Você está na página 1de 12

A REPRESENTAÇÃO FEMININA NAS HISTÓRIAS EM

QUADRINHOS DO BRASIL E DA AMÉRICA LATINA

Rosa Alicia Nonone Casella

Universidade Federal de Pernambuco – UFPE – Brasil

RESUMO

A figura feminina está presente em muitas narrativas e em muitas imagens, a ação de observar uma
ilustração ou ler um livro depende da nossa capacidade para decifrar um código e integrar uma
informação percebida com base também em um código pré-estabelecido pelo nosso contexto
cultural, desta forma observamos que o processo de leitura da palavra e da imagem é um análogo,
onde a estrutura de ambas tem os mesmos princípios. Na minha pesquisa faço análises comparativas
de HQs que representam desafios alcançados pela figura feminina que implicam na compreensão e a
interpretação dos códigos utilizados nos relatos das mesmas e das novelas gráficas com base
histórica da participação da mulher em vários países latinos no campo histórico e cultural dos
mesmos. O intuito é analisar os códigos da linguagem das HQs com base na representação heroica
das mulheres que lutaram na história dos seus países que as tornaram super-heroínas por terem tido
atitudes valentes e corajosas que são compreendidos como um conjunto de signos transmissores de
mensagens através do discurso. Assim, focarei a minha pesquisa também, na análise de imagens que
consigam estruturar um discurso, análise de interpretação, tradução literárias que produzem
significados narrativos e nas adaptações de obras literárias para as HQs com foco na significação
das conquistas da mulher onde uma análise semiótica é necessária para chegarmos a um resultado
preciso de como está configurada a representação feminina em diversas sociedades culturais
internacionais, como é considerada a figura da mulher no Brasil e nos países da América Latina.

PALAVRAS-CHAVE: Histórias em quadrinhos, feminismo, tradução intersemiótica.

ABSTRACT

The female figure is present in many narratives and in many images. The action of observing an
illustration or reading a book depends on our ability to decipher a code and integrate perceived
information also based on a code pre-established by our cultural context, in this way we observe that
the process of reading the word and the image is an analogue, where the structure of both has the
same principles. In my research I make comparative analyzes of HQs that represent challenges
achieved by the female figure that imply in the understanding and interpretation of the codes used in
the reports of the same and the graphic novels with historical basis of the participation of the woman
in several Latin countries in the historical and cultural field of the themselves. The aim is to analyze
the codes of the language of comics based on the heroic representation of women who fought
throughout the history of their countries, which made them superheroines because of their brave and
heroic attitudes that are understood as a set of signs transmitted through messages in speech. Thus, I
will focus my research also on the analysis of images that can structure a speech, analysis of
interpretation, literary translation that produce narrative meanings and adaptations of literary works
for comic books focusing on the significance of the achievements of women where a semiotic
analysis is necessary to arrive at a precise result of how the female representation is configured in
several international cultural societies, as it is considered the figure of the woman in Brazil and in
the countries of Latin America.
KEYWORDS: Comics, feminism, intersemiotic translation.

