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Universidade Católica de Moçambique

Instituto da Educação a Distância

Turma: N

Tema: Aconselhamento de Uso de Método-Anticonceptivo


Nome: MUNGAMO ABDUL
Código do estudante: 708223414

Curso: Licenciatura em ensino de


biologia 2º ano.
Cadeira: de HIV - SIDA.
Tutor: Amélia chaimane Baloi

NAMPULA, SETEMBRO, 2023


Critérios de avaliação (disciplinas teóricas)

Classificação

Categorias Indicadores Padrões Nota


Pontuação Subto
do
máxima tal
tutor
 Índice 0.5
 Introdução 0.5
Aspectos
Estrutura  Discussão 0.5
organizacionais
 Conclusão 0.5
 Bibliografia 0.5
 Contextualização
(Indicação clara do 2.0
problema)
Introdução  Descrição dos
1.0
objectivos
 Metodologia adequada
2.0
ao objecto do trabalho
 Articulação e domínio
do discurso académico
Conteúdo (expressão escrita 3.0
cuidada, coerência /
Análise e coesão textual)
discussão  Revisão bibliográfica
nacional e internacional
2.0
relevante na área de
estudo
 Exploração dos dados 2.5
 Contributos teóricos
Conclusão 2.0
práticos


Folha de recomendações de melhoria. A ser preenchida pelo
Tutor__________________________________________________________________
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Introdução
O presente trabalho que tem como tema Aconselhamento de Uso de Método-
Anticonceptivo. Portanto, O melhor método contraceptivo é aquele que é mais
apropriado às necessidades individuais e do casal. Na escolha de métodos
anticoncepcionais são considerados três aspectos 15 gerais: é melhor usar qualquer
método, do que não usar nenhum; aceitabilidade é a condição mais importante para o
uso adequado dos métodos anticonceptivos; as vantagens e desvantagens de todos os
métodos devem ser compreendidas pelos pacientes para a sua adoção.

Para (CARRERA E REASCOS, 2006) sugere que são muitas as características


dos métodos anticoncepcionais que devem ser avaliadas: como eficácia, efeitos
secundários, aceitabilidade, disponibilidade, facilidade de uso, reversibilidade e
protecção de doenças sexualmente transmissíveis (DST) e infecção pelo HIV.

Objectivo Geral
 Conhecer o Aconselhamento de Uso de Método_ Anticonceptivo.

Objectivos Específicos
 Explicar A origem do HIV e o seu percurso em África;
 Elucidar as Diferenças entre Vício e dependências
 Determinar Álcool e drogas e o HIV - SIDA na camada juvenil e adulta
Práticas sexuais de risco e sexo seguro.

Metodologia da pesquisa
De acordo com REALE, (2007) metodologia é o campo em que se estuda, portanto,
para este trabalho científico foi usado pesquisa bibliográfica. Este tipo de pesquisa é
caracterizado por ser a leitura de livros, artigos académicos, jornais ou qual outro
material de cunho técnico ou académico com o propósito de fazer um apanhado
completo sobre um determinado tema.
Métodos contraceptivos
A assistência em anticoncepção pressupõe a oferta de todas as alternativas e
métodos anticoncepcionais aprovadas pelo Ministério da Saúde (MS), bem como o
conhecimento de suas indicações, contra-indicações e implicações de uso, garantindo à
mulher, ao homem ou ao casal os elementos necessários para opção livre e consciente
do método que a eles melhor se adapte (BRASIL, 2002).

O melhor método contraceptivo é aquele que é mais apropriado às necessidades


individuais e do casal. Na escolha de métodos anticoncepcionais são considerados três
aspectos 15 gerais: é melhor usar qualquer método, do que não usar nenhum;
aceitabilidade é a condição mais importante para o uso adequado dos métodos
anticonceptivos; as vantagens e desvantagens de todos os métodos devem ser
compreendidas pelos pacientes para a sua adoção (CARRERA E REASCOS, 2006).

