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M apas m e n t ais:

Enfer m age m
=

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Introdução
Olá estudante!
Este material tem como objetivo facilitar a memorização dos assuntos mais cobrados para provas e concursos usando
a técnica de mapas mentais.
Aqui você encontrará 60 mapas sobre Enfermagem atualizados.
Temos certeza que este material facilitará seu aprendizado a partir da sua memória visual.
A Gabarite estará aqui torcendo pela sua aprovação!
É PROIBIDA a cópia ou comercialização deste material, todo ou em
parte, por qualquer meios ou processos existentes. A violação dos Direitos
Reservados ou a disponibilização por qualquer outra empresa, site, grupo
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gratuita, ficará sujeito às penalidades cíveis e criminais previstas em lei.

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Sumário
1. Higienização das mãos............................................................................................................................................................p.8
2. Higienização corporal (banho de leito)............................................................................................................................p.9
3. Sinais Vitais I.............................................................................................................................................................................p.10
4. Sinais Vitais II............................................................................................................................................................................p.11
5. Sinais vitais III..........................................................................................................................................................................p.12
6. Sinais vitais IV..........................................................................................................................................................................p.13
7. Administração de medicamentos por vias enterais.................................................................................................p.14
8. Administração de medicamentos por vias parenterais...........................................................................................p.15
9. Punção venosa periférica.....................................................................................................................................................p.16
10. Infusão intravenosa................................................................................................................................................................p.17
11. Administração de medicamentos por vias tópicas....................................................................................................p.18
12. Oxigenoterapia.........................................................................................................................................................................p.19
13. Instalação de cateter nasal.............................................................................................................................................p.20
14. Instalação de cânula/óculos nasal..................................................................................................................................p.21
15. Máscara de Venturi.............................................................................................................................................................p.22
16. Aspiração de cavidade nasal...........................................................................................................................................p.23
17. Aspiração de tubo orotraqueal........................................................................................................................................p.24
18. Aspiração de cânula traqueostomia..............................................................................................................................p.25
19. Complicações das aspirações I..........................................................................................................................................p.26
20. Complicações das aspirações II.........................................................................................................................................p.27
21. Sondagem nasogástrica I....................................................................................................................................................p.28
22. Sondagem nasogástrica II...................................................................................................................................................p.29
23. Sondagem nasoenteral.......................................................................................................................................................p.30
24. Lavagem gástrica.................................................................................................................................................................p..31
25. Sondagem vesical de alívio.............................................................................................................................................p.32
26. Sondagem vesical de demora..........................................................................................................................................p..33
27. Lavagem intestinal..............................................................................................................................................................p..34
28. Troca de bolsa coletora.....................................................................................................................................................p..35
29. Curativo em ferida aberta................................................................................................................................................p..36
30. Curativo em ferida operatória.........................................................................................................................................p..37
31. .Fatores que influenciam na cicatrização..................................................................................................................p..38
32. Troca de frasco de drenagem torácica.......................................................................................................................p..39
33. Auxílio na retirada de dreno torácico..........................................................................................................................p.40
34. Segurança do paciente I.....................................................................................................................................................p.41
35. Segurança do paciente II....................................................................................................................................................p.42
36. Segurança do paciente III...................................................................................................................................................p.43
37. Segurança do paciente IV..................................................................................................................................................p.44
38. Código de ética I....................................................................................................................................................................p.45
39. Código de ética II...................................................................................................................................................................p.46
40. Código de ética III.................................................................................................................................................................p.47
41. Código de ética IV.................................................................................................................................................................p.48
42. Código de ética V...................................................................................................................................................................p.49
43. Código de ética VI..................................................................................................................................................................p.50
44. Código de ética VII.................................................................................................................................................................p.51
45. Código de ética VIII...............................................................................................................................................................p.52
46. Código de ética IX..................................................................................................................................................................p.53
47. Terapêutica medicamentosa I..........................................................................................................................................p.54
48. Terapêutica medicamentosa II.........................................................................................................................................p.55
49. Antibiótico I............................................................................................................................................................................p.56
50. Antibiótico II............................................................................................................................................................................p.57
51. Antivirais.................................................................................................................................................................................p.58
52. Analgésicos, antipiréticos e anti-inflamatórios I....................................................................................................p.59
53. Analgésicos, antipiréticos e anti-inflamatórios II...................................................................................................p.60
54. Cálculo de medicação I..............................................................................................................................................................p.61
55. Cálculo de medicação II...........................................................................................................................................................p.62
56. Programa nacional de vacinação..........................................................................................................................................p.63
57. Triagem no serviço de urgência/emergência..................................................................................................................p.64
58. Organização de redes assistenciais.....................................................................................................................................p.65
59. Parada cardiorrespiratória (PCR).........................................................................................................................................p.66
60. Transporte e remoção de paciente em urgência e emergência.............................................................................p.67
O QUE É BIOSSEGURANÇA? PROCEDIMENTO
Conjunto de ações que tem por cobrir quaisquer lesões de pele
finalidade prevenir, controlar, antes de proceder à higienização
reduzir ou eliminar riscos inerentes das mãos
às atividades que possam afastar a manga longa do uniforme
comprometer a saúde humana. acima do pulso
não usar anéis, pulseiras ou outros
MATERIAIS adornos

PIA

Sempre ligar e desligar a


torneira com os pedais
As mãos não podem tocar
PAPEL TOALHA DE USO ÚNICO OU
SABÃO
SECADOR DE MÃOS
na pia
ANTIMICROBIANO
O QUE É ? PROCEDIMENTO
Paciente acamado impossibilitado colocar água morna na jarra de banho
erguer a cabeceira da cama para realização da
de realizar a sua higiene corporal higiene oral
sozinho lavar os olhos, iniciando pelo canto interno,
usando partes distintas da compressa para cada
olho;
MATERIAIS lavar o rosto com água sem sabão, mas as
orelhas e a parte anterior do pescoço com
2 BACIAS sabão, retirando-o logo em seguida, secando
com a toalha
retirar as vestes do paciente, protegendo-o com
um lençol ou uma toalha
ÁGUA MORNA lavar as mãos do paciente,
TOALHA
mergulhando-as na bacia com água e
secando-as em seguida, o mesmo com
os pés
massagear os membros inferiores com
creme hidratante
LUVA DE
SABONETE caso o paciente esteja impossibilitado

AL
OR
BANHO
JARRA PESSOAL de fazer a sua própria higiene, colocar a

NE
DESODORANTE

GE
toalha sob a região glútea e, com o
COLCHA, HI ROUPAS auxílio de uma compressa, realizar a
COBERTOR,
FRONHA, LENÇÓIS HAMPER HIDRATANTE DE USO higiene íntima
HOSPITALAR PESSOAL
TEMPERATURA CORPÓREA SUPERFICIAL Principais alterações de temperatura:
Normotermia: Temperatura corporal normal.
Caso seja medição oral, esperar 20 Afebril: Ausência da elevação da temperatura;
minutos antes de medir a temperatura se Hipotermia: Temperatura abaixo do valor normal;
o paciente fumou ou ingeriu algum Hipertermia: Temperatura acima do valor normal,
alimento quente. entre 37,8º a 40,9º C
colocar o termômetro na bolsa Febrícula: Temperatura entre 37,2o C e 37,7o C.
sublingual posterior lateral até o Hiperpirexia: A partir de 41º C.
centro da mandíbula inferior, paciente
fecha a boca
36,3ºC - 37,4ºC;
Se de mercúrio, higienizar o termômetro e
agitá-lo até que atinja 35°C ou
temperatura inferior (aguarde de 3 a 5
minutos); se digital, higienizar e zerar o Se retal: Deve ser lubrificado e colocado
mostrador (quando ouvir a sinalização no paciente em decúbito lateral, inserido
sonora) cerca de 3,5cm, em indivíduo adulto,
Se axilar: guardar de 6 a 8 minutos no permanecendo por 3 minutos.
caso de termômetro de vidro, ou esperar 37ºC - 38ºC.
a sinalização sonora se o termômetro for Se auricular: aparelho com aproximação
digital ou eletrônico no canal auditivo.
35,8ºC - 37,0ºC; Se pele: sensor de aproximação na pele.
FREQUÊNCIA CARDÍACA (PULSO) Normocardia: é regular, ou seja, o
Palpação dos pulsos centrais (carotídeo e período entre os batimentos se
femoral) e dos pulsos periféricos (radial, ulnar, mantém constante
poplíteo, tibial posterior). Bradicardia: freqüência cardíaca
A ausência do pulso pode indicar uma oclusão abaixo da normal
arteria Taquicardia: freqüência cardíaca
observar o grau de agitação do acima da normal
paciente e, se for necessário, esperarde Taquisfigmia: pulso fino e
5 a 10 minutos antes de verificar o pulso; taquicárdico
pedir que o paciente relaxe e não fale Bradisfigmia: pulso fino e
durante a verificação; bradicárdico;  Filiforme: pulso fino.
selecionar e palpar o local (se for o caso,
com o membro estendido); Valores de referência:
contar os batimentos por um minuto; Recém- nascidos 120-180 bpm
observar o ritmo (regular ou irregular), a Lactentes 120-160 bpm
frequência e a qualidade Crianças 90-140 bpm
do pulso (cheio, normal ou filiforme); Pré-escolar 80-110 bpm
comparar os pulsos bilateralmente Idade escolar 75-100 bpm
(quando avaliar o pulso carotídeo Adolescentes 60-90 bpm
palpar um de cada vez); Adultos 60-100 bpm
FREQUÊNCIA RESPIRATÓRIA Bradipnéia: freqüência respiratória abaixo da normal
Taquipnéia: freqüência respiratória acima da normal
A frequência respiratória é o número Dispnéia: dificuldade respiratória
de ventilações ocorridas a cada Ortopnéia: respiração facilitada em posição vertical
minuto. Ela pode ser contada Apnéia: parada respiratória
visualmente, pela palpação, Respiração de Cheyne Stokes: caracteriza-se por aumento gradual
colocando-se a mão sobre o tórax na profundidade das respirações, seguido de decréscimo gradual
do paciente ou, ainda, com a dessa profundidade, com período de apnéia subseqüente
ausculta dos movimentos Respiração estertorosa: respiração ruidosa.
respiratórios no pulmão com o
Valores de referência
auxílio de um estetoscópio
≤ ≥
2 meses: 60 ipm

3 meses a 11meses: 50 ipm

12 meses a 5 anos: 40 ipm
≥ ≥
6 anos: 30 ipm
Adultos: 12 20 ipm
PRESSÃO ARTERIAL posicionar o
A pressão arterial é a força exercida inflar o manguito desinflar o manguito,
manguito,
sobre a parede de uma artéria pelo enquanto palpa a artéria esperar um minuto,
sem deixar
sangue pulsante sob a pressão do radial, cerca de 20 mmHg colocar o
folgas, 2 a 3
coração e é medida em milímetros de acima do ponto em que estetoscópio sobre a
centímetros
mercúrio (mmHg). você não sentir mais o artéria braquial, inflar
acima da
O pico máximo de pressão no momento pulso da artéria novamente o
fossa cubital
de uma ejeção é chamado de pressão manguito até o valor
sistólica. verificado
Quando os ventrículos relaxam, o anteriormente e
sangue que permanece nas artérias desinflá-lo 2 mmHg
exerce uma pressão mínima, chamada por segundo, ler o
de diastólica manômetro
Valores de referência >18 anos: Pressão sistólica/
Pressão diastólica
Ótima : < 120 / < 80 auscultar cerca de 20 a 30 perceber o valor quando
Normal: <130 / < 85 mmHg abaixo do último você ouviu o primeiro som
Limítrofe: 130–139 / 85–89 som para confirmar seu (sistólica) e o valor quando
Hipertensão estágio 1: 140–159 / 90–99 desaparecimento e depois você ouviu o último som
Hipertensão estágio 2: 160–179 / 100–109 proceder à desinsuflação (diastólica
≥ ≥
Hipertensão estágio 3: 180 / 110 rápida e completa

