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Enfer m age m
=
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Introdução
Olá estudante!
Este material tem como objetivo facilitar a memorização dos assuntos mais cobrados para provas e concursos usando
a técnica de mapas mentais.
Aqui você encontrará 60 mapas sobre Enfermagem atualizados.
Temos certeza que este material facilitará seu aprendizado a partir da sua memória visual.
A Gabarite estará aqui torcendo pela sua aprovação!
É PROIBIDA a cópia ou comercialização deste material, todo ou em
parte, por qualquer meios ou processos existentes. A violação dos Direitos
Reservados ou a disponibilização por qualquer outra empresa, site, grupo
de redes sociais ou mensagens de whatsapp, mesmo que de forma
gratuita, ficará sujeito às penalidades cíveis e criminais previstas em lei.
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Sumário
1. Higienização das mãos............................................................................................................................................................p.8
2. Higienização corporal (banho de leito)............................................................................................................................p.9
3. Sinais Vitais I.............................................................................................................................................................................p.10
4. Sinais Vitais II............................................................................................................................................................................p.11
5. Sinais vitais III..........................................................................................................................................................................p.12
6. Sinais vitais IV..........................................................................................................................................................................p.13
7. Administração de medicamentos por vias enterais.................................................................................................p.14
8. Administração de medicamentos por vias parenterais...........................................................................................p.15
9. Punção venosa periférica.....................................................................................................................................................p.16
10. Infusão intravenosa................................................................................................................................................................p.17
11. Administração de medicamentos por vias tópicas....................................................................................................p.18
12. Oxigenoterapia.........................................................................................................................................................................p.19
13. Instalação de cateter nasal.............................................................................................................................................p.20
14. Instalação de cânula/óculos nasal..................................................................................................................................p.21
15. Máscara de Venturi.............................................................................................................................................................p.22
16. Aspiração de cavidade nasal...........................................................................................................................................p.23
17. Aspiração de tubo orotraqueal........................................................................................................................................p.24
18. Aspiração de cânula traqueostomia..............................................................................................................................p.25
19. Complicações das aspirações I..........................................................................................................................................p.26
20. Complicações das aspirações II.........................................................................................................................................p.27
21. Sondagem nasogástrica I....................................................................................................................................................p.28
22. Sondagem nasogástrica II...................................................................................................................................................p.29
23. Sondagem nasoenteral.......................................................................................................................................................p.30
24. Lavagem gástrica.................................................................................................................................................................p..31
25. Sondagem vesical de alívio.............................................................................................................................................p.32
26. Sondagem vesical de demora..........................................................................................................................................p..33
27. Lavagem intestinal..............................................................................................................................................................p..34
28. Troca de bolsa coletora.....................................................................................................................................................p..35
29. Curativo em ferida aberta................................................................................................................................................p..36
30. Curativo em ferida operatória.........................................................................................................................................p..37
31. .Fatores que influenciam na cicatrização..................................................................................................................p..38
32. Troca de frasco de drenagem torácica.......................................................................................................................p..39
33. Auxílio na retirada de dreno torácico..........................................................................................................................p.40
34. Segurança do paciente I.....................................................................................................................................................p.41
35. Segurança do paciente II....................................................................................................................................................p.42