INTRODUÇÃO

A representação feminina nas histórias em quadrinhos está cada vez mais presente,
isto parte da importância que a mulher tem na sociedade pelas suas lutas e ideais com o
propósito de conquistar cada vez mais o seu espaço onde os homens têm mais voz do que as
mulheres e que o conceito de que esta é inferior ao homem ainda persiste na atualidade.
Com lutas pela igualdade como na questão de gênero e combate a estereótipos, a
mulher tem chegado a conquistar o seu espaço cada vez mais, destacadamente nas histórias
em quadrinhos, pois o papel desta nas HQs era tão somente vitima das maquinações dos
vilões, ou secundário, auxiliando o super-herói masculino.
Desde a antiguidade até o final do século XVII, a mulher era considerada imperfeita
por natureza. A mulher estava situada num degrau abaixo do homem na hierarquia social.
Mulheres ou "homens invertidos", ontologicamente inexistentes, impotentes como as
crianças ou escravos, iniciaram sua luta por reconhecimento paralelamente aos esforços dos
conservadores para justificar sua exclusão dos primórdios da cidadania moderna ocidental,
porque era politicamente necessário legitimar como natural o domínio do homem sobre a
mulher. (LAQUEUR, 2001)
A construção do indivíduo racional excluía a mulher da sociedade civil em
formação, enfatizando a dicotomia entre os sexos e a separação entre as esferas pública e
privada. Em contrapartida, deu início ao discurso feminista da diferença, inaugurando uma
história de resistências repleta de questões, ambivalências, tensões e desdobramentos.
A luta inicial das mulheres pela igualdade de direitos nasce pela afirmação das
diferenças dando início a uma ambivalência (igualdade versus diferença) que acompanha
toda a trajetória do feminismo e fundamenta a ideia de identidade do sujeito feminino.
Será que a participação mais presente das mulheres no mundo dos quadrinhos
poderá mudar o discurso exposto sobre a valorização que a mesma tem na sociedade? De
fato a representação feminina tem aberto um leque de oportunidades em diversas áreas
trabalhistas na atualidade, mas será que as histórias em quadrinhos podem expressar
narrativamente o mundo real da mulher mediante a utilização do código linguístico, da
linguagem cinematográfica, de elementos narratológicos e nas figuras retóricas para uma
aceitação mas igualitária da mulher na sociedade da américa latina?
Com base nisto, o historietista peruano Juan Acevedo criou a historieta Luchín
Gonzáles: La Violência contra la Mujer com o intuito de trazer à tona uma reflexão de
respeito e valorização que a mulher precisa ter ante uma sociedade de desigualdade que
ainda prevalece e que muitas ainda vivenciam nos dias de hoje.
Nas HQs podemos fazer uma análise de fatos reais por meio de imagens sequenciais
onde a linguagem está formada por códigos linguísticos. icônicos, cromáticos y gráficos
com o intuito de mostrar como a figura feminina continua sendo descriminada até os dias de
hoje em vários países.
Com isto, a linguagem da história em quadrinhos é o resultado do código linguístico
com o código icónico, que por estes códigos, o formato das HQs apresenta uma montagem
de palavras e de imagens sequências lógicas que requer do leitor exercitar habilidades
interpretativas tanto verbais como visuais e é neste aspecto que poderemos analisar as
historias em quadrinhos com base à representação feminina dentro do régime artístico:
perspectiva, simetria, linhas, e de regime literário: gramática, trama, sintaxes que se
impõem mutuamente, tendo como exemplo disto a leitura de uma novela gráfica que é ao
mesmo tempo um ato de percepção estética e uma persecução intelectual (Eisner, 2008:2).

JUSTIFICATIVA

A presença feminina está presente em muitas narrativas e em muitas imagens, a ação