Hipertensão sistólica isolada: 140 / < 90
VIA ORAL VIA RETAL
isolar o leito com o biombo, caso
fazer a etiqueta de identificação, seja necessário; colocar um forro
contendo as informações do impermeável e uma toalha sob o
medicamento (nome, dosagem, paciente
horário e via de administração) e solicitar ao paciente que faça a
do paciente (nome e leito) higiene da região anal, ou realizá-la
colocar o medicamento no copo, quando ele estiver impossibilitado
sem tocá-lo colocar o paciente em posição de
registrar o horário de Sims (decúbito lateral esquerdo) ou
administração dos medicamentos na posição genupeitoral
na prescrição médica
VIA SUBLINGUAL
da mesma forma que o oral
introduzir a extremidade afilada do
VIA VAGINAL supositório no ânus do paciente,
introduzir o aplicador, ou sua outra usando o dedo indicador para
forma de apresentação (óvulo ou direcionar o supositório até que ele
supositório), na vagina da paciente ultrapasse o esfíncter anal interno;
o aplicador deve ser colocado em orientar o paciente a aguardar o
direção ao sacro, para baixo e para máximo de tempo possível para
trás, cerca de 5 cm reter o medicamento antes de
eliminar o conteúdo intestina
VIA INTRAMUSCULAR
A INTRADÉRMICA E
Agulhas
SUBCUTÂNEA Magro:
Intradérmica: introduzir a agulha Solução oleosa: 25x0,7mm
na pele, fazendo com esta um Normal:
ângulo de 5 a 15° e injetar a Solução oleosa: 30x0,8mm
medicação (a ponta do bisel deve Solução aquosa: 30x0,7mm
estar toda sob a epiderme) Obeso:
Subcutânea: fazer prega cutânea, Solução oleosa: 40x0,8mm
inserir a agulha em um ângulo de Solução aquosa: 40x0,7mm
45 a 90°, soltar e injetar a
medicação Volume máximo
Deltoide: 2ml
INTRAVENOSA Glútea: 5ml
se o paciente já estiver com Ventroglútea: 5ml
acesso venoso: conectar a Vasto lateral da coxa: 4ml (adultos),
seringa que contém o se o paciente não estiver com 2ml (crianças)
medicamento ao acesso venoso; ‐ acesso venoso: realizar a punção
bloquear o acesso de soro venosa, e tracionar o êmbolo da
durante o período de seringa até que reflua uma
administração do medicamento pequena quantidade de sangue
O QUE É? COMO FAZER?
Coleta de sangue venoso, infusão Paciente para abrir e fechar a mão
contínua de soluções, várias vezes
administração de medicamentos Garrotear acima do local a ser
via endovenosa, manutenção de puncionado (5 a 15 cm do local da
uma via de acesso venosa para punção venosa)
administração intermitente de Selecionar a veia a ser puncionada;
medicamentos. pedir ao paciente que feche a mão
Tracionar a pele para baixo, com o
Caso esteja sendo utilizado um
polegar, abaixo do local a ser
cateter com mandril, tipo
puncionado
Abocath®, introduzir o cateter
Introduzir o cateter venoso ou agulha
com o mandril no interior da veia,
na pele, com o bisel voltado para cima,
removendo o mandril logo após o
a um ângulo aproximado de 30 a 45°
refluxo do sangue
(nunca reintroduzir a agulha de volta
Orientar o paciente sobre os Podem ocorrer acidentes em função da
má realização da técnica: no cateter após sua remoção)
cuidados para a manutenção do
injeção paravascular: líquido injetado Uma vez introduzido na pele, direcionar
cateter: evitar atrito, molhar e fora da veia o cateter ou a agulha e introduzi-lo na
tracionar o cateter e não hematomas: extravasamento
sanguíneo pela lesão paravascular veia
pressionar o membro puncionado
flebites: quando a solução injetada é Soltar o garrote; pedir que o paciente
o tempo de permanência de um irritante, provocando infecções locais
abra a mão
cateter periférico não deve esclerose: por injeções frequentes na
mesma veia
exceder 72 horas
COMO FAZER?
O QUE É? Colocar o frasco de solução no suporte
É a administração intermitente próximo ao paciente; conectar o
ou contínua de medicamentos ou equipo no frasco de solução; deixar
soluções, por via intravenosa. correr a solução pelo equipo até fluir a
solução na outra extremidade do
equipo, para que não tenha bolhas de
ar dentro do mesmo; realizar a técnica
de punção, conectar o equipo no
cateter; regular o gotejo conforme o
prescrito.
Observar periodicamente o local
puncionado para evidenciar o
aparecimento de sinais flogísticos (dor,
rubor, calor e edema)
Heparinizar ou salinizar o acesso
conforme rotina do local:
Recomenda-se a troca de equipos administração de 2-3 ml de
comuns a intervalos máximos de 72 heparina diluída
horas, a não ser que exista a suspeita 0,2 ml de heparina com 9,8 ml de
ou confirmação de infecção soro fisiológico
relacionada ao cateter. 3 ml de soro fisiológico 0,9%)
OFTÁLMICA
DERMATOLÓGICA
solicitar que o paciente incline a
Colocar o medicamento em uma
cabeça para trás; afastar a
gaze ou espátula na quantidade
pálpebra inferior com os dedos e
suficiente para cobrir a área
uma gaze; solicitar ao paciente
indicada, aplicar o medicamento
que olhe para cima
na área indicada, espalhando-o
Aplicação de colírios: fechar o
delicadamente; se for o caso,
canal lacrimal com o dedo
pode-se fazer movimentos
indicador, pingar a quantidade de
circulares para auxiliar na
gotas prescrita
absorção do medicamento;
Aplicação de pomadas: aplicar
uma fina camada em toda a
OTOLÓGICA extensão do fórnix inferior, sem
Segurar a porção superior do tocar a ponta da bisnaga na
pavilhão auricular, puxando o lobo conjuntiva do paciente.
para cima e para trás (em pacientes
adultos) ou para baixo e para trás NASAL
(em crianças); instilar a quantidade pingar a quantidade de gotas
de gotas prescrita, segurando o prescritas nas narinas, sem tocá-las;
conta-gotas, no mínimo a 1 cm se forem usadas gotas nasais, pedir
acima do canal auditivo, sem ao paciente para ficar na mesma
encostar o frasco no paciente posição por 1 minuto
OBJETIVOS TIPOS
Corrigir e reduzir os sintomas de
Sistema de baixo fluxo Sistema de baixo fluxo
hipoxemia
Administrar níveis baixos de
oxigênio para aliviar a dispneia
Cateter nasal Máscara de venturi
Evitar efeitos deletérios, que
Cateter nasofaríngeo Máscara não reinalante
podem acarretar em danos ao
Máscaras para NBZ
SNC, respiratório e cardiovascular
Sistema de umidificação
CUIDADOS
Não ofertar oxigênio em uma
quantidade maior do que a Umidificadores de ambiente
prescrita pelo médico, devido ao
risco de ocasionar danos
O oxigênio deve ser tratado como Atentar para ressecamento da Quando usar o umidificador, não
uma medicação, pois pode ter mucosa oral ou da córnea do colocar água ou soro quando
efeitos deletérios, como cliente. suplementar O₂, para evitar
atelectasia ou toxicidade. Utilizar os menores fluxos aerossolização. E quando usar água,
Quando possível, manter possíveis para manter a satO2 > recomenda-se a destilada, e essa
monitorização da oximetria 94 % ou uma FR < 24. deve ser trocada após o uso e não
digital. completá-la
COMO FAZER?
O QUE É? Verificar se há válvula de oxigênio com
O cateter nasal é um umidificador próximo ao leito
equipamento utilizado para Medir a distância da ponta do nariz ao
administração de baixo fluxo de lóbulo da orelha e marcar no cateter
OXIGÊNIO, com concentrações em crianças, deve ser utilizada a
que variam de 23 a 44%, que metade dessa medida
possui orifícios nas extremidades Introduzir o cateter na narina
através dos quais o oxigênio flui vagarosamente até a medida marcada
para dentro da orofaringe.
se houver tosse ou alguma
reação do paciente, retirar o
cateter mais ou menos 1 cm

Fixar delicadamente o cateter na


região temporal ou sobre o nariz com
orientar o paciente para que fita adesiva
respire pelo nariz Conectar o cateter ao extensor e este
trocar o cateter nasal de narina a ao umidificador conectado na válvula
cada seis horas, procedendo nesse de OXIGÊNIO, abrir lentamente a
momento à limpeza do cateter e válvula do fluxômetro até fluir a
da narina quantidade prescrita de litros de
descartar o cateter a cada 24h O₂/minuto
COMO FAZER?
O QUE É? Assegurar-se de que o umidificador
É a administração de baixo fluxo
está cheio de água até a marca
de oxigênio por meio de um
apropriada; acoplar o circuito de
cateter afixado em torno da
conexão da cânula nasal à saída do
cabeça com duas pontas que se
umidificador.
abrem no interior das narinas,
Estabelecer a velocidade do fluxo de
através das quais o oxigênio flui
acordo com a prescrição médica;
para o nariz e para a área sinusal.
verificar se o oxigênio está fluindo
através dos orifícios das extremidades
a velocidade máxima de O₂ que
pode ser administrada por esse da cânula.
sistema é de seis litros por minuto; Posicionar as extremidades da cânula
a concentração de O₂ no nariz do paciente e ajustar sua
administrada varia de 24 a 44%, de passagem por trás das orelhas
acordo com a velocidade.
confortavelmente
Registrar a velocidade do fluxo usada e
as respostas imediatas do paciente;
avaliar as condições do paciente,
através da oximetria ou gasometria
arterial (quando solicitada pelo
médico), e o funcionamento do
equipamento em intervalos regulares
COMO FAZER?
O QUE É? Verificar o risco de retenção de CO₂
Dispositivo indicado quando o
com administração de oxigênio
fluxo é elevado, máximo de 50%
Conectar a máscara ao circuito e este
para a administração de oxigênio.
à fonte de oxigênio; abrir o fluxômetro
A máscara de Venturi deve ter a
de oxigênio e ajustá-lo de acordo com
concentração desejada, podendo
o fluxo prescrito; verificar se o oxigênio
ser de 24%, 28%, 35%, 40% e 50%, e
está fluindo pelos orifícios de
as cores variam.
MÁSCARA
ventilação da máscara
SUPORTE DO
60% DE O₂, COM FLUXO
DE 12-15 L/MIN DILUIDOR Posicionar a máscara de Venturi sobre
40% DE O₂, COM FLUXO o nariz e a boca e sob o queixo do
DE 10-12 L/MIN

