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Com a ajuda do Gran Cursos Online, vamos demonstrar que não tem mistério
para estudar informativos! Vejamos algumas dicas rápidas.
Nós sabemos que o volume de matéria é bastante significativo e, por esse mo-
tivo, fazer revisões frequentes é imprescindível para a aprovação.
Com isso, tenha o hábito de revisar os estudos dos informativos para que você
tenha uma clara compreensão acerca do posicionamento dos tribunais superiores.
Aproveite o Gran Informativos para auxiliá-lo na revisão!
Boa leitura!
RENATO BORELLI
Juiz Federal Substituto do TRF1. Foi Juiz Federal Substituto do
TRF5. Exerceu a advocacia privada e pública. Foi servidor público
e assessorou Desembargador Federal (TRF1) e Ministro (STJ).
Atuou no CARF/Ministério da Fazenda como Conselheiro (antigo
Conselho de Contribuintes). É formado em Direito e Economia,
com especialização em Direito Público, Direito Tributário e
Sociologia Jurídica.
GRAN JURIS INFORMATIVOS – Informativos do STJ
Mês de Agosto de 2020
*Informativo: 675
RECURSOS REPETITIVOS
REsp 1.788.700-SP, Rel. Min. Herman Benjamin, Primeira Seção, por
unanimidade, julgado em 24/06/2020, DJe 01/07/2020
DIREITO PREVIDENCIÁRIO
Benefício por incapacidade. Aposentadoria por invalidez e auxílio-
-doença. Demora na implementação do benefício. Exercício de ativi-
dade remunerada pelo segurado. Necessidade de subsistência do se-
gurado. Possibilidade de recebimento conjunto da renda do trabalho e
das parcelas retroativas do benefício até a efetiva implantação. Tema
1.013.
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lecer o ponto diferencial entre a hipótese fática dos autos e aquela tratada
na lei: aqui o segurado requereu o benefício, que lhe foi indeferido, e acabou
trabalhando enquanto não obteve seu direito na via judicial; já a lei trata da
situação em que o benefício é concedido, e o segurado volta a trabalhar.O
provimento do sustento do segurado não se materializou, no exato momento
da incapacidade, por falha administrativa do INSS, que indeferiu incorreta-
mente o benefício, sendo inexigível do segurado que aguarde a efetivação da
tutela jurisdicional sem que busque, pelo trabalho, o suprimento da sua sub-
sistência.No caso, por culpa do INSS, resultado do equivocado indeferimento
do benefício, o segurado teve de trabalhar, incapacitado, para o provimento
de suas necessidades básicas, o que doutrinária e jurisprudencialmente con-
vencionou-se chamar de sobre-esforço. Dessarte, a remuneração por esse
trabalho tem resultado inafastável da justa contraprestação pecuniária.O
princípio da vedação do enriquecimento sem causa atua contra a autarquia
previdenciário por ter privado o segurado da efetivação da função substitutiva
da renda laboral, objeto da cobertura previdenciária, inerente aos menciona-
dos benefícios.Constata-se que, ao trabalhar enquanto espera a concessão
de benefício por incapacidade, está o segurado atuando de boa-fé, cláusula
geral hodiernamente fortalecida na regência das relações de direito.Assim,
enquanto a função substitutiva da renda do trabalho não for materializada
pelo efetivo pagamento do auxílio-doença ou da aposentadoria por invalidez,
é legítimo que o segurado exerça atividade remunerada para sua subsistên-
cia, independentemente do exame da compatibilidade dessa atividade com a
incapacidade laboral.
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REsp 1.842.985-PR, Rel. Min. Herman Benjamin, Primeira Seção, por unanimidade,
DIREITO PREVIDENCIÁRIO
Proposta de Revisão de Entendimento firmado em tese repetitiva
firmada pela Primeira Seção relativa ao Tema 896/STJ, quanto ao
critério de aferição da renda do segurado que não exerce atividade
laboral remunerada no momento do recolhimento à prisão para con-
cessão de auxílio-reclusão.
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SEGUNDA SEÇÃO
EAREsp 226.991-SP, Rel. Min. Ricardo Villas Bôas Cueva, Segunda Seção,
por unanimidade, julgado em 10/06/2020, DJe 01/07/2020
DIREITO CIVIL
Inventário. Partilha amigável. Inclusão de terceiro. Violação à
ordem vocacional. Nulidade absoluta. Prescrição vintenária. Art 177
do CC/1916.