de observar uma imagem ou ler um livro depende da nossa capacidade para decifrar um
código e integrar uma informação percebida com base num código pré-estabelecido pelo
nosso contexto cultural, de esta forma observamos que o processo de leitura da palavra e da
imagem é um análogo, onde a estrutura de ambas tem os mesmos princípios.
Quando temos contato com as histórias em quadrinhos feitos por mulheres e como o
homem aborda a mulher nas mesmas, temos contato com um estudo estrutural de como os
relatos são feitos e a recepção obtida por parte do leitor para entender o significado da
narração dentro do campo semiótico devido a seus múltiplos códigos que as HQs contém,
no entanto, as histórias em quadrinhos utilizam um sistema extenso de signos, capazes de
transmitir um grande fluxo de informação, e representar as mais diversas situações da vida
diária, de forma efetiva e concisa.
Por outro lado, existe uma reprocidade entre a comunicação e a semiótica, pois a
semiótica estende seu âmbito de estudo não somente aos signos e aos seus significados, não
apenas aos sistemas onde os signos se organizam, senão também aos distintos usos que
fazemos dos signos e como nós nos comunicamos com os signos.
A semiótica tem por objeto estudar não somente o que são os signos, sua natureza,
suas classes e tipos, senão também, e muito especialmente, a função do signo como
instaurador de sentido e viabilizar de inter-relações e como configurador de cultura onde os
grandes fenômenos característicos do estudo semiótico são a significação, a comunicação e
a cultura.
Neste artigo pretendo fazer uma análise de discurso da representação feminina nas
histórias em quadrinhos que abordem da maneira mais sistemática possível o
esclarecimento de uma série de noções fundamentais que caracterizam a mulher dentro dos
padrões do feminismo nos quadrinhos e que elementos intervêm para um análise de
discurso que esclareça a natureza, a função e a inter-relação dos elementos que formam
parte do processo comunicativo onde a mulher tem destaque na sua essência na sociedade
dentro dos padrões estéticos, comportamentais, sociais e políticos e econômicos que não
mudam com o passar do tempo, essência neste caso seriam padrões rígidos que estariam na
base do ser construído culturalmente.
Quando estes padrões se referem às mulheres, eles transitam por uma série de
representações culturais criadas na esfera pública para delimitar o espaço de circulação
feminina na sociedade. Desta forma a essência da representação feminina criada pelos
homens dentro de uma tradição cultural do ocidente, as mulheres são vistas como seres
frágeis, delicadas, dependentes e incapazes de assumir responsabilidades públicas como
trabalho em uma empresa, por exemplo. Estas características, ainda hoje, estão na essência
da representação cultural do feminino.
Exemplo disto, temos numa das páginas desta HQ Luchín Gonzales onde podemos
visualizar a situação real da mulher na sociedade peruana e o que representa como
significado real da “valorização” da mulher ainda em diversas sociedades da América
Latina:

Figura 1 – Luchín Gonzales, de Juan Acevedo

Nesta imagem como signo de representação da figura feminina podemos visualizar a


intencionalidade do historietista Juan Acevedo na emissão de um ato semiótico e
transforma o sequencia destes quadros numa mensagem icônica por força de caracteres
próprios, plena de significados e intenções do comportamento do homem perante a mulher.
Como bem contextualiza o professor João Alexandre Barbosa em texto publicado no
livro A Mulher de Papel,

Existe um mecanismo, que não é só feminino mas de toda a


sociedade, impondo uma imagem que é um produto já preparado
por um certo ‘horizonte de expectativa’ marcadamente ideológico.
Representa-se aquela mulher que a sociedade dirigida pelos homens
espera ver representada. Não apenas uma imagem: uma imagem-
reflexa que termina sendo o reflexo de uma imagem. A
representação, deste modo, impõe-se como um símbolo e extrai a
sua força do fato que tal símbolo deve obedecer estritamente ao que
se quer representada. (BARBOSA 2009)

A partir deanálises comparativas de HQs que representem desafios alcançados pela


figura feminina que implicam na compreensão e a interpretação dos códigos utilizados nos
relatos das mesmas e das novelas gráficas com base histórica da participação da mulher em
vários países latinos no campo histórico e cultural dos mesmos.
O intuito é analisar os códigos da linguagem das HQs com base na representação
heroica das mulheres que lutaram na história dos seus países que as tornaram super-
heroínas por terem tido atitudes valentes e corajosas que são compreendidos como um
conjunto de signos transmissores de mensagens através do discurso.
Foco também na análise de imagens que consigam estruturar um discurso que
produza sistemas semióticos, analise de interpretação, tradução literárias e nas adaptações
de obras literárias para as HQs como foco na significação das conquistas da mulher onde
uma analise semiótica é necessária para chegarmos a um resultado preciso sobre o
significado do discurso da representação feminina para as histórias em quadrinhos.
Averiguarei aqui o que realmente mudou para a mulher partindo de estudos
específicos da participação da mesma em diversas épocas da sociedade e interlaçar um
estudo sequencial com o inicio do surgimento e transcurso do tempo das histórias em
quadrinhos que contém representação feminina, para isto farei um estudo lógico semiótico
que contenha técnica de investigação que explicará a maneira bastante exata como
funcionam a comunicação e a significação da representação feminina nas HQs. (Eco,
1973: 16).
E neste aspecto que pretendo investigar como está configurada a representação
feminina ante os olhos de homens e das mulheres em diversas sociedades culturais
internacionais, como é considerada a figura da mulher no Brasil e nos países da América
Latina partindo de uma análise dicotômica onde há a questão do oposto entre o gênero
masculino e feminino, homens versus mulheres, igualdade versus diferença, individualismo
versus coletivismo, liberdade versus aprisionamento, tolerância versus intolerância ainda
vigente no nosso meio social onde a representação feminina nas histórias em quadrinhos
tem a mulher como super-heroína pelas conquistas do seu espaço por uma sociedade
igualitária nos dias de hoje.