São muitas as características dos métodos anticoncepcionais que devem ser


avaliadas: como eficácia, efeitos secundários, aceitabilidade, disponibilidade, facilidade
de uso, reversibilidade e proteção de doenças sexualmente transmissíveis (DST) e
infecção pelo HIV.

divididos em: métodos comportamentais, métodos de barreira, métodos


hormonais, o métodos da amenorreia e da lactação e métodos definitivos (BRASIL,
2002 BRASIL, 2002).

A eficácia dos métodos anticoncepcionais apresenta uma falha que é calculada


com o número de gestações não desejadas entre os usuários de um determinado método
anticoncepcional nos primeiros 12 meses de uso. Dessa forma, duas taxas podem ser
encontradas para cada método: uma mostra a taxa de falha entre os usuários de uma
forma geral de uso, isto é, sem considerar as dificuldades que possam ter sido
encontradas durante o uso (uso habitual). Outra taxa é aquela que leva em conta apenas
os usuários que fizeram o uso correto e consistente do método escolhido (uso correto)
(BRASIL, 2002).

A inocuidade, ou seja, ausência de quaisquer efeitos secundários adversos seria


condição ideal, ainda não conseguida nos anticoncepcionais até os dias atuais. Por outro
lado, é também verdade que determinado método ocasiona mais efeitos secundários
adversos que outros, sendo direito da/o usuária/o ser corretamente informada/o a
respeito dessas diferenças. Além disso, o profissional de saúde deve estar capacitado
para prevenir e tratar tais efeitos, assim como avaliar os riscos que o uso de
determinados métodos à saúde (BRASIL, 2002).

Torna-se urgente estimular a prática da dupla protecção, ou seja, a prevenção


simultânea das doenças sexualmente transmissíveis, inclusive a infecção pelo
HIV/AIDS, e da gravidez indesejada. Isso pode se traduzir no uso dos preservativos
masculino e feminino ou na opção de utilizá-los em associação a outro método
anticoncepcional da preferência do indivíduo ou casal. Fatores individuais relacionados
aos usuários do método: condições econômicas, estado de saúde, características da
personalidade da mulher e ou do homem, fase da vida, padrão de comportamento
sexual, aspirações reprodutivas e fatores outros, como medo, duvida e vergonha
(BRASIL 2002).

O Álcool e seu uso entre os adolescentes


Como citam Gigliotti e Bessa (2004), o álcool é uma substância que segue a
humanidade desde seus primórdios e continuamente ocupou um ponto excepcional em
todas 17 as culturas, mais precocemente consumido pelos jovens, como elemento
essencial nos rituais religiosos, ou ainda presença constante nas ocasiões de festividade
e de confraternização, quando se brinda a todos e a tudo.

O álcool, como também outras drogas é um problema de saúde universal. Uso de


substâncias licitas e ilícitas podem afetar perceptivelmente as vidas das pessoas.
Destacam-se afetando muitos aspectos da saúde (incluindo o crescimento e
desenvolvimento das crianças, estado geral de saúde, câncer e qualidade de vida)
provocando consequências socioeconômicas. (KRACMAROVÁ et. al., 2011).

O consumo do álcool atualmente destaca-se em relação às outras drogas. Pelo seu fácil
acesso, baixo custo e caráter lícito, a aceitação social é ampla propagada através da
cultura religiosa, dificultando seu enfrentamento. A indústria do álcool reforça a
alastramento por meio de campanhas que estimulam o uso e ocultam os problemas de
saúde que este vem a causar, vindo a representar o maior índice de utilização mundial
entre as substâncias psicoativas mais usadas. (OLIVEIRA, LUCHESI, 2010).
Diferentes estudos, nacionais e estrangeiros, metodicamente admitem a impressão
genérica de que, se o álcool é facilmente obtenível e abundantemente propagandeado,
isto se reflete em seu consumo precoce e disseminado. (PECHANSKY, SZOBOT,
SCIVOLETTO, 2004).

