Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
VISITADORES HOSPITALARES
Docente: Melissa T. Nascimento Lopes
Proibida a reprodução sem autorização do SCEH.
Juiz de Fora – MG
Março de 2007
Curso Para Formação de Visitadores Hospitalares Evangélicos
SERVIÇO DE CAPELANIA EVANGÉLICA HOSPITALAR – SCEH
Docente: Melissa Teresinha Nascimento Lopes
APRESENTAÇÃO
É com muito prazer que recebemos você, querido amigo (a) e irmão (ã) em
Cristo, para esse curso tão importante em nossos tempos. Sabemos que o Senhor o (a)
guiou até aqui e continuará a fazê-lo ao longo dos assuntos ministrados, tarefas e estágios
necessários para sua formação completa.
Aos que ainda não me conhecem, gostaria de fornecer uma breve
apresentação. Sou bacharel em Enfermagem, pós-graduada em nefrologia pela
Universidade Federal de Juiz de Fora – UFJF, licenciada em Educação, pela Faculdade de
Educação, também da UFJF e mestranda em Missiologia pelo Centro Evangélico de
Missões – CEM. Atuo na 1ª IPJF como ministro de louvor, membro do conselho
missionário e, agora, como docente desse curso.
Esta apostila contém os assuntos que serão ministrados e suas respectivas
tarefas, servindo de guia para seu melhor aproveitamento. Será interessante você anotar
alguma coisa que, porventura, não estiver aqui. Também é fornecida uma bibliografia
básica que poderá ajudá-lo ao longo do curso. Se possível, leia, pelo menos três dos livros
indicados. Irá enriquecer sobremaneira seu aprendizado.
No mais, oramos para que você seja abençoado através desse curso e possa
transmitir essa bênção ao longo de sua prática como visitador hospitalar. Seja bem-vindo!
Melissa
Capelã do SCEH – JF
2
CURSO PARA FORMAÇÃO DE VISITADOR EVANGÉLICO HOSPITALAR
CAPELANIA EVANGÉLICA HOSPITALAR DE JUIZ DE FORA
O amor de Deus é o melhor remédio.
CRONOGRAMA DO CURSO
I Módulo:
3
O SCEH deverá estar preparado para atuar nos diversos setores hospitalares
através de atividades como: atendimento diário aos hospitalizados; visitas leito a leito;
aconselhamento bíblico aos enfermos em crise; suporte emocional e espiritual aos
acompanhantes e profissionais de saúde; cultos semanais para pacientes e funcionários;
artesanato e atividades lúdicas para crianças e mães; distribuição de literaturas pertinentes
ao ambiente hospitalar; música; atividades de doação de lembranças aos hospitalizados em
dias especiais como dia das mães, dos pais, das crianças, páscoa, natal, etc.; entre outras.
KOENIG (2006), médico psiquiatra e geriatra, pesquisador da Universidade
de Duke, nos EUA, concluiu, após inúmeras pesquisas que desenvolveu na área de saúde
vinculada a fé que, pessoas que acreditam em Deus e desenvolvem um relacionamento
com Ele, apresentam melhores resultados ao tratamento médico, melhor aceitação ao
tempo de hospitalização, aumento da imunidade orgânica, pressão arterial mais estável,
menor tempo de recuperação em cirurgias, menos dor, níveis mais baixos de estresse,
menores índices de depressão e ansiedade, maior auto-estima, etc.
O Corpo de Psicólogos e Psiquiatras Cristãos – CPPC – também defende a
fé como coadjuvante das ciências médicas e psicológicas, auxiliando nos tratamentos e
terapias hospitalares diversas. Logo, podemos inferir que, além de beneficiar os
hospitalizados, o SCEH também será de grande ajuda ao próprio hospital e equipe médica,
fornecendo recursos para a melhoria da qualidade do atendimento em saúde.
TAREFA
Através da leitura de um dos evangelhos (Mateus, Marcos, Lucas ou João),
faça um relatório sobre a atuação de Jesus para com os enfermos, enfatizando
principalmente, sua atitude para com eles.
OBS.: Aproveite a tarefa para ler um dos evangelhos com novos olhos, do ponto de vista
de atuação de um visitador hospitalar. Você aprenderá muito sobre a misericórdia e
compaixão. Bom trabalho!
4
O HOSPITAL E SEU FUNCIONAMENTO INTERNO
5
visitam. É importante observar algumas recomendações gerais, que se aplicam a todos os
hospitais:
Não use bermudas, saias ou outra vestimenta que deixe parte das pernas exposta;
Não use calçados abertos como sandálias ou chinelos;
Se seu cabelo é comprido, é aconselhável prende-lo antes das visitas do dia;
Não use brincos grandes, tipo argolas por exemplo, pulseiras, anéis e/ou cordões
metálicos;
Use SEMPRE o jaleco branco fechado sobre as roupas;
Lave as mãos SEMPRE, antes e após cada visita. Principalmente se você tocar o
doente ou seus pertences;
Lave as mãos SEMPRE ao chegar e ao sair do ambiente hospitalar;
NUNCA se esqueça de sua identificação (crachá);
Ao entrar em um setor hospitalar, vá diretamente ao Posto de Enfermagem
apresentar-se e pedir autorização para visitar os enfermos daquele setor. Certifique-
se com a equipe de enfermagem se há alguma restrição para visitas (infecção ativa,
isolamentos, suspeita de DIP, etc.).
