresentação de início de prova material, desde que corroborado por
testemunhos idôneos. 2. "A jurisprudência deste Superior Tribunal admite
como início de prova material, para fins de comprovação de atividade rural,
certidões de casamento e nascimento dos filhos, nas quais conste a
qualificação como lavrador e, ainda, contrato de parceria agrícola em nome
do segurado, desde que o exercício da atividade rural seja corroborado por
idônea e robusta prova testemunhal" (AgInt no AREsp n. 1.939.810/SP,
relator Ministro MAURO CAMPBELL MARQUES, Segunda Turma, julgado em
11/4/2022, DJe de 19/4/2022). 3. Hipótese em que o Tribunal de origem
julgou extinta a ação de aposentadoria por idade híbrida, considerando que
os documentos em nome do marido da autora apenas poderiam ser
aproveitados até a data do óbito dele, verificando, assim, a ausência de prova
material por levar em conta que o período de exercício de labor rural alegado
pela autora seria posterior ao falecimento do cônjuge. atraindo o óbice da
Súmula 83 do STJ. 4. Agravo interno desprovido. (AgInt no AREsp n.
2.147.830/SP, relator Ministro Gurgel de Faria, Primeira Turma, julgado em
19/6/2023, DJe de 30/6/2023.)
Pode ser concedida mesmo que integrante da família exerça atividade
incompatível. [...] 1. Trata-se de Recurso Especial do INSS com o escopo de
desfazer a caracterização da qualidade de segurada especial da recorrida, em razão
do trabalho urbano de seu cônjuge, e, com isso, indeferir a aposentadoria prevista
no art. 143 da Lei 8.213/1991. [...] 3. O trabalho urbano de um dos membros do
grupo familiar não descaracteriza, por si só, os demais integrantes como segurados
especiais, devendo ser averiguada a dispensabilidade do trabalho rural para a
subsistência do grupo familiar, incumbência esta das instâncias ordinárias (Súmula
7/STJ). 4. Em exceção à regra geral fixada no item anterior, a extensão de prova
material em nome de um integrante do núcleo familiar a outro não é possível
quando aquele passa a exercer trabalho incompatível com o labor rurícola, como o
de natureza urbana. 5. No caso concreto, o Tribunal de origem considerou algumas
provas em nome do marido da recorrida, que passou a exercer atividade urbana,
mas estabeleceu que fora juntada prova material em nome desta em período
imediatamente anterior ao implemento do requisito etário e em lapso suficiente
ao cumprimento da carência, o que está em conformidade com os parâmetros
estabelecidos na presente decisão. 6. Recurso Especial do INSS não provido.
Acórdão submetido ao regime do art. 543-C do CPC e da Resolução 8/2008 do STJ.
(REsp 1304479/SP, Rel. Ministro HERMAN BENJAMIN, PRIMEIRA SEÇÃO, julgado
em 10/10/2012, DJe 19/12/2012)
Certidão de casamento pode ser início de prova material.
• De acordo com a jurisprudência desta egrégia Corte Superior de Justiça, a
despeito de a certidão de casamento qualificar o cônjuge da parte autora como
lavrador, tal documento não é suficiente para comprovar início de prova
material, quando averiguado - como no presente caso - que o cônjuge exerce
atividade urbana em momento ulterior. Incidência da Súmula 149 do STJ. 2.
Agravo Regimental desprovido. (AgRg no REsp 1310096/SP, Rel. Ministro
NAPOLEÃO NUNES MAIA FILHO, PRIMEIRA TURMA, julgado em 25/02/2014, DJe
10/03/2014)
• Ministro Napoleão Nunes Maia Filho, Primeira Turma, DJe 10/3/2014 em que se
decidiu: "De acordo com a jurisprudência desta egrégia Corte Superior de
Justiça, a despeito de a certidão de casamento qualificar o cônjuge da parte
autora como lavrador, tal documento não é suficiente para comprovar início de
prova material, quando averiguado - como no presente caso - que o cônjuge
exerce atividade urbana em momento ulterior. Incidência da Súmula 149 do
STJ". 2. Início de prova material em nome da autora, que não foi corroborada
pela prova testemunhal que, de acordo com o julgador a quo, apresenta-se
frágil e contraditória. 3. A alteração das conclusões retratadas no acórdão
recorrido só seriam possíveis mediante novo exame do acervo fático-probatório
constante dos autos, providência vedada em sede de recurso especial, a teor do
óbice previsto na Súmula n. 7/STJ. 4. Agravo interno não provido.(AgInt no REsp
1448871/SP, Rel. Ministro BENEDITO GONÇALVES, PRIMEIRA TURMA, julgado
em 02/08/2018, DJe 10/08/2018)
Certidão de nascimento dos filhos pode ser início de prova material. 2. Ainda que
o documento apresentado seja anterior à ação originária, esta Corte, nos casos de
trabalhadores rurais, tem adotado solução pro misero para admitir sua análise,
como novo, na rescisória. 3. O erro de fato a autorizar a procedência da ação, com