36. Segurança do paciente III...................................................................................................................................................p.43
37. Segurança do paciente IV..................................................................................................................................................p.44
38. Código de ética I....................................................................................................................................................................p.45
39. Código de ética II...................................................................................................................................................................p.46
40. Código de ética III.................................................................................................................................................................p.47
41. Código de ética IV.................................................................................................................................................................p.48
42. Código de ética V...................................................................................................................................................................p.49
43. Código de ética VI..................................................................................................................................................................p.50
44. Código de ética VII.................................................................................................................................................................p.51
45. Código de ética VIII...............................................................................................................................................................p.52
46. Código de ética IX..................................................................................................................................................................p.53
47. Terapêutica medicamentosa I..........................................................................................................................................p.54
48. Terapêutica medicamentosa II.........................................................................................................................................p.55
49. Antibiótico I............................................................................................................................................................................p.56
50. Antibiótico II............................................................................................................................................................................p.57
51. Antivirais.................................................................................................................................................................................p.58
52. Analgésicos, antipiréticos e anti-inflamatórios I....................................................................................................p.59
53. Analgésicos, antipiréticos e anti-inflamatórios II...................................................................................................p.60
54. Cálculo de medicação I..............................................................................................................................................................p.61
55. Cálculo de medicação II...........................................................................................................................................................p.62
56. Programa nacional de vacinação..........................................................................................................................................p.63
57. Triagem no serviço de urgência/emergência..................................................................................................................p.64
58. Organização de redes assistenciais.....................................................................................................................................p.65
59. Parada cardiorrespiratória (PCR).........................................................................................................................................p.66
60. Transporte e remoção de paciente em urgência e emergência.............................................................................p.67
O QUE É BIOSSEGURANÇA? PROCEDIMENTO
Conjunto de ações que tem por cobrir quaisquer lesões de pele
finalidade prevenir, controlar, antes de proceder à higienização
reduzir ou eliminar riscos inerentes das mãos
às atividades que possam afastar a manga longa do uniforme
comprometer a saúde humana. acima do pulso
não usar anéis, pulseiras ou outros
MATERIAIS adornos
PIA
AL
OR
BANHO
JARRA PESSOAL de fazer a sua própria higiene, colocar a
NE
DESODORANTE
GE
toalha sob a região glútea e, com o
COLCHA, HI ROUPAS auxílio de uma compressa, realizar a
COBERTOR,
FRONHA, LENÇÓIS HAMPER HIDRATANTE DE USO higiene íntima
HOSPITALAR PESSOAL
TEMPERATURA CORPÓREA SUPERFICIAL Principais alterações de temperatura:
Normotermia: Temperatura corporal normal.
Caso seja medição oral, esperar 20 Afebril: Ausência da elevação da temperatura;
minutos antes de medir a temperatura se Hipotermia: Temperatura abaixo do valor normal;
o paciente fumou ou ingeriu algum Hipertermia: Temperatura acima do valor normal,
alimento quente. entre 37,8º a 40,9º C
colocar o termômetro na bolsa Febrícula: Temperatura entre 37,2o C e 37,7o C.
sublingual posterior lateral até o Hiperpirexia: A partir de 41º C.
centro da mandíbula inferior, paciente
fecha a boca
36,3ºC - 37,4ºC;
Se de mercúrio, higienizar o termômetro e
agitá-lo até que atinja 35°C ou
temperatura inferior (aguarde de 3 a 5
minutos); se digital, higienizar e zerar o Se retal: Deve ser lubrificado e colocado
mostrador (quando ouvir a sinalização no paciente em decúbito lateral, inserido
sonora) cerca de 3,5cm, em indivíduo adulto,
Se axilar: guardar de 6 a 8 minutos no permanecendo por 3 minutos.
caso de termômetro de vidro, ou esperar 37ºC - 38ºC.
a sinalização sonora se o termômetro for Se auricular: aparelho com aproximação
digital ou eletrônico no canal auditivo.
35,8ºC - 37,0ºC; Se pele: sensor de aproximação na pele.
FREQUÊNCIA CARDÍACA (PULSO) Normocardia: é regular, ou seja, o
Palpação dos pulsos centrais (carotídeo e período entre os batimentos se
femoral) e dos pulsos periféricos (radial, ulnar, mantém constante
poplíteo, tibial posterior). Bradicardia: freqüência cardíaca
A ausência do pulso pode indicar uma oclusão abaixo da normal
arteria Taquicardia: freqüência cardíaca
observar o grau de agitação do acima da normal
paciente e, se for necessário, esperarde Taquisfigmia: pulso fino e
5 a 10 minutos antes de verificar o pulso; taquicárdico
pedir que o paciente relaxe e não fale Bradisfigmia: pulso fino e
durante a verificação; bradicárdico; Filiforme: pulso fino.