OBJETIVOS

As super-heroínas produzem um efeito de reconhecimento de poder nas mulheres,


porém quem as desenha nas histórias em quadrinhos são os homens na sua grande maioria
que as tem com um estereótipo de mulheres volutuosas e sensuais e em contrapartida a
figura da mulher nas histórias em quadrinhos é voltada para um modelo de mulher que
tomam decisões, que se defende sozinha e que defende a sociedade, como também, estão
ligadas com uma noção do corpo onde a mulher é prejulgada até os dias de hoje.
Meu objetivo geral é fazer analises de diversas Historias em quadrinhos que
contenham como base a representação feminina onde possa obter uma mais completa
interpretação de signos híbridos que une uma imagem ao texto que torna as HQs uma
ferramenta de infinidade de signos e significantes através de um processo que torna o visual
narrativo e a narrativa visual, dentro do sistema narrativo que represente a mulher como
uma super-heroína nos diversos aspectos sociais e interlaçar renovações, evoluções e
crescimento da figura feminina nos últimos anos e por sua vez comprovar que as histórias
em quadrinhos podem ser um recurso eficiente para reivindicar os direitos da mulher por
uma sociedade igualitária.
Dentro do objetivo específico pretendo trazer como destaque diversas interfaces
narrativas internacionais no campo literário com as suas devidas adaptações literárias para
as histórias em quadrinhos com a intenção de estabelecer balizas para a leitura semiótica
dos mesmos, análises de manifestações artísticas de vários autores e autoras como elemento
icônico representado por diversas imagens que contenham um amplo campo das ideias
principalmente às novas possibilidades de adaptações que chegam com o uso das
ferramentas digitais nas novelas gráficas.
Por outro lado, pretendo aqui fazer uma interface de obras literárias femininas
adaptadas para as histórias em quadrinhos com base na tradução intersemiótica por estar
baseada na inter-relação dos sentidos e transplante de formas (Plaza, 1985, p.10).
Para Plaza, a introdução de variáveis associadas ao espaço tridimensional afeta o
sistema linguístico, produzindo um processo de criança hibrida entre a palavra e a imagem,
transpondo os limites tradicionais que fixavam a poesia ao verso e ao livro.
Como exemplo, disto temos uma poesia de Michaela Bastidas considerada mãe do
povo peruano e que com base a isto a tradução intersemiótica entre a poesia visual em a arte
na arte serviu como influência para a elaboração e adaptação sequencial de uma história em
quadrinhos baseada nesta personagem feminina pelo seu amor a pátria peruana com
bastante representação feminista nos seus versos poéticos.
Figura 2 – Poesia de Michaela Bastidas

Considerando o aspecto narratológico, pretendo fazer um estudo especifico


estrutural dos relatos, focar nos melhores avanços que subdividiu e classificou as principais
características da narração literária da América latina com base a critérios específicos no
que se refere aos seus elementos constitutivos de espaço, tempo e psicológico ligado às
lembranças, aos sentimentos interiores vividos pelas personagens femininas e
intrinsecamente relacionados com a característica pessoal de cada uma delas que se
destacaram pelos seus atos heróicos adaptados nas histórias em quadrinhos e que são
consideradas super-heroínas na história dos seus países como exemplo disto temos:
Michaela Bastidas considerada uma importante super-heroína por ter lutado com seu
marido Túpac Amaru a favor do povo peruano contra a imposição dos impostos
estabelecidos pela coroa espanhola e a história em quadrinhos de Frida Khalo, grande
destaque na literatura mexicana pela luta do feminismo.
Figura 3 – historietas de Michaela Batisda e Frida Khalo, respectivamente