fundamento no artigo 485, inciso IX, do Código de Processo Civil e orientando-se
pela solução pro misero, consiste no reconhecimento da desconsideração de prova
constante dos autos (AR n. 2.544/MS, Relatora Ministra Maria Thereza de Assis
Moura, Revisor Ministro Napoleão Nunes Maia Filho, Terceira Seção, DJe
20/11/2009). 4. Os documentos apresentados constituem início de prova material
apto para, juntamente com os testemunhos colhidos no processo originário,
comprovar o exercício da atividade rural pelo período da carência. 5. A qualificação
do marido, na certidão de nascimento dos filhos, como lavrador estende-se à
esposa, conforme precedentes desta Corte a respeito da matéria. 6. Ação
rescisória procedente. (AR 3.921/SP, Rel. Ministro SEBASTIÃO REIS JÚNIOR,
TERCEIRA SEÇÃO,
julgado em 24/04/2013, DJe 07/05/2013
Segurado especial
1. Ainda assim é atividade rural: atividade turística (inferior a 120 dias); participação
em previdência complementar; utilização de processo de beneficiamento ou
industrialização; incidência de IPI sobre os produtos
2. Pescador artesanal e tamanho da embarcação (PEQUENA EMBARCAÇÃO = art. 10
§1º da L. 11959)
3. Atividade agrícola e pecuária x atividade agroextrativista: tamanho da propriedade
4. Outras fontes de renda que não elidem a condição: ser beneficiário de programa
assistencial do governo; receber pensão por morte, auxílio acidente, ou auxílio
reclusão em valores inferiores ao BPC; atividade remunerada em prazo inferior a
120 dias; mandato eletivo de dirigente sindical; mandato de vereador; atividade
artesanal com matéria prima do grupo familiar ou de outra origem; atividade
artística.
5. Contratação com/de terceiros que não elidem a condição: prazo de 120 dias;
contrato de parceria, meação ou comodato de até 50% da área do imóvel;
participação em associação em cooperativa agropecuária ou de crédito rural
QUESTÃO
Ana presta serviço de natureza rural à empresa Sol Rural
Ltda, em caráter não eventual, sob sua subordinação e
mediante remuneração. Peter é estrangeiro domiciliado e
contratado no Brasil para trabalhar como empregado em
empresa domiciliada no exterior, cuja maioria do capital
votante pertença à empresa brasileira de capital nacional.
Rômulo é brasileiro civil e trabalha na Argentina para
organismo oficial internacional do qual o Brasil é membro
efetivo, e não está coberto por regime próprio de
previdência social. Quem dos indicados acima é segurado
empregado? Por quê? indique o dispositivo da L. 8213 na
sua resposta.
Pontos sensíveis
• Órgão de gestão de mão de obra
• Portuários x não portuários
Própria conta
Labor
Contribuinte

e risco
QUESTÃO
Ano: 2023 Banca: FGV Órgão: PGM - Niterói Prova: FGV - 2023 - PGM - Niterói -
Procurador do Município. Kleber é um profissional autônomo que trabalha
com aplicativo de entrega de alimentos. No seu dia a dia, Kleber normalmente
pega o alimento no restaurante ou supermercado e faz a entrega à pessoa que
fez a compra. Para o exercício de sua atividade, Kleber utiliza uma bicicleta
elétrica. Para fins de direito previdenciário, Kleber é contribuinte do tipo:
A
obrigatório; B
facultativo; C
individual; D
especial;
E não é contribuinte da Previdência Social.
QUESTÃO
Ano: 2021 Banca: SELECON Órgão: EMGEPRON Prova: SELECON - 2021 -
EMGEPRON - Advogado (Tributário) De acordo com a Lei nº 8.212/91, é
segurado obrigatório como contribuinte individual da Previdência Social:
A) a pessoa física que exerce, por conta própria, atividade econômica de
natureza urbana, com fins lucrativos ou não
B) aquele que, como empregado, presta serviço de natureza urbana ou rural à
empresa, em caráter não eventual, sob subordinação e mediante
remuneração, inclusive como diretor empregado
C) o brasileiro ou estrangeiro domiciliado e contratado no Brasil para trabalhar
como empregado em sucursal ou agência de empresa nacional no exterior
D) aquele que, contratado por empresa de trabalho temporário, definida em
legislação específica, presta serviço para atender à necessidade transitória de
substituição de pessoal regular e permanente ou a acréscimo extraordinário
de serviços de outras empresas
QUESTÃO
Ano: 2023 Banca: FGV Órgão: OAB Prova: FGV - 2023 - OAB - Exame da Ordem Unificado
XXXVIII - Primeira Fase. Manoel, empresário do segmento de alimentação, desempenha
suas atividades como sócio administrador de sua sociedade empresária, a qual desenvolve
suas atividades em mais de uma cidade, recebendo seu pro-labore regularmente. Além da
condição de empresário, Manoel também é engajado em diversas ações voluntárias em prol
de pessoas carentes. Diante dessa realidade, sobre os direitos previdenciários de Manoel
assinale a afirmativa correta.