35% DE O₂, COM FLUXO


paciente, ajustando a faixa elástica
DE 8-10 L/MIN Se houver retenção de CO₂ , verificar a
31% DE O₂, COM FLUXO
DE 6-8 L/MIN
TRAQUÉIA gasometria arterial até que a PaCO₂
28% DE O₂, COM FLUXO seja>50 mmHg e a PaCO₂ não esteja
DE 4-6 L/MIN
24% DE O₂, COM FLUXO DILUIDOR mais aumentada
DE 2-4 L/MIN EXTENSÃO Monitorizar o pH e notificar se o pH
diminui abaixo do valor da avaliação
inicial.
COMO FAZER?
O QUE É? Colocar o paciente em posição semi-
Usado pra manter as vias aéreas
Fowler ou sentado, quando possível
desobstruídas. É definida como o
Instalar oxímetro e monitorá-lo no
movimento de fluidos e gases de
decorrer do procedimento
um local para outro por meio de
Adaptar o vacuômetro ou o aspirador
gradiente de pressão.
ao frasco coletor
Adaptar a sonda à extensão do
aspirador
Ligar o aspirador ou o vacuômetro e
regular sua pressão
Lubrificar a ponta do cateter com
lubrificante hidrossolúvel
Após a aspiração da cavidade nasal,
Com a mão dominante, introduzir a
introduzir a sonda na cavidade oral,
sonda em uma das narinas,
realizando o mesmo procedimento
clampeada, e aspirar retirando a
descrito acima
sonda, em movimento circular, por no
Lavar a extensão do aspirador ou
máximo 15 segundos
vacuômetro com água destilada e
Deixar o paciente descansar por 20 ou
descartar a sonda
30 segundos e repetir o procedimento
Deixar o paciente confortável e
se necessário, avaliando a condição
recolher o material; fazer o descarte
respiratória do paciente
adequado do material utilizado
COMO FAZER?
O QUE É? Adaptar o vacuômetro ou o aspirador
Usado pra manter as vias aéreas
ao frasco coletor
desobstruídas
Abrir a extremidade do invólucro da
sonda, conectando-a à extensão do
aspirador ou vacuômetro, mantendo o
restante da sonda dentro do invólucro
Aspirar, retirando a sonda com Ligar o aspirador ou o vacuômetro e
movimento circular, sem exceder 10 regular sua pressão com a mão não
segundos dominante
Reconectar o tubo do paciente ao Retirar a sonda do invólucro, sem
respirador, deixando-o descansar por contaminá-la, com a mão dominante
pelo menos 30 segundos Aumentar a oferta de O₂ a 100% por
Repetir o procedimento, se necessário, pelo menos 1 minuto, para prevenir
mas sem exceder mais do que três ou hipoxemia e não agravar o quadro
quatro aspirações por sessão clínico do paciente
Após a primeira aspiração, deve-se Desconectar o tubo do circuito do
avaliar a necessidade de se umidificar respirador, com a mão não dominante
(fluidificar) a secreção; se necessário, Introduzir a sonda no tubo, clampeada,
deve-se instilar soro fisiológico 0,9% até encontrar resistência ou ocorrer
em pequenas frações, não tosse por estimulação
ultrapassando o volume de 5 ml
COMO FAZER?
O QUE É? Colocar o paciente em posição semi-
Usado pra manter as vias aéreas
Fowler ou sentado, quando possível
desobstruídas
Instalar oxímetro; adaptar o
vacuômetro ou o aspirador ao frasco
coletor, abrir a extremidade do
invólucro da sonda, conectando-a à
extensão do aspirador ou vacuômetro,
mantendo o restante da sonda dentro
do invólucro
Ligar o aspirador ou vacuômetro e
regular sua pressão, com a mão não
dominante
Introduzir a sonda clampeada por Retirar a sonda do invólucro, sem
cerca de 12 a 14 cm (2 a 3 cm além do contaminá-la, com a mão dominante
comprimento da cânula) Solicitar ao paciente que faça uma
Aspirar, retirando a sonda com inspiração profunda, quando possível,
movimento circular, sem exceder 10 e, se não for possível, realizar uma
segundos hiperventilação
Deixar o paciente descansar por 20 a
30 segundos e repetir o procedimento,
se necessário
LESÃO NA MUCOSA TRAQUEAL DOR
Causa: Ocorre por aplicação da sucção Causa: Geralmente ocasionado pela
na parede do endotélio sucção da parede endotelial
Cuidados: Cuidados:
Uso de cateter de aspiração que Uso de cateter apropriado em tipo
possua múltiplos orifícios, pois (múltiplos orifícios) e tamanho;
produz menor dano, tendo em vista não utilizar pressão negativa acima
que os orifícios laterais sugam as do necessário (até 120 mmHg)
secreções, enquanto o cateter com
um único orifício tanto aspira
secreções, como suga a mucosa, Pacientes com Doença pulmonar
aumentando o risco de lesões. obstrutiva crônica (DPOC)
Recomenda-se, que se evite dobrar respiram como uma resposta à
e soltar o cateter na mucosa, uma hipoxemia.
Se estes clientes receberem
vez que tal procedimento resulta
oxigênio em excesso, os estímulos
na aplicação de vácuo muito forte
respiratórios para respirar
podendo causar maiores danos.
diminuem e eles podem evoluir
O tempo de sucção, deve ser até 15
para parada respiratória.
segundos e, no máximo, com três Dessa forma, pacientes com DPOC
repetições. devem ser mantidos apenas com
baixas concentrações de oxigênio.
DESCONFORTO INFECÇÃO
Causa: O acumulo de secreção, ou Causa: Uso de técnica não asséptica, com
também a própria aspiração, vinculação de microrganismos
especialmente se associado a outros especialmente pelas mãos ou materiais
procedimentos concomitantes como mal higienizados do profissional
fornecimento de dieta, o que pode
ocasionar náuseas e vômitos Cuidados:
Cuidados: Executar a técnica limpa (cuidador)
Não oferecer dieta nas 2 horas Estimular que o paciente tenha a
antes da aspiração, ou se ocorrer hidratação adequada (que é
uma situação de emergência, necessária para manter as secreções
fechar a oferta da dieta finas e móveis);
Promover medidas de estimulo a Proceder a aspiração apenas quando
tosse para diminuição da não for possível a expulsão por meios
necessidade de aspiração, como naturais como estimulo a tosse,
nebulização, oferta de oxigênio, nebulização, fisioterapia respiratória.
hidratação adequada e fisioterapia Entretanto também não deixar
respiratória sempre que possível acumulo de secreções ou que estas
fiquem compactas formando rolhas e
favorecendo proliferação de
bactérias.
COMO FAZER?
O QUE É? XILOCAINA 2%
Posicionar o paciente em posição de Fowler,
Indicado para drenagem de quando indicado
conteúdo gástrico, realização de Verificar o uso de prótese dentária e solicitar
lavagem do estômago, ao paciente que a retire
administração de medicamentos ou Solicitar ao paciente que realize a
de nutrição enteral. higienização das narinas; após inspecionar
as narinas com uso de uma lanterna de
bolso para detectar anormalidades, ocluir
cada narina e solicitar que o paciente respire
para determinar qual narina está mais
Como verificar o posicionamento da sonda pérvia, pois é nesta que a sonda será
após a introdução? introduzida
aspirar resíduo gástrico pela sonda Medir a extremidade que contém os orifícios
(identificar o ph com o uso de fitas da sonda desde a ponta do nariz até o lóbulo
apropriadas em crianças) da orelha e deste até a borda inferior do
posicionar o estetoscópio na região apêndice xifoide, marcando na sonda com
gástrica e injetar rapidamente na sonda adesivo até onde deve ser introduzido
de 10 a 20 ml de ar, se adulto, ou até 5 ml, Utilizar xilocaína em gel 2% em gaze para
se criança, auscultando um recurso que pode ser lubrificar a ponta da sonda (7-10 cm)
simultaneamente o ruído produzido; utilizado quando a sonda atingir Solicitar ao paciente para fletir a cabeça, até
introduzir a ponta externa da sonda em a faringe do paciente é encostar o queixo no tórax.
recipiente com água para verificar se há oferecer-lhe água e pedir que a Introduzir a sonda suavemente até a marca
o surgimento de borbulhas sincronizadas beba para evitar o reflexo de estabelecida
com os movimentos respiratórios tosse e ajudar a passagem da fixar a sonda, primeiramente colocando um
(indicando que está no pulmão. sonda adesivo no nariz do paciente e a outra ponta
na sonda
PODE SER: CARACTERÍSTICAS
Vai do nariz até o estômago
aberta fechada Não é radiopaco
Não tem fio guia

Drenagem de líquidos intra-gástricos Para alimentação


Usa a sonda Levine n° 20 ou 22 Usa a sonda Levine
n° 16 ou 18

BÍLIS BORRA DE CAFÉ SANGUINOLENTO SANGUINOLENTO AMARELADO CONTEÚDO


(ESVERDEADO) (BILE+ SANGUE) VIVO ESCURO TÓXICO INGERIDOS

sonda Levine para adulto: n°14 a 22


Sonda Levine para criança: n° 6 a 12

Aspirar conteúdo gástrico antes da da administração da dieta ou


medicamento, para verificar a presença de resíduos.
COMO FAZER?
O QUE É? XILOCAINA 2%
Igual os 3 primeiros passos da sonda
Indicado para obter de via de acesso nasogástrica
para nutrição enteral e Medir a extremidade que contém os orifícios
administração de medicamentos. da sonda desde a ponta do nariz até o lóbulo
da orelha e deste até a borda inferior do
apêndice xifoide, marcando na sonda com
adesivo até onde deve ser introduzido,
acrescentar a medida da borda inferior do
apêndice xifoide até a cicatriz umbilical
Utilizar xilocaína em gel 2% em gaze para
lubrificar a ponta da sonda
Solicitar ao paciente para fletir a cabeça, até
encostar o queixo no tórax.
Introduzir a sonda suavemente até a marca
estabelecida
retirar o fio-guia da sonda, segurando-a
para evitar que se desloque
CARACTERÍSTICAS Fixar a sonda no nariz com adesico e na
ponta da sona
Vai do nariz até o sentido Pré-
pilórico (no estômago) ou pós Como verificar o posicionamento da sonda após a
pilórico (no intestino- duodeno ou introdução? O mesmo do caso da nasogástrica,
jejuno) acrescentando o segunte procedimento:
em algumas instituições é solicitado que o paciente
É radiopaco
sonda Enteral para adulto: n°6 a 10 realize uma radiografia de tórax para a verificação
Tem fio guia correta do posicionamento da sonda
Sonda Enteral para criança: n° 8 a 12
O QUE É? XILOCAINA 2% COMO FAZER?
É realizada em caso de intoxicações Realizar sondagem nasogástrica com os
exógenas ou para drenagem do testes para verificar posicionamento da
estômago nos casos de cirurgia ou sonda
exames diagnósticos Inserir o conector em “y” na sonda; inserir o
extensor da bolsa irrigadora em uma das
entradas do conector em “y”; inserir na
bolsa/frasco de drenagem a entrada
remanescente do conector; manter o
sistema clampeado
Suspender o sistema de irrigação em um
Se a quantidade drenada for menor
suporte, deixando a bolsa de irrigação no
que a instilada, reposicionar o tubo e
maior nível possível
massagear delicadamente o
Iniciar a lavagem abrindo o dispositivo de
abdome para auxiliar o refluxo
fechamento da bolsa irrigadora e instilando
Avaliar os sinais vitais, a eliminação em torno de 200 a 300 ml da solução,
urinária e o nível de consciência a clampear o tubo de irrigação e descamplear
cada 15 minutos (em caso de o tubo de drenagem para que a solução
alterações, remover o tubo); repetir reflua
o procedimento até o fluido Medir a quantidade que refluiu,
estomacal parecer claro comparando-a com a quantidade de
Retirar a sonda; recolher o material e solução irrigada para verificar se a medida
encaminhá-lo para o expurgo; que retornou é no mínimo igual à que entrou;
O QUE É? COMO FAZER?
Esvaziar a bexiga em casos de Promover a privacidade do paciente
retenção urinária, coletar material Posicionar o paciente em decúbito dorsal
para exames, instilar medicamentos Fazer a higiene íntima do paciente com água
e controlar o débito urinário. e sabão
Abrir o material de cateterismo sobre a
mesa auxiliar e aproximá-lo do leito
Abrir o material descartável, com técnica
Lubrificar a sonda uretral com o estéril, sobre o campo (sonda uretral, gaze
anestésico em gel estéril)
Introduzir a sonda uretral no meato Colocar antisséptico na cuba redonda;
urinário delicadamente, colocando a colocar lubrificante anestésico na cuba rim;
extremidade distal da sonda dentro calçar as luvas estéreis
da cuba rim, até observar a Mulher
drenagem da urina; ao término do Homem: - fazer a antissepsia do
-retrair o prepúcio, da meato urinário com
fluxo urinário, retirar lentamente a
glande para a base do movimento para baixo
sonda pênis, trocando a gaze a em direção ao períneo
Deixar o paciente confortável; cada etapa da com auxílio de pinça Pean
recolher o material do quarto, higienização e gaze
-posicionar o pênis do -separar os pequenos
mantendo o leito organizado
paciente lábios com o polegar e o
Encaminhar o material permanente perpendicularmente ao indicador da mão não
e o resíduo para o expurgo; medir o corpo dominante, expondo o
volume urinário no cálice graduado e vestíbulo da vagina,
desprezá-lo no expurgo; dando atenção especial
ao meato uretral
O QUE É? COMO FAZER?
Controlar o volume urinário, possibilitar
Promover a privacidade do paciente
a eliminação da urina em pacientes
Posicionar o paciente em decúbito dorsal
imobilizados, inconscientes ou com
Fazer a higiene íntima do paciente com água e
obstrução, ou em pós-operatório de
sabão
cirurgias.
Abrir o material de cateterismo sobre a mesa
auxiliar e aproximá-lo do leito
Inflar o balonete com água destilada
Abrir o material descartável com técnica estéril
conforme instrução do fabricante e
sobre o campo (sonda Foley, seringas, agulhas,
tracioná-lo levemente
gaze estéril e sistema coletor fechado)
Prender o coletor na parte inferior do leito,
Colocar antisséptico na cuba redonda; calçar as
após rotulá-lo com a data abaixo da linha do
luvas estéreis; testar o balonete (cuff) e a
trocanter do paciente
válvula da sonda com seringa de 20 ml com ar
Deixar o paciente confortável
Introduzir a sonda Foley no meato urinário até a
extremidade distal ou até observar a drenagem
da urina