SEMPRE pergunte ao enfermo se é de seu desejo ser visitado. Se ele disser não,
respeite-o e ore por ele em silêncio;
Não leve para o hospital nenhum tipo de alimento para os enfermos sem o prévio
conhecimento da equipe médica e sua autorização;
Não leve bíblias grandes, que chamem a atenção. Procure passar totalmente
despercebido no ambiente hospitalar. A bíblia indicada é aquela que cabe no bolso
do seu jaleco.
TAREFA
Após a re-leitura desse capítulo, procure embasar as recomendações gerais
fornecidas. Após ler cada recomendação, pergunte-se: porquê? e responda a indagação. Há
mais recomendações a serem compartilhadas? Anote-as para que possamos avaliá-las.
6
O ESPÍRITO VOLUNTÁRIO
7
TAREFA
Escreva um texto de, no mínimo, uma página manuscrita sobre o espírito
voluntário baseado em um dos seguintes textos bíblicos:
Marcos 1. 16 a 20
Lucas 1. 26 a 38
Isaías 6. 1 a 13
Jeremias 1. 1 a 10
Lucas 9. 1 a 6
8
COMO LIDAR COM A ADVERSIDADE
9
Outra consideração pertinente é que Jesus, ao levar nossos pecados na cruz
do calvário, levou consigo nossas culpas (veja Isaías 53). Quando recebemos Jesus como o
único e suficiente salvador de nossas vidas, recebemos também o perdão pleno. Já não
existe a premissa antiga de desobediência/castigo, mas agora existe o
arrependimento/perdão (veja 1 Pedro 2. 4 a 9; 1 João 2. 1 a 3; Romanos 8. 1).
O mais importante a ser considerado, entretanto, é a nossa reação à
adversidade. Ela pode gerar em nós o fruto do Espírito ( veja Gálatas 5. 22 e 23) sendo essa
a vontade de Deus, para que nos aperfeiçoemos n’Ele, ou então, pode nos desviar do
propósito de Deus para nós. Nossa perspectiva de visão quanto às nossas adversidades vão
direcionar nossa fé para que possamos levar a mesma perspectiva aos outros. Qual deve ser
a nossa perspectiva quanto a adversidade?
Glorificar a Deus (veja João 11. 3 a 5);
Testemunhar nossa fidelidade ao Senhor (veja vs. 14 e 15);
Levar outros a crerem em Jesus Cristo (veja vs. 41 e 42);
Participar dos sofrimentos de Jesus (veja Atos 5. 40 a 42; 1 Pedro 4. 12 e 13);
Revelar o amor de Deus pelos seus filhos (veja Hebreus 12. 4 a 13);
Vencer o inimigo através da fé (veja 1 Tessalonicenses 3. 3 a 5);
Evitar nosso orgulho e auto-suficiência (veja 2 Coríntios 12. 7 a 10);
10
A chave para a vitória está em vivermos acima das adversidades, sabendo
que através delas, Deus está trabalhando em nosso caráter a fim de nos tornarmos mais
parecidos com seu Filho. A adversidade produz intimidade com Deus (veja Jó 42. 5). Paulo
entendeu que o propósito de Deus em sua vida era glorificar a Ele através da pregação do
evangelho. Quaisquer coisas sofridas em meio a este processo, eram necessárias ao
cumprimento desse propósito, o qual ele aceitou e abraçou de coração, por amor à Deus.
Sigamos seu exemplo.
TAREFA
AMOR:
Salmo 18;
Salmo 45. 7;
Salmo 70. 4;
Salmo 102. 14;
Salmo 116. 1;
Salmo 119. 97;
Provérbios 3. 12;
Provérbios 4. 6;
Provérbios 8. 17;
Lucas 6. 32;
Lucas 7. 47;
João 3. 16;
João 5. 20;
João 17;
João 14. 21;
Romanos 8. 28;
Romanos 9. 13;
11
Efésios 2. 4;
Efésios 5. 25;
Hebreus 1. 9;
I Pedro 1. 8;
I João 2. 10;
I João 2. 15;
I João 4. 19;
CONSOLO E CONFORTO:
II Coríntios 1. 3;
II Coríntios 7. 13;
Filipenses 2. 1;
II Tessalonicenses 2. 16;
Colossenses 2. 2;
MISERICÓRDIA:
Mateus 9. 13;
Mateus 5. 7;
Mateus 12. 7;
Lucas 1. 50;
Lucas 6. 36;
Romanos 9. 15;
Romanos 9. 23;
II Coríntios 4. 1;
Hebreus 8. 12;
Salmo 103. 8;
Salmo 78. 38;
ESPERANÇA E FÉ:
Romanos 3.28;
Romanos 5. 1;
Romanos 12. 3;
Romanos 4. 18;
Romanos 12. 12;
12
I Coríntios 15. 19;
Efésios 1. 18;
Efésios 6. 16;
Colossenses 1. 5;
Colossenses 1. 27;
I Tessalonicenses 1.3;
I Tessalonicenses 2.19;
Hebreus 10. 23
I Pedro 1.3;
13
O RELACIONAMENTO COM OS PROFISSIONAIS DE SAÚDE
14
IDENTIFICAÇÃO – sempre entre no hospital identificado por seu crachá e seu
uniforme da capelania. A entrada “clandestina” pode gerar transtornos para a
portaria e a chefia de enfermagem do setor.
