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de solda TIG
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Sumário
Introdução ...............................................................................05
1- Processo tig .........................................................................08
1.1 Histórico do processo tig ..........................................09
1.2 Vantagens do processo tig ........................................10
1.3 Desvantagens do processo tig ...................................11
1.4 Formas de soldagem tig ...........................................12
1.5 Variáveis do processo tig ..........................................13
1.6 Tensão do arco elétrico .............................................14
1.7 Tipos de corrente ....................................................15
1.8 Material de adição ...................................................17
2- Gases de proteção ................................................................18
2.1 Heliarc ...................................................................19
2.2 Argônio .................................................................20
2.3 Gás lens .................................................................21
2.4 Vazão do gás ..........................................................22
2.5 Regulador de pressão ...............................................24
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Sumário
3- Materiais soldáveis no processo tig/gases de proteção ................25
3.1 Aços carbono e de baixa liga .....................................26
3.2 Aços inoxidáveis e ligas refratárias .............................27
3.3 Ligas de alumínio ....................................................28
3.4 Ligas de magnésio ...................................................29
3.5 Berílio ....................................................................30
3.6 Ligas de Cobre ........................................................31
3.7 Ligas de Níquel .......................................................32
3.8 Metais refratários e reativos ......................................33
3.9 Ferro fundido ..........................................................34
3.10 Metais não soldados no processo tig .........................35
4- Eletrodo de Tungstênio e suas especificações ............................36
4.1 Utilização do Eletrodo de Tungstênio ..........................37
4.2 Eletrodos de Tungstênio Puro ....................................38
4.3 Eletrodos de Tungstênio Ligados ................................39
4.4 Eletrodo de Tungstênio Universal ...............................41
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Sumário
5- Técnicas de operação de equipamentos tig ...............................47
5.1 Tipo de soldagem ....................................................48
6- Técnicas de soldagem tig .......................................................52
7- Velocidade da soldagem .........................................................54
8- Tipos de tocha tig .................................................................55
9- Normas de Segurança ...........................................................57
9.1 EPIs recomendados na soldagem tig ..........................58
10- Local de funcionamento do aparelho tig ..................................59
11- Defeitos mais comuns na solda tig e soluções ..........................60
11.1 Consumo excessivo do eletrodo de tungstênio ...........61
11.2 Arco errático .........................................................63
11.3 Porosidade ............................................................65
11.4 Cordão de solda oxidado .........................................67
Sobre a Alusolda .......................................................................69
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Introdução
Olá soldador!
Seja bem vindo ao nosso e-book: Guia completo de solda Tig.
Através deste livro eletrônico você poderá perceber todos os detalhes do
processo Tig para obter novos conhecimentos e consequentemente
melhor desempenho na sua prática de soldagem.
Aqui apresentaremos algumas técnicas, detalhamentos, tipos diferentes
de aplicação problemas e soluções que te auxiliará durante a execução
do seu trabalho.
Esperamos que tenha uma ótima leitura e um grande aprendizado.
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1- Processo TIG
A soldagem é utilizada em uma infinidade de produtos diferentes e,
por isso, a grande maioria das indústrias utiliza a técnica em algum
ponto de sua linha de produção ou manutenção.
Diante da gama de tipos de solda, faz-se necessário que o método
correto seja aplicado de acordo com as características do produto ou
serviço.
O que é a Solda TIG
Para entender como funciona esse tipo de solda, primeiramente é
preciso conhecer o significado da sigla TIG: Tungsten Inert Gas (em
português, Tungstênio Gás Inerte). Esse método de soldagem é
realizado a arco elétrico, um curto-circuito controlado. Os eletrodos
utilizados no processo são feitos de Tungstênio, elemento robusto que
possui o mais alto ponto de fusão entre os metais. Por esse motivo, o
eletrodo não é consumido na soldagem.
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1- Processo TIG
Para garantir que não haja reações
químicas indesejadas (como oxidação, por
exemplo) durante o processo, é
necessário que a solda seja feita com a
presença de um gás inerte. Esse tipo de
gás é justamente aquele que não reage
quimicamente com outros elementos em
condições normais de temperatura e
pressão. No caso da solda TIG, é utilizado
o gás Argônio, que tem características
técnicas ideais e é economicamente
viável.
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1- Processo TIG
Os equipamentos utilizados na Solda TIG são
definidos conforme o material a ser soldado.
