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Parauapebas – Pará
2022
FELLIPE PRUDENTE SIQUEIRA LIMA - RA 4201787
HÉMERSON SOEIRO GOMES - RA 3769267
JOSÉ ROBERTO DE SOUZA - RA:4580141
RONI DE SOUZA MACHADO - RA 3612163
Parauapebas - PA
2022
A POLÍTICA DE HABITAÇÃO POPULAR NO BRASIL NO SÉCULO XXI
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Presidente: Prof.
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Membro: Prof.
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Membro: Prof.
Parauapebas – PA
2022
DEDICATÓRIA
SUMMARY
The research study is based on the popular housing policy in Brazil in the 21st
century – bibliographic review. It is known that this theme has its origins since the
Brazilian colonial period, being based on various plans, projects and programs of a
social and economic political order. However, it was only in the 40s of the 21st
century that the development of popular housing programs began through public
policies aimed at equating this demand for social order. The general objective is to
analyze the political and social foundations that permeate the popular housing policy
in the 21st century. To support the research, we used the bibliographic research
methodology, through description and dialectical study, deepening knowledge
through magazines, periodicals, books and websites in the last 10 years, with
electronic media being a relevant collection. The conclusion of the research shows
that, despite the fact that several programs are offered to meet the needs of the
population, through projects designed to meet the needs of the economically
disadvantaged, there is a risk of meeting only partially, which, in some way, would
already be beneficial. The strategies and principles that aim at housing productions in
the 21st century propose to think about new possibilities of housing that meet a
needy demand.
INTRODUÇÃO
2. DESENVOLVIMENTO
corrente e que 21% das moradias não contavam com instalação sanitária de
qualquer natureza (apud CARMO, 2006).
Essas condições precárias e subumanas configuram a realidade do povo
brasileiro que vive exilado nas periferias das cidades, até os dias de hoje.
Durante o advento do Banco Nacional da Habitação (BNH) há a informação,
disponibilizada pelo próprio Banco, de que “o déficit do país estaria estimado em 6,7
milhões de moradias no início da década de 1980, com a informação diferencial de
que este déficit se concentraria nas regiões nordeste e sudeste” (apud CARMO,
2006, p.5).
Esse período do século XX, foi dado o ponta pé inicial para criação de
programas que visavam a promoção da construção de habitações populares para
atender a sociedade carente.
Deste modo entende-se que é necessário aprofundar o conhecimento sobre
as populações a serem atendidas nos planos, programas e projetos habitacionais
tanto do que diz respeito à urbanização de assentamentos precários, quanto aos
projetos para as unidades habitacionais para provisão e diminuição do déficit
habitacional junto à população de menor renda no país (RUBI, 2014).
Esses estudiosos fizeram a análise da necessidade do Estado em atender a
carência da habitação popular urbana no Brasil no século XX e XXI, esse estudo se
estende até hoje, pois, nossos legisladores ainda não conseguiram encontrar um
meio de criar as leis para atender a essa necessidade, porém, para muitos cidadãos,
consideram um descaso político e social com as camadas menos favorecidas
economicamente.
velho que continua abaixo das condições mínimas habitacionais em que um ser
humano deve viver.
Dentro desse contexto, os profissionais da área da construção civil, de forma
organizada devem participar ativamente das políticas públicas de suas cidades a fim
organizar, planejar e direcionar programas que realmente equacionem o déficit de
moradias para atender a população de baixa renda e em vulnerabilidade social.
3 RESULTADOS
02 Scielo Minha Casa, KRAUSE, C.; Texto para Discussão, Nº. 1853, Instituto Qualitativo Casas Brasília-DF O trabalho propõe,
Google Minha Vida, BALBIM, R.; de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), habitacionais ainda, formas
Acadêmico nosso NETO, V. C. Brasília, 2013. simplificadas de
monitoramento do
crescimento: L.
MCMV e sugere
Onde fica aspectos a serem
política considerados em sua
habitacional? eventual revisão.
03 Scielo A questão MONTEIRO, Mercator, Fortaleza, 2017. Disponível em: Descritivo Habitantes Fortaleza-CE Discute a habitação
habitacional A. R.; https://www.scielo.br/j/mercator/a/ZkVrVH sem moradias no Brasil, um dos
no Brasil. VERAS, A. T. ZqbHWQwK6HRpGrcXN/?lang=pt. principais problemas
Acesso em: 16/08/2022. urbanos na
DE R.
contemporaneidade.
22
4 DISCUSSÃO
8 CONCLUSÃO
Entre os fatores que fazem com que a população de baixa renda fique de fora
dos programas sociais de habitação, está na renda estabelecida para que a família
tenha acesso às moradias estabelecidas e ofertadas pelas políticas públicas.
Porém, os estudos mostram que, os profissionais da engenharia civil, vêm
desenvolvendo ações como a participação ativa nos fóruns sobre os Programas
como Minha Casa Minha Vida, que visam atender a necessidade de moradia dos
expropriados socialmente.
É lamentável que, os grupos sociais que estão em vulnerabilidade social
tenham que viver em ocupações desordenadas, viver em busca de locais que
possam ter dignidade, contudo, dependem das organizações políticas e econômicas
dos governantes para ter acesso a essa tão sonhada moradia.
Apesar de ser oferecido vários programas para atender a habilitação
populacional, através de projetos planejados para atender a classe dos menos
favorecidos economicamente, há o risco de se atender apenas parcialmente, o que,
de alguma forma, já seria benéfico. As estratégias e princípios que visam produções
habitacionais no século XXI propõe pensar novas possibilidades de moradias que
atendam a uma demanda carente.
Esses novos desenhos para o espaço doméstico devem ser constantemente
desenvolvidos e avaliados quando se organizarem as políticas públicas, ressaltando
a necessidade de profissionais da área de engenharia civil para dar sugestões e
contribuir nos programas habitacionais populares.
É bom salientar que muitos ganhos na qualidade da habitação podem ser
obtidos com decisões simples na fase do projeto, tanto no que se refere à definição
dos espaços como nas tecnologias adotadas por profissionais da área. Realmente,
graus leves de flexibilidade e de tecnologia são suficientes para gerar mais
qualidade para a habitação e, proporcionar possibilidades real de atender a
população necessitada neste século XXI de moradia digna de sobrevivência.
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REFERÊNCIAS
KRAUSE, C.; BALBIM, R.; NETO, V. C. L. Minha Casa, Minha Vida, nosso
crescimento: Onde fica política habitacional? Texto para Discussão, Nº. 1853,
Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), Brasília, 2013.