selecionar e palpar o local (se for o caso,
com o membro estendido); Valores de referência:
contar os batimentos por um minuto; Recém- nascidos 120-180 bpm
observar o ritmo (regular ou irregular), a Lactentes 120-160 bpm
frequência e a qualidade Crianças 90-140 bpm
do pulso (cheio, normal ou filiforme); Pré-escolar 80-110 bpm
comparar os pulsos bilateralmente Idade escolar 75-100 bpm
(quando avaliar o pulso carotídeo Adolescentes 60-90 bpm
palpar um de cada vez); Adultos 60-100 bpm
FREQUÊNCIA RESPIRATÓRIA Bradipnéia: freqüência respiratória abaixo da normal
Taquipnéia: freqüência respiratória acima da normal
A frequência respiratória é o número Dispnéia: dificuldade respiratória
de ventilações ocorridas a cada Ortopnéia: respiração facilitada em posição vertical
minuto. Ela pode ser contada Apnéia: parada respiratória
visualmente, pela palpação, Respiração de Cheyne Stokes: caracteriza-se por aumento gradual
colocando-se a mão sobre o tórax na profundidade das respirações, seguido de decréscimo gradual
do paciente ou, ainda, com a dessa profundidade, com período de apnéia subseqüente
ausculta dos movimentos Respiração estertorosa: respiração ruidosa.
respiratórios no pulmão com o
Valores de referência
auxílio de um estetoscópio
≤ ≥
2 meses: 60 ipm
≥
3 meses a 11meses: 50 ipm
≥
12 meses a 5 anos: 40 ipm
≥ ≥
6 anos: 30 ipm
Adultos: 12 20 ipm
PRESSÃO ARTERIAL posicionar o
A pressão arterial é a força exercida inflar o manguito desinflar o manguito,
manguito,
sobre a parede de uma artéria pelo enquanto palpa a artéria esperar um minuto,
sem deixar
sangue pulsante sob a pressão do radial, cerca de 20 mmHg colocar o
folgas, 2 a 3
coração e é medida em milímetros de acima do ponto em que estetoscópio sobre a
centímetros
mercúrio (mmHg). você não sentir mais o artéria braquial, inflar
acima da
O pico máximo de pressão no momento pulso da artéria novamente o
fossa cubital
de uma ejeção é chamado de pressão manguito até o valor
sistólica. verificado
Quando os ventrículos relaxam, o anteriormente e
sangue que permanece nas artérias desinflá-lo 2 mmHg
exerce uma pressão mínima, chamada por segundo, ler o
de diastólica manômetro
Valores de referência >18 anos: Pressão sistólica/
Pressão diastólica
Ótima : < 120 / < 80 auscultar cerca de 20 a 30 perceber o valor quando
Normal: <130 / < 85 mmHg abaixo do último você ouviu o primeiro som
Limítrofe: 130–139 / 85–89 som para confirmar seu (sistólica) e o valor quando
Hipertensão estágio 1: 140–159 / 90–99 desaparecimento e depois você ouviu o último som
Hipertensão estágio 2: 160–179 / 100–109 proceder à desinsuflação (diastólica
≥ ≥
Hipertensão estágio 3: 180 / 110 rápida e completa
≥
Hipertensão sistólica isolada: 140 / < 90
VIA ORAL VIA RETAL
isolar o leito com o biombo, caso
fazer a etiqueta de identificação, seja necessário; colocar um forro
contendo as informações do impermeável e uma toalha sob o
medicamento (nome, dosagem, paciente
horário e via de administração) e solicitar ao paciente que faça a
do paciente (nome e leito) higiene da região anal, ou realizá-la
colocar o medicamento no copo, quando ele estiver impossibilitado
sem tocá-lo colocar o paciente em posição de
registrar o horário de Sims (decúbito lateral esquerdo) ou
administração dos medicamentos na posição genupeitoral
na prescrição médica
VIA SUBLINGUAL
da mesma forma que o oral
introduzir a extremidade afilada do
VIA VAGINAL supositório no ânus do paciente,
introduzir o aplicador, ou sua outra usando o dedo indicador para
forma de apresentação (óvulo ou direcionar o supositório até que ele
supositório), na vagina da paciente ultrapasse o esfíncter anal interno;
o aplicador deve ser colocado em orientar o paciente a aguardar o
direção ao sacro, para baixo e para máximo de tempo possível para
trás, cerca de 5 cm reter o medicamento antes de
eliminar o conteúdo intestina
VIA INTRAMUSCULAR
A INTRADÉRMICA E
Agulhas
SUBCUTÂNEA Magro:
Intradérmica: introduzir a agulha Solução oleosa: 25x0,7mm