No caso de alumínio e magnésio deve ser
uma máquina de solda com corrente
alternada (AC) e os outros metais uma
máquina de solda com corrente contínua
(DC). Pode-se, então, ser um inversor de
solda ou uma máquina de solda convencional,
utilizando uma tocha de soldagem (com
eletrodo de Tungstênio) e o gás de proteção.
Um metal de adição pode ser utilizado, mas
isso é definido dependendo da necessidade.
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1.1 - Histórico do Processo TIG
O processo TIG foi introduzido na década
de 30 na indústria aeronáutica direcionada
para a área militar para soldagem do
alumínio e suas ligas.
Na época de seu desenvolvimento já era
bastante conhecida a importância de um
gás de proteção para evitar o
aparecimento de
defeitos no cordão de solda.
Utilizado na soldagem dos principais
metais em todos os setores industriais o
processo TIG apresenta alta qualidade e
alta resistência estrutural.
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1.2 - Vantagens do processo TIG
Melhor acabamento entre os processos;
Ótima qualidade das propriedades mecânicas de soldagem;
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1.3 - Desvantagens do processo TIG
•Baixa produtividade;
•Alto custo de implantação;
•Exige mão-de-obra
qualificada.
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1.4 - Formas de soldagem TIG
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1.5 - Variáveis do processo TIG
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1.6 - Tensão do arco elétrico
A tensão do arco está diretamente ligada ao comprimento do
arco. Ela é uma resultante da união de muitas variáveis
inerentes a operação, são elas:
A distância entre o eletrodo e a peça;
A corrente de soldagem;
Tipo de gás de proteção;
Afiação do eletrodo.
A tensão do arco influência também a largura da poça de fusão
e a penetração, ou seja, tem resultado direto na característica
do cordão.
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1.7 - Tipos de corrente
Corrente alternada (CA):
Para soldagem do alumínio e latão e utilizada a corrente alternada, a
inversão constante da polaridade nesse tipo de corrente, remove os
óxidos formados pelo calor do arco elétrico deixando o metal livre de
impurezas.
A corrente alternada é fornecida por equipamentos que possuem uma
saída em corrente alternada e geram uma alta frequência que pode
chegar a 2 ou 3 khz por segundo, essas características possibilitam
uma ótima abertura do arco elétrico sem o contato do tungstênio com
a peça e a estabilização do arco durante as inversões da polaridade.
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1.7 - Tipos de corrente
Corrente contínua (CC):
Para a soldagem dos aços carbono, inoxidável, aços ferramenta,
titânio, cobre e ligas especiais, é utilizada a corrente contínua por
direcionar o fluxo dos elétrons em direção ao polo positivo, esse tipo
de corrente gera mais calor.
Nesse processo a conexão da peça a ser soldada no polo positivo
aumenta a concentração de calor garantindo excelentes resultados de
soldagem.
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1.8 - Material de adição
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2 - Gases de proteção
O gás inerte é um gás de proteção
que tem algumas funções básicas:
provocar uma boa ionização quando
o gás se torna condutor de corrente
elétrica, proteger o tungstênio e a
poça de fusão do meio ambiente
evitando sua oxidação durante a
soldagem, continuar protegendo o
tungstênio e o final do cordão
durante a fase de resfriamento.
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2.1 - Heliarc
19
2.2 - Argônio
20
2.3 - Gás Lens
21
2.4 - Vazão do Gás
Para que a proteção oferecida pelo gás seja eficiente, é
preciso considerar a vazão do gás.
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2.4 - Vazão do Gás
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2.5 - Regulador de pressão
Para reduzir a pressão do cilindro e
controlar a vazão de saída do
gás de proteção, utilizam-se
reguladores desenvolvidos para este
fim, normalmente são compostos de
um manômetro de alta pressão que
índica a quantidade de
gás no cilindro e outro de baixa
pressão que informa a vazão de
trabalho. A leitura da vazão dos
reguladores é feita em litros por
minuto a quantidade expelida do
gás de proteção é diretamente
proporcional ao diâmetro do bocal
utilizado.
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3 - Materiais soldáveis pelo processo
tig/gases de proteção
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3.1 - Aços carbono e de baixa liga
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3.2 - Aços inoxidáveis e ligas
refratárias
•Argônio
•Argônio/Hélio
•Argônio/Hidrogênio
•Hélio puro
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3.3 - Ligas de alumínio
•Hélio -Para seções espessas - Acima de 1/4 utiliza-
se corrente contínua com eletrodo no polo negativo
em processos automáticos sendo que devido à
ausência de limpeza catódica as peças têm de ser
limpas imediatamente antes do processo.