Mulher:
-fazer a antissepsia do meato urinário com movimentos para baixo Homem:
em direção ao períneo (da frente para trás) com auxílio de pinça -colocar lubrificante anestésico estéril na seringa de 20 ml com a
Pean e gazes embebidas em antisséptico ajuda de um colega (5 ml)
-separar os pequenos lábios com o polegar e o indicador da mão -fazer a antissepsia do meato urinário para a base do pênis, trocar
não dominante, expor o vestíbulo da vagina e fazer a antissepsia a gaze em cada etapa
local -posicionar o pênis perpendicularmente ao corpo do paciente,
-lubrificar a sonda uretral com anestésico, utilizando uma gaze introduzir o bico da seringa no meato urinário e injetar o lubrificante
estéril de apoio anestésico lentamente
-fixar a sonda na região inguinal D ou E na face interna da coxa -fixar a sonda na região inguinal D ou E com adesivo hipoalergênico
O QUE É? COMO FAZER?
Estimular o peristaltismo e promover o XILOCAINA 2%
Preparar a solução prescrita para a lavagem e
esvaziamento intestinal para a
aquecê-la até a temperatura de 37 °C
realização de procedimento diagnóstico
Adaptar o equipo de soro ao frasco com a
ou terapêutico em pacientes internados,
solução preparada para a lavagem
ambulatoriais e de pronto-atendimento
Preencher a câmara de gotejamento e retirar o
com prescrição médica.
ar da extensão do equipo
Promover a privacidade do paciente
Quando terminar a infusão da solução, fechar o Orientar/auxiliar/colocar o paciente em posição
equipo e retirar a sonda retal de Sims (decúbito lateral esquerdo com
Orientar o paciente para que respire membro inferior esquerdo estendido e membro
profundamente, retendo a solução pelo maior inferior direito fletido), cama baixa e sem
tempo que conseguir, contraindo o esfíncter anal travesseiro
Pendurar o frasco da solução em suporte de
Ajudar o paciente a ir ao banheiro ou oferecer-
soro com altura não superior a 70 cm em
lhe a comadre, elevando a cabeceira do leito (se
não houver contraindicação) relação ao leito
Orientar o paciente a, ao utilizar o vaso Lubrificar a sonda retal com lidocaína em gel 2%;
sanitário, solicitar ao profissional de Afastar a nádega direita do paciente com uma
enfermagem que verifique o aspecto da das mãos para visualizar o ânus e observar se
eliminação há presença de hemorroidas, fístulas ou lesões
perianais
Auxiliar o paciente na higiene perianal Introduzir suavemente, por 7 a 12 cm, a sonda
Deixar o paciente confortável retal lubrificada; abrir o equipo e infundir a
solução lentamente, solicitando ao paciente que
respire pausadamente
O QUE É? COMO FAZER?
As bolsas de colostomia devem ser Solicitar ao paciente que assuma uma posição
trocadas rotineiramente para evitar confortável (as melhores posições para a troca
vazamentos, além de permitir a são a sentada, a reclinada ou a em pé)
inspeção da pele em volta do estoma; a Iniciar a retirada empurrando levemente a pele
frequência da troca pode variar de 3 a 7 para baixo enquanto a placa é levantada;
dias, de acordo com as características descartar a bolsa e a placa sujas em recipiente
da bolsa e as necessidades do indivíduo. adequada

se necessário, usar papel higiênico para


remover fezes do estoma e da pele; limpar o
estoma e a pele periostomal com compressa e
água (sabão opcional), realizar tricotomia na
região periostomal;

Enxaguar e secar a pele cuidadosamente após a


Remover o papel na parte posterior da placa, limpeza
centralizar a abertura sobre o estoma e Usar uma guia de medida para determinar o
pressionar a placa para baixo sobre a pele ao tamanho do estoma
redor do estoma Traçar o tamanho correto na parte posterior da
Fixar a bolsa sobre as bordas da placa de placa e cortá-la no tamanho do estoma (é
acordo com as orientações do fabricante; aceito um corte de 1 cm maior que o estoma)
aplicar o dispositivo de fechamento (clamp) à Aplicar uma barreira cutânea (pasta indicada
extremidade da bolsa; pelo fabricante ou faixas) ao redor do estoma
ou no lábio da abertura da placa
O QUE É? COMO FAZER?
Indicado para proporcionar o Promover a privacidade do paciente,
ambiente ideal com vistas à assegurando a visualização e o manuseio da
reparação tecidual ferida
Abrir o pacote de curativo, pacote de gazes,
Ordem de limpeza de acordo com a avaliação cuba rim, seringa, agulha, entre outros materiais
da ferida: necessários, e colocá-los no campo de curativo.
-etiologia Retirar o curativo anterior, descolando parte do
-dimensões
adesivo com uma pinça do tipo dente de rato ou
-existência de locas, fístulas e/ou trajetos
fistulosos
com auxílio da mão enluvada, podendo
-exsudato umedecer o curativo em solução fisiológica 0,9%,
-odor e limpar ao redor
-dor Fazer reavaliações, e alterar, se necessário, o
-tipo de tecido/leito da ferida plano terapêutico
-bordas da ferida e pele perilesional e sinais de
Se a ferida for crônica, pode ser utilizada água
colonização crítica/infecção;
corrente; o método de limpeza mais eficaz é a
irrigação com pressão entre 4 e 15 psi (seringa
Ocluir com gazes, utilizando apósitos de 20 ml conectada a uma agulha de 18 G = 9,5
(carbometilcelulose, espumas e alginatos) ou psi)
compressas sobre a cobertura primária Realizar desbridamento (cirúrgico, cortante,
Fixar o curativo com adesivo (evitar locais com enzimático ou autolítico) de tecidos não viáveis,
lesões de pele) ou enfaixar com a atadura de caso necessário, conforme avaliação do
crepe (de acordo com a região do corpo) enfermeiro ou médico
Colocar a cobertura primária (preencher a
cavidade se a lesão for profunda);
O QUE É? COMO FAZER?
Indicado para prevenir infecção no Promover a privacidade do paciente,
local da ferida operatória de pacientes assegurando a visualização e o manuseio da
internados e ambulatoriais. ferida
Abrir o pacote de curativo, pacote de gazes,
É recomendado que o primeiro curativo estéreis e colocá-los no campo de curativo.
permaneça por até 48 horas, se não houver Retirar o curativo anterior, descolando parte do
contraindicação, como presença de dreno, adesivo com uma pinça do tipo dente de rato ou
exsudato excessivo e saída acidental do
com auxílio da mão enluvada
curativo
Durante o banho, o curativo deve ser
Limpar a ferida com gaze estéril embebida em
protegido com película transparente ou solução fisiológica 0,9% aquecida a 37 °C
plástico impermeável Limpar ao redor da ferida operatória com
Um curativo com filme transparente solução fisiológica 0,9% aquecida a 37 °C e com
diretamente sobre a ferida operatória pode o auxílio da pinça Kelly/Crile ou luva estéril
permanecer por até 7 dias (avaliação diária)
Ocluir a ferida operatória com a cobertura
O curativo nos drenos deve ser isolado do
curativo da ferida operatória, sempre que primária prescrita; fixar o curativo com adesivo,
possível, e trocado todas as vezes que caso necessário
apresentar umidade Deixar o paciente em posição confortável
Se necessário, colocar bolsa coletora e medir
a drenagem em cada turno
A frequência da realização do curativo deve
ser individualizada e determinada de acordo
com a quantidade de exsudato e/ou conforme
orientação do enfermeiro estomaterapeuta
ou médico.
IDADE EXTENSÃO DA LESÃO
A circulação sangüínea e a Lesões mais profundas, envolvendo maior perda de
concentração de oxigênio no local da tecido, cicatrizam mais vagarosamente e por
lesão são prejudicados pelo segunda intenção, sendo susceptíveis a infecções
envelhecimento, e o risco de infecção
é maior. IMUNOSSUPRESSÃO
A redução da defesa imunológica
contribui para uma cicatrização
NUTRIÇÃO deficiente
A reparação dos tecidos e a
resistência às infecções
dependem de uma dieta DIABETES
equilibrada e a episódios como: O paciente portador de diabetes tem
cirurgias alteração vascular que prejudica a
traumas graves perfusão dos tecidos e sua
infecções oxigenação; além disso, a glicemia
deficiências nutricionais pré- aumentada altera o processo de
operatórias OBESIDADE cicatrização, elevando o risco de
aumentam as exigências O suprimento sangüíneo menos infecção.
nutricionais abundante dos tecidos adiposos
impede o envio de nutrientes e
elementos celulares necessários à
cicatrização normal
O QUE É? COMO FAZER?
Indicado para evitar refluxo do líquido Preparar o novo frasco coletor no posto de
drenado, prevenir infecção e medir o enfermagem
volume drenado. Colocar água destilada ou solução salina 0,9%
(em torno de 500 ml) no novo frasco até
assegurar a imersão de 2 a 4 cm abaixo do nível
do líquido ou até a linha de marcação a ser
atingida; conectar a tampa do frasco
Se a aspiração for utilizada, despejar a água
destilada ou solução salina 0,9% dentro do
orifício de controle de aspiração até a
Retirar o frasco do dreno e colocar quantidade designada ser alcançada
imediatamente o novo frasco preparado, (usualmente 20 cm de nível de pressão de água)
observando se está bem fechado
Retirar a pinça com o frasco de drenagem rotular o frasco com as seguintes
abaixo do nível do paciente informações: nome do paciente, leito, data,
Observar se há oscilação e drenagem e, se hora, nome do profissional, quantidade de
água destilada ou solução salina 0,9%, e
necessário, fazer ordenha na extensão
marcar o nível de água com um traço,
Posicionar o frasco, evitando formação de anotando a data e a hora da troca
alças e colocá-lo sob a cama, abaixo do nível Não fixar ao leito o tubo de borracha
do tórax (60 a 90 cm), devidamente (extensão) que conecta o dreno ao Calçar as luvas de procedimento; pinçar o dreno
protegido de quedas acidentais; medir o frasco de drenagem pelo risco de próximo ao tórax (com pinça Kocker ou Kelly),
volume drenado; saída com a mobilização do enquanto realiza a troca do frasco
paciente. Não ocluir o respiro da
Manter o frasco de drenagem em nível inferior
tampa do frasco. Verificar
diariamente as conexões. ao tórax do paciente
O QUE É? COMO FAZER?
Indicado para providenciar materiais Realizar analgesia conforme prescrição
para a retirada de dreno torácico. médica
Promover a privacidade do paciente
Posicionar o paciente em decúbito lateral ou
dorsal, expondo o lado da drenagem torácica
Higienizar as mãos com solução antisséptica;
auxiliar o médico, abrindo o material
solicitado sobre uma superfície limpa e sem
contaminação.
Antes de iniciar a retirada do dreno, preparar
um curativo oclusivo com esparadrapo largo
ou Micropore® e gazes
Ordenhar o dreno de tórax, utilizando pinça ou
realizando manobra de sucção da parte
proximal para distal, verificando se há
sangramentos
Fazer a antissepsia com clorexidina alcoólica
0,5% no local da inserção do dreno
Tracionar o dreno e ocluir imediatamente o A retirada do dreno de tórax só Retirar a sutura, cortando o fio de sutura com
orifício ocorrerá se a drenagem estiver lâmina de bisturi
Manter o curativo oclusivo por 48 horas estabilizada por um período mínimo de Orientar o paciente a expirar e prender a
Deixar o paciente em posição confortável 3 horas; em caso de pneumotórax ou respiração (apneia) durante a retirada do
hemotórax, o dreno deve ser
dreno (inspirar somente após a retirada
clampeado por 12 horas antes de ser
retirado. completa do dreno)
IDENTIFICAR O PACIENTE CUIDADO LIMPO E SEGURO,
Nunca utilize idade, sexo, diagnóstico, HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS
número do leito ou do quarto para
identificar o paciente. Antes e após o contato com o paciente.
Verifique continuamente a integridade da Antes e após a realização de procedimentos
pele do membro no qual a pulseira está assépticos.
posicionada. Após contato com material biológico.
No caso de não aceitação de qualquer Após contato com o mobiliário e
tipo de identificação aparente (ex.: equipamentos próximos ao paciente.
pulseira ou etiqueta), por parte do
paciente ou dos familiares, utilize outras
formas para confirmar os dados antes da
prestação dos cuidados, como uso de CATETERES E SONDAS
etiquetas com a identificação do
Identifique cateteres arteriais, venosos, peridurais e
paciente posicionadas no lado interno
intratecais com cores diferentes para garantir o
das roupas.
manuseio seguro
Evite a utilização de injetores laterais nos sistemas
arteriais, venosos, peridurais e intratecais.
Posicione os sistemas de infusão (equipos, buretas,
extensões) em diferentes sentidos, como os de
infusão intravenosa posicionados para a porção
superior do leito, no sentido da cabeça do paciente, e
sistemas de infusão de dietas enterais em direção à
porção inferior, no sentido dos pés
CIRURGIA SEGURA (Time out - antes da incisão na pele):
-Confirmação de todos os membros que compõem a equipe,
Estimule a comunicação eficaz e
apresentando-se pelo nome e função
adequada entre os membros da equipe, -Confirmação do paciente, local da cirurgia e tipo de procedimento.
eliminando quaisquer dúvidas a respeito -Verificação pelo cirurgião dos pontos críticos da cirurgia, duração do
de quais procedimentos serão realizados procedimento e perdas sanguíneas.
e os materiais que deverão ser utilizados. -Verificação pelo anestesista dos pontos críticos da anestesia.
Verifique se o prontuário pertence ao -Verificação pela enfermagem dos pontos críticos da assistência.
- Realização de antibioticoterapia profilática.
paciente, se os procedimentos cirúrgicos - Verificação da necessidade de equipamentos radiográficos.
e anestésicos foram planejados e se
estão anotados no prontuário, e se os
exames laboratoriais e de imagem são de
fato do paciente.