APRESENTAÇÃO – sempre que chegar ao setor hospitalar para visitar, vá ao
posto de enfermagem e apresente-se. Peça permissão para visitar os enfermos e
procure saber se existem orientações especiais ou inconveniência de algum tipo.
PRIORIDADE – a equipe de saúde tem prioridade de atendimento ao doente.
Quando houver coincidência de atendimento, o visitador deverá retirar-se e voltar
em tempo oportuno.
ALIMENTAÇÃO – respeite os horários de alimentação do paciente. Ele poderá
ficar feliz com sua visita e deixar de comer ou ficar com vergonha. Só permaneça
com o paciente se for ajudá-lo a comer e se já existir um vínculo de confiança entre
ele e você (COM A PERMISSÃO DA ENFERMAGEM).
JEJUM – quando o doente está em jejum para algum exame ou procedimento, a
enfermagem coloca uma placa indicativa na cabeceira ou pé da cama. DE FORMA
ALGUMA forneça alimentos ao paciente, mesmo que ele peça, pois você poderá
atrapalhar o andamento dos demais serviços. Nem mesmo água pode ser dada ao
enfermo sem o consentimento da equipe de saúde. Pior que o desconforto do jejum
é o adiamento de uma cirurgia ou exame por causa da alimentação fornecida pela
capelania hospitalar.
VISITAS – o horário de visitas é o único horário que o doente tem para permanecer
por pouco tempo com alguns familiares. Portanto, use o horário de visitas para
permanecer com enfermos que não têm família ou cuja família é de outra cidade e
não pôde comparecer ao hospital nesse dia.
PERÍODO DA MANHÃ – as manhãs são muito atarefadas no hospital. Os
funcionários ficam envolvidos com pedido e recebimentos de medicação, separação
de cada remédio para cada paciente, banhos, curativos, trocas de leito, entre outros
serviços. Portanto, o SCEH dá prioridade aos horários da tarde e noite para
visitação.
AMBULATÓRIO – o ambulatório é responsável pelo recebimento de casos
urgentes e emergentes, portanto, são tumultuados e cheios. Ao visitar o ambulatório
use o bom senso. Evite ser curioso. Faça visitas objetivas e de curto tempo.
15
Vamos conquistar o profissional de saúde? Com algumas atitudes que
fazem parte de sua personalidade você poderá fazer amigos e ganhar adeptos ao seu
trabalho.
AMIZADE – fazer amigos é uma chave para a evangelização. Para isso,
cumprimente os profissionais de saúde ao chegar ao hospital. Dê-lhes atenção,
valorize o trabalho deles, demonstre o amor de Deus por ele, amando-o você
mesmo. Quando for procurado por algum funcionário, guarde segredo sobre suas
confidências, seja um bom ouvinte e ore com ele e por ele.
SENSIBILIDADE – seja sensível ao setor em que você atua e aos funcionários que
ali trabalham. Cada pessoa possui um temperamento diferente. Observe os
funcionários, aprenda com seus gestos, seu humor, entonação de voz, jeito de olhar.
Esteja pronto a conversar e aconselhar , QUANDO SOLICITADO.
RESPEITO – respeite o funcionário no exercício de sua profissão. Devolva o bem
quando receber o mal. Dê exemplo cristão.
CENSURAS – não censure os profissionais de saúde em seus hábitos e vícios
cotidianos. Isso causa distância. O funcionário passará a vê-lo como um chato.
PRONTIDÃO – nunca se sabe quando uma adversidade recairá sobre nós. Esteja
pronto a ajudar os profissionais de saúde quando precisarem. Mostre-se disponível.
NÃO IMPONHA O EVANGELHO!
SEJA PRUDENTE QUANTO AO TEMPO DE CONVERSA – nunca ultrapasse
15 minutos; deixe o doente com sede, assim ele irá querer vê-lo novamente.
ORAÇÃO – anote os pedidos de oração para que você não se esqueça deles.
Mostre-se disponível para orar com eles e por eles. Envolva-se na situação e
demonstre interesse genuíno em ajudá-lo.
NOMES – procure conhecer os profissionais pelo nome. É horrível quando nos
chamam pelo nome de outra pessoa, não concorda? Se caso você não tiver boa
memória, anote o nome do funcionário tão logo esteja longe dele. Ao chamá-lo
pelo nome, você demonstra que não o esqueceu. O mesmo é válido para os doentes.
16
APRENDENDO A SE PARAMENTAR
ORIENTAÇÕES SOBRE DOENÇAS INFECTO-CONTAGIOSAS
O termo “paramentar” diz respeito aos cuidados que devemos ter ao atender
um doente portador de uma patologia infecto-contagiosa, seja em isolamento ou não. Esses
cuidados têm o objetivo de evitar a sua própria contaminação e a infecção cruzada entre os
pacientes, logo, devem ser observados com rigor.