•Argônio - Em corrente alternada, por prover melhor
limpeza, melhor inicialização do arco e qualidade
superior de solda.
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3.4 - Ligas de magnésio
•Argônio
29
3.5 - Berílio
•Hélio -cinco partes de hélio para uma
parte de Ar
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3.6 - Ligas de cobre
31
3.7 - Ligas de níquel
•Argônio
•Argônio/Hélio
•Hélio
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3.8 - Metais refratários e reativos
33
3.9 - Ferro fundido
•Argônio
É importante: afiar o
eletrodo de Tungstênio (com Tório) no
diâmetro de 3,2 mm com a ponta não
muito fina, colocar o
eletrodo de Tungstênio na tocha TIG
deixando a ponta do eletrodo para fora do
bocal aproximadamente 5 mm, ajustar o
regulado de Argônio em aproximadamente
5 litros de gás por minuto (com vazão
dinâmica).
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3.10 - Metais não soldados no
processo tig
•Cádmio
•Zinco
•Estanho
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4 - Eletrodo de Tungstênio e
suas especificações
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4.1 - Utilização do Eletrodo de
Tungstênio
Utilização acima do limite da capacidade de corrente dos eletrodos de tungstênio -
causa erosão ou fundição do eletrodo de tungstênio.
Utilização de correntes muito baixas - haverá instabilidade no arco, devido ao
superaquecimento.
Utilização de eletrodo de tungstênio como pólo positivo em corrente contínua -
necessita de diâmetros de eletrodos de tungstênio bastante superiores para uma
mesma corrente, se comparado com eletrodo de tungstênio no pólo negativo com
corrente contínua.
Utilização do eletrodo de tungstênio no pólo positivo em corrente contínua - permite
uma corrente de apenas aproximadamente 10 % da utilizada para um mesmo
eletrodo de tungstênio em corrente contínua com eletrodo de tungstênio no pólo
negativo.
Utilização do eletrodo de tungstênio na corrente alternada é da ordem de 50 % da
corrente em corrente contínua com eletrodo de tungstênio no pólo negativo para um
mesmo eletrodo.
Os eletrodos de tungstênio são produzidos através de acabamento químico ou
mecânico para remoção de imperfeições e impurezas na sua superfície.
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4.2 - Eletrodos de Tungstênio Puro
Os eletrodos de tungstênio puros
possuem, no mínimo, 99,5 % de
tungstênio e tem uma capacidade de
corrente inferior que os eletrodos de
liga de tungstênio. Porém, são muito
utilizados em soldagem com corrente
alternada, pois mantém uma
extremidade limpa e arredondada,
que possibilita boa estabilidade ao
arco neste processo.
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4.3 - Eletrodos de Tungstênio Ligados
Eletrodo de Tungstênio com
Tório: Os eletrodos de tungstênio com
óxido de tório, são classificados como
EWTh-1com ponta amarela e 1% de
tório e EWTh-2 com ponta vermelha e
2% de tório. Os eletrodos de tungstênio
ligados permitem a operação em
correntes mais elevadas
(aproximadamente 20% de acréscimo).
Esses eletrodos de tungstênio com tório
mantém uma ponta fina durante a
soldagem, o que facilita a soldagem de
aços. Já na soldagem com corrente
alternada tornam-se ineficazes e não
tem o mesmo benefício, pois não
mantém a ponta arredondada.
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4.3 - Eletrodos de Tungstênio Ligados
Eletrodo de Tungstênio com Cério: Os eletrodos de tungstênio com
óxido de cério, apesar de possuírem características muito parecidas aos
toriados tem a vantagem de não trabalhar com um elemento de
tungstênio radioativo. Estas mesmas características são mantidas nos
eletrodos de tungstênio com óxido de lantânio.
Eletrodo de Tungstênio com Zircônio: Os eletrodos de tungstênio com
óxido de zircônio são muito utilizados em soldagem com corrente
alternada, pois combinam a estabilidade e ponta arredondada do
eletrodo de tungstênio puro e a capacidade de corrente e partida dos
eletrodos de tungstênio toriados. Mas, possuem resistência de
contaminação mais alta que os eletrodos de tungstênio puros.
Os eletrodos de tungstênio que não se fazem parte das classificações
acima são classificados como EWG, contendo quantidade e combinação
de óxidos não específicos.
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4.4 - Eletrodo de Tungstênio Universal
A medida que o tempo passa, novidades chegam em nossa volta. Na
busca de mais qualidade em nossa vida tanto no cotidiano quanto no
trabalho, procuramos sempre inovações que possam facilitar as
atividades e até mesmo nos beneficiar de um modo geral.