(Sign in - antes da indução anestésica)


- Confirmação do paciente
-Marcação do local da intervenção
cirúrgica
-Realização dos procedimentos de (Sign out - antes do paciente sair da sala de cirurgia)
segurança para anestesia -Confirmação do procedimento realizado.
- Monitoramento de oximetria. • Verificação -Conferência dos instrumentais, compressas e agulhas.
de alergias. -Conferência, identificação e armazenamento correto de
Verificação das dificuldades de ventilação material para biópsia.
ou risco de aspiração. -Anotação e encaminhamento de problemas com algum
Avaliação de possíveis perdas sanguíneas equipamento.
ou risco de aspiração. -Cuidados necessários na recuperação anestésica.
SANGUE E HEMOCOMPONENTES PACIENTE ENVOLVIDO COM
A administração intravenosa de sangue total SUA SEGURANÇA
ou hemocomponentes pode ser definida
como a transferência de sangue e Estimule o paciente ou algum responsável
hemocomponentes de um indivíduo (doador) (família, responsável legal, advogado) a
para outro (receptor). participar das decisões do cuidado.
Está indicada para pacientes que sofreram Respeite o tempo de cada paciente para
perda sanguínea significante ou alterações compreender as informações fornecidas.
hematológicas decorrentes de doenças ou
procedimentos (ex.: choque, traumatismo,
hemorragia, doenças sanguíneas,
intervenções cirúrgicas, entre outros).
A infusão só poderá ocorrer após a COMUNICAÇÃO EFETIVA
confirmação da identidade do paciente e sua
Passagem de plantão:
compatibilidade com o produto (glóbulos
Transmita informações sobre
vermelhos, plaquetas, fatores da coagulação,
o paciente em ambiente
plasma fresco congelado, glóbulos brancos).
tranquilo, livre de interrupções
e com tempo disponível para
Mantenha o sangue e alguns componentes por no máximo 30 minutos em temperatura esclarecer as dúvidas do outro
ambiente antes de iniciar a infusão, ou de acordo com o protocolo institucional.
profissional.
Permaneça junto ao paciente nos primeiros 15 minutos após a instalação para identificar
possíveis sinais de reações adversas. Após este período avalie o paciente a cada 30 ou 45 Registro em prontuário: Faça
minutos uso apenas de abreviaturas e
Despreze a bolsa de sangue após a infusão em sacos ou recipientes que evitem siglas padronizadas,
vazamentos e resistam às ações de punctura e ruptura, conforme RDC - Resolução da observando as que não devem
Diretoria Colegiada – RDC nº 306, ANVISA, que dispõe sobre o regulamento técnico para o
ser utilizadas.
gerenciamento de resíduos de serviços de saúde.
PREVENÇÃO DE QUEDA PREVENÇÃO DE ÚLCERA POR PRESSÃO
Fatores de risco para úlcera por pressão:
Fatores de risco:
1. Grau de mobilidade alterado.
1. Idade menor que 5 anos ou maior que 65 anos.
2. Incontinência urinária e/ou fecal.
2. Agitação/confusão.
3. Alterações da sensibilidade cutânea.
3. Déficit sensitivo.
4. Alterações do estado de consciência.
4. Distúrbios neurológicos.
5. Presença de doença vascular.
5. Uso de sedativos.
6. Estado nutricional alterado.
6. Visão reduzida (glaucoma, catarata).
7. Dificuldades de marcha. Utilize escalas para avaliação de úlceras por pressão,
8. Hiperatividade. como a Escala de Braden e a Escala de Norton.Oriente
9. Mobiliário (berço, cama, escadas, tapetes). o profissional de saúde a comunicar e registrar casos
10. Riscos ambientais (iluminação inadequada, de queda, implementando medidas necessárias para
diminuir danos relacionados à sua ocorrência.
pisos escorregadios, superfícies irregulares).
11. Calçado e vestuário não apropriado.
12. Bengalas ou andadores não apropriados.

. O uso de contenção mecânica, em caso de agitação ou SEGURANÇA NA UTILIZAÇÃO


confusão do paciente, deve ser criteriosamente
analisado, uma vez que requer a autorização de DA TECNOLOGIA
familiares, definição de protocolos institucionais e Conheça as diferentes alternativas tecnológicas, auxiliando na escolha do
utilização de equipamentos apropriados.
equipamento mais adequado
Oriente o profissional de saúde a comunicar e registrar
casos de queda, implementando medidas necessárias
Conheça e siga os protocolos específicos no uso e manuseio de cada equipamento.
para diminuir danos relacionados à sua ocorrência. Na recusa do paciente em utilizar o equipamento, explique os benefícios e
indicações para o tratamento de saúde e identifique os motivos para a rejeição. Se
necessário o enfermeiro deve avaliar as condições do paciente, sua opinião e a
possibilidade de substituição do equipamento.
A QUEM SE APLICA? PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS
Atua com autonomia e em consonância com os preceitos éticos e legais,
Enfermeiros, Técnicos de Enfermagem,
técnico-científico e teórico-filosófico
Auxiliares de Enfermagem, Obstetrizes
Exerce suas atividades com competência para promoção do ser humano na
e Parteiras, bem como aos atendentes
sua integralidade, de acordo com os Princípios da Ética e da Bioética, e
de Enfermagem.
participa como integrante da equipe de Enfermagem e de saúde na defesa
das Políticas Públicas, com ênfase nas políticas de saúde que garantam a
universalidade de acesso, integralidade da assistência, resolutividade,
preservação da autonomia das pessoas, participação da comunidade,
hierarquização e descentralização político-administrativa dos serviços de
saúde.