Um dos grandes problemas dos hospitais hoje é a infecção hospitalar, que se
traduz pela contaminação com um patógeno altamente resistente, resultando em problemas
a mais para o doente e a equipe de saúde. Para evitar a infecção hospitalar, há uma série de
regras específicas que devem ser seguidas à risca, a fim de garantir a integridade orgânica
de cada enfermo.
Vários órgãos e setores hospitalares cuidam para que os índices de infecção
hospitalar permaneçam abaixo de 1%. São eles: CCIH, Vigilância Sanitária, Ministério da
Saúde, entre outros. Ao se paramentar corretamente, o visitador contribui para o controle
de infecções, cooperando com a equipe de saúde.
Quais são os paramentos usados no hospital? São as luvas, avental, capote,
botas ou pró-pés, máscaras e óculos próprios. A enfermagem poderá fornecer e indicar
quais pacientes necessitam o seu uso. Informe-se sempre! No hospital, as notícias mudam
de um dia para o outro.
Orientações básicas ao visitador:
Mantenha as unhas cortadas e limpas; evite o uso de esmaltes de cores fortes.
Use sempre o jaleco branco por cima das roupas enquanto estiver no hospital.
Lave sempre as mãos, antes e depois de cada visita.
Evite contato com sangue e/ou secreções do doente.
Nunca assente na cama do doente ou em qualquer parte de sua unidade.
Não leve inúmeros objetos para o enfermo. Entre em sua unidade portando apenas
o que você irá usar ou deixar com ele (livreto, por exemplo).
Caso esteja com as mãos machucadas, não toque no doente. Ou então, interrompa
suas atividades de visitação até seu restabelecimento.
Não coma nas dependências do hospital e procure recusar com jeito alimentos
oferecidos pelo enfermo. Se não for possível recusar, guarde-o para mais tarde.
17
Todos esses cuidados visam a proteção do enfermo, do visitador e a
segurança das visitas. Evitar a contaminação e a infecção hospitalar é dever de toda a
equipe de saúde, inclusive sua. Os pacientes em isolamento serão trabalhados no segundo
módulo deste curso. Trabalhe bem para trabalhar sempre!
TAREFA
18
O USO DA LITERATURA NO HOSPITAL
19
poderem ser distribuídos aos pacientes, pois são pequenos e bem diagramados, com textos
curtos e objetivos, letras grandes, passagens em negrito e boa argumentação.
A boa argumentação é fundamental para que não sejamos instrumentos de
difusão de falsas doutrinas ou ensinamentos que deturpem o verdadeiro evangelho.
Outro ponto a ser levado em conta é que o doente pode ou não saber ler.
Isso deve ser questionado antes de se oferecer uma literatura ao mesmo. Se ele não souber
ler, ficará constrangido e vai querer outras visitas por vergonha de não saber o que está
escrito no livreto. Todavia, não é vergonha perguntas antes, pois nesse caso poderemos
oferecer nossos olhos ao doente, lendo para ele.
Nunca ofereça livretos ou folhetos de forma alheatória. Procure saber um
pouco sobre o enfermo, a fim de poder escolher o que melhor favorece sua condição e
responde sua situação atual. Também seja sensato para escolher a literatura que melhor se
adapta a idade do paciente. Adolescentes e crianças gostam de material ilustrado, colorido,
atividades de colorir, charadas e etc.; os adultos já preferem um material mais informativo.
Tenha em mente que os idosos já vêem mal, e por isso, devem recebem folhetos mais
curtos e com letras maiores, a fim de favorecer sua leitura.
Ao falar da literatura em questão, devemos criar no doente o interesse de lê-
la, enfatizando sempre que ele está recebendo um tesouro, a palavra de Deus. Se for
possível, numa próxima visita, pergunte ao doente sua opinião sobre o texto e converse
com ele sobre o que leu.
TAREFA
20
ACONSELHAMENTO BÍBLICO NÍVEL I
Teologia do Sofrimento:
O sofrimento de Jó;
Sentado nas Cinzas;
Os amigos de Jó;
Satanás ataca através de amigos;
O sofrimento de Jesus Cristo;
Jesus sentou-se nas Cinzas como os amigos de Jó;
Jesus não nos julgou;
Jesus nos aceitou e cativou;
Jesus envolveu-se;
Jesus nos ouviu as queixas;
Onde está o teu Deus?
O milagre aparece quando Deus aparece;
O poder do perdão;
TAREFA
21
Após todo esse estudo sobre Jó e Jesus, você deverá estar apto a escrever o
que os dois tem em comum e o que tem de diferente. Faça um quadro comparativo entre os
dois contendo as semelhanças e as diferenças de cada um.
Você poderá usar esse método com pessoas sem paciência, sem tempo de
vida disponível para ouvir uma mensagem mais apurada ou com crianças e adolescentes. É
um método que chama a atenção e envolve a pessoa contando o plano de salvação em
apenas um minuto. Vejamos:
O evangelho é baseado em cinco pontos principais, e você deverá conhecê-
los:
GRAÇA: Sendo justificados gratuitamente, por sua graça, mediante a redenção
que há em Cristo Jesus – Romanos 3. 24
HOMEM: Todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus – Romanos 3. 23.
