Entrevista Diagnóstica para o Autismo Revisada (ADI-R)
O ADI-R é uma sigla para Autism Diagnostic Interview-Revised ou
Entrevista Diagnóstica para o Autismo Revisada, em português. Se caracteriza por um questionário detalhado que tem como objetivo auxiliar a identificar o Transtorno do Espectro do Autismo, considerada como padrão-ouro na literatura internacional e embora não tenha sido validada no Brasil os profissionais podem utiliza-la para a fins qualitativos. O seu público alvo corresponde a pessoas (crianças, adolescente e até os adultos) que apresentam traços que correspondem ao autismo. ADI versão original da entrevista visava realizar a avaliação com sujeitos com a idade equivalente a 5 anos e idade mental de pelo menos 2 anos. ADI- R, a versão revisada passou a avaliar pessoas com idade mental de 18 meses até a vida adulta, sendo além disso resumida e modificada para a nova classificação. A entrevista formada por 6 partes cada uma pode durar em média 1 hora a 2 horas, sendo realizada com a pessoa que mais acompanhou o desenvolvimento do avaliado, já que muitas perguntas estão relacionadas a questões da primeira infância. A primeira sessão tem questões relacionadas a informações gerais sobre o avaliado e a família, como escolaridade, aniversários como o 4º e 5º, tudo o que esteja relacionado ao histórico para um possível diagnóstico. No segundo momento é investigado o desenvolvimento e seu marcos. Nas próximas 3 sessões são realizados questionamentos relacionadas as três principais áreas que o autismo se manifesta, como déficits em comunicação, comportamentos repetitivo e estereotipado e a interação social. E na 6ª e última sessão é composta por perguntas sobre os comportamentos gerias, composta por um número menor de perguntas. A entrevista contém 93 itens com perguntas relacionadas aos seguintes itens: antecedentes, desenvolvimento precoce, comunicação, desenvolvimento social e jogo, interesses e comportamentos e comportamentos gerais. O protocolo da entrevista é preenchido de acordo com a descrição do comportamento e o avaliador verifica qual o código que melhor descreva a resposta, por isso é importante o avaliador ter um treinamento para administrar o instrumento e saber codificar as respostas. As perguntas feitas pelo entrevistador não podem influenciar as respostas, e não pode ser cotada respostas “sim” ou “não”, apenas descrição de comportamentos.