A Devido à atividade beneficente de Manoel, ele poderá verter contribuições ao Regime
Geral de Previdência Social na condição de facultativo, além de seus aportes como
empresário.
B Na condição de empresário administrador de sua sociedade empresária, Manoel é
segurado obrigatório do Regime Geral de Previdência Social, como contribuinte individual.
C Manoel, na condição de administrador de sua sociedade, não poderá aposentar-se por
invalidez, tendo em vista a prestação ser restrita a segurados empregados, somente.
D Manoel, caso encerre suas atividades profissionais, não poderá manter recolhimentos ao
Regime Geral de Previdência Social, haja vista a perda da qualidade de segurado.
Pontos sensíveis
• Perda da qualidade de segurado
• Pagamento de parcelas retroativas (- de 5 anos X + de 5 anos)
• Contribuição separada x compartilhada com a empresa
Pensão por morte e recolhimento de contribuições post mortem. 1. Discute-se
nos autos a possibilidade de a viúva, na qualidade dependente, efetuar o
recolhimento das contribuições previdenciárias em atraso, após a morte do
segurado. 2. Não há a alegada violação do art. 535 do CPC, pois a prestação
jurisdicional foi dada na medida da pretensão deduzida, conforme se depreende
da análise do acórdão recorrido. 3. Em relação ao recolhimento post mortem das
contribuições previdenciária, esta Corte vem firmando orientação no sentido de
que "é imprescindível o recolhimento das contribuições respectivas pelo próprio
segurado quando em vida para que seus dependentes possam receber o benefício
de pensão por morte. Desta forma, não há base legal para uma inscrição post
mortem ou para que sejam regularizadas as contribuições pretéritas, não
recolhidas em vida pelo de cujus." (REsp 1.328.298/PR, Rel. Ministro Castro Meira,
DJe de 28.9.2012). 4. Decisões monocráticas no mesmo sentido: REsp
1.325.452/SC, Relator Ministro Mauro Campbell Marques, DJe 19.03.2013; REsp
1.251.442/PR, Relatora Ministra Laurita Vaz, DJe 1°.2.2013; REsp 1.248.399/RS,
Relatora Ministra Maria Thereza de Assis Moura, DJe 14.11.2012; REsp
1.349.211/PR, Relatora Ministra Eliana Calmon, DJe 8.11.2012; REsp 1.328.298/PR,
Relator Ministro Castro Meira, DJe 28.9.2012. Recurso especial provido. (REsp
1346852/PR, Rel. Ministro HUMBERTO MARTINS, SEGUNDA TURMA, julgado em
21/05/2013, DJe 28/05/2013)
Não se enquadra nas Voluntariamente
hipóteses anteriores paga
Segurado
Pontos sensíveis
• Vedação do servidor público ser segurado facultativo (201 §5º
CRFB)
QUESTÃO
Ano: 2023 Banca: FGV Órgão: TJ-GO Prova: FGV - 2023 - TJ-GO - Juiz Substituto. Joaquim, servidor público
municipal de Anápolis, contribui para o respectivo Regime Próprio de Servidores Públicos e pretende, para
melhorar o valor futuro de sua aposentadoria, passar a contribuir para o Regime Geral da Previdência Social
(INSS), mesmo não tendo outra atividade remunerada, para ganhar mais um salário mínimo aos 65 anos. Nesse
caso, o objetivo de Joaquim:
A será alcançado, desde que recolha como contribuição previdenciária 11% do salário mínimo como segurado
facultativo;
B será alcançado, desde que recolha como contribuição previdenciária 11% do salário mínimo como
contribuinte individual;
C não será alcançado, pois o servidor público filiado a Regime Próprio de Servidores Públicos não pode se filiar
ao Regime Geral da Previdência Social como segurado facultativo;
D não será alcançado, pois não é possível receber duas aposentadorias de regimes distintos (Regime Geral da
Previdência Social e Regime Próprio de Servidores Públicos);
E será alcançado, desde que recolha como contribuição previdenciária 5% do salário mínimo como
microempreendedor individual (MEI).
QUESTÃO
Ano: 2022 Banca: FGV Órgão: AGE-MG Prova: FGV - 2022 - AGE-MG - Procurador do
Estado. Os segurados da Previdência Social podem ser obrigatórios ou facultativos. O
facultativo é aquele que não tem obrigação de fazer os recolhimentos, mas o faz
voluntariamente por entender que a adesão ao RGPS é vantajosa pela proteção social
que ela oferece. Das situações abaixo listadas, assinale a que contempla, de acordo com
a norma de regência, um(a) segurado(a) facultativo(a).
A Breno, que presta serviço de natureza urbana em caráter eventual a uma sociedade
empresária, sem relação de emprego.
B Jonilson, ministro de confissão religiosa de uma congregação.
C Alexandra, que é estagiária nos termos da Lei nº 11.788/08.
D Carlos, que é trabalhador rural.
E Fernanda, cooperada de cooperativa de produção mediante remuneração ajustada ao
trabalho executado.

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