Aprovada e editada pelo Conselho Federal de Sobretudo, esses princípios fundamentais


Enfermagem (COFEN), a resolução com a reafirmam que o respeito aos direitos
versão mais recente do CEPE foi publicada no humanos é inerente ao exercício da profissão,
Diário Oficial da União no dia 6 de novembro o que inclui os direitos da pessoa à vida, à
de 2017, entrando em vigor 120 dias após sua saúde, à liberdade, à igualdade, à segurança
publicação. pessoal, à livre escolha, à dignidade e a ser
tratada sem distinção de classe social,
geração, etnia, cor, crença religiosa, cultura,
O QUE É A ENFERMAGEM? incapacidade, deficiência, doença, identidade
de gênero, orientação sexual, nacionalidade,
É uma ciência, arte e uma prática social convicção política, raça ou condição social.
Tem como responsabilidades a promoção e a restauração da
saúde, a prevenção de agravos e doenças e o alívio do
sofrimento; proporciona cuidados à pessoa, à família e à
coletividade.
DIREITOS Aprimorar seus conhecimentos técnico-científicos, ético-políticos,
socioeducativos, históricos e culturais que dão sustentação à prática profissional
Exercer a Enfermagem com liberdade,
Ter acesso às informações relacionadas à pessoa, família e coletividade,
segurança técnica, científica e ambiental,
necessárias ao exercício profissional.
autonomia, e ser tratado sem discriminação
Requerer ao Conselho Regional de Enfermagem, de forma fundamentada,
de qualquer natureza, segundo os princípios
medidas cabíveis para obtenção de desagravo público em decorrência de ofensa
e pressupostos legais, éticos e dos direitos
sofrida no exercício profissional ou que atinja a profissão.
humanos.
Recorrer ao Conselho Regional de Enfermagem, de forma fundamentada, quando
Exercer atividades em locais de trabalho
impedido de cumprir o presente Código, a Legislação do Exercício Profissional e
livre de riscos e danos e violências física e
as Resoluções, Decisões e Pareceres Normativos emanados pelo Sistema
psicológica à saúde do trabalhador, em
Cofen/Conselhos Regionais de Enfermagem.
respeito à dignidade humana e à proteção
dos direitos dos profissionais de Ter acesso, pelos meios de informação
enfermagem. disponíveis, às diretrizes políticas, normativas e
Apoiar e/ou participar de movimentos de protocolos institucionais, bem como participar
defesa da dignidade profissional. de sua elaboração.
Participar da prática multiprofissional, Abster-se de revelar informações confidenciais
interdisciplinar e transdisciplinar com de que tenha conhecimento em razão de seu
responsabilidade, autonomia e liberdade, exercício profissional.
observando os preceitos éticos e legais da Suspender as atividades, individuais ou
profissão. coletivas, quando o local de trabalho não
Associar-se, exercer cargos e participar de oferecer condições seguras para o exercício
Organizações da Categoria e Órgãos de profissional
Fiscalização do Exercício Profissional, Exercer cargos de direção, gestão e
atendidos os requisitos legais. coordenação, no âmbito da saúde ou de
qualquer área direta ou indiretamente
relacionada ao exercício profissional da
Enfermagem.
DIREITOS DEVERES
Conhecer as atividades de ensino, pesquisa e Exercer a profissão com justiça, compromisso, equidade, resolutividade,
extensão que envolvam pessoas e/ou local dignidade, competência, responsabilidade, honestidade e lealdade.
de trabalho sob sua responsabilidade Fundamentar suas relações no direito, na prudência, no respeito, na
profissional. solidariedade e na diversidade de opinião e posição ideológica.
Realizar e participar de atividades de ensino, Conhecer, cumprir e fazer cumprir o Código de Ética dos Profissionais de
pesquisa e extensão, respeitando a Enfermagem e demais normativos do Sistema Cofen/Conselhos Regionais de
legislação vigente. Enfermagem.
Ter reconhecida sua autoria ou participação Incentivar e apoiar a participação dos profissionais de Enfermagem no
em pesquisa, extensão e produção técnico- desempenho de atividades em organizações da categoria.
científica.
Utilizar-se de veículos de comunicação,
mídias sociais e meios eletrônicos para
conceder entrevistas, ministrar cursos,
palestras, conferências, sobre assuntos de
sua competência e/ou divulgar eventos com
finalidade educativa e de interesse social. Recusar-se a executar atividades que não
Anunciar a prestação de serviços para os sejam de sua competência técnica,
quais detenha habilidades e competências científica, ética e legal ou que não ofereçam
técnico-científicas e legais. segurança ao profissional, à pessoa, à
Negar-se a ser filmado, fotografado e família e à coletividade.
exposto em mídias sociais durante o Requerer junto ao gestor a quebra de
desempenho de suas atividades vínculo da relação profissional/usuários
profissionais. quando houver risco à sua integridade
física e moral, comunicando ao Coren e
assegurando a continuidade da assistência
de Enfermagem.
DEVERES Registrar no prontuário e em outros documentos as informações inerentes e
indispensáveis ao processo de cuidar de forma clara, objetiva, cronológica,
Comunicar formalmente ao Conselho
legível, completa e sem rasuras.
Regional de Enfermagem e aos órgãos
Documentar formalmente as etapas do processo de Enfermagem, em
competentes fatos que infrinjam dispositivos
consonância com sua competência legal.
éticos-legais
Esclarecer à pessoa, família e coletividade, a respeito dos direitos, riscos,
Comunicar formalmente, ao Conselho
benefícios e intercorrências acerca da assistência de Enfermagem.
Regional de Enfermagem, fatos que envolvam
Respeitar o direito do exercício da autonomia da pessoa ou de seu
recusa e/ou demissão de cargo, função ou
representante legal na tomada de decisão, livre e esclarecida, sobre sua saúde
emprego, motivado pela necessidade do
Respeitar o pudor, a privacidade e a intimidade da pessoa, em todo seu ciclo
profissional em cumprir o presente Código e a
vital e nas situações de morte e pós-morte.
legislação do exercício profissional.
Colaborar com o processo de fiscalização do
exercício profissional e prestar informações
fidedignas
Manter inscrição no Conselho Regional de
Enfermagem, com jurisdição na área onde
ocorrer o exercício profissional.
Manter os dados cadastrais e as obrigações
É facultado o uso do carimbo, com nome
financeiras atualizados junto ao Conselho
completo, número e categoria de inscrição no
Regional de Enfermagem de sua jurisdição. Coren, devendo constar a assinatura ou
Apor nome completo e/ou nome social, rubrica do profissional.
ambos legíveis, número e categoria de Quando se tratar de prontuário eletrônico, a
inscrição no Conselho Regional de assinatura deverá ser certificada, conforme
Enfermagem, assinatura ou rubrica nos legislação vigente.
documentos, quando no exercício profissional.
DEVERES Responsabilizar-se por falta cometida em suas atividades profissionais,
independentemente de ter sido praticada individual ou em equipe
Prestar assistência de Enfermagem livre de
Quando a falta for praticada em equipe, a responsabilidade será atribuída
danos decorrentes de imperícia, negligência
na medida do(s) ato(s) praticado(s) individualmente.
ou imprudência.
O fato sigiloso deverá ser revelado em situações de ameaça à vida e à
Recusar-se a executar prescrição de
dignidade, na defesa própria ou em atividade multiprofissional, quando
Enfermagem e Médica na qual não constem
necessário à prestação da assistência.
assinatura e número de registro do
Respeitar os princípios éticos e os direitos autorais no processo de pesquisa,
profissional prescritor, exceto em situação de
em todas as etapas.
urgência e emergência ou que não esteja
legível, registrando no prontuário PROIBIÇÕES
É vedado ao profissional de Enfermagem o Executar e/ou determinar atos contrários ao
cumprimento de prescrição à distância, Código de Ética e à legislação que disciplina o
exceto em casos de urgência e emergência e exercício da Enfermagem.
regulação, conforme Resolução vigente. Executar atividades que não sejam de sua
Nos casos de doenças graves incuráveis e competência técnica, científica, ética e legal
terminais com risco iminente de morte, em Colaborar ou acumpliciar-se com pessoas
consonância com a equipe multiprofissional, físicas ou jurídicas que desrespeitem a
oferecer todos os cuidados paliativos legislação e princípios
disponíveis para assegurar o conforto físico, Provocar, cooperar, ser conivente ou omisso
psíquico, social e espiritual, respeitada a Ficam resguardados os diante de qualquer forma ou tipo de violência
vontade da pessoa ou de seu representante casos em que não haja contra a pessoa, família e coletividade,
legal. capacidade de decisão quando no exercício da profissão.
por parte da pessoa, ou
Assegurar a prática profissional mediante Aceitar cargo, função ou emprego vago em
na ausência do
consentimento prévio do paciente, representante ou
decorrência de fatos que envolvam recusa ou
representante ou responsável legal, ou responsável legal. demissão motivada pela necessidade do
decisão judicial. profissional em cumprir o presente código
PROIBIÇÕES Promover ou participar de prática destinada a antecipar a morte da pessoa.
Praticar ato cirúrgico, exceto nas situações de emergência ou naquelas
Receber vantagens de instituição, empresa,
expressamente autorizadas na legislação, desde que possua competência
pessoa, família e coletividade, além do que lhe
técnica-científica necessária.
é devido.
Negar assistência de enfermagem em situações de urgência, emergência,
Valer-se, quando no exercício da profissão, de
epidemia, desastre e catástrofe, desde que não ofereça risco a integridade
mecanismos de coação, omissão ou suborno
física do profissional.
Utilizar o poder que lhe confere a posição ou
Administrar medicamentos sem conhecer indicação, ação da droga, via de
cargo, para impor ou induzir ordens, opiniões,
administração e potenciais riscos, respeitados os graus de formação do
ideologias políticas ou qualquer tipo de
profissional.
conceito ou preconceito Prestar serviços que, por sua natureza,
Utilizar dos conhecimentos de enfermagem competem a outro profissional, exceto em
para praticar atos tipificados como crime ou caso de emergência, ou que estiverem
contravenção penal expressamente autorizados na legislação
Promover ou ser conivente com injúria, vigente.
calúnia e difamação de pessoa e família, com Praticar, individual ou coletivamente, quando
crime, contravenção penal ou qualquer outro no exercício profissional, assédio moral, sexual
ato que infrinja postulados éticos e legais, no ou de qualquer natureza, contra pessoa,
exercício profissional. família, coletividade ou qualquer membro da
Provocar aborto, ou cooperar em prática equipe de saúde
destinada a interromper a gestação, exceto Produzir, inserir ou divulgar informação
nos casos permitidos pela legislação vigente. inverídica ou de conteúdo duvidoso sobre
assunto de sua área profissional.
Nos casos permitidos pela legislação, o profissional
deverá decidir de acordo com a sua consciência sobre Fazer referência a casos, situações ou fatos, e inserir imagens
sua participação, desde que seja garantida a que possam identificar pessoas ou instituições sem prévia
continuidade da assistência. autorização, em qualquer meio de comunicação.
PROIBIÇÕES Sobrepor o interesse da ciência ao interesse e segurança da pessoa, família e
coletividade.
Registrar informações incompletas,
Falsificar ou manipular resultados de pesquisa, bem como usá-los para fins
imprecisas ou inverídicas sobre a assistência
diferentes dos objetivos previamente estabelecidos.
de Enfermagem prestada à pessoa, família ou
Divulgar ou publicar, em seu nome, produção técnico-científica ou instrumento
coletividade.
de organização formal do qual não tenha participado ou omitir nomes de
Registrar e assinar as ações de Enfermagem
coautores e colaboradores.
que não executou, bem como permitir que
Aproveitar-se de posição hierárquica para fazer constar seu nome como autor
suas ações sejam assinadas por outro
ou coautor em obra técnico-científica.
profissional.
Disponibilizar o acesso a informações e
documentos a terceiros que não estão
diretamente envolvidos na prestação da
assistência de saúde ao paciente, exceto
INFRAÇÕES E PENALIDADES
quando autorizado pelo paciente, Considera-se infração ética e disciplinar a
representante legal ou responsável legal, por ação, omissão ou conivência que implique em
determinação judicial. desobediência e/ou inobservância às
Fica proibido delegar atividades privativas a disposições do Código de Ética dos
outros membros da equipe de saúde. Profissionais de Enfermagem
Delegar atribuições dos(as) profissionais de A gravidade da infração é caracterizada por
enfermagem, previstas na legislação, para meio da análise do(s) fato(s), do(s) ato(s)
acompanhantes e/ou responsáveis pelo praticado(s) ou ato(s) omissivo(s), e do(s)
paciente. resultado(s).
A infração é apurada em processo instaurado
e conduzido nos termos do Código de
não se aplica nos casos da atenção domiciliar para o Processo Ético-Disciplinar vigente
autocuidado apoiado.
INFRAÇÕES E PENALIDADES Para a graduação da penalidade e respectiva imposição consideram-se:
A gravidade da infração
As penalidades a serem impostas pelo Sistema
Leves: ofendam a integridade física, mental ou moral de qualquer pessoa,
Cofen/Conselhos Regionais de Enfermagem,
sem causar debilidade
conforme o que determina o art. 18, da Lei n°
Moderadas: provoquem debilidade temporária de membro, sentido ou
5.905, de 12 de julho de 1973, são as seguintes:
função na pessoa ou ainda as que causem danos mentais
Advertência verbal: consiste na
Graves: provoquem perigo de morte
admoestação ao infrator, de forma
Gravíssimas: provoquem a morte
reservada, que será registrada no
prontuário do mesmo, na presença de duas
testemunhas.
Multa: obrigatoriedade de pagamento de
01 (um) a 10 (dez) vezes o valor da anuidade
da categoria profissional à qual pertence o
infrator, em vigor no ato do pagamento.
Censura: repreensão que será divulgada
nas publicações oficiais do Sistema
Cofen/Conselhos Regionais de Enfermagem
e em jornais de grande circulação.
Suspensão do Exercício Profissional:
proibição do exercício profissional da
Enfermagem por um período de até 90 dias o profissional terá sua carteira retida
Cassação do direito ao Exercício no ato da notificação, em todas as
Profissional: perda do direito ao exercício categorias em que for inscrito, sendo
da Enfermagem por um período de até 30 devolvida após o cumprimento da
pena e, no caso da cassação, após o
anos
processo de reabilitação.
INFRAÇÕES E PENALIDADES As agravantes são:
As circunstâncias agravantes e atenuantes Ser reincidente;
da infração. As atenuantes são: Causar danos irreparáveis;
Ter o infrator procurado, logo após a Cometer infração dolosamente;
infração, por sua espontânea vontade e Cometer a infração por motivo fútil ou
com eficiência, evitar ou minorar as torpe;
consequências do seu ato; Facilitar ou assegurar a execução, a
Ter bons antecedentes profissionais; ocultação, a impunidade ou a
Realizar atos sob coação e/ou vantagem de outra infração;
intimidação ou grave ameaça; Aproveitar-se da fragilidade da vítima;
Realizar atos sob emprego real de força Cometer a infração com abuso de
física; autoridade ou violação do dever
Ter confessado espontaneamente a inerente ao cargo ou função ou
autoria da infração; exercício profissional;
Ter colaborado espontaneamente com Ter maus antecedentes profissionais;
a elucidação dos fatos Alterar ou falsificar prova, ou concorrer
para a desconstrução de fato que se
relacione com o apurado na denúncia
durante a condução do processo ético.