A caracterização do consumo de drogas entre escolares torna-se uma importante


ferramenta para as políticas públicas na busca de auxílio para a prevenção e tratamento
do 18 abuso de drogas lícitas e ilícitas, assim como a procura de factores associados ao
consumo. (TAVARES, BÉRIA, LIMA, 2001).

Segundo Teixeira et. al. (2011), a mudança do consumo moderado e social para
a dependência não acontece subitamente, mas sim lentamente, a ponto de nem ser
percebida pelo sujeito. O álcool pode ser uma droga de estréia e facilitadora do
consumo de outras drogas. O agravante é se agravam quando estudos comprovam que o
início do uso acontece, em média, aos 13 anos de idade. Transtornos relacionados ao
uso do álcool causam danos e complicações graves, resultando em deterioração da
saúde geral da pessoa, além de produzir efeitos negativos nos contextos pessoal, social e
profissional.

E seu consumo em altas doses pode afetar quase todos os sistemas orgânicos,
principalmente o trato gastrointestinal e os sistemas cardiovascular e nervoso (déficits
cognitivos, déficit de memória grave e alterações degenerativas no cerebelo). (RANGÉ
et. al., 2008). Além da vulnerabilidade do adolescente e facilidade de uso de álcool,
outros fatores associados ao uso têm sido estudados, como características da relação
familiar. Estudos afirmam que maior uso de substâncias pelos filhos está associado a
pais que exercem pouco controle sobre os filhos ou não se preocupam com seus hábitos,
bem como a falta de diálogos entre eles. (GRAUNBAUM et. al., 2000).

Drogas lícitas e ilícitas


De tempos pra cá a sociedade e os próprios jovens vêm conhecendo as
consequências do consumo abusivo de certas drogas legais (lícitas) e ilegais (ilícitas), e
cada vez mais se tem a certeza de que elas são perigosas.

Para Masur e Carlini: As substâncias que causam maior preocupação atualmente


são as que agem essencialmente sobre o sistema nervoso central (SNC). Uma das
importantes propriedades farmacológicas dessas substâncias é que elas facilitam uma
modificação das sensações, do humor ou da percepção. O homem sempre procurou
modificar as suas percepções, assim como a orientação com relação a si mesmo e com
relação ao seu meio, e provavelmente vai continuar a fazê-lo. A utilização de
substâncias psicotrópicas é apenas uma das inúmeras maneiras de atingir esse objetivo;
mas ela sempre esteve presente através da história e no mundo inteiro. (MASUR;
CARLINI 1993, p.111).

Sobre o consumo de drogas é importante se ter uma classificação, para saber por
qual motivo as pessoas entram em contato com a droga. Para Anton (2000), pode ser
subdividido em cinco grupos:

 Abstinentes – Pessoas que não tem relação com substâncias e também,


nunca fizeram o uso para nenhuma finalidade.
 Usuários experimentais ou casuais – Pessoas que só experimentam a
droga, para alguma ocasião específica, porém não mais repetiram o ato.
 Usuários ocasionais – Pessoas que só consomem alguma substância
ocasionalmente, e não demostram efeitos.
 Usuários habituais – Pessoas que utilizam frequentemente, e já
apresentam algum tipo de alteração do funcionamento comportamental.
 Dependentes – Pessoas que usam a droga repetidamente com uso
prolongado, e assim adquirem a síndrome da dependência, e
consequentemente demostram crises de abstinência na ausência da
droga.

Muitas são as drogas lícitas e ilícitas, cada uma corresponde a tipos diferentes de
dependência. São vistas como as mais usadas pelos adolescentes as listadas abaixo:

ALCOOL - Trata-se do álcool etílico ou etanol. É obtido por fermentação


anaeróbica dos hidratos de carbono. Por fermentação, a concentração máxima de álcool
é de 16%. As bebidas alcoólicas de concentrações superiores são obtidas por destilação
(SILVA, 1997, p. 250).