na pele, fazendo com esta um Normal:
ângulo de 5 a 15° e injetar a Solução oleosa: 30x0,8mm
medicação (a ponta do bisel deve Solução aquosa: 30x0,7mm
estar toda sob a epiderme) Obeso:
Subcutânea: fazer prega cutânea, Solução oleosa: 40x0,8mm
inserir a agulha em um ângulo de Solução aquosa: 40x0,7mm
45 a 90°, soltar e injetar a
medicação Volume máximo
Deltoide: 2ml
INTRAVENOSA Glútea: 5ml
se o paciente já estiver com Ventroglútea: 5ml
acesso venoso: conectar a Vasto lateral da coxa: 4ml (adultos),
seringa que contém o se o paciente não estiver com 2ml (crianças)
medicamento ao acesso venoso; ‐ acesso venoso: realizar a punção
bloquear o acesso de soro venosa, e tracionar o êmbolo da
durante o período de seringa até que reflua uma
administração do medicamento pequena quantidade de sangue
O QUE É? COMO FAZER?
Coleta de sangue venoso, infusão Paciente para abrir e fechar a mão
contínua de soluções, várias vezes
administração de medicamentos Garrotear acima do local a ser
via endovenosa, manutenção de puncionado (5 a 15 cm do local da
uma via de acesso venosa para punção venosa)
administração intermitente de Selecionar a veia a ser puncionada;
medicamentos. pedir ao paciente que feche a mão
Tracionar a pele para baixo, com o
Caso esteja sendo utilizado um
polegar, abaixo do local a ser
cateter com mandril, tipo
puncionado
Abocath®, introduzir o cateter
Introduzir o cateter venoso ou agulha
com o mandril no interior da veia,
na pele, com o bisel voltado para cima,
removendo o mandril logo após o
a um ângulo aproximado de 30 a 45°
refluxo do sangue
(nunca reintroduzir a agulha de volta
Orientar o paciente sobre os Podem ocorrer acidentes em função da
má realização da técnica: no cateter após sua remoção)
cuidados para a manutenção do
injeção paravascular: líquido injetado Uma vez introduzido na pele, direcionar
cateter: evitar atrito, molhar e fora da veia o cateter ou a agulha e introduzi-lo na
tracionar o cateter e não hematomas: extravasamento
sanguíneo pela lesão paravascular veia
pressionar o membro puncionado
flebites: quando a solução injetada é Soltar o garrote; pedir que o paciente
o tempo de permanência de um irritante, provocando infecções locais
abra a mão
cateter periférico não deve esclerose: por injeções frequentes na
mesma veia
exceder 72 horas
COMO FAZER?
O QUE É? Colocar o frasco de solução no suporte
É a administração intermitente próximo ao paciente; conectar o
ou contínua de medicamentos ou equipo no frasco de solução; deixar
soluções, por via intravenosa. correr a solução pelo equipo até fluir a
solução na outra extremidade do
equipo, para que não tenha bolhas de
ar dentro do mesmo; realizar a técnica
de punção, conectar o equipo no
cateter; regular o gotejo conforme o
prescrito.
Observar periodicamente o local
puncionado para evidenciar o
aparecimento de sinais flogísticos (dor,
rubor, calor e edema)
Heparinizar ou salinizar o acesso
conforme rotina do local:
Recomenda-se a troca de equipos administração de 2-3 ml de
comuns a intervalos máximos de 72 heparina diluída
horas, a não ser que exista a suspeita 0,2 ml de heparina com 9,8 ml de
ou confirmação de infecção soro fisiológico
relacionada ao cateter. 3 ml de soro fisiológico 0,9%)
OFTÁLMICA
DERMATOLÓGICA
solicitar que o paciente incline a
Colocar o medicamento em uma
cabeça para trás; afastar a
gaze ou espátula na quantidade
pálpebra inferior com os dedos e
suficiente para cobrir a área
uma gaze; solicitar ao paciente
indicada, aplicar o medicamento
que olhe para cima
na área indicada, espalhando-o
Aplicação de colírios: fechar o
delicadamente; se for o caso,
canal lacrimal com o dedo
pode-se fazer movimentos
indicador, pingar a quantidade de
circulares para auxiliar na
gotas prescrita
absorção do medicamento;
Aplicação de pomadas: aplicar
uma fina camada em toda a
OTOLÓGICA extensão do fórnix inferior, sem
Segurar a porção superior do tocar a ponta da bisnaga na
pavilhão auricular, puxando o lobo conjuntiva do paciente.
