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Relevo

Atividades práticas
Lisângela Kati do Nascimento
Vitor Vieira Vasconcelos

Disciplina de Estudos do Meio Físico


Universidade Federal do ABC
São Bernardo do campo-SP
Outubro de 2022
Conteúdo

Evolução das paisagens

Curvas de nível

Declividade

Classificação do relevo

Áreas de preservação permanente

Perfis topográficos

Cartas topográficas
1-a) Especificar a ordem cronológica das letras correspondentes à
formação das rochas e do relevo na paisagem abaixo
b) Escrever um texto sintetizando a história de formação dessa
paisagem

Adaptado de Reynolds et al. (2014) Exploring


Physical Geography. New York: McGrawHill.
Conteúdo

Evolução das paisagens

Curvas de nível

Declividade

Classificação do relevo

Áreas de preservação permanente

Perfis topográficos

Cartas topográficas
Curvas de Nível
Curvas de Nível
Perfil topográfico

Encosta Encosta
declivosa suave

Contour lines and topo maps. Greenbelly. https://www.greenbelly.co/pages/contour-lines


https://www.reddit.com/r/coolguides/comments/lxt9cs/how_to_read_contour_lines_on_topographic_maps/
SPENCER, Edgar W. Geologic maps: A practical guide to preparation and interpretation. Waveland Press, 2018.
Thor
Peak,
Canada

Ryan Archer, 2015

https://civilblog.org/2015/07/04/15-principal-characteristics-of-contour-line/vertical-cliff-and-its-contour/
https://civilblog.org/2015/07/04/15-principal-characteristics-of-contour-line/overhanging-cliff-and-its-contour/
Pontas em forma de V indicam
caminho de drenagem

Morro acima

Ponta do
“V” Rio abaixo

CRONIN, Vincent S. Laboratory manual in physical geology. Pearson, 2018.


Inconsistências (erros) Curvas de nível
Hidrografia
Hidrografia

entre topografia e
hidrografia
Ai, T., Yang, M., Zhang, X. and Tian, J., 2015.
Detection and correction of inconsistencies between
river networks and contour data by spatial constraint
knowledge. Cartography and Geographic Information
Science, 42(1), pp.79-93.

Curvas de nível Curvas de nível


Hidrografia Hidrografia
Interpolação de isolinhas a partir de pontos
cotados

Triangulação

LANDIM, P. M. B. (2000).
Introdução aos métodos de
estimação espacial para
confecção de mapas. Rio
Claro: UNESP.
Interpolação de isolinhas a partir de pontos cotados

Triangulação Interpolação linear

http://matplotlib.org/examples/pylab_examples/triinterp_demo.html
Curvas de nível

PennState. Contouring by hand. In: The nature of geographic information.


https://www.e-education.psu.edu/natureofgeoinfo/c7_p6.html
Curvas de nível

PennState. Contouring by hand. In: The nature of geographic information.


https://www.e-education.psu.edu/natureofgeoinfo/c7_p6.html
PennState. Contouring by hand. In: The nature of geographic information.
https://www.e-education.psu.edu/natureofgeoinfo/c7_p6.html
PennState. Contouring by hand. In: The nature of geographic information.
https://www.e-education.psu.edu/natureofgeoinfo/c7_p6.html
PennState. Contouring by hand. In: The nature of geographic information.
https://www.e-education.psu.edu/natureofgeoinfo/c7_p6.html
Figura A

Atividade:
desenhe as curvas
de nível, com
espaçamento
vertical de
100 metros
Figura B
Atividade:
desenhe as
curvas de nível,
com espaçamento
vertical de
25 metros
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Evolução das paisagens

Curvas de nível

Declividade

Classificação do relevo

Áreas de preservação permanente

Perfis topográficos

Cartas topográficas
Declividade do Terreno
Declividade: Porcentagem e Graus

Cálculo

Conversão
Declividade: Porcentagem e Graus
Declividade: Porcentagem e Graus
Porcentagem

Graus

Calculadoras online de conversão:


Porcentagem para Graus:
http://www.calcunation.com/calculator/slope-percent-conversion.php

Graus para Porcentagem:


http://www.calcunation.com/calculator/degrees-to-percent.php
Classificação: EMBRAPA. Sistema Brasileiro de Classificação de Solos, 1999
Atividade
● Sobre as curvas de nível das Figuras A e B, colora, com
cores diferentes, os seguintes intervalos de declividade:
Cor Classe de Classificação Descrição
declividade
% Graus
0-8 0-5º Plano a suave- Boa aptidão para mecanização agrícola, baixa perda
ondulado de solos
8-20 5-11º Ondulado
20-30 11-17º Ondulado a
forte-ondulado
30-40 17-22º Forte-ondulado
40-60 22-30º Montanhoso
60-100 30 – 45º Escarpado Áreas de uso restrito: necessitam de estudos
técnicos e emprego de drenagem, e conservação do
solo e água
> 100 > 45º Forte- Áreas de preservação permanente (alta declividade)
escarpado e alto risco de deslizamento
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Declividade

Classificação do relevo

Áreas de preservação permanente

Perfis topográficos

Cartas topográficas
Classificação Geormofológica
amplitude

amplitude
Mesma declividade (100%, 45º),
mas amplitudes altimétricas diferentes
Declividade
Amplitude predominante
Padrão de relevo predominante
(m) Graus %

Planícies e terraços fluviais < 20 <5 <8

Colinas 40 a 70 < 11,3 < 20

Morrotes baixos 40 a 50 > 16,7 > 30

Morrotes 60 a 90 11,3 20
16,7 a
Morrotes altos 60 a 90 30 a 40
21,8
Morros baixos 90 a 110 16,7 30