Todavia, Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito para
que todo aquele que nEle crê não pereça, mas tenha a vida eterna – João 3. 16.
DEUS: Todavia, ao Senhor agradou moê-lo, fazendo-o enfermar; quando der ele a
sua alma como oferta pelo pecado, verá a sua posteridade e prolongará os seus
dias; e a vontade do Senhor prosperará nas suas mãos – Isaías 53. 10.
JESUS CRISTO: Eu sou o caminho, a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai a
não ser por mim – João 14. 6.
FÉ: ...Deus quis dar a conhecer qual seja a riqueza da glória deste mistério entre
os gentios, isto é, Cristo em vós, a esperança da glória – Romanos 3. 27. Mas a
todos quanto O receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, a
saber, aos que crêem no Seu nome – João 1. 12.
22
pastor, providenciou um meio para que o homem pudesse voltar a Ele. Isso porque o
homem é criatura de Deus e Deus o ama profundamente, ainda que não concorde com suas
ações pecaminosas. Deus, então, veio ao mundo através de seu Filho, Jesus Cristo, e fez
cair sobre Ele os pecados de toda a humanidade, a fim de que a mesma pudesse ser
restituída a Ele. Jesus Cristo aceitou sua morte na cruz como o preço dos nossos pecados e
padeceu por nós, quando ainda éramos pecadores. Jesus venceu todas as coisas neste
mundo, inclusive a morte, para que pudéssemos participar com Ele da sua vitória na
ressurreição. Agora, o próximo passo, o último, é o homem quem dá. Como posso me
voltar para Deus? Aceitando a Jesus como único mediador entre Deus e os homens através
da fé. Crendo em Jesus, pela fé, você é aceito como filho de Deus e sua comunhão com Ele
estará restaurada.
O princípio do perdão:
TAREFA
23
Como tarefa aos dois temas acima, ‘o plano de salvação em um minuto’ e o
‘princípio do perdão’ leia o livro de Romanos e escreva um resumo sobre a graça de Deus,
ressaltando suas características principais.
Resumo do Livro:
24
dêem mais valor ao tempo que lhes resta, vivendo intensamente, do que só pensar que a
morte está próxima. Até mesmo quem conhece os conceitos de vida eterna enfrenta o medo
de morrer e precisamos estar preparados para apoiar a todos da melhor maneira possível,
buscando forças em Deus.
É interessante a coleção de últimas palavras dos que já se foram.
Principalmente o contraste entre elas. Também os símbolos da morte em outras culturas
nos ensinam que nem sempre o que pensamos como correto é a verdade.
Este capítulo destaca os diversos medos diante da morte, sendo que estes
podem ser resumidos em o medo de “deixar de ser”, medo do que vem depois da morte,
medo do sofrimento, dores, dependência de outros entendida como um fardo e a perda do
controle total ou parcial de decidir sobre si mesmo e suas opiniões.
Medo dos que estão morrendo – alguns não suportam a idéia de
permanecer perto de alguém que está partindo. A sensação de
impotência nos incomoda. Lutamos para não fazer do nosso medo
uma barreira ao paciente, de forma que este possa expressar suas
idéias sobre a morte e as perguntas que quiser fazer sobre a mesma.
É um direito dele.
25
Medo da desumanização – será que serei apenas um objeto?
Medo do julgamento – serei julgado por Deus por meus atos
errados? Vou para o inferno?
É difícil morrer por que isso significa renunciar a vida neste mundo. Por
isso, aprendemos os sete estágios da agonia:
negação e isolamento – ao receber o diagnóstico de uma doença
terminal, o paciente tende a desacreditar o médico, seus exames e
seu estado. É uma defesa temporária, um pára-choques emocional e
uma válvula de escape a fim de amortecer o impacto inicial.
raiva – o mundo continua girando, os dias passando, mas ele não está
bem. Por isso, revolta-se contra tudo e todos, principalmente com
Deus, que controla todas as coisas. Torna-se agressivo e se pergunta:
“por que eu?”
barganha – após a fase da raiva, o paciente pensa que pode negociar
sua cura com Deus. Promete ser bonzinho, melhorar seus
relacionamentos, seu trabalho e etc. A barganha é um ato de enganar
a si mesmo e incutir esperança.
depressão – quando a barganha falha, vem a depressão pela grande
perda: de si mesmo, dos seus, alvos, sonhos e bens. É o estágio mais
longo e difícil, pois o paciente não confia em ninguém e pensa que
as pessoas o estão enganando.
aceitação – é a fase em que o paciente começa a por em ordem suas
coisas, consertar seus relacionamentos, confessar suas culpas e
despedir-se. Mesmo que inconscientemente se prepara para deixar
esse mundo e começa a se preocupar com o pós-morte e a
eternidade.
decatéxis – já não há comunicação. O paciente entra num mundo só
seu e ninguém pode invadir. Seu olhar é vago e apagado, não há
mais reações físicas e sua pele adquire um coloração anormal. É um
estágio semimorto.
26
Ninguém, nem mesmo os médicos, consegue precisar o instante da morte.