TABACO - O emprego do tabaco, tem por consequência danos físicos. Provoca


poucos transtornos da percepção, do estado de ânimo, do pensamento, da conduta ou da
função. Os efeitos psicotóxicos são leves, se comparado ao de outras drogas. As
consequências orgânicas mais importantes do consumo de tabaco são alterações
cardiovasculares (arteriosclerose, enfarte do miocárdio, etc.), doenças
broncopulmonares (enfisema, bronquite crônica e câncer de pulmão), câncer de língua e
de lábio (MURAD, 1982).

ANFETAMINAS - São compostos sintéticos, com derivados químicos naturais


das plantas do gênero Ephedra. Estimula o sistema nervoso central, tendo efeito
contrário aos depressores. (SILVA,1997).

EXTASE – A utilização dessa substância eleva a pressão sanguínea e a


frequência cardíaca. Os efeitos mais característicos são tremores, náuseas entre outros.
Em alguns, casos pode haver falta de apetite e levar a depressão. No entanto não existe
concordância quanto à sua capacidade de dependência. Alguns autores dizem que o
consumo prolongado pode ser prejudicial para o cérebro humano (LOPES, 1997).

DROGAS DO TIPO CANNABIS – Os diferentes modos de preparo possuem


principalmente folhas e unidades floridas e recebem o nome de maconha, erva. A resina
da Cannabis chama-se haxixe. Os sintomas produzidos pela Cannabis dependem da
dose, pelo modo de consumo, pela via de administração. Em geral provoca euforia e
alterações significativas de percepção, como distorções visuais e auditivas,
desorientação temporal entre outros sintomas. (SCHELEGEL, 1980).

COCAÍNA – Extraída das folhas de coca, (Erythroxylum coca). É um potente


estimulante cerebral, cuja ação é muito semelhante à das anfetaminas. Provoca
sensações de grande força muscular e vivacidade mental. Em alta dose, pode causar
excitação eufórica e experiência de alucinação. (SILVA, 1997). ALUCINÓGENOS -
Entre as drogas deste tipo a mais utilizada é do composto dietilamida do ácido lisérgico
(LSD).

Factores que levam os jovens a fazerem o uso de drogas


Há diversos motivos que podem levar alguém a experimentar o álcool e outras
drogas. Depende das necessidades e dos impulsos de cada um. Mas, no período da
adolescência, algumas razões são bastante comuns, principalmente pelo traço de
rebeldia e alteração de hormônios que há nessa faixa etária. Dentre os mais variados
motivos podemos citar alguns dela abaixo:
a) Busca por novas experiências: Toda pessoa busca, através da experimentação
conhecer as coisas, umas podem ir além e outras não. Assim, a busca por uma nova
experiência, no caso o álcool e as drogas, é uma forma de saciar uma curiosidade por
algo que é tão discutido atualmente.

b) Busca por sensação de prazer: O ser humano busca por diversas formas de
prazer. Uns encontram o prazer no esporte, outras na comida, no sexo, no trabalho e
também nas drogas. O prazer é uma coisa saudável, desde que não seja abusivo e
obsessivo. Muitas vezes o álcool e drogas podem estar associados com o sentimento de
vazio, e as drogas exercem a função de proporcionar o prazer imediato.

c) Diminuir preocupações: O álcool e as drogas têm o grande poder de diminuir


os problemas por um breve período de tempo, porém não resolvem os problemas. São
somente ilusões causadas pelas drogas.

d) Medo de enfrentar um sentimento ou um problema: A intolerância às


frustrações são problemas muito comum em pessoas que usam álcool e drogas. É uma
maneira de fugir da realidade, de um estado que a pessoa não consegue dar resolver.
Quando uma pessoa não consegue encarar a realidade e lidar com as frustrações, as
drogas funcionam como “válvulas de escape”. Hoje é muito comum ouvirmos “vou
beber para esquecer dos problemas”, “vou fumar um baseado para relaxar”, e assim por
diante.

e) Influência da família: Muitas vezes o incentivo vem de dentro da própria casa,


isso costuma acontecer bastante com o álcool, se a criança ou adolescente vê os pais e
familiares bebendo frequentemente isso o influenciara a reproduzir esse ato.