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PRIMEIRA TURMA
AREsp 1.521.312-MS, Rel. Min. Gurgel de Faria, Primeira Turma, por
unanimidade, julgado em 09/06/2020, DJe 01/07/2020
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da partes.
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SEGUNDA TURMA
REsp 1.859.409-RN, Rel. Min. Mauro Campbell Marques, Segunda Turma,
por unanimidade, julgado em 16/06/2020, DJe 25/06/2020
DIREITO ADMINISTRATIVO
Precatório ou RPV federais. Cancelamento. Art. 2º da Lei n.
13.463/2017. Pretensão de nova expedição. Prescritibilidade.
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13.463/2017.
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TERCEIRA TURMA
REsp 1.803.627-SP, Rel. Min. Paulo de Tarso Sanseverino, Terceira Turma,
por maioria, julgado em 23/06/2020, DJe 01/07/2020
DESTAQUE
Cumpre salientar que, até recentemente, era possível afirmar que a ju-
risprudência de ambas as Turmas da Seção de Direito Privado do STJ havia
se pacificado no sentido de que a pretensão de repetição de contribuições
vertidas para plano de previdência complementar teria por fundamento o en-
riquecimento sem causa da entidade de previdência, sujeitando-se, portanto,
ao prazo de prescricional específico do art. 206, § 3º, IV, do Código Civil de
2002.No entanto, apesar da jurisprudência pacífica da Segunda Seção no
sentido da prescrição trienal, a Corte Especial deste Tribunal Superior firmou
entendimento pela prescrição vintenária, na forma estabelecida no art. 177
do Código Civil de 1916, na hipótese de restituição de cobrança indevida de
serviço de telefonia (EREsp 1.523.744/RS).No referido julgado, o fundamento
para se afastar a prescrição trienal é a subsidiariedade da ação de enriqueci-
mento sem causa, que somente seria cabível quando o indébito não tivesse
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REsp 1.803.250-SP, Rel. Min. Marco Aurélio Bellizze, Rel. Acd. Min. Ricardo
Villas Bôas Cueva, Terceira Turma, por maioria, julgado em 23/06/2020, DJe
01/07/2020
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em recuperação judicial.
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QUINTA TURMA
HC 550.998-MG, Rel. Min. Ribeiro Dantas, Quinta Turma, por unanimidade,
julgado em 23/06/2020, DJe 26/06/2020
DESTAQUE
No cumprimento do mister que lhe foi atribuído pela Carta magna, o De-
creto-Lei n. 1.001/1969 (Código Penal Militar) define o crime militar e, con-
sequentemente, a competência da Justiça Militar. No seu art. 9º, diz o que é
crime militar em tempo de paz. Observe-se que, a partir do inciso II, tem-se
uma definição de crime militar que traz consigo um elemento subjetivo, qual
seja a condição de militar.Nessa definição, assim dispõe o CPM: “Art. 9º Con-
sideram-se crimes militares, em tempo de paz: I - os crimes de que trata este
Código, quando definidos de modo diverso na lei penal comum, ou nela não
previstos, qualquer que seja o agente, salvo disposição especial; II - os cri-
mes previstos neste Código e os previstos na legislação penal, quando prati-
cados: a) por militar em situação de atividade ou assemelhado, contra militar
na mesma situação ou assemelhado; (...)”.Conforme se observa, o próprio
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-se que, nos termos do art. 9º do CPM, sempre que a conduta tiver potencial
de vulnerar a regularidade das instituições militares, deve-se reconhecer a
competência da Justiça especializada.
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SEXTA TURMA
REsp 1.802.845-RS, Rel. Min. Sebastião Reis Júnior, Sexta Turma, por
unanimidade, julgado em 23/06/2020, DJe 30/06/2020
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à representação.
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RECURSOS REPETITIVOS
REsp 1.806.086-MG, Rel. Min. Gurgel de Faria, Primeira Seção, por
unanimidade, julgado em 24/06/2020, DJe 07/08/2020 (Tema 1020)
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de serviço prestado.
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DIREITO PREVIDENCIÁRIO
Regime Geral de Previdência Social. Benefício previdenciário. Revisão
do ato de concessão. Questões não decididas. Prazo decadencial. Art.