Por isso, algumas sugestões são importantes:
fique por perto;
ajuste-se ao estado do paciente. Muitas coisas já não serão possíveis
a ele. Assuntos antigos e familiares serão agradáveis.
27
O aluno de medicina começa seu curso já trabalhando com cadáveres e
tendo que disseca-los, porém, estes já estão mortos e não houve qualquer contato anterior
entre eles. Isso minimiza o choque inicial. Ao enfrentar a morte de um paciente com o qual
teve diálogos e contatos periódicos, o médico precisa enfrentar a si mesmo e sua finitude.
Não é apenas seu paciente quem está morrendo. Um dia ele também terá que enfrentar a
mesma passagem. A faculdade não tem como ensinar o preparo do aluno frente à perda
emocional e espiritual. A Drª. Kubler-Ross formulou alguns pontos para assintência ao
paciente terminal, das quais queremos destacar quatro:
Dedicar-se ao paciente como a um relacionamento;
Honrar a santidade do indivíduo e permitir que ele lhe diga como se
sente, como realmente está passando.
Perguntar que tipo de promessa está fazendo ao paciente e a si
próprio.
Orar: “Deus, me dê a serenidade de aceitar as coisas que não posso
mudar, a coragem de mudar as que posso, a sabedoria para
reconhecer a diferença entre as duas”.
28
importante, no sentido de que o paciente passa a ser um não produtor de recursos e sim um
dependente deles. Nossa sociedade capitalista é humilhante nesse sentido. A linguagem do
paciente torna-se a linguagem do sofredor: “por que eu? Por quê isso está acontecendo
comigo?
A visitação ao doente, nestes casos é de grande ajuda para o enfrentamento
dessas situações. Seja amigável e alegre, faça visitas breves, porém, constantes, demonstre
confiança, ajude-o a descontrair-se, reconheça as facetas da doença, mas exalte o amor e o
cuidado de Deus por ele, ore sempre e cumpra suas promessas.
Respeite os sentimentos do paciente e procure ajudá-lo, mostre que se
preocupa com ele verdadeiramente, ouça-o e compartilhe sua fé. Use a palavra de Deus
para responder as questões difíceis de medo e insegurança. Independente de seu estado
psicológico ou crença religiosa, demonstre que está ali para ajuda-lo a enfrentar a morte.
29
A partir dessa segunda parte são abordados diversos aspectos bíblicos para
combater o medo da morte, alimentar a esperança do cristão de estar com Cristo, a certeza
do céu, com uma vida de adoração perpétua junto ao Senhor.
Também responde às perguntas difíceis que, às vezes, ouvimos dos
pacientes: “se Deus é amor, porque permite que eu sofra?” E a resposta, segundo Philip
Yancey é para que nos voltemos para ele, que Deus permite a dor. Além do mais, Cristo
venceu a morte e somos co-participantes com ele nessa vitória.
8 ACONSELHAMENTO BÍBLICO
9 PREPARANDO O CONSELHEIRO
30
Sente vários medos e têm muitas dúvidas. Precisamos ter tato, sensibilidade,
muito amor e compreensão.
Depois disso, é necessário ter a consciência de que Deus cuida de nós em
qualquer circunstância. O paciente só crerá em nós, se sentir que somos
verdadeiros quando lhe dizemos que podemos nos alegrar no fato de
pertencermos ao Rei dos Reis, pois Ele cuida de nós. Se acreditarmos nessa
visão, nosso paciente também crerá.
O quanto ponto a ser abordado é o sentimento de culpa, que atinge até
mesmo cristãos sadios. Precisamos estar em paz com Deus para que
possamos consolar verdadeiramente nosso paciente. Antes de falarmos
sobre perdão é necessário experimenta-lo.
O próximo ponto é o uso de si mesmo, em doação voluntária à quem
precisa. Não como uma obrigação, mas como uma devoção a Deus. O
paciente só se sentirá confortável para compartilhar intimidades se sentir
que está diante de uma pessoa humilde, disposta a ouvi-lo, que o ame e se
interesse por ele.
Outro ponto importante é saber ouvir. Muitos conselheiros gostam de falar.
Mas é necessário aprender a ouvir nosso paciente. Muitas vezes, nada
poderemos fazer para curá-lo fisicamente, mas ouvindo-o, talvez, possamos
através do Espírito, curá-lo emocionalmente. Devemos ouvir sem pressa,
com atenção e real interesse ao paciente.
Falando sobre ter empatia, é difícil fazer isso sem se transferir para o lugar
do outro. Gostei muito quando a autora diz que “quando nos tornamos
sensíveis, em vez de ouvir fatos passamos a ouvir sentimentos”. É preciso
entender completamente os sentimentos do outro, a fim de que, ao consolá-
lo, ele perceba que não está sozinho e que existe alguém que o compreende
sem o julgar.
A mensagem que temos a transmitir é a mensagem da cruz. Porém, essa
mensagem precisa ser transmitida com muita sabedoria e estratégias vindas
do próprio Deus ou colocaremos tudo a perder. Memorizar versículos é
importante, pois nem sempre haverá tempo para abrir a bíblia. A linguagem
deve ser simples, sempre buscando uma palavra-chave na conversa, dita
com amor e sabedoria. Podemos intermediar muitas “coisas” entre Deus e o
paciente, que se sente culpado, carregando um fardo pesado. Para transmitir
31
o amor de Deus e seu plano de salvação poderoso, precisamos viver esse
amor e esse plano. Com certeza, o paciente já terá notado alguma diferença
no conselheiro.
