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Instituto de Tecnologia de Soldagem

Processo de
Soldagem TIG

Processo de Soldagem TIG


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Desenvolvimento

Surgiu uma necessidade de disponibilidade de processos eficientes de soldagem para materiais difíceis, como o
alumínio e magnésio, principalmente na indústria aeroespacial e de aviação. Assim, com o seu aperfeiçoamento,
surgiu um processo de alta qualidade e relativo baixo custo, de uso em aplicações diversas.

Fig. 1 – Indústria aeroespacial

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Aplicação

Largamente utilizado na indústria aeroespacial e de aviação devido à alta qualidade da solda e em indústrias que
utilizam materiais não ferrosos. Indicado principalmente para peças pequenas e chapas finas que necessitam uma
soldagem mais precisa.

Fig. 2 – Indústria aeroespacial Fig. 4 – Soldagem de


trocador de calor

Fig. 3 – Fabricação de
estrutura de alumínio
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Fundamentos do
TIG é o processo de soldagem a arco elétrico com proteção
Processo
gasosa que utiliza eletrodo de tungstênio, um gás inerte, para
proteger a poça de fusão.

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Equipamento
1. Alta Frequência
Regulador de Pressão 2. Pré – fluxo
3. Pós – fluxo
4. Seletor de Corrente
5. Ajuste da Corrente
Sistema de Refrigeração

Água

Contato Tocha

Gás

Fonte de Energia

Polo negativo

Polo Positivo

Argônio Fig. 5 – Equipamento de Soldagem TIG

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Equipamento
▪ Fonte de Energia

Fig. 6 – Máquinas de Solda

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Equipamento
▪ Reguladores de Pressão

Fig. 7 - Manômetro Fig. 8 - Fluxômetro

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Equipamento
▪ Tocha

Fig. 9 - Tocha TIG com Válvula Fig. 10 - Tocha TIG de alta Frequência

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Equipamento
▪ Grampo de Retorno (Terra)

Fig. 11– Grampos de Retorno


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Equipamento
▪ Cabos e Mangueiras

Fig. 12– Mangueira de gás Fig. 13 – Cabo

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Acessórios
▪ Acessórios da Tocha

Fig. 14 – Tocha TIG

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Parâmetro de
Soldagem
Os parâmetros de soldagem são responsáveis pela qualidade do cordão de solda e o desenvolvimento
do processo; assim, é preciso conhecer essas variáveis para escolher o procedimento adequado a cada
tipo de trabalho.

Os parâmetros a considerar no processo TIG são:

▪ Comprimento do arco;
▪ Velocidade de soldagem;
▪ Vazão do Gás;
▪ Corrente de Soldagem;
▪ Polaridade;

Fig. 15 – Imagem Ilustrativa

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Parâmetro de
▪ Comprimento do Arco Soldagem

O comprimento do arco é a distância entre a ponta do eletrodo e o metal de base (o que no processo
MIG/MAG, chamamos de Stick-out); o aumento do comprimento faz aumentar também a tensão do
arco, sob uma dada corrente de soldagem e determinado gás de proteção.

“Refazer desenho”

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Parâmetro de
▪ Velocidade de Soldagem Soldagem

A velocidade de soldagem tem influência sobre a penetração e a largura do cordão de solda; assim, para
uma velocidade muito alta de soldagem, o arco não permanece tempo suficiente na região de solda para
proporcionar uma boa fusão e penetração do cordão.

“Refazer desenho”

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Parâmetro de
▪ Vazão do Gás de Proteção Soldagem

A vazão do gás é responsável pela proteção adequada do eletrodo e da poça de fusão garantindo soldas
isentas de oxidação e porosidade.

A vazão ideal leva em consideração fatores como:

▪ Tipo de gás utilizado;


▪ Distância entre o bocal e a peça;
▪ Tipo e posição da tocha;
▪ Tipo de junta;
▪ Diâmetro do bocal;
▪ Velocidade e posição de soldagem;
▪ Tipo de metal a ser soldado;
▪ Tamanho da poça de fusão;
Fig. 16 – Vazão de gás

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Parâmetro de
▪ Corrente de Soldagem Soldagem

A corrente de soldagem pode-se considerar, de forma geral, que ela controla a penetração da solda,
com efeito diretamente proporcional, além de influenciar na penetração de solda, a limpeza superficial
dos óxidos da superfície do metal base e o desgaste do eletrodo de tungstênio.