para cima e para trás (em pacientes
adultos) ou para baixo e para trás NASAL
(em crianças); instilar a quantidade pingar a quantidade de gotas
de gotas prescrita, segurando o prescritas nas narinas, sem tocá-las;
conta-gotas, no mínimo a 1 cm se forem usadas gotas nasais, pedir
acima do canal auditivo, sem ao paciente para ficar na mesma
encostar o frasco no paciente posição por 1 minuto
OBJETIVOS TIPOS
Corrigir e reduzir os sintomas de
Sistema de baixo fluxo Sistema de baixo fluxo
hipoxemia
Administrar níveis baixos de
oxigênio para aliviar a dispneia
Cateter nasal Máscara de venturi
Evitar efeitos deletérios, que
Cateter nasofaríngeo Máscara não reinalante
podem acarretar em danos ao
Máscaras para NBZ
SNC, respiratório e cardiovascular
Sistema de umidificação
CUIDADOS
Não ofertar oxigênio em uma
quantidade maior do que a Umidificadores de ambiente
prescrita pelo médico, devido ao
risco de ocasionar danos
O oxigênio deve ser tratado como Atentar para ressecamento da Quando usar o umidificador, não
uma medicação, pois pode ter mucosa oral ou da córnea do colocar água ou soro quando
efeitos deletérios, como cliente. suplementar O₂, para evitar
atelectasia ou toxicidade. Utilizar os menores fluxos aerossolização. E quando usar água,
Quando possível, manter possíveis para manter a satO2 > recomenda-se a destilada, e essa
monitorização da oximetria 94 % ou uma FR < 24. deve ser trocada após o uso e não
digital. completá-la
COMO FAZER?
O QUE É? Verificar se há válvula de oxigênio com
O cateter nasal é um umidificador próximo ao leito
equipamento utilizado para Medir a distância da ponta do nariz ao
administração de baixo fluxo de lóbulo da orelha e marcar no cateter
OXIGÊNIO, com concentrações em crianças, deve ser utilizada a
que variam de 23 a 44%, que metade dessa medida
possui orifícios nas extremidades Introduzir o cateter na narina
através dos quais o oxigênio flui vagarosamente até a medida marcada
para dentro da orofaringe.
se houver tosse ou alguma
reação do paciente, retirar o
cateter mais ou menos 1 cm
Mulher:
-fazer a antissepsia do meato urinário com movimentos para baixo Homem:
em direção ao períneo (da frente para trás) com auxílio de pinça -colocar lubrificante anestésico estéril na seringa de 20 ml com a
Pean e gazes embebidas em antisséptico ajuda de um colega (5 ml)
-separar os pequenos lábios com o polegar e o indicador da mão -fazer a antissepsia do meato urinário para a base do pênis, trocar
não dominante, expor o vestíbulo da vagina e fazer a antissepsia a gaze em cada etapa
local -posicionar o pênis perpendicularmente ao corpo do paciente,
-lubrificar a sonda uretral com anestésico, utilizando uma gaze introduzir o bico da seringa no meato urinário e injetar o lubrificante
estéril de apoio anestésico lentamente
-fixar a sonda na região inguinal D ou E na face interna da coxa -fixar a sonda na região inguinal D ou E com adesivo hipoalergênico
O QUE É? COMO FAZER?