BASE TEÓRICA

Com base ao meu interesse neste campo especifico de investigação sobre a


representação feminina nas histórias em quadrinhos para o doutorado pretendo fazer uso
dos seguintes teóricos como respaldo para a minha pesquisa: Juan Acevedo por ser uns dos
precursores na elaboração de historietas educativas a favor da mulher na sociedade peruana.
Will Eisner e Eco Humberto por ambos serem alguns dos principais escritores, teóricos e
estudiosos sobre as histórias em quadrinhos.
Considerar as contribuições teóricas do professor João Barbosa por escrever sobre a
representação da mulher brasileira que me permite fazer uma análise comparativa de visões
e conceitos que há em diversas sociedades a procura de mais tolerância, igualdades de
gêneros e respeito às diferenças entre homens e mulheres nos dias de hoje e assim fazer
uma interface literária com as pesquisas sobre a teoria da arte e das novas mídias com a
análise feita por Julio Plaza, um dos teóricos e artistas que mais contribuíram para a difusão
da interseção entre arte e novas tecnologias no Brasil.
METODOLOGIA

Com base a minha intenção de continuar pesquisando sobre as histórias em


quadrinhos com foco nas representações femininas nos países de América latina tenho em
mente criar junto com um profissional de desenho, histórias em quadrinhos que exponham
situações reais de mulheres que vivenciam situações de violência, injustiça e desigualdade
desde tempos remotos até os dias de hoje e entrevistar homens e mulheres para saber seus
pontos de vistas sobre cada situação exposta nas mesmas e que respondam um questionário
para saber o que eles e elas pensam sobre essas historietas que representam a mulher como
super-heroína com o propósito de tentar convencer aos entrevistados de que a mulher
precisa ter os mesmos direitos que um homem tem.
Pretendo fazer uma análise de interfaces dos conceitos dos feminismos para
chegarmos a alcançar uma vertente progressista de todas as lutas e conquistas da mulher
que se tornaram super-heroínas dentro da representação feministas nas historias em
quadrinhos.
Farei uma coleta de dados de todas as pessoas entrevistadas para construir um
balanço de quantas pessoas ainda são a favor de que a mulher seja definitivamente
considerada igual aos homens na sociedade em que vivemos na atualidade.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Acredito que a minha pesquisa seja relevante para ter em consideração todas as lutas
que as mulheres têm realizado ao longo do tempo para viver numa sociedade mais
igualitária, isto pode ser alcançado analisando os códigos da linguagem das HQs com base
na mulher, das quais as mulheres tem se destacado por meio de suas lutas na história dos
seus países que as tornaram super-heroínas por terem tido atitudes valentes e corajosas
através do discurso onde é necessário fazer um estudo mais aprofundado para chegarmos a
um resultado preciso de como está configurada a representação feminina em diversas
sociedades culturais internacionais, como é considerada a figura da mulher no Brasil e nos
países da América Latina.
REFERÊNCIAS

ACEVEDO Juan. Para Hacer Historietas. Lima:Editorial Popular. 1984.

BARBOSA, João Alexandre. Prefácio. In: BUITONI, Dulcilia Helena Schroeder. Mulher de
Papel: A representação da mulher pela imprensa feminina brasileira. São Paulo: Loyola, 1981.

EISNER, Will. Quadrinhos e arte sequencial. São Paulo: Martins Fontes, 1986.

ECO, U. (1973). Apocalíptics e integrados ante la cultura de masas. Barcelona: Lumen.

LAQUEUR, Thomas. Inventando o sexo: corpo e gênero dos gregos a Freud. Rio de Janeiro:
Relume Dumará, 2001.

PLAZA, Julio, Tradução Intersemiotica. São Paulo: Perspectiva, 2003.

Você também pode gostar