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O ALCANCE DO MODERNISMO DE 22
● Destruiu as barreiras dessa linguagem “oficializada”, acrescentando-lhe a força
ampliadora e libertadora do folclore e da literatura popular.
● Rompeu o bloqueio imposto pela ideologia oficial;
● A deformação do natural como fator construtivo, o popular e o grotesco como
contrapeso ao falso refinamento academista
PROJETO ESTÉTICO DO MODERNISMO X PROJETO IDEOLÓGICO
(LAFETÁ)
a) Projeto estético do Modernismo: renovação dos meios, ruptura da linguagem
tradicional; o que se discute principalmente é a linguagem.
Nos anos 20, a tomada de consciência do país subdesenvolvido é tranquila e
otimista, marcada pelo humor.
b) Projeto ideológico: consciência do país, desejo e busca de uma expressão
artística nacional - discute-se a função da literatura, o papel
do escritor, as ligações da ideologia com a arte - denúncia dos males sociais,
descrição do operário.
Nos anos trinta dá-se início à passagem para a consciência pessimista do
subdesenvolvimento, implicando atitude diferente diante da realidade.
A LITERATURA REGIONALISA DE 30
● Se o projeto estético (fase heroica dos anos 20) consistiu na “revolução na
literatura”, o romance de 30 implica a “literatura na revolução” – porque o
projeto ideológico se volta para as condições políticas e os conflitos do país.
● O romance de 30 incorpora a problematizada da realidade social brasileira.
● O regionalismo de 30 aparece como alargamento do modernismo de22.
A FIGURA DO HEROI FRACASSADO NO ROMANCE DE 30
● “Dom Quixote e Madame Bovary fracassam, mas “como todos os heróis da arte,
são seres dotados de ideias, de ambições enormes, de forças morais, intelectuais,
físicas. (...) São enfim seres capazes de se impor (...), mas que no embate contra
forças maiores são dominados e fracassam”. (ANDADE, 2002, p. 212)*
Referência:
ANDADE, Mário de. A elegia de Abril. In: ANDADE, Mário de. Aspectos da
literatura brasileira. 6ed. Belo Horizonte: Editora Itatiaia, 2002, p. 207-218.