Estimular o peristaltismo e promover o XILOCAINA 2%
Preparar a solução prescrita para a lavagem e
esvaziamento intestinal para a
aquecê-la até a temperatura de 37 °C
realização de procedimento diagnóstico
Adaptar o equipo de soro ao frasco com a
ou terapêutico em pacientes internados,
solução preparada para a lavagem
ambulatoriais e de pronto-atendimento
Preencher a câmara de gotejamento e retirar o
com prescrição médica.
ar da extensão do equipo
Promover a privacidade do paciente
Quando terminar a infusão da solução, fechar o Orientar/auxiliar/colocar o paciente em posição
equipo e retirar a sonda retal de Sims (decúbito lateral esquerdo com
Orientar o paciente para que respire membro inferior esquerdo estendido e membro
profundamente, retendo a solução pelo maior inferior direito fletido), cama baixa e sem
tempo que conseguir, contraindo o esfíncter anal travesseiro
Pendurar o frasco da solução em suporte de
Ajudar o paciente a ir ao banheiro ou oferecer-
soro com altura não superior a 70 cm em
lhe a comadre, elevando a cabeceira do leito (se
não houver contraindicação) relação ao leito
Orientar o paciente a, ao utilizar o vaso Lubrificar a sonda retal com lidocaína em gel 2%;
sanitário, solicitar ao profissional de Afastar a nádega direita do paciente com uma
enfermagem que verifique o aspecto da das mãos para visualizar o ânus e observar se
eliminação há presença de hemorroidas, fístulas ou lesões
perianais
Auxiliar o paciente na higiene perianal Introduzir suavemente, por 7 a 12 cm, a sonda
Deixar o paciente confortável retal lubrificada; abrir o equipo e infundir a
solução lentamente, solicitando ao paciente que
respire pausadamente
O QUE É? COMO FAZER?
As bolsas de colostomia devem ser Solicitar ao paciente que assuma uma posição
trocadas rotineiramente para evitar confortável (as melhores posições para a troca
vazamentos, além de permitir a são a sentada, a reclinada ou a em pé)
inspeção da pele em volta do estoma; a Iniciar a retirada empurrando levemente a pele
frequência da troca pode variar de 3 a 7 para baixo enquanto a placa é levantada;
dias, de acordo com as características descartar a bolsa e a placa sujas em recipiente
da bolsa e as necessidades do indivíduo. adequada
CLORANFENICOL METRONIDAZOL
São drogas bacteriostáticas, contra-indicadas Bactericida específico para os germes
para portadores de depressão medular ou anaeróbios, comercializado sob os nomes
insuficiência hepática e recém-nascidos. Podem Flagyl® e Metronix®. Sua administração deve ser
ser utilizadas por via tópica, oral e parenteral. realizada por infusão venosa, numa velocidade
Sua formulação apresenta-se sob a forma de de 5ml/minuto, por 30 minutos.
pomadas, colírios, cápsulas, drágeas e frascos
em pó. Comercialmente conhecidas como
Quemicetina®, Sintomicetina®. SULFAMETOXAZOL-TRIMETOPRIMA
São bacteriostáticos, usualmente administrados por via
VANCOMICINA oral e comercializados sob o nome Bactrim®. A solução
Deve ser administrada por via endovenosa (Vancomicina®), em para infusão deve ser utilizada nas primeiras 6 horas após
infusão intermitente, em 100 a 200ml de solução salina ou preparação, e administrada em 30 a 60 minutos.
glicosada, por 60 minutos. A infusão rápida provoca a reação
síndrome do pescoço vermelho, caracterizada por rubor de face,
pescoço, tórax.
O QUE É? PRINCPAIS
São conhecidos pelo nome de anti-retrovirais e Usado em pacientes com HIV: Zidovudina ou
capazes de eliminar grande parte dos vírus azidotimidina (AZT®, Retrovir® ), didanosina (ddl,
circulantes na corrente sangüínea. Videx®), zalcitabina (ddC, Hivid®), lamivudina
Foi ultimamente desenvolvido para o (3TC, Epivir®), saquinavir (Invirase®), ritonavir
tratamento de pessoas portadoras do vírus HIV (Norvir®), delavirdina (Rescriptor®).
ou Aids Usado na herpes genital, orolabial primária e
O esquema de tratamento compreende a recorrente, , encefalite herpética e infecção por
associação de vários medicamentos, sendo vírus varicela-zoster em pacientes
conhecido como coquetel imunodeprimidos: aciclovir (Zovirax®)
EFEITOS COLATERAIS
Causam muito desconforto, dificultando a
adesão ao tratamento.