f) Vontade de entrosar-se com um grupo de amigos: Os grupos de fácil acesso


são muito procurados por pessoas com dificuldades de relacionamentos, que encontram
nestes grupos facilidades para entrosarem-se. Estes grupos não exigem muito da pessoa,
ou seja, o que o grupo considera “legal” e aceitável para pertencer a ele. Se uma pessoa
não é muito seletiva ao escolher as pessoas de convívio é sinal de que ela possui baixa
capacidade de relacionamento, buscando assim, qualquer grupo fácil para poder
pertencer sem grandes exigências.

g) Curiosidade em descobrir que tipo de sensações elas causam: A informação e


a conscientização são fundamentais para prevenir o uso de álcool e drogas. A fase da
adolescência é uma fase de descobertas e formação de identidade, onde a curiosidade
por saber qual nível de prazer o uso da droga pode causar, muitas vezes é mais forte que
a consciência. Portanto todos esses fatores podem motivar um jovem a usar drogas. O
problema é achar que as drogas trazem uma “solução mágica”. Existem pessoas que,
quando estão preocupadas ou nervosas, usam drogas para relaxar, se estão tristes usam
drogas para esquecer e se estão alegres usam drogas para comemorar. Não percebendo
que o efeito da droga é momentâneo e minutos depois os problemas voltam a aparecer, e
o uso se repete em busca do prazer novamente e assim consequentemente, levando a
dependência. (CEBRID, 2010).

Classificação da prevenção
A curiosidade natural dos adolescentes é um dos fatores de maior influência na
experimentação de álcool e outras drogas. Essa curiosidade o faz buscar novas
sensações e o efeito das drogas vai ao encontro a isto, proporcionando prazer
momentâneo. A prevenção é classificada em três níveis, onde cada uma tem um
objetivo próprio quanto ao uso da droga (OBID,2010).

Prevenção primária: Tenta evitar ou retardar a primeira experimentação. Assim


seu objetivo é trabalhar juntamente com os alunos que ainda não experimentaram, ou
jovens que estão com idade suscetível ao início do uso.

Prevenção secundária: Objetiva atingir pessoas que já experimentaram ou


fazem uso ocasional das drogas, com o propósito de evitar que o uso se torne nocivo
com grandes chances a dependência. Nessa etapa de prevenção pode-se haver
encaminhamento para especialistas com o intuito de evitar danos maiores a saúde.
Prevenção terciária: Corresponde ao tratamento do uso nocivo ou a dependência. Essa
etapa deve ser feita por um profissional da saúde, cabendo então a escola identificar os
casos e os encaminhá-los.

ORIGEM DO HIV/AIDS
Inicialmente, deve-se salientar que a origem deste vírus ainda é um tema muito
discutido e controverso entre os estudiosos do assunto, contudo, alguns pontos são
quase que unânimes entre todos. Várias são as teorias sobre a maneira como se deu o
contágio de humanos pelo vírus, sobre como o vírus SIV sofreu mutações até se chegar
ao HIV, e até mesmo sobre qual a espécie de primata que passou o vírus ao ser humano.
Provavelmente, segundo a hipótese mais aceita cientificamente, ele surgiu no continente
africano, através de dois agentes infecciosos distintos: o HIV-1 e o HIV-2. Sobre a
origem de ambos, Grmek (1995, p. 230)70 diz:

A origem do HIV-2 é, com certeza, africana. O problema da origem do HIV-1


continua ainda indefinido. As pesquisas recentes na África não trazem qualquer fato que
demonstre, de maneira irrefutável, o caráter antigo da infecção por cepas virulentas do
HIV-1 naquele continente.

No âmbito científico, praticamente não há mais discussões acerca da origem do


HIV-2. Contudo, a origem do HIV-1 ainda causa muitos debates entre os pesquisadores.
Como os focos identificados de propagação global desse vírus se localizam na África
Central e na América do Norte, a maior parcela dos pesquisadores acredita que sua
origem tenha sido em algum ponto dessas duas regiões.