10 ACONSELHAMENTO E DOENÇA
Penso que o que se segue, na pág. 136 é uma verdadeiro desafio à fé cristá e
ao chamado para a Capelania. A autora nos desafia a desenterrar nossos pensamentos sobre
a morte. Precisamos aprender sobre nossas reações e é como um exercício:
pensar e discutir nossas atividades em relação à morte;
aprender a ver significado na doença e no sofrimento;
enfrentar as preocupações de maneira realista;
32
obter informações sobre possíveis acometimentos durante o
tratamento (dor, cirurgias, amputações, morte?);
fortalecer o nosso compromisso cristão fixando nossos olhos e
objetivos na vida eterna que há em Jesus.
33
cristão, mas para conhecer mais e melhor a Deus. Aí, quanto mais buscamos a Deus,
descobrimos o quanto mais precisamos descobrir sobre Ele, e se torna agradável estar na
presença do Senhor, sentir-se útil ao desejar a presença do Senhor e receber dEle.
Da mesma maneira que o corpo físico precisa se alimentar, nosso espírito
também necessita de alimento. É a fome de Deus. Um desejo tão ardente por conhecer a
Deus que suplanta todo o resto, e buscar o Reino se torna prioridade. Se a fome de Deus
vence todos os nossos demais desejos, seremos obedientes à sua voz. É um ciclo que nunca
se desfaz. Quanto mais busco, mais conheço a Deus e dependo dEle, portanto, não quero
entristecê-lo, pois isso me afastará dEle.
Mais uma vez, a autora volta ao exemplo do apóstolo Paulo, como exemplo
de vida bem vivida e deixando seu legado ao continuador da obra: Timóteo. O valor da
vida de Paulo, vemos em nossas próprias vidas, afinal, será que seríamos alcançados se
Paulo não teimasse em pregar aos gentios?
Por isso seu verso mais marcante é aquele que destaca sua obra, o término
dela e a sua fé preservada. “Combati o bom combate, terminei a carreira, guardei a fé”.
Deus é Senhor da vida e da morte e nos ama, cuida de nós e continuará a fazer isso
eternamente. Ele está presente quando somos formados e estará presente quando
enfrentarmos a morte.
34
EVANGELISMO INFANTIL E ADOLESCENTE
35
O evangelho é pregado a elas de forma bem simples e prática. Podemos
contar a história de Jesus ou usar a mãozinha:
dedão: significa que Deus me ama; - fonte de tudo.
indicador: significa que sou pecador; - dedo que aponta os outros.
médio: significa que Jesus morreu por mim; - é o maior dos dedos.
anelar: significa que aceito o sacrifício de Jesus; - compromisso.
mindinho: significa que estou salvo; - resultado.
36
A PRÁTICA DA VISITAÇÃO HOSPITALAR
Para a parte prática desse curso, você deverá ter em mãos uma caderneta de
anotações, lápis ou papel. Siga corretamente as instruções de seu capelão, observe-o ao
máximo, sua postura, sua entonação de voz, sua mensagem, seu comportamento. Discuta
com ele o que o deixou em dúvida: não deixe nada para o dia seguinte! Anote o que
achar necessário.
Seja sincero se não se sentir pronto a falar sozinho. Peça ajuda! Isso não é
vergonha, mas coragem para ser um bom visitador. Tenha sempre uma pequena bíblia em
seu bolso e lembre-se que os salmos oferecem grande ajuda na hora de falar ao enfermo,
pois traduzem inúmeros sentimentos que o mesmo sente.
Não minta ao se sentir mal em determinado ambiente hospitalar. Nem todos
nós vamos estar preparados para falar a alguém no CTI, em coma ou prestes a morrer.
Deus nos capacita levando em conta nossas diferenças de personalidade. Seja sincero e
abrace a obra que se sentir preparado para fazer, nada mais que isso.
Procure fazer sempre o melhor que puder. Não desista no primeiro “não”
que receber. Aquele que diz não é o mais necessitado de todo o hospital. Ore por ele à
distância e tente um outro dia. Deus pode surpreender você.
Seja sal e luz. Lembre-se que as pessoas observam você à distância para
testá-lo em suas atitudes. Jamais esqueça de ser cristão! Seu testemunho pessoal fala mais
alto do que você jamais sonhou.
E, finalmente, não pense que você está no hospital para ensinar. Você estará
lá para aprender com os outros que estão sofrendo. Não se vista de pré-conceitos. Procure
ver todos com os olhos de Jesus, sem julgamentos ou decisões precipitadas. Dessa forma
você será aceito e bem recebido por todos e poderá desenvolver um trabalho muito mais
consistente. Que Deus o abençoe para um bom trabalho!