As mais freqüentes são dor de cabeça, náusea e
vômito, diarréia, fraqueza, formigamentos,
perda de apetite, febre.
O QUE É? DERIVADOS DO ÁCIDO SALICÍLICO
Além de abaixarem a temperatura febril, Eficientes para diminuir a temperatura febril
possuem atividade analgésica e muitos deles e aliviar dor de baixa a moderada intensidade.
atuam como excelentes antiinflamatórios. São indicados no tratamento da artrite
reumatóide e febre reumática. Além de
possuírem efeito irritante sobre a mucosa
OPIÓIDES gástrica, podem provocar aumento do tempo
O hipnoanalgésicos ou narcóticos, tem a de coagulação.
capacidade de proporcionarem sonolência e Exemplo: ácido acetilsalicílico (AAS®,
analgesia. Aspirina®, Endosprin®);
Derivados do ópio ou análogos, são indicados
nas dores moderadas e intensas, Medicamentos como ácido
acetilsalicílico, por exemplo, devem ser
especialmente nos casos de câncer.
administrados por via oral, com leite,
O ópio possui cerca de 25 alcalóides para minimizar a irritação gástrica.
farmacologicamente ativos, cujos efeitos
devem-se principalmente à morfina.
Os principais medicamentos opióides são:
morfina (Dimorf®); meperidina (Demerol®,
Dolosal®, Dolantina®); fentanil (Fentanil ®); Os opióides podem causar toxicidade de
fentanil associado (Inoval®); codeína + forma aguda: pupila puntiforme, depressão
paracetamol (Tylex®); respiratória e coma, secura da boca, analgesia,
hipotensão arterial, cianose, hipotonia muscular,
a enfermagem deve estar atenta para os seguintes sinais e sintomas: analgesia; respiração de Cheyne-Stokes
sonolência; bnubilação; náuseas e vômitos; alterações de humor, pois a morfina e forma crônica: dependência física e psicológica. A falta
análogos causam vasodilatação periféricas e manifestações crônicas como a
da droga provoca síndrome de abstinência
dependencia física
caracterizada por nervosismo, ansiedade
DERIVADOS DO PARA- DERIVADOS DA PIRAZOLONA
AMINOFENOL O que apresenta ação predominantemente
analgésica e antipirética é a dipirona, cujo uso
Seu principal representante é o paracetamol. intravenoso pode provocar hipotensão
Possuem ação antipirética e analgésica e pouco arterial.
efeito antiinflamatório. Exemplo: dipirona (Novalgina®);
Os efeitos colaterais são pouco significativos
quando usados em doses terapêuticas, porém
podem ocorrer reações cutâneas alérgicas.
Exemplo: paracetamol (Tylenol®, Parador®);
500 mg ----2 ml
150 mg ---- x
500x= 150 (.) 2 Portanto, o paciente deve
x= 300/500 receber uma aplicação de
x=0,6 ml 0,6ml de amicacina.
Dor severa?
SIM Grande hemorragia incontrolável? •
LARANJA Alteração do nível de consciência?
Criança quente?
NÃO
Dor moderada?
SIM Pequena hemorragia incontrolável?
AMARELO História inapropriada?
Vômitos persistentes? • Quente?
NÃO SIM
SIM
AZUL
Dor?
VERDE Febrícula?
NÃO
Vômitos?
NÃO
PROBLEMA RECENTE?
O QUE É? COMPONENTES DAS REDES
A implantação de redes regionalizadas e Pré-hospitalar fixo:
hierarquizadas de atendimento, além de Unidades Básicas de Saúde (UBSs)
permitir uma melhor organização da Estratégia de Saúde da Família (ESF)
assistência, articular os serviços, definir fluxos ambulatórios especializados
e referências resolutivas, é elemento Unidade de Pronto Atendimento (UPA)
indispensável para que se promova a serviços de apoio, diagnóstico e tratamento.
universalidade do acesso, a equidade na
Pré-hospitalar móvel:
alocação de recursos e a integralidade na
Rede Samu 192
atenção prestada.