O dano causado e o resultado;


Os antecedentes do infrator.
O QUE É DROGA? PODER DE AÇÃO DO MEDICAMENTO
Qualquer substância capaz de produzir Local: está circunscrita ao próprio local de aplicação. Exemplos: cremes e
alterações somáticas ou funcionais no pomadas, supositórios de efeito laxativo, colírios
organismo vivo, resultando em efeito benéfico, Sistêmica: o medicamento é absorvido e veiculado pela corrente sangüínea
caso dos antibióticos, ou maléfico, a cocaína, por até o tecido ou órgão sobre o qual exercerá seu efeito. Exemplos: aplicação de
exemplo. vasodilatador coronariano sublingual, administração de diurético via oral

O QUE É DOSE? ESTADO DOS MEDICAMENTOS


Refere-se à quantidade de medicamento que Sólidos, podem ter forma em:
deve ser ministrada ao paciente a cada vez Pó: O medicamento apresenta-se na forma de pó,
Dose mínima: é a menor quantidade de um contido em envelopes, frasco-ampolas
medicamento capaz de produzir efeito Comprimido: O medicamento em pó é submetido à
terapêutico compressão em um molde geralmente em forma de
Dose máxima: a maior, capaz de produzir efeito disco de faces planas
terapêutico sem, contudo, apresentar efeitos Cápsula: O medicamento, em pó ou líquido, é colocado
indesejáveis. em um invólucro de gelatina de consistência dura
Dose terapêutica: é aquela capaz de produzir o Drágea: Espécie de comprimido recoberto por um
efeito desejado revestimento açucarado, INDICADO QUANDO QUER UMA
Dose de manutenção: é aquela necessária para ABSORÇÃO INTESTINAL
manter os níveis desejáveis de medicamento na Supositório: Forma sólida associada à gelatina, indicado
corrente sangüínea e nos tecidos, durante o para aplicação retal
tratamento. Óvulo: Forma sólida ovóide, para aplicação vaginal
Margem de segurança: refere-se aos limites Pastilha: Forma sólida achatada e circular, indicada para
existentes entre a dose terapêutica e a dose dissolução na boca
tóxica Pílula: Medicação de forma esférica, podendo ser ou não
revestida de substância açucarada
ESTADO DOS MEDICAMENTOS
Semi-sólidos (pastoso), podem ter forma em:
Pomada: Mistura de medicamentos com uma base
gordurosa, de consistência macia
Creme: Preparado semi-sólido de óleo, água e
medicamento
Gel: Substância de consistência gelatinosa

Líquidos, podem ter forma de:


Solução:Preparação líquido-aquosa, apresentando
uma ou mais substâncias nela dissolvidas,
formando uma mistura homogênea
Xarope: Solução aquosa concentrada de açúcar,
contendo ou não medicamentos e aromatizantes
Suspensão: Mistura de partículas de medicamentos
sólidos dispersos em meio líquido; em repouso, as
partículas podem depositar-se no fundo do frasco
Tintura: Preparado alcoólico contendo princípio Gasosos, podem ter forma em:
ativo de origem animal, vegetal ou mineral Elixir: Solução composta de álcool,
Emulsão: Preparação medicamentosa na qual se açúcar e água, destinada a uso oral
acha, em suspensão, uma substância gordurosa Gás: Oxigênio, halotano
sob forma de finíssimas gotículas. Exemplo: Aerossol: Medicamento sólido ou
emulsão de vaselina líquida líquido, encerrado em um
recipiente pressurizado. Exemplo:
Aerolin® spray
O QUE É? PENICILINA
São drogas capazes de inibir o crescimento de A penicilina é uma droga bactericida, de baixa toxidade.
microrganismos ou destruí-los Penicilina G cristalina: possui ação rápida, devendo-se repetir a dose a cada 4
É um grupo de medicamentos com ação horas. Em adultos, a administração deve ser feita por infusão venosa, por
bactericida/fungicida, causando a destruição aproximadamente 30 minutos, em 50 a 100ml de solução
das bactérias/fungos, pois desencadeiam Penicilina G procaína e penicilina G benzatina: Devem ser aplicadas
alterações incompatíveis com sua sobrevida e exclusivamente por via intramuscular profunda, com cautela
ação bacteriostática/fungistática Outras penicilinas: oxacilina (Oxacilina®, Staficilin N®), ampicilina (Ampicilina®,
Produção: Ampicil®, Amplofen®, Binotal®), amoxicilina (Amoxil®, Clavulin®, Larocin®,
Natural: originária de microrganismos como Novocilin®), carbenicilina (Carbenicilina®): podem provocar reações alérgicas
fungos do gênero Penicillium e e, na administração oral, irritação gástrica
Cephalosporium e de bactérias do gênero
Bacillus e Streptomyces
Semi-sintética: modificações dos
CEFALOSPORINAS
antibióticos naturais por intermédio de São drogas bacterecidas e bem toleradas pelo
processos químicos organismo mas devem ser usadas com cautela
Sintética: através de processos químicos. em pacientes penicilino-alérgicos e/ou com
história de doença gastrintestinal

Um dos maiores desafios é o controle das


infecções por bactérias multirresistentes, EFEITOS COLATERAIS
ou seja, quando dizemos que uma bactéria Manifestações alérgicas por reações de
é resistente a determinado antibiótico
hipersensibilidade, com efeitos benignos, como
quando tem a capacidade de crescer in
vitro, em presença da mesma urticária, ou graves, como choque anafilático,
concentração que o antibiótico alcança na febre, dor no estomago, dor de cabeça,
corrente sangüínea. zumbidos e entre outros
AMINOGLICOSÍDEOS TETRACICLINAS
A grande maioria das drogas que compõem este Possuem ação bacteriostática.
grupo é bactericida. Os aminoglicosídeos são Seu uso em mulheres grávidas, em processo de lactação e em crianças
fármacos que apresentam índice terapêutico e menores de 8 anos é contra-indicado porque provoca descoloração dentária
tóxico muito estreito, com alto grau de permanente (cor cinza-marrom, cinza-castanho) e depressão do crescimento
ototoxidade (irreversível) e nefrotoxidade e ósseo.
pouca absorção por via oral Não devem ser administradas com antiácidos que contenham alumínio, cálcio
ou magnésio, nem associadas a medicamentos que possuam ferro na fórmula,
porque interferem na sua absorção

• CLORANFENICOL• METRONIDAZOL
São drogas bacteriostáticas, contra-indicadas Bactericida específico para os germes
para portadores de depressão medular ou anaeróbios, comercializado sob os nomes
insuficiência hepática e recém-nascidos. Podem Flagyl® e Metronix®. Sua administração deve ser
ser utilizadas por via tópica, oral e parenteral. realizada por infusão venosa, numa velocidade
Sua formulação apresenta-se sob a forma de de 5ml/minuto, por 30 minutos.
pomadas, colírios, cápsulas, drágeas e frascos
em pó. Comercialmente conhecidas como
Quemicetina®, Sintomicetina®. SULFAMETOXAZOL-TRIMETOPRIMA
São bacteriostáticos, usualmente administrados por via
VANCOMICINA oral e comercializados sob o nome Bactrim®. A solução
Deve ser administrada por via endovenosa (Vancomicina®), em para infusão deve ser utilizada nas primeiras 6 horas após
infusão intermitente, em 100 a 200ml de solução salina ou preparação, e administrada em 30 a 60 minutos.
glicosada, por 60 minutos. A infusão rápida provoca a reação
síndrome do pescoço vermelho, caracterizada por rubor de face,
pescoço, tórax.
O QUE É? PRINCPAIS
São conhecidos pelo nome de anti-retrovirais e Usado em pacientes com HIV: Zidovudina ou
capazes de eliminar grande parte dos vírus azidotimidina (AZT®, Retrovir® ), didanosina (ddl,
circulantes na corrente sangüínea. Videx®), zalcitabina (ddC, Hivid®), lamivudina
Foi ultimamente desenvolvido para o (3TC, Epivir®), saquinavir (Invirase®), ritonavir
tratamento de pessoas portadoras do vírus HIV (Norvir®), delavirdina (Rescriptor®).
ou Aids Usado na herpes genital, orolabial primária e
O esquema de tratamento compreende a recorrente, , encefalite herpética e infecção por
associação de vários medicamentos, sendo vírus varicela-zoster em pacientes
conhecido como coquetel imunodeprimidos: aciclovir (Zovirax®)

