Você está na página 1de 12

PRÉ-MODERNISMO

O Brasil Republicano: conflitos e


contrastes.
• A reforma das cidades:

• “europeização” do país;
• urbanização x favelas;
• escravizados recém-
libertos;
• importação da mão-de-obra
imigrante.
O Brasil Republicano: conflitos e
contrastes.
Estávamos fatigados da nossa mediania, do nosso
relaxamento; a visão de Buenos Aires, muito limpa,
catita, elegante, provocava-nos e enchia-nos de
loucos desejos de igualá-la. Havia nisso uma
grande questão de amor-próprio nacional e um
estulto desejo de não permitir que os estrangeiros,
ao voltarem, enchessem de críticas a nossa cidade
e a nossa civilização. Nós invejávamos Buenos
Aires imbecilmente. (...) A Argentina não nos devia
vencer; o Rio de Janeiro não podia continuar a ser
uma estação de carvão enquanto Buenos Aires era
uma verdadeira capital europeia. Como é que não
tínhamos largas avenidas, passeios de carruagens,
hotéis de casaca, clubes de jogo?

BARRETO, Lima. Recordações do escrivão Isaías


Caminha. p. 209-210,fragmento.
O Brasil Republicano: conflitos e
contrastes.

• Os conflitos no Nordeste:
• Antônio Conselheiro: o sertão
vai virar mar.

• A riqueza da borracha e do
café:
• São Paulo, Manaus e Belém;
• Contrastes sociais.
Pré-Modernismo: o projeto literário.
• Período de transição: 1902-1922.
• Multiplicidade de foco: mesmo
tema, diferentes estéticas.
• Euclides da Cunha, Monteiro
Lobato, Augusto dos Anjos e Lima
Barreto.
• Desejo de mostrar o Brasil real
aos brasileiros.
• Crítica à realidade social e
econômica.
• Os agentes do discurso.
• Linguagem: a agilidade jornalística.
Características das obras
pré-modernistas.

• Ruptura com o passado.


• Regionalismo.
• Tipos humanos marginalizados.
• Ligação com o contexto
histórico-social
contemporâneo.
Euclides da Cunha: narrador
da guerra do fim do mundo.
• Os sertões:
• Texto literário;
• Tratado científico;
• Investigação socioantropológica;
• Matéria jornalística.
• Os sertões – estrutura:
• A terra.
• O Homem.
• A Luta.
• Linguagem: o barroco científico.
Euclides da Cunha: narrador
da guerra do fim do mundo.
Augusto dos Anjos: o
átomo e o cosmos.

• A marca da angústia e do
pessimismo.

• Linguagem: ciência e
símbolos.
Augusto dos Anjos: o átomo e o cosmos.
Monteiro Lobato: dínamo em
movimento
• As cidades mortas do interior paulista.
• Jeca Tatu: a desmistificação de uma tradição.
• A literatura infantil.
• A treta com Anita Malfatti.
• Lobato: racista ou “um homem do seu tempo”?
Lima Barreto: a história dos
vencidos.

• Isaías Caminha e Clara dos Anjos:


denúncia contra o racismo.
• Policarpo Quaresma: um nacionalista
quixotesco.
• Diário do hospício e Cemitério dos
vivos: Triste fim de Afonso Henriques
de Lima Barreto.

Você também pode gostar