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Válida a partir de
14.06.2006
Palavra-chave: Agregados.
Descriptor: Aggregates.
ICS 91.100.20
Número de referência
ABNT NBR 10341:2006
5 páginas
©ABNT 2006
Documento impresso em 26/10/2020 18:33:35, de uso exclusivo de UNIVERSIDADE DE SAO PAULO - SEF
© ABNT 2006
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Impresso no Brasil
Sumário Página
Prefácio ....................................................................................................................................................................... iv
1 Objetivo .......................................................................................................................................................... 1
2 Referências normativas ................................................................................................................................ 1
3 Definições ....................................................................................................................................................... 1
4 Aparelhagem .................................................................................................................................................. 3
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Prefácio
A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Fórum Nacional de Normalização. As Normas Brasileiras,
cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos de Normalização
Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais Temporárias (ABNT/CEET), são elaboradas por
Comissões de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas fazendo parte: produtores,
consumidores e neutros (universidades, laboratórios e outros).
A ABNT NBR 10341 foi elaborada no Comitê Brasileiro de Cimento, Concreto e Agregados (ABNT/CB-18), pela
Comissão de Estudo de Requisitos e Métodos de Ensaios de Agregados para Concreto (CE-18:200.01).
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O Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital nº 09, de 30.09.2005, com o número de
Projeto ABNT NBR 10341.
Esta segunda edição cancela e substitui a edição anterior (ABNT NBR 10341:1988), a qual foi tecnicamente
revisada.
1 Objetivo
Esta Norma estabelece o método para determinação do módulo de deformação estático e elaboração do diagrama
tensão-deformação de rochas destinadas à obtenção de agregados para concreto, sob carregamento estático, à
compressão axial simples, em corpos-de-prova de forma cilíndrica.
2 Referências normativas
As normas relacionadas a seguir contêm disposições que, ao serem citadas neste texto, constituem prescrições
para esta Norma. As edições indicadas estavam em vigor no momento desta publicação. Como toda norma está
sujeita a revisão, recomenda-se àqueles que realizam acordos com base nesta que verifiquem a conveniência de
se usarem as edições mais recentes das normas citadas a seguir. A ABNT possui a informação das normas em
vigor em um dado momento.
ABNT NBR 7680:1983 – Extração, preparo, ensaio e análise de testemunhos de estruturas de concreto
ABNT NBR 8522:2003 – Concreto – Determinação dos módulos estáticos de elasticidade e de deformação e da
curva tensão-deformação
ABNT NBR NM ISO 7500-1:2004 – Materiais metálicos – Calibração de máquinas de ensaio estático uniaxial –
Parte 1: Máquinas de ensaio de tração/compressão – Calibração do sistema de medição da força
3 Definições
Para os efeitos desta Norma, aplicam-se as seguintes definições:
3.1 deformação específica: Grandeza adimensional que expressa a variação de comprimento da base de
medida de um corpo-de-prova em relação ao seu comprimento inicial ( = L/L).
3.3 módulo de deformação secante (Es): Propriedade da rocha cujo valor numérico é o coeficiente angular da
reta secante ao diagrama tensão-deformação específica, passando pelos seus pontos A e B correspondentes
(figura 1), respectivamente, à tensão de 0,5 MPa e à tensão considerada no ensaio.
3.4 módulo de elasticidade ou módulo de deformação tangente inicial (Eti)1): Módulo de elasticidade ou
módulo de deformação tangente à origem ou inicial, que é considerado equivalente ao módulo de deformação
secante ou cordal entre 0,5 MPa e 30% fc para o carregamento estabelecido neste método de ensaio (figura 2).
1)
O módulo de elasticidade pode ser considerado módulo de deformação, quando se trabalha com material no regime
elástico.
4 Aparelhagem
Os instrumentos para medir as deformações podem ser mecânicos, elétricos ou outros, e devem ter resolução
de ± 1 x 10-3 mm de deformação.
Os medidores de deformação devem ser fixados de forma que os pontos de medição fiquem eqüidistantes dos
extremos do corpo-de-prova, com tolerância de ± 5 mm.
As bases de medida devem ser no mínimo duas e devem se situar em geratrizes eqüidistantes no perímetro do
corpo-de-prova.
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A base de medida deve ser no mínimo igual a dois diâmetros do corpo-de-prova (2/3 d) e no máximo igual à
medida deste diâmetro (d).
A máquina de ensaio deve ser enquadrada ao menos na classe I da ABNT NBR NM ISO 7500-1:2004.
4.3 Paquímetro
5 Amostras e corpos-de-prova
5.1 Amostras
5.1.1 As amostras devem ser extraídas da rocha matriz de acordo com o que estabelece a ABNT NBR 7680,
com as devidas adaptações, de forma a obter corpos-de-prova íntegros e que atendam às exigências
estabelecidas em 5.2.
5.1.2 Para que as amostras sejam realmente representativas, devem ser retiradas do interior dos afloramentos
e pelo menos 20 cm abaixo da superfície da rocha.
5.1.3 As amostras enviadas ao laboratório devem ser identificadas e acompanhadas de documento informando
o local de extração.
5.1.4 As amostras devem ser secas em estufa até a constância de massa. O ensaio deve ser realizado após
equilíbrio térmico e higroscópico dos corpos-de-prova por exposição mínima de 8 h às condições do laboratório.
5.2 Corpos-de-prova
5.2.1 Os corpos-de-prova para ensaio devem ser de forma cilíndrica, tendo relação altura/diâmetro
entre 2,0 e 2,5.
5.2.2 O diâmetro do corpo-de-prova não deve ser inferior a 50 mm. O diâmetro deve ser no mínimo superior a
três vezes o maior grão presente na rocha.
5.2.3 As extremidades do corpo-de-prova devem ser paralelas, planas e lisas, com irregularidades menores que
0,2 mm.
5.2.4 Os lados do corpo-de-prova devem ser lisos, sem irregularidades superiores a 0,3 mm, no comprimento
total do corpo-de-prova.
5.2.6 O diâmetro do corpo-de-prova deve ser medido com exatidão de 0,1 mm, tomando-se como resultado a
média de duas medidas perpendiculares realizadas nos terços superior, médio e inferior do corpo-de-prova.
5.2.7 A altura do corpo-de-prova deve ser medida com exatidão de 0,1 mm. Duas determinações em geratrizes
aproximadamente opostas não devem variar mais que 0,1 mm.
5.2.8 A quantidade de corpos-de-prova para ensaio deve ser determinada em cada caso em função do tipo de
material, devendo ser ensaiados no mínimo cinco corpos-de-prova, sendo dois para determinação da resistência à
compressão axial simples e três para determinação do módulo de deformação.
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5.2.9 No caso de a rocha apresentar anisotropia, recomenda-se realizar os ensaios com os esforços em direção
paralela, perpendicular, a 30° e a 45° da direção do acamamento, da xistosidade ou da gnaissificação da rocha.
Recomenda-se, ainda, ensaiar no mínimo cinco corpos-de-prova para cada direção de carregamento.
6 Execução do ensaio
Os dois corpos-de-prova destinados ao ensaio de compressão axial simples devem ser ensaiados conforme a
ABNT NBR 5739, exceto que a velocidade de aplicação de carga deve ser de (0,25 ± 0,05) MPa/s.
Os ensaios devem ser realizados de acordo com o estabelecido na ABNT NBR 8522.
7 Resultados
b) fonte da amostra, incluindo locação geográfica, profundidade, orientação, método de amostragem etc.;