Se o mundo não para tecnologicamente falando o soldador por sua
vez acaba por obter inúmeras vantagens novas, sejam elas em
máquinas ou até mesmo em acessórios.
Desta forma é importante destacarmos que o soldador ganha mais
uma opção para soldagem no processo TIG com
eletrodos de tungstênio. Temos um conhecimento maior da utilização
de eletrodos de tungstênio puros, com tório, com cério e com
zircônio, porém uma novidade chega para agregar maior força,
praticidade e segurança ao soldador que é o Eletrodo Universal E3.
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4.4 - Eletrodo de Tungstênio Universal
O Eletrodo Universal é diferenciado,
pois ele elimina os riscos de
contaminação radioativa durante o
processo de soldagem TIG, além de
reduzir o impacto ambiental fazendo
com que os pedaços remanescentes e
as partículas de esmerilhamento não
sejam mais tratadas como perigosas.
Sendo assim o
Eletrodo de Tungstênio Universal se
torna a escolha perfeita não só para
você, mas também para o meio
ambiente.
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4.4 - Eletrodo de Tungstênio Universal
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4.4 - Eletrodo de Tungstênio Universal
Na mesma densidade de corrente, o Eletrodo Universal E3
opera a uma temperatura aproximadamente 900°C menor do
que os eletrodos WTh; sendo assim, eles possuem uma
capacidade de transporte de corrente mais alta. Veja na
tabela:
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4.4 - Eletrodo de Tungstênio Universal
Visualmente, os eletrodos E3 após 150 ignições apresenta
menos erosão do que os eletrodos WTh 20 após o mesmo
número de ignições. Esses eletrodos de tungstênio
apresentam ignições de qualidade mesmo após um longo
período de uso.
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4.4 - Eletrodo de Tungstênio Universal
O Eletrodo de Tungstênio Universal E3 é adequado para todos os
tipos de soldagem de CA (Corrente Alternada) e de CC (Corrente
Contínua, tanto para aços sem liga quanto para aços de alta liga,
além de ligas de alumínio, titânio, níquel cobre e de magnésio. Esse
eletrodo de tungstênio é codificado com a cor lilás.
Ter mais vantagens, segurança, praticidade é o que todo soldador
busca na aplicação do seu trabalho e é por isso que é sempre bom
estarmos atentos as novidades que aparecem no mercado e obtendo
um pouco mais de conhecimento a respeito do
Eletrodo de Tungstênio Universal, vemos que ele não é somente mais
uma opção para o soldador mas sim uma excelente opção.
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5 - Técnicas de operação de equipamento
TIG
No processo TIG é possível escolher o tipo
de soldagem mais adequada à necessidade
operacional de cada situação, ele possibilita
a soldagem manual, mecanizada, semi-
automática e automática. Para obter bons
resultados com o processo TIG, é
necessário conhecer os tipos de soldagem,
as técnicas de soldagem e os
equipamentos adequados, que trará mais
benefício para a produtividade.
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5.1 - Tipo de Soldagem
Soldagem Manual:
Na soldagem manual o próprio operador irá
controlar todas as funções do processo de
soldagem, como a adição e o suprimento de gás.
Na soldagem manual são utilizados: tocha,
cabos e condutores elétricos, pedal de pé (para
controle de nível de corrente de soldagem) e
controles de fluxo de gás. Uma vez iniciado o
arco, o eletrodo é movido circularmente até o
estabelecimento da poça de soldagem. A tocha é
então inclinada em 15 graus e é movida ao
longo da junta para fundir progressivamente as
superfícies.
O material de adição é adicionado, se frio, no
início da poça. Deve-se tomar um cuidado
especial para manter sempre a ponta do arame
de adição dentro do fluxo do gás de proteção.
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5.1 - Tipo de Soldagem
Soldagem Mecanizada:
A soldagem mecanizada é feita através
de equipamento que produz a solda
com a constante supervisão e controle
do operador de solda. Este processo
tem custos elevados, porém esses
custos são compensados pela maior
produtividade e qualidade obtidas. Os
processos ocorrem como um controle
aberto de forma que os níveis pré-
ajustados são mantidos durante o
processo sem realimentação ou ajuste.
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5.1 - Tipo de Soldagem
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5.1 - Tipo de Soldagem
Soldagem Automática:
Na soldagem automática os
equipamentos são auto-
ajustáveis, sem a interferência
de um operador. Algumas
máquinas modernas deste tipo
fazem correções nas variáveis
de soldagem baseadas em
informações obtidas durante o
próprio processo.