EFEITOS COLATERAIS
Causam muito desconforto, dificultando a
adesão ao tratamento.
As mais freqüentes são dor de cabeça, náusea e
vômito, diarréia, fraqueza, formigamentos,
perda de apetite, febre.
O QUE É? DERIVADOS DO ÁCIDO SALICÍLICO
Além de abaixarem a temperatura febril, Eficientes para diminuir a temperatura febril
possuem atividade analgésica e muitos deles e aliviar dor de baixa a moderada intensidade.
atuam como excelentes antiinflamatórios. São indicados no tratamento da artrite
reumatóide e febre reumática. Além de
possuírem efeito irritante sobre a mucosa
OPIÓIDES gástrica, podem provocar aumento do tempo
O hipnoanalgésicos ou narcóticos, tem a de coagulação.
capacidade de proporcionarem sonolência e Exemplo: ácido acetilsalicílico (AAS®,
analgesia. Aspirina®, Endosprin®);
Derivados do ópio ou análogos, são indicados
nas dores moderadas e intensas, Medicamentos como ácido
acetilsalicílico, por exemplo, devem ser
especialmente nos casos de câncer.
administrados por via oral, com leite,
O ópio possui cerca de 25 alcalóides para minimizar a irritação gástrica.
farmacologicamente ativos, cujos efeitos
devem-se principalmente à morfina.
Os principais medicamentos opióides são:
morfina (Dimorf®); meperidina (Demerol®,
Dolosal®, Dolantina®); fentanil (Fentanil ®); Os opióides podem causar toxicidade de
fentanil associado (Inoval®); codeína + forma aguda: pupila puntiforme, depressão
paracetamol (Tylex®); respiratória e coma, secura da boca, analgesia,
hipotensão arterial, cianose, hipotonia muscular,
a enfermagem deve estar atenta para os seguintes sinais e sintomas: analgesia; respiração de Cheyne-Stokes
sonolência; bnubilação; náuseas e vômitos; alterações de humor, pois a morfina e forma crônica: dependência física e psicológica. A falta
análogos causam vasodilatação periféricas e manifestações crônicas como a
da droga provoca síndrome de abstinência
dependencia física
caracterizada por nervosismo, ansiedade
DERIVADOS DO PARA- DERIVADOS DA PIRAZOLONA
AMINOFENOL O que apresenta ação predominantemente
analgésica e antipirética é a dipirona, cujo uso
Seu principal representante é o paracetamol. intravenoso pode provocar hipotensão
Possuem ação antipirética e analgésica e pouco arterial.
efeito antiinflamatório. Exemplo: dipirona (Novalgina®);
Os efeitos colaterais são pouco significativos
quando usados em doses terapêuticas, porém
podem ocorrer reações cutâneas alérgicas.
Exemplo: paracetamol (Tylenol®, Parador®);

DERIVADOS DOS ÁCIDOS


ARILALCANÓICOS
Caracterizam-se por sua ação analgésica,
antipirética e antiinflamatória e baixa
incidência de efeitos colaterais.
Exemplo: diclofenaco (Voltaren®, Biofenac®,
Cataflan®).
REGRA DE TRÊS SIMPLES PORCENTAGEM
Trabalha-se com três elementos conhecidos, e O sinal % quer dizer por cento, ou seja, uma
a partir deles determina-se o 4º elemento (x) quantidade em cada 100. A porcentagem é a
EX: O médico prescreve a um paciente 150mg de representação de um número fracionário
amicacina e na clínica existem apenas ampolas EX: em um grupo de 75 pessoas, sabe-se que
contendo 500mg/2 ml. 68% já tiveram sarampo. Qual o número de
pessoas que já tiveram a doença?
Monte a regra de três dispondo os elementos da
mesma natureza sempre do mesmo lado, ou
68% de 75 = 0,68 x 75 = 51
seja, peso sob peso, volume sob volume

500 mg ----2 ml
150 mg ---- x
500x= 150 (.) 2 Portanto, o paciente deve
x= 300/500 receber uma aplicação de
x=0,6 ml 0,6ml de amicacina.

Ex 2: de rediluição: Apresentação: frasco-


ampola de 5ml com 25.000U (5.000/ml)
Administrar 200U de Heparina EV.

1 ml ---- 5000 U 1 ml DE HEPARINA ---- 5000 U Portanto, 200U da


Entretanto, na prática é impossível
x ml ---- 200 U 1 ml de heparina + 9 ml de diluente---- 5000 U prescrição são
aspirar 0,04ml na seringa. Assim, faz-se
5000x= 200 necessário fazer a rediluição, 10 ml ---- 5000 U 5000x= 2000 equivalentes a
x= 200/5000 acrescentando-se um diluente (água X ml ---- 200 U 0,4ml de heparina
x= 2000/5000
x=0,04 ml destilada estéril ou solução fisiológica). rediluída.
x=0,4 ml
CÁLCULO DE GOTEJAMENTO DE INFUSÃO VENOSA
Exemplo: Calcular o gotejamento, para correr em 8 horas, de 500ml de
solução glicosada (SG) a 5%.
Solução glicosada a 5% significa que em cada
100ml de solução existem 5 gramas de glicose.

É possível calcular o gotejamento de infusões venosas pelos seguintes


métodos:
1. Calcular o nº de gotas que existem no frasco de
solução, lembrando-se que cada ml equiva a 20
gotas. Com três dados conhecidos, é possível obter o
que falta mediante a utilização de regra de três
simples:
1 ml ---- 20 gotas x= 500 (.) 20
500ml ---- x x= 10000 gotas
2. Calcular quantos minutos estão contidos em 8 horas: Outro método é aplicando a fórmula:

1 h ---- 60 minutos x= 60 (.) 8 Cálculo de microgotas: multiplicar o resultado


8 h---- x x= 480 minutos por 3 = 63 mgt/min

3. Calcular o número de gotas por minuto, com os volume


dados obtidos da seguinte forma: nº de gotas = ------ sendo 3 uma constante
tempo x 3
10000 gotas ---- 480 minutos x= 10000/ 480 500 500
x ---- 1 minuto x= 21 gotas/minuto nº de gotas = ------ = ----- = 21 gotas/minuto
8x3 24
QUEM SE APLICA? CRONOLOGIA DA VACIANÇÃO NO BRASIL
Crianças, adolescentes, adultos, idosos,
1973 1975 1980 2003
gestantes e povos indígenas.
São disponibilizadas na rotina de imunização
19 vacinas cuja proteção inicia ainda nos
recém-nascidos, podendo se estender por foi Campanha passou a integrar
formulado o
toda a vida. institucionalizado Nacional De o DEVEP/SVS -
Programa
O Programa Nacional de Imunizações do Brasil o PNI Vacinação Contra Secretaria de
Nacional de
é um dos maiores do mundo, ofertando 45 A Poliomielite, Vigilância em
Imunizações
diferentes imunobiológicos para toda a com a meta de Saúde, inserido na
(PNI)
população. vacinar todas as Coordenação
crianças menores Geral do
de 5 anos em um Programa
só dia. Nacional de
Imunizações
(CGPNI).

As metas mais recentes contemplam a


Traçou diretrizes pautadas na experiência da Fundação de eliminação do sarampo e do tétano neonatal.
Serviços de Saúde Pública (FSESP), com a prestação de A essas, se soma o controle de outras
serviços integrais de saúde através de sua rede própria. doenças imunopreveníveis como Difteria,
A legislação específica sobre imunizações e vigilância Coqueluche e Tétano acidental, Hepatite B,
epidemiológica (Lei 6.259 de 30-10-1975 e Decreto 78.231 de Meningites, Febre Amarela, formas graves da
30-12 Tuberculose, Rubéola e Caxumba em alguns
Estados, bem como, a manutenção da
erradicação da Poliomielite.
Há comprometimento da via aérea?
SIM Respiração inecaz?
VERMELHO Choque?
Criança que não responde?
NÃO

Dor severa?
SIM Grande hemorragia incontrolável? •
LARANJA Alteração do nível de consciência?
Criança quente?

NÃO

Dor moderada?
SIM Pequena hemorragia incontrolável?
AMARELO História inapropriada?
Vômitos persistentes? • Quente?
NÃO SIM
SIM
AZUL
Dor?
VERDE Febrícula?
NÃO
Vômitos?
NÃO
PROBLEMA RECENTE?
O QUE É? COMPONENTES DAS REDES
A implantação de redes regionalizadas e Pré-hospitalar fixo:
hierarquizadas de atendimento, além de Unidades Básicas de Saúde (UBSs)
permitir uma melhor organização da Estratégia de Saúde da Família (ESF)
assistência, articular os serviços, definir fluxos ambulatórios especializados
e referências resolutivas, é elemento Unidade de Pronto Atendimento (UPA)
indispensável para que se promova a serviços de apoio, diagnóstico e tratamento.
universalidade do acesso, a equidade na
Pré-hospitalar móvel:
alocação de recursos e a integralidade na
Rede Samu 192
atenção prestada.
Sistema Resgate e ambulâncias da
iniciativa privada
Rede hospitalar:
Média e alta complexidade.
Pós-hospitalar:
Reabilitação e serviço de atenção
domiciliar
O QUE É? FASES
Dentre todas as situações que caracterizam Fase Elétrica: período que se estende do momento da parada cardíaca
risco de morte iminente, nenhuma emergência até os cinco minutos subsequentes. A desfibrilação imediata é o
supera a prioridade do atendimento da PCR. tratamento ideal quando possível.
Esta é definida como a cessação abrupta das Fase Circulatória ou Hemodinâmica: dura de cinco a aproximadamente
funções cardíacas, respiratórias e cerebrais. 15 minutos pós-parada cardíaca. Nesta fase, a RCP é muito importante
É comprovada pela ausência de pulso central para manutenção da pressão de perfusão coronariana e cerebral por
(carotídeo ou femoral), de movimentos meio de compressões torácicas externas fortes e rápidas, numa
respiratórios (apneia) ou respiração agônica frequência de, no mínimo, 100 por minuto
(gasping), inconsciência que ocorre de oito a 12 As interrupções devem ser evitadas, pois
segundos após a PCR e midríase completa em comprometem a perfusão coronariana e cerebral.
menos de três minutos. Caso você encontre situação de PCR nessa fase, é
importante priorizar a RCP com 30 compressões
CADEIA DE SOBREVIVÊNCIA torácicas externas para duas ventilações por cerca
de 2 minutos. As interrupções devem ser evitadas,
1. Reconhecimento imediato da PCR e
pois comprometem a perfusão coronariana e
acionamento do serviço de
cerebral.
emergência/urgência (ligue 192 ou 193);
Fase Metabólica: estende-se de 10 a 15 minutos
2. RCP precoce, com ênfase nas compressões
após a PCR. Nesta fase, a eficácia da
torácicas;
desfibrilação imediata e RCP diminuem
3. Rápida desfibrilação;
drasticamente. Nesse estágio, o cliente se
4. Suporte avançado de vida eficaz;
beneficiaria com a indução da hipotermia
5. Cuidados pós-RCP integrados.
terapêutica à temperatura entre 32ºC a 34ºC
por 12 a 24 horas, que promoveria
possivelmente a melhora no fornecimento de
oxigênio cerebral.
Tipo A – Ambulância de Transporte: veículo destinado ao transporte em decúbito horizontal de pacientes que
não apresentam risco de vida, para remoções simples e de caráter eletivo.
Tipo B – Ambulância de Suporte Básico: veículo destinado ao transporte inter-hospitalar de pacientes com
risco de vida conhecido e ao atendimento pré-hospitalar de pacientes com risco de vida desconhecido, não
classificado com potencial de necessitar de intervenção médica no local e/ou durante transporte até o serviço
de destino.
Tipo C – Ambulância de Resgate: veículo de atendimento de urgências pré-hospitalares de pacientes vítimas de
acidentes ou pacientes em locais de difícil acesso, com equipamentos de salvamento (terrestre aquático e
alturas).
Tipo D – Ambulância de Suporte Avançado: veículo destinado ao atendimento e transporte de pacientes de alto
risco em emergências pré-hospitalares e/ou de transporte interhospitalar que necessitam de cuidados
médicos intensivos. Deve contar com os equipamentos médicos necessários para esta função.
Tipo E – Aeronave de Transporte Médico: de asa fixa ou rotativa, utilizada para transporte inter-hospitalar de
pacientes; e aeronave de asa rotativa para ações de resgate, dotada de equipamentos médicos homologados
pelo Departamento de Aviação Civil (DAC).
Tipo F – Embarcação de Transporte Médico: veículo motorizado aquaviário, destinado ao transporte por via
marítima ou fluvial, com equipamentos médicos necessários ao atendimento de pacientes conforme sua
gravidade.

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