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Parâmetro de
▪ Corrente de Soldagem Soldagem

Vazão de gás l/min. (Argônio)

Fig. 17 – Gráfico de Vazão de gás


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Parâmetro de
▪ Polaridade Soldagem

Quando se trabalha com CC, o ignitor de alta frequência é usado apenas para abrir o arco e em seguida
é desligado. Geralmente os aparelhos possuem um dispositivo que inibe as faíscas do ignitor quando o
arco está aberto.

Na soldagem com CC, o circuito pode ter o eletrodo ligado tanto ao pólo negativo quanto ao positivo.

Fig. 18 – Tipos de polaridade

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Parâmetro de
▪ Polaridade Direta Soldagem

Quando o eletrodo está ligado ao pólo negativo CC-, os elétrons fluem do eletrodo em alta velocidade,
bombardeando o metal de base e provocando um aquecimento considerável nesse metal.

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Parâmetro de
▪ Polaridade Inversa Soldagem

Quando ligado ao pólo positivo CC+, o eletrodo é positivo e o metal é negativo; os elétrons fluem do
metal de base para o eletrodo, o qual se aquece e tende a fundir a extremidade.

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Parâmetro de
▪ Polaridade – Corrente Alternada Soldagem
Teoricamente, uma soldagem com CA é uma combinação das soldagens com CC+ e CC-.
A corrente assemelha-se a uma onda, cuja parte superior representa a polaridade positiva, ou CC+, e a
inferior a negativa ou CC-. Os elétrons e os íons partem da peça para o eletrodo e vice-versa, causando
uma concentração equilibrada de calor de 50% para cada um e um cordão com penetração média.

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Consumíveis
▪ Classificação pela AWS dos eletrodos de Tungstênio
Os eletrodos para o processo TIG são eletrodos sinterizados de tungstênio puro ou ligado ao Tório
(Th), Zircônio (Zr), Lantânio (La) ou Cério (Ce), ambos na forma de óxidos.

Fig. 19 – Classificação dos eletrodos de Tungstênio

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Consumíveis
▪ Classificação pela AWS dos eletrodos de Tungstênio
A norma AWS A5. 12-92 estabelece um código para a identificação dos eletrodos conforme sua
composição química. Segundo esse código, a letra E significa eletrodo; W classificado como
tungstênio, o elemento químico de que é feito o eletrodo, X é o elemento químico adicionado ao
eletrodo e P significa puro.

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Consumíveis
▪ Preparação do Eletrodo
A preparação do eletrodo (angulação e afiação) sempre é definida conforme a corrente utilizada na
soldagem, bem como o diâmetro do eletrodo.

Essa preparação é feita por meio de esmerilhamento (com rebolo de óxido de Silício SIO3) da ponta,
sempre no sentido longitudinal, para facilitar o direcionamento dos elétrons.

Fig. 20 - Método de afiação


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Consumíveis
▪ Seleção do eletrodo conforme Parâmetros
A escolha do tipo e do diâmetro do eletrodo deve levar em consideração a espessura, o tipo do material,
o tipo de junta, o número de passes e os parâmetros de soldagem, como corrente e tensão, além da
composição química do eletrodo.

O quadro abaixo auxilia a seleção do eletrodo:


Diâmetro do
Eletrodo Tungstênio - Tungstênio -
CA CC
Pol. mm
0.020 0.5 5 – 15 5 – 20
0.040 1.0 10 – 60 15 – 80
1/16 1.6 50 – 100 80 – 150
1/32 2.4 100 – 160 120 – 220
1/8 3.2 130 – 180 200 – 300
5/32 4.0 180 – 230 250 – 400
Fig. 21 – Parâmetros de Soldagem
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Consumíveis
▪ Classificação AWS do Metal de Adição
O metal de adição para soldagem TIG é geralmente apresentado sob forma de varetas com cerca de 1 metro de comprimento.
No caso de soldagem mecanizada, utilizam-se bobinas de fio enrolado. Os diâmetros dos fios e das varetas obedecem a um
padrão que varia entre 0.5 mm e 5 mm. Os materiais e ligas utilizados na confecção das varetas são variados; classificam-se
segundo suas composição química e de acordo com as propriedades do metal depositado.
Arame e Varetas N° da Especificação
Soldagem de Cobre A5.7
Soldagem de aços ao Cr e Cr – Ni resistentes à corrosão A5.9
Soldagem de Alumínio A5.10
Revestimento A5.13
Soldagem de Níquel A5.14
Soldagem de Titânio A5.16
Soldagem de aço Carbono de baixa liga A5.18
Soldagem de magnésio A5.19
Soldagem de Zircônio A5.24

Fig. 22 – Tabela de classificação do metal de adição

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Nomenclatura
“Consumíveis"