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6 - Técnicas de Soldagem TIG
FORMAÇÃO DA POÇA DE FUSÃO
•Afim de pré-aquecer o metal e provocar o aparecimento da
poça de fusão deve ser efetuado um movimento circular
com arco mantido a uma distância media de 2 a 3 mm. +
•Formada a poça de fusão a tocha deve ser posicionada em
um ângulo de 15° a 20° obedecendo à direção da soldagem.
•O metal de adição deve ser depositado na borda dianteira
da poça de fusão em um ângulo de 15° a 20° em relação à
superfície do metal base.
PROTEÇÃO DA RAIZ (OXIDAÇÃO)
Para obtenção de uma raiz sem oxidação o melhor método
consiste em proteção da raiz com um gás inerte.
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6 - Técnicas de Soldagem TIG
MICROSOLDA ORBITAL
Sistemas orbitais possibilitam a soldagem com produtividade e
qualidade acima da média de peças como:
•Tubos de pequeno diâmetro para uso em laboratórios indústrias de
bebidas e alimentos.
•Tubulações de maior diâmetro e espelhos de trocadores.
COMPRIMENTO DO ARCO
•O comprimento do arco é a distância entre a ponta do eletrodo e o
metal de base; o aumento do comprimento faz aumentar também
a tensão do arco, sob uma dada corrente de soldagem e
determinado gás de proteção.
•O comprimento do arco influencia o cordão de solda, que será
tanto mais largo quanto maior for o arco.
•Um arco muito curto ou muito longo torna-se instável, favorecendo
a formação de porosidades, mordeduras e falta de fusão.
53
7 – Velocidade da soldagem
A velocidade de soldagem tem influência sobre a
penetração e a largura do cordão de solda; assim, se a
velocidade aumenta, a penetração e o cordão diminuem,
acontecendo o mesmo também com o reforço, quando se
solda com adição de metal.
Uma velocidade maior melhora a eficiência e a
produtividade da soldagem, reduzindo os custos de
produção.
Velocidades altas demais podem causar descontinuidades,
como falta de penetração e mordeduras.
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8 - Tipos de tochas TIG
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8 - Tipos de tochas TIG
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9 - Normas de Segurança
Os procedimentos de segurança devem ser cuidadosamente seguidos na
aplicação da soldagem TIG:
O equipamento deve ser aterrado, o operador deve certificar de que as
luvas e roupas estejam secas sem umidade, para evitar risco de choque
elétrico.
O operador deve estar protegido com máscara de lentes filtrantes e
roupas de proteção para proteger da radiação ultravioleta que pode
prejudicar os olhos e a pele.
Manter longe do arco e das fagulhas do aparelho materiais inflamáveis
para evitar o risco de incêndio.
O operador deve usar EPIs indicados para o processo.
Cuidados na manipulação de cilindros pressurizados;
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9.1 - EPIs recomendados na soldagem TIG
58
10 - Local de funcionamento do aparelho TIG
• SISTEMA DE EXAUSTÃO - É
importante uma ventilação
adequada no local de trabalho, o
operador deverá evitar uma
exposição excessiva aos vapores
do metal derretido.
• UMIDADE - O local de trabalho
deve estar seco livre de umidade
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11 - Defeitos mais comuns na
solda tig e soluções
O processo de Soldagem TIG é bastante eficiente,
desde que aplicado corretamente as variáveis do
processo: O material de adição, as técnicas de
soldagem a utilização correta dos gases de proteção e
não menos importante, a técnica de manipulação, que
envolve a experiência do soldador e/ou automatização
do processo. Porém, defeitos de solda podem ocorrer
por práticas inadequadas na soldagem, vejamos a
seguir os defeitos, as causas e as soluções mais
comuns neste processo.
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11.1 - Consumo excessivo do Eletrodo
de Tungstênio
Causa 1: Gás de proteção insuficiente.
Solução 1: Limpar o bocal da tocha.
Verificar se há vazamentos nas mangueiras.
Diminuir distância entre o bocal e a peça.
Aumentar a vazão do gás argônio. (Veja a tabela).
Causa 2: Soldagem em polaridade inversa.
Solução 2: Corrigir polaridade. (Colocar Tocha Tig no
negativo).
61
11.1 - Consumo excessivo do Eletrodo
de Tungstênio
Causa 3: Diâmetro inadequado do eletrodo de tungstênio em
relação à corrente necessária ao trabalho.