O provável contágio da espécie humana se deu pelo contato com os símios


(macacos), possivelmente pela via de alimentação ou por relações sexuais. Sobre esta
teoria, Forattini (1993, p. 153) diz:

No que concerne à AIDS, há que se considerar mais de um agente viral HIV,


muito semelhantes aos SIV, ou seja, os vírus da imunodeficiência simiana. Assim
sendo, embora os primeiros óbitos atribuíveis a essa causa possam ter ocorrido nos anos
1950, acredita-se que a infecção tenha surgido nas regiões africanas central e oriental,
uma vez que ali teve início sua maior freqüência e onde a infecção de primatas ocorre
na natureza.

Os vírus SIV são aqueles que causavam a imunodeficiência nos símios, sendo
que a maioria dos estudiosos acredita que a origem da AIDS em seres humanos se deu
pela mutação ocorrida nesse vírus, no contato entre os seres humanos e esses primatas.
Vários estudiosos como Pinto et al. (2007)72, Forattini (1993)73, entre outros, afirmam
que a AIDS em populações humanas teve sua origem em meados do século XX,
provavelmente na área central e/ou oriental do continente africano, posteriormente se
disseminando por todo o planeta.

A AIDS teve o seu reconhecimento em 1981, entretanto, o vírus HIV só foi


descoberto em 1983. Muitas discussões e controvérsias ainda existem sobre qual ou
quais foram os cientistas que descobriram o vírus HIV. Dentre aqueles que se
sobressaíram nessa descoberta, tendo fundamental importância para que esta ocorresse,
estão as equipes dos franceses Luc Montagnier e Françoise Barre-Sinoussi e dos
norteamericanos Robert Gallo e Jay
Conclusão
Em suma, deve-se salientar que a origem deste vírus ainda é um tema muito
discutido e controverso entre os estudiosos do assunto, contudo, alguns pontos são
quase que unânimes entre todos. Várias são as teorias sobre a maneira como se deu o
contágio de humanos pelo vírus, sobre como o vírus SIV sofreu mutações até se chegar
ao HIV, e até mesmo sobre qual a espécie de primata que passou o vírus ao ser humano.

Provavelmente, segundo a hipótese mais aceita cientificamente, ele surgiu no


continente africano, através de dois agentes infecciosos distintos: o HIV-1 e o HIV-2.
Sobre a origem de ambos, diz: A origem do HIV-2 é, com certeza, africana. O problema
da origem do HIV-1 continua ainda indefinido. As pesquisas recentes na África não
trazem qualquer fato que demonstre, de maneira irrefutável, o caráter antigo da infecção
por cepas virulentas do HIV-1 naquele continente. Grmek (1995, p. 230)

No âmbito científico, praticamente não há mais discussões acerca da origem do


HIV-2. Contudo, a origem do HIV-1 ainda causa muitos debates entre os pesquisadores.
Como os focos identificados de propagação global desse vírus se localizam na África
Central e na América do Norte, a maior parcela dos pesquisadores acredita que sua
origem tenha sido em algum ponto dessas duas regiões.
Referencia bibliográfica
ANTÒN, D. M. 2000. Drogas: conhecer e educar para prevenir. Editora
scipione, São Paulo, 151p. ÁVILA, Maria Tâmara Porto de. A função educativa na
prevenção do consumo abusivo de drogas. In: MEYER, Dagmar E. Estermann (org.).
Saúde na Escola. Porto Alegre: Mediação, 1998. BAYLEY, S. L. et al. Risky sexual
behaviors among adolescents with alcohol use disorders. Journal of Adolescent Health,
San Francisco, v. 25, p. 179-181, 1999 BOGDAN, R. S.; BIKEN, S. Investigação
qualitativa em educação: uma introdução à teoria e aos métodos, p.24-25, 12.ed. Porto:
Porto, 2003.

CAMARGO, B.V.ET AL. Vulnerabilidade de adolescentes afrodescendentes e


brancos em relação ao HIV/Aids. Estudos de Psicologia Campinas, v. 27, n. 3, p.621
(2010).

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