103, caput, da Lei n. 8.213/1991. Princípio da actio nata. Não incidência.
Tema 975.
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cional para fulminar o direito malferido. Nesse caso, o prazo iniciar-se-ia com
a clara violação do direito e aplicar-se-ia o princípio da actio nata.Não é essa
compreensão que deve prevalecer, já que, o direito que se sujeita a prazo
decadencial independe de violação para ter início.Tais apontamentos corro-
boram a tese de que a aplicação do prazo decadencial independe de formal
resistência da autarquia e representa o livre exercício do direito de revisão do
benefício pelo segurado, já que ele não se subordina à manifestação de von-
tade do INSS.Considerando-se, por fim, a elasticidade do lapso temporal para
os segurados revisarem os benefícios previdenciários, a natureza decadencial
do prazo (não aplicação do princípio da actio nata) e o princípio jurídico básico
de que ninguém pode alegar o desconhecimento da lei (art. 3º da LINDB),
conclui-se que o prazo decadencial decenal previsto no art. 103, caput, da
Lei n. 8.213/1991 deve ser aplicado mesmo às questões não tratadas no ato
administrativo de análise do benefício previdenciário.
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DIREITO TRIBUTÁRIO
Portador de moléstia grave. Exercício de atividade laboral. Imposto
Tema 1037.
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PRIMEIRA SEÇÃO
PUIL 810-SP, Rel. Min. Herman Benjamin, Primeira Seção, por unanimidade,
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PRIMEIRA TURMA
REsp 1.805.925-SP, Rel. Min. Napoleão Nunes Maia Filho, Rel. Acd. Min.
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DIREITO TRIBUTÁRIO
Empresa extinta por incorporação. Compensação de prejuízos fiscais. Lei n.
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SEGUNDA TURMA
REsp 1.861.550-DF, Rel. Min. Og Fernandes, Segunda Turma, por unanimidade,
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geral.
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TERCEIRA TURMA
HC 572.854-SP, Rel. Min. Ricardo Villas Bôas Cueva, Terceira Turma, por
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REsp 1.869.964-SP, Rel. Min. Nancy Andrighi, Terceira Turma, por unanimidade,
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que a própria CLT é expressa - em seu art. 449, § 1º - ao dispor que “a tota-
lidade dos salários devidos aos empregados e a totalidade das indenizações
a que tiver direito” constituem créditos com o mesmo privilégio.No particu-
lar, destarte, por se tratar de crédito constituído como decorrência direta da
inobservância de um dever sanitário a que estava obrigada a recuperanda na
condição de empregadora, afigura-se correta - diante da indissociabilidade
entre o fato gerador da indenização e a relação trabalhista existente entre as
partes - a classificação conforme o disposto no art. 41, I, da LFRE.
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QUARTA TURMA
REsp 1.409.199-SC, Rel. Min. Luis Felipe Salomão, Quarta Turma, por
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SEXTA TURMA
REsp 1.695.266-PB, Rel. Min. Rogerio Schietti Cruz, Sexta Turma, por
DIREITO PENAL
Prestação de contas a destempo. Prefeito. Art. 1º, VII, do Decreto-Lei n.
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quatro anos de gestão.No caso julgado pela Seção, não foram demonstradas
justificativas concretas para esses atrasos, circunstâncias que levaram esta
Corte à conclusão, ao menos para fins de recebimento da denúncia, de que
estariam presentes elementos passíveis de caracterizar o dolo na conduta
do agente.Na hipótese dos autos, diversamente, não transparecem sinais de
dolo na conduta da recorrida, quanto ao tipo em apreço, ou mesmo sua in-
tenção de não prestar contas e de causar prejuízo ao erário municipal, uma
vez que houve descumprimento do prazo somente em relação à prestação de
duas contas, sendo certo, inclusive, que uma delas se deu aproximadamente
apenas 6 meses após o tempo devido.Assim, embora tenha havido a entrega
da prestação de contas em momento posterior ao estipulado, tudo sugere que
o atraso na prestação de contas ocorreu muito mais por uma falha ou mes-
mo por uma desorganização administrativa, do que por uma vontade livre e
consciente de sonegar informações necessárias e obrigatórias à aplicação de
recursos transferidos ao Município.
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