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Introdução:

A análise estatística é uma ferramenta essencial em diversas áreas do conhecimento, permitindo


a compreensão e interpretação de conjuntos de dados para a tomada de decisões embasadas.
Entre as técnicas estatísticas mais fundamentais estão as medidas de tendência central, que
resumem a distribuição dos dados em um único valor representativo. Neste estudo,
investigaremos as medidas de tendência central - média, mediana e moda - e sua aplicação na
análise de conjuntos de dados.

Objetivo Geral:

 O objetivo deste estudo é explorar as medidas de tendência central e sua relevância na


análise estatística, fornecendo uma compreensão abrangente de como essas medidas são
calculadas e interpretadas.

Objetivos Específicos:

 Definir e explicar as medidas de tendência central: média, mediana e moda.


 Demonstrar como calcular cada uma dessas medidas em conjuntos de dados.
 Comparar e contrastar as características e aplicações das medidas de tendência central.
 Investigar a sensibilidade das medidas de tendência central a valores extremos.
 Apresentar exemplos práticos de como as medidas de tendência central são utilizadas em
diferentes contextos.
Tabela de frequência

Além de resumir dados em categorias e mostrar a frequência de ocorrência de cada


categoria, as tabelas de frequência também podem ser expandidas para incluir percentagens,
proporções e totais acumulados. Aqui estão algumas outras ideias de como as tabelas de
frequência podem ser utilizadas:

Dados agrupados:

Em conjunto com histogramas, as tabelas de frequência podem ser usadas para


representar intervalos de dados. Por exemplo, ao coletar dados de altura de uma população, é
comum agrupar as alturas em intervalos (por exemplo, 150-160 cm, 161-170 cm, etc.) e criar
uma tabela de frequência com esses intervalos.

 Variáveis categóricas e nominais: As tabelas de frequência são particularmente úteis


para variáveis categóricas e nominais, onde os dados não têm uma ordem específica. Por
exemplo, ao analisar os resultados de uma pesquisa de satisfação do cliente com opções
de resposta como "muito insatisfeito", "insatisfeito", "satisfeito" e "muito satisfeito", uma
tabela de frequência pode mostrar a distribuição das respostas.
 Análise de dados qualitativos: Em estudos qualitativos, onde os dados são descritivos e
não numéricos, as tabelas de frequência podem ser usadas para resumir padrões e
tendências. Por exemplo, ao analisar entrevistas qualitativas sobre experiências de
viagem, as tabelas de frequência podem mostrar temas comuns que surgem nas respostas
dos entrevistados.
 Comparação de grupos: As tabelas de frequência podem ser usadas para comparar a
distribuição de dados entre diferentes grupos. Por exemplo, ao comparar a preferência por
diferentes marcas de carro entre homens e mulheres, uma tabela de frequência pode
mostrar a distribuição das respostas para cada grupo.
Ao citar o uso de tabelas de frequência em trabalhos acadêmicos ou relatórios, é importante
reconhecer a importância dessa ferramenta na análise estatística e na apresentação clara e concisa
dos dados.

As medidas de tendência central

As medidas de tendência central são estatísticas que resumem um conjunto de dados em


um único valor que representa a "centro" ou "meio" dos dados. As três medidas de tendência
central mais comuns são a média, a mediana e a moda.

 Média: A média é calculada somando todos os valores do conjunto de dados e dividindo


pelo número total de observações. É o valor médio dos dados e é sensível a valores
extremos, pois leva em consideração todos os valores no conjunto de dados. Por exemplo,
a média das idades de um grupo de pessoas é calculada somando todas as idades e
dividindo pelo número total de pessoas.

 Mediana: A mediana é o valor que divide o conjunto de dados em duas metades iguais
quando os dados estão ordenados. Se houver um número ímpar de observações, a
mediana é o valor do meio. Se houver um número par de observações, a mediana é a
média dos dois valores do meio. A mediana é uma medida robusta de tendência central,
menos sensível a valores extremos. Por exemplo, a mediana das idades de um grupo de
pessoas é a idade do indivíduo que está no meio quando todas as idades são ordenadas.

 Moda: A moda é o valor que ocorre com mais frequência no conjunto de dados. Pode
haver uma moda (unimodal), mais de uma moda (multimodal) ou nenhuma moda
(quando todos os valores ocorrem com a mesma frequência). A moda é útil para
identificar o valor mais comum em um conjunto de dados, especialmente em dados
categóricos. Por exemplo, a moda das cores favoritas em uma pesquisa pode ser a cor que
mais pessoas escolheram.

Essas medidas são importantes ferramentas estatísticas para resumir e compreender a


distribuição dos dados em um conjunto de observações. Elas ajudam a descrever onde os dados
tendem a se concentrar e são amplamente utilizadas em análises estatísticas, pesquisas e tomadas
de decisão em diversas áreas.

Realizou-se um estudo com as 12 famílias sobre as alturas dos elementos da famílias.

1.a) Resp:

Ordem N.C de elementos da Altura(m)


família
1 António Cuambe 1.70
Muchanga
2 Anselmo Atanásio Nhica 1,65
3 Manuel Álvaro Pedro 1.75
4 Guedes Lurdes Alferes 1.59
5 Anabela Manuela António 1.64
6 João Pedro Caia 1.63
7 Anatércio Manuel 1.58
8 Constantino João Selemane 1.82
9 Emmanuel Cuteres 1.60
10 Francisco António 1.56
11 Abdul Selemane Tone 1.57
12 Rafael tonito Manuel 1.73
Σ
19,82

Dados: Formula/ Resolução:

n=12 x=
∑ xi
n

19.82
x=? x =
12

∑ x i=19 , 82 x=1.65.

Conclusão:

Portanto pode se concluir que, em média a altura de filhos daqueles chefes de famílias é
igual a 1.65.

c) Indique o valor modal da formação académica.

Resp:

Consoante a tabela de sumarização das informações do estudo, é notório que a as alturas


mais repetida é Constantino João Selemane com altura de 1.82.
Considerações finais

Portanto, conclui-se que as medidas de tendência central é fundamental para analisar e interpretar
conjuntos de dados em diversas áreas, desde a estatística até as ciências sociais e naturais. A
média, a mediana e a moda oferecem diferentes perspectivas sobre a distribuição dos dados e são
utilizadas de acordo com as características específicas do conjunto de dados e os objetivos da
análise. A média é sensível a valores extremos e pode ser influenciada por eles, mas fornece uma
medida geral de onde os dados estão centrados. A mediana, por sua vez, é uma medida robusta
que não é afetada por valores extremos, sendo especialmente útil em conjuntos de dados com
distribuições assimétricas. A moda identifica o valor mais frequente no conjunto de dados,
destacando padrões de repetição.
Referencias bibliográficas

Bussab, W. O., & Morettin, P. A. (2017). Estatística básica. Saraiva Educação.

Montgomery, D. C., & Runger, G. C. (2018). Estatística aplicada à administração e


economia. LTC Editora.

Walpole, R. E., Myers, R. H., & Myers, S. L. (2012). Probabilidade e estatística para
engenharia e ciências. LTC Editora.

Triola, M. F. (2017). Introdução à estatística (11a ed.). LTC Editora.

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