Melissa
Capelã do SCEH – JF
37
ANEXOS
saúde vinculada à fé, concluíram que pessoas que acreditam em Deus e têm o hábito de se
mais estável, menor tempo de recuperação em cirurgias, menos dor, níveis mais baixos de
(MOREIRA-ALMEIRA, 2006).
maneira desorganizada e descentralizada, nem mesmo pode ser exercido por qualquer
pessoa, ainda que bem intencionada, sob o risco de se tornar prejudicial em vez de
a doar a si mesmas no ambiente hospitalar. Além disso, devem ser pessoas com
38
De acordo com o projeto de Lei nº 1207/2003, da Câmara Municipal do Rio
de Janeiro, por exemplo, que dispõe sobre a criação do serviço voluntário de capelania
hospitalar no referido Estado, o mesmo só poderá ser coordenado por um capelão titular
Público do Estado de São Paulo e o Hospital das Clínicas, um dos maiores centros de
hospitalar têm sido bem aceitos em outros estados brasileiros, o que nos leva a acreditar
que têm contribuído de forma significativa em tais instituições de saúde. Porém, em Minas
Gerais, esse serviço permanece ainda restrito à capital mineira, mais especificamente ao
quando em situações de grande estresse e ansiedade. Esse terror que inicia o medo do
desconhecido abre as portas para a esperança, que nada mais é do que o ponto de partida
39
perda do próprio controle (AITKEN, 2005). Cada ser humano possui um grau diferente de
morte e falência. Os serviços oferecidos pela capelania podem ajudar os menos favorecidos
cliente/paciente sente necessidade de falar sobre assuntos religiosos, porém, não sabe a
quem se dirigir para tal. O capelão é essa pessoa, treinada e preparada para ouvir,
religiosas, nem mesmo converter pessoas a determinado grupo religioso, mas transmitir o
amor de Deus através do exemplo deixado por Jesus Cristo – pessoa em comum presente
nas diversas religiões. Jesus Cristo não fez qualquer acepção de raça, credo, cor, sexo ou
classe social, tratando a todos com a mesma deferência e respeito, exaltando o ser humano
(AITKEN, 2005).
Temos observado como também nos informa FRIESEN (2000), que uma
existe uma maior procura por parte dos usuários a essas instituições de saúde. Também é
fato que os hospitais são mais bem conceituados por reconhecerem a necessidade holística
melhor preparado para auxiliar o enfermo e sua família a enfrentar o processo de morte
40
próxima e garantir-lhe todo o apoio e a dignidade necessários a esse momento difícil,
HOSPITAL
governamentais;
lúdicas;
música, conversas e distribuição de literaturas cujos temas são esperança, fé, amor,
(MOREIRA-ALMEIDA, 2006).
41
FICHA DE AVALIAÇÃO
CURSO PARA FORMAÇÃO DE VISITADORES HOSPITALARES
SERVIÇO DE CAPELANIA EVANGÉLICA HOSPITALAR – SCEH
INSTRUÇÕES:
1. NÃO se identifique ao preencher este formulário;
2. Seja absolutamente sincero, sem se preocupar com as opiniões de terceiros;
3. Ore a Deus e peça a orientação do Espírito Santo para sugerir novidades – elas
serão muito bem-vindas;
SUGESTÃO: ___________________________________________________________
SUGESTÃO: ___________________________________________________________
SUGESTÃO: ___________________________________________________________
42
( ) O tempo foi suficiente para desenvolver as habilidades sugeridas;
( ) O tempo foi insuficiente para desenvolver as habilidades sugeridas;
( ) O tempo foi bom, mas o acompanhamento das atividades não foi o esperado.
( ) Numa próxima oportunidade pode ser melhorado com mais supervisores e tempo;
SUGESTÃO: ___________________________________________________________
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
43
SCEH – Serviço de Capelania Evangélica Hospitalar
Capelão: ______________________________________________________________
Estratégias Utilizadas:
o Oração
o Leitura Bíblica
o Livreto/Folheto
o Conversa Informal
o Teatro/dança
o Música
o Exposição presencial
o Outras: __________________________________________________________
Resultados Alcançados:
o Entrega à Cristo;
44
o Boa Recepção da palavra;
o Rejeição;
o Outros: __________________________________________________________
BIBLIOGRAFIA
AITKEN, Eleny Vassão de Paula. Consolo. 4ª edição, São Paulo: Mundo Cristão,
2000.
AITKEN, Eleny Vassão de Paula. No Leito da Enfermidade. 4ª edição. São
Paulo: Mundo Cristão, 2002.
ANDRADA, Sérgio et al. Saúde, Violência e Graça: a missão integral e os
desafios para a igreja. Viçosa: Ultimato, 2003.
CARVALHO, Esly Regina. Saúde Emocional e Vida Cristã. Curando as feridas
do coração. Viçosa: Ultimato, 2002.
COLLINS, Gary R. Ajudando uns aos outros pelo Aconselhamento. 2ª edição.
São Paulo: EVN, 1990.
MALDONADO, Jorge E. Crises e Perdas na Família. Consolando os que
sofrem. Viçosa: Ultimato, 2005.
YANCEY, Philip. Onde Está Deus quando chega a Dor? São Paulo: Vida, 2001.
SEAMANDS, David A. O Poder Curados da Graça. São Paulo: Vida, 2003.
45