Morros altos 140 a 200 > 16,7 > 30

Escarpas > 100 > 31 > 60


Bitar, Omar Y. Cartas de suscetibilidade a movimentos gravitacionais de massa e inundações : 1:25.000: nota técnica explicativa. São
Paulo : IPT – Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo ; Brasília, DF : CPRM – Serviço Geológico do Brasil, 2014.
Bortolini, W., Silveira, C.T. and Silveira,
R.M.P., 2017. Emprego de técnicas
geomorfométricas na identificação de
padrões de relevo. Raega-O Espaço
Geográfico em Análise, 41, pp.131-150.
Atividade
● Classifique os padrões de relevo predominantes na
Figura A e na Figura B, com base na seguinte tabela:
Declividade
Amplitude predominante
Padrão de relevo
predominante (m)
Graus %
Planícies e terraços fluviais < 20 <5 <8
Colinas 40 a 70 < 11,3 < 20
Morrotes baixos 40 a 50 > 16,7 > 30
Morrotes 60 a 90 11,3 20
Morrotes altos 60 a 90 16,7 a 21,8 30 a 40
Morros baixos 90 a 110 16,7 30
Morros altos 140 a 200 > 16,7 > 30
Escarpas > 100 > 31 > 60
Bitar, Omar Y. Cartas de suscetibilidade a movimentos gravitacionais de massa e inundações : 1:25.000: nota técnica explicativa. São
Paulo : IPT – Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo ; Brasília, DF : CPRM – Serviço Geológico do Brasil, 2014.
Conteúdo

Evolução das paisagens

Curvas de nível

Declividade

Classificação do relevo

Áreas de preservação permanente

Perfis topográficos

Cartas topográficas
Áreas de preservação
permanente
Lei Federal nº 12.651, de 2012.
Dispõe sobre a proteção da vegetação nativa

Área protegida, coberta ou não por vegetação


nativa, com a função ambiental de preservar os
recursos hídricos, a paisagem, a estabilidade
geológica e a biodiversidade, facilitar o fluxo gênico
de fauna e flora, proteger o solo e assegurar o
bem-estar das populações humanas (Art. 3º, II)
Áreas de preservação
permanente
Lei Federal nº 12.651, de 2012.
Dispõe sobre a proteção da vegetação nativa

Art. 7º A vegetação situada em Área de Preservação Permanente


deverá ser mantida pelo proprietário da área, possuidor ou
ocupante a qualquer título, pessoa física ou jurídica, de direito
público ou privado.
§ 1º Tendo ocorrido supressão de vegetação situada em Área de
Preservação Permanente, o proprietário da área, possuidor ou
ocupante a qualquer título é obrigado a promover a recomposição
da vegetação, ressalvados os usos autorizados previstos nesta
Lei.
https://www.terrabrasilis.org.br/ecotecadigital/images/abook/pdf/set_14_69.pdf
https://www.terrabrasilis.org.br/ecotecadigital/images/abook/pdf/set_14_69.pdf
https://www.terrabrasilis.org.br/ecotecadigital/images/abook/pdf/set_14_69.pdf
https://www.terrabrasilis.org.br/ecotecadigital/images/abook/pdf/set_14_69.pdf
m

https://www.terrabrasilis.org.br/ecotecadigital/images/abook/pdf/set_14_69.pdf
https://www.terrabrasilis.org.br/ecotecadigital/images/abook/pdf/set_14_69.pdf
Atividade

Delimite, caso existam, as áreas de


preservação permanentes nas
figuras A e B, usando polígonos de linhas
tracejadas, e escrevendo os respectivos
tipos de área de preservação permanente
nos mapas.
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Curvas de nível

Declividade

Classificação do relevo

Áreas de preservação permanente

Perfis topográficos

Cartas topográficas
Perfil topográfico

Altitude (m)
Como fazer um perfil topográfico

How to draw a topographic profile. 2010. Hommocks Earth Science Department.


https://youtu.be/dA1J9kpi1nM
Como fazer um perfil topográfico
Como fazer um perfil topográfico
Como fazer um perfil topográfico
Atividade
Construa um
perfil
topográfico do
trecho A – A’
sobre a malha
gráfica
disponibilizad
a abaixo
(cortesia do
USGS)

Adaptado de
Reynolds et al. (2014)
Exploring
Physical Geography.
New York:
McGrawHill.
Conteúdo

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Curvas de nível

Declividade

Classificação do relevo

Áreas de preservação permanente

Perfis topográficos

Cartas topográficas
Atividade:
mapeamento de
diagnóstico,
ameaça e risco
de inundação
A) No mapa topográfico de
Montezuma, Geórgia,
abaixo, localize a estação
fluviométrica do Rio Flint,
no centro do mapa. A
estação está localizada a
uma altitude de 255,83
metros acima do nível do
mar, e o rio é considerado
em estágio de inundação
quando está 20m acima
desse nível (275,83m). Uma
inundação em julho de 1994
estabeleceu um recorde de
35,11m acima da estação
de medição, ou 289,94m
acima do nível do mar. Isso
corresponde à linha de
contorno de 290m no mapa,
portanto hachure um
polígono delimitado pela
linha de contorno de 290m
em ambos os lados do rio
Flint e rotule a área dentro
desses contornos (terra
abaixo de 290m) como
“Zona de ameaça da
inundação de 1994”.
Adaptado de Reynolds et al. (2014) Exploring Physical Geography. New York: McGrawHill.
Atividade:
mapeamento de
diagnóstico,
ameaça e risco
de inundação

B) Identifique as
estruturas humanas
que seriam
subergidas pela
inundação e explique
como isso afetaria o
meio ambiente e a
qualidade de vida
humana após a
inundação.

Adaptado de Reynolds et al. (2014) Exploring Physical Geography. New York: McGrawHill.
Muito obrigado!
Dúvidas?
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