Sistema Resgate e ambulâncias da
iniciativa privada
Rede hospitalar:
Média e alta complexidade.
Pós-hospitalar:
Reabilitação e serviço de atenção
domiciliar
O QUE É? FASES
Dentre todas as situações que caracterizam Fase Elétrica: período que se estende do momento da parada cardíaca
risco de morte iminente, nenhuma emergência até os cinco minutos subsequentes. A desfibrilação imediata é o
supera a prioridade do atendimento da PCR. tratamento ideal quando possível.
Esta é definida como a cessação abrupta das Fase Circulatória ou Hemodinâmica: dura de cinco a aproximadamente
funções cardíacas, respiratórias e cerebrais. 15 minutos pós-parada cardíaca. Nesta fase, a RCP é muito importante
É comprovada pela ausência de pulso central para manutenção da pressão de perfusão coronariana e cerebral por
(carotídeo ou femoral), de movimentos meio de compressões torácicas externas fortes e rápidas, numa
respiratórios (apneia) ou respiração agônica frequência de, no mínimo, 100 por minuto
(gasping), inconsciência que ocorre de oito a 12 As interrupções devem ser evitadas, pois
segundos após a PCR e midríase completa em comprometem a perfusão coronariana e cerebral.
menos de três minutos. Caso você encontre situação de PCR nessa fase, é
importante priorizar a RCP com 30 compressões
CADEIA DE SOBREVIVÊNCIA torácicas externas para duas ventilações por cerca
de 2 minutos. As interrupções devem ser evitadas,
1. Reconhecimento imediato da PCR e
pois comprometem a perfusão coronariana e
acionamento do serviço de
cerebral.
emergência/urgência (ligue 192 ou 193);
Fase Metabólica: estende-se de 10 a 15 minutos
2. RCP precoce, com ênfase nas compressões
após a PCR. Nesta fase, a eficácia da
torácicas;
desfibrilação imediata e RCP diminuem
3. Rápida desfibrilação;
drasticamente. Nesse estágio, o cliente se
4. Suporte avançado de vida eficaz;
beneficiaria com a indução da hipotermia
5. Cuidados pós-RCP integrados.
terapêutica à temperatura entre 32ºC a 34ºC
por 12 a 24 horas, que promoveria
possivelmente a melhora no fornecimento de
oxigênio cerebral.
Tipo A – Ambulância de Transporte: veículo destinado ao transporte em decúbito horizontal de pacientes que
não apresentam risco de vida, para remoções simples e de caráter eletivo.
Tipo B – Ambulância de Suporte Básico: veículo destinado ao transporte inter-hospitalar de pacientes com
risco de vida conhecido e ao atendimento pré-hospitalar de pacientes com risco de vida desconhecido, não
classificado com potencial de necessitar de intervenção médica no local e/ou durante transporte até o serviço
de destino.
Tipo C – Ambulância de Resgate: veículo de atendimento de urgências pré-hospitalares de pacientes vítimas de
acidentes ou pacientes em locais de difícil acesso, com equipamentos de salvamento (terrestre aquático e
alturas).
Tipo D – Ambulância de Suporte Avançado: veículo destinado ao atendimento e transporte de pacientes de alto
risco em emergências pré-hospitalares e/ou de transporte interhospitalar que necessitam de cuidados
médicos intensivos. Deve contar com os equipamentos médicos necessários para esta função.
Tipo E – Aeronave de Transporte Médico: de asa fixa ou rotativa, utilizada para transporte inter-hospitalar de
pacientes; e aeronave de asa rotativa para ações de resgate, dotada de equipamentos médicos homologados
pelo Departamento de Aviação Civil (DAC).
Tipo F – Embarcação de Transporte Médico: veículo motorizado aquaviário, destinado ao transporte por via
marítima ou fluvial, com equipamentos médicos necessários ao atendimento de pacientes conforme sua
gravidade.