a historia se repete, assim como regiões que foram coloniais sofrem e sofrerão

sempre de uma identidade violentada. é em buscar se entender que a população erra,

tenta concertar, erra novamente e por aí vai. Estamos 100 anos sozinhos. Apenas nós
ex-colonos fomos amaldiçoados

conjunto de carater proprio e exclusivos. Construção simbólica.

america latina aspectos estruturalmente comuns

o produto que somos é um meio termo entre o colono e o colonizado.

os buendia criam Macondo sem uma consciencia de unidade historica acerca dessa
regiao. É nessa desorganização social que insere os personagens em guerras e
assassinatos

o povo representado pelas várias gerações de uma família por não ter consciencia da
sua história e não saber amar é destruido entra em decadência.

a fundação de Macondo coexistia igualdade e felicidade, porém não existia um

PASSADO. Era o ínicio. após uma peste de insônia e sua consequencia o ESQUECIMENTO
aquelas pessoas viverão uma "idiotice sem passado"

a alienação histórica dos povos submetidos ao subdesenvolvimento acarreta a um

enfraquecimento da base cultural e desenraizamento dos valores populares. Depois do
massacre que seria abafado da memória pública o declínio destrói Macondo. Apesar da
destruição desse povoado por estarem 100 anos sozinhos (abandonados) de uma
consciencia sobre si mesmos o autor encontra um final.Encontra um registro que ele
mesmo faz com esse livro. Uma esperança.

os Buendia vivem um espírito dividido entre o querer "desenvolvimentista" e o ser

"de tradição". O primeiro é oriundo após se apossarem de Macondo e o segundo era o
que ja vinham com eles. O europeu e o nativo.

Livro que traz reflexão crítica acerca de uma falta de unidade consciente da
história. A violência que marcou a América se beneficiou da peste insone que nós
latinos tivemos. Aqui no Brasil, após 1822, os intelectuais brasileiros quiseram
entender quem somos.Os primeiros foram em busca da origem e escondendo os problemas
que nos fizeram. Assim, como tudo na história é mais fácil de entender o que é
linear, o romantismo acerca de nossa identidade foi mais aceito e mais popularmente
conhecido e passamos 100 anos e chegaremos nos 200 anos de solidão (abandono) de
criticismo passado e com isso repetindo problemas sociais, ambientais e econômicos.

Gabriel no final fornece um caminho de como essa maldição cessaria.Apartado da

ficção, a própria obra é o caminho.Inteligente e de resistência!