Solução 3: Usar eletrodo de tungstênio com diâmetro maior. (
Veja a tabela)
Causa 4: Eletrodo de Tungstênio contaminado.
Solução 4: Eliminar a contaminação por meio de esmerilhamento
da ponta do eletrodo de tungstênio. (Veja a tabela).
Causa 5: Oxidação do eletrodo de tungstênio durante o
resfriamento.
Solução 5: Manter o gás argônio fluindo após a extinção do arco
por pelo menos 10 segundos.
62
11.2 - Arco errático
Causa 1: Presença de óxidos ou agentes contaminadores
na superfície do metal de base.
Solução 1: Limpar a superfície do metal de base.
Causa 2: Ângulo do chanfro da junta estreito demais.
Solução 2: Corrigir ângulo.
Causa 3: Eletrodo de tungstênio contaminado.
Solução 3: Limpar eletrodo de tungstênio. (Veja a tabela)
63
11.2 - Arco errático
Causa 4: Diâmetro do eletrodo de tungstênio grande
demais para a intensidade de corrente usada.
Solução 4: Utilizar o eletrodo de tungstênio no tamanho
adequado, ou seja, o menor possível para a corrente
necessária. (Veja a tabela).
Causa 5: Arco muito longo.
Solução 5: Aproxime mais o eletrodo de tungstênio.
64
11.3 - Porosidade
Causa 1: Impurezas na linha
de gás.
Solução 1: Purgar o ar de
todas as linhas antes de abrir o
arco.
Causa 2: Mangueiras de água
e gás trocadas.
Solução 2: Usar somente
mangueiras novas. (Usar
mangueiras somente que
foram utilizadas com argônio).
65
11.3 - Porosidade
Causa 3: Superfície do metal de
base e / ou do metal de adição
contaminada. (Com umidade, fora
da embalagem, etc.)
Solução 3: Fazer limpeza.
Causa 4: Vazão do gás argônio
inadequada.
Solução 4: Corrigir vazão do gás
argônio. (Veja a tabela).
Causa 5: Arco muito longo.
Solução 5: Corrigir comprimento
do arco.
66
11.4 - Cordão de Solda Oxidado
Causa 1: Proteção insuficiente do gás argônio.
Solução 1: Verificar taxa de vazão do gás argônio e o
tamanho do arco. Corrigir a posição da tocha e
centralizar os eletrodos de tungstênio no bocal de
gás.
Causa 2: Metal de base ou de adição sujo.
Solução 2: Limpar a superfície do material de base e
dos materiais de adição.
67
11.4 - Cordão de Solda muito largo
Causa 1: Arco muito longo.
Solução 1: Corrigir o tamanho do arco e a posição
da tocha.
Causa 2: Velocidade de soldagem muito baixa
para a corrente usada.
Solução 2: Verificar e alterar corrente e / ou
velocidade de soldagem.
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Sobre a Alusolda
A Alusolda é uma empresa atuante no
segmento de soldas e cortes, prezando pela
qualidade de seus produtos e atendimento
desde 1987.
É especializada em locação de equipamentos
para soldagem e corte, disponibilizando
máquinas de solda mig, solda tig, soldagem
com eletrodos, corte a plasma além de uma
completa linha de acessórios que auxiliam no
processo como tochas, fornos para eletrodos,
estufas, alimentadores, cabos especiais e
outros itens, para uma aplicação completa
dos diversos processos de soldagem ou
corte, sempre oferecendo equipamentos de
alta qualidade, revisados e prontos para
serem utilizados nos mais variados projetos.
Paulo Cesar – Diretor Comercial
69
Sobre a Alusolda
A Alusolda se divide em três vertentes de atuação:
Alusolda Locadora – Aluguel de Máquinas de Solda e
Corte a Plasma
Alusolda Revenda – Venda de Máquinas novas e
usadas, Consumíveis de Solda e Corte a Plasma
Alusolda Assistência Técnica – Autorizada das
melhores marcas do segmento de Solda e Corte a
Plasma
Sua Missão é proporcionar aos Clientes soluções em
solda e corte com Qualidade Ética e Transparência.
Possui a visão de ser referência em solda e corte na
região Centro-Oeste do Brasil.
Os valores da empresa são o trabalho pautado na
Ética, Integridade, Melhoria Contínua, Qualidade e
Valorização Humana.
Site da empresa:
www.alusolda.com.br / www.alusolda.com.br/loja
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