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Semana da Arte

Moderna
 A partir dos anos 20, com o fim da Primeira
Guerra Mundial e o enfraquecimento dos
países europeus, inicia-se uma configuração
de uma “consciência” ou de busca de uma
“identidade nacional” calçada sobre a
afirmação da “força nativa”.

 Há uma “ruptura” com o passado colonial,


afirmando-se ideias como a de uma
“sensualidade mestiça”, de uma “democracia
racial”, da “cordialidade” do homem brasileiro,
da “malandragem”.
Apostava-se na “revelação” – por parte dos
intelectuais – de um “inconsciente cultural”
reconhecível nos mitos e lendas populares
recolhidos em um Brasil
rural/mágico/religioso como recursos críticos
de uma nação moderna (e periférica) que
queria fazer de suas energias “primitivas” a
base de uma resistência cultural.
 A Semana da Arte Moderna foi realizada em
fevereiro de 1922 no Teatro Municipal de São
Paulo.

Principais objetivos:
Acertar os ponteiros das expressões
artísticas com a modernidade da época;
Romper com os padrões clássicos;
Absorver influências estrangeiras e recriá-las
com elementos da cultura nacional;
Criar uma arte puramente brasileira;
 O livro Macunaíma que apresenta o subtítulo
herói sem nenhum caráter é um romance,
que discute a nacionalidade brasileira.

 No livro ele conta a história do índio que de


preto virou branco, a história de Macunaíma
que significava um grande mal.

 Macunaíma era debochado, malandro, um


garoto terrível, bem diferente da imagem que
tínhamos de um herói, tanto que Macunaíma
é considerado um anti-herói se comparado
aos heróis românticos.
 Macunaíma mexia com todo mundo, era
preguiçoso, não queria saber de trabalhar.
Esse texto é considerado o grande marco do
modernismo.

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