Er xx y - z
ER – Designa eletrodo na forma de ARAME ou VARETA

XX – Designa o limite de ruptura no ensaio de tração em Ksi


(1Ksi = 1.000 Psi)

Y – Este dígito pode ser S – Designa eletrodo sólido ou C – designa eletrodo composto

Z – Designa a faixa de composição química

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Nomenclatura
Exemplo: “Consumíveis"

Er 70 s - 3

COMPOSÍÇÃO QUÍMICA E QUANTIDADE DE DESOXIDANTE


(Z = 2,3,4,6,7 ou G)
SÓLIDO

70.000 Psi – RESISTÊNCIA A TRAÇÃO

ARAME

ELETRODO

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Gases de Proteção
Os gases de proteção utilizados no processo TIG são os gases inertes, isto é, que não
reagem com o eletrodo nem com a poça de fusão; como exemplos citam-se o Argônio
(Ar), mas utilizado, o Hélio (He) ou uma mistura de ambos.
As funções dos gases de proteção

A principal função de um gás de proteção no processo TIG é excluir os gases da atmosfera que podem
contaminar a poça de fusão, o eletrodo e a parte aquecida da vareta de adição. Os gases definidos,
regidos e classificados pela AWS A5.32.

A escolha do gás é importante porque influencia a velocidade de soldagem, na penetração, no


acabamento e na estabilidade do arco.

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Gases de Proteção
▪ Argônio (Ar)

O Argônio (Ar) é um gás, sendo o terceiro elemento da classe dos gases nobres. É incolor e
inerte, constituindo cerca de 1% do ar atmosférico.

O emprego do gás argônio no processo TIG apresenta algumas vantagens, como:

▪ Uma boa estabilidade do arco;


▪ Baixo consumo do gás;
▪ Baixas tensões de arco;
▪ Custo baixo do processo;
▪ Facilidade na abertura do arco;
▪ Melhor efeito de limpeza de óxidos quando usado a corrente alternada.

Por ser mais pesado que o ar, o argônio forma uma eficiente cortina de proteção ao redor da
poça de fusão.

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Gases de Proteção
▪ Hélio (He)
O hélio (He) é um gás monoatômico, incolor e inodoro. Tem o menor ponto de evaporação de
todos os elementos químicos, e só pode ser solidificado sob pressões muito grandes.

O gás hélio (He) empregado no processo TIG apresenta consumo alto, pois é um gás mais leve
que o ar; sua densidade baixa provoca a subida do gás em turbulência, prejudicando a
proteção da poça de fusão.

O hélio requer altas tensões de soldagem, o que demanda maior energia para uma mesma
corrente e comprimento de arco; permite grande penetração do cordão de solda; apresenta
custo alto, mas, em contrapartida, possibilita maior velocidade no caso de soldagem
automática de alumínio e suas ligas.

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Limpeza da Junta

A preparação da junta a ser soldada é fundamental para a obtenção de soldas de alta


qualidade.

O processo TIG por não ser eficiente na desoxidação e limpeza da poça de fusão, exige uma
limpeza rigorosa da junta, retirando-se resíduos de óleo, graxa, fuligem etc.

A limpeza deve ser efetuada por meio de escovas (mecânicas ou manuais), discos de lixa,
discos abrasivos ou qualquer outro meio de lixamento.

Uma atenção especial deve ser tomada quanto a possibilidade de


contaminação destes meios de preparo na junta, o que pode vir
ocasionar problemas na junta soldada!!!
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Posicionamento
da tocha

Posicionamento da tocha para


soldagem plana

Posicionamento da tocha para


soldagem em ângulo

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Alimentação e
Progressão da Solda

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Vantagens e
✓ Vantagens do Processo TIG Limitações
▪ Soldas de excelente qualidade;
▪ Acabamento do cordão de solda;
▪ Menor aquecimento da peça soldada;
▪ Baixa sensibilidade à corrosão intergranular;
▪ Ausência de respingos;
▪ Pode ser automatizado;
▪ Custo do equipamento bastante razoável;
▪ Consumíveis e acessórios facilmente encontrados no mercado;

✓ Limitações do Processo TIG


▪ Dificuldade de soldagem em presença de corrente de ar;
▪ Produtividade baixa devido à baixa taxa de deposição de material;
▪ Processo depende da habilidade do soldador, quando não automatizado;

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Referências
Bibliográficas
▪ https://docplayer.com.br/10543892-Gtaw-soldagem-tig-17-04-2013-2.html
▪ http://guias.oxigenio.com/vantagens-e-limitacoes-do-processo-de-soldagem-tig

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