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Um diagrama de blocos genérico de uma fonte chaveada pode ser visto na

Figura abaixo:

Esquema de uma fonte chaveada:

Retificação Retificação e filtragem

tensão de saída

Chaveamento

Regulação

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VANTAGENS DE UMA FONTE CHAVEADA
FONTE CHAVEADA
As fontes chaveadas oferecem várias vantagens em comparação com as fontes
de alimentação lineares tradicionais. Aqui estão algumas das vantagens mais
significativas:

Eficiência energética: As fontes chaveadas são projetadas para converter


energia elétrica com maior eficiência do que as fontes lineares. Isso ocorre
porque a conversão de energia nas fontes chaveadas envolve o uso de
interruptores eletrônicos que operam em alta frequência, resultando em
menor perda de energia em forma de calor. Como resultado, as fontes
chaveadas são mais eficientes e consomem menos energia em comparação
com as fontes lineares, o que é benéfico tanto para economia de energia
quanto para redução de custos operacionais.

Tamanho compacto: As fontes chaveadas têm um design mais compacto


em comparação com as fontes lineares. Isso se deve, em parte, ao fato de as
fontes chaveadas operarem em alta frequência, permitindo o uso de
componentes menores, como transformadores e capacitores. Isso é
especialmente vantajoso em dispositivos eletrônicos portáteis e
equipamentos com restrições de espaço, pois permite a fabricação de
produtos mais compactos e leves.

Regulação de tensão: As fontes chaveadas oferecem regulação de tensão


precisa. Por meio do controle da largura dos pulsos chaveados, elas são
capazes de fornecer uma tensão de saída estável, mesmo quando há
flutuações na tensão de entrada ou na carga. Isso é importante para garantir
o fornecimento de energia adequado e confiável aos dispositivos
eletrônicos, independentemente das variações nas condições de operação.

Variedade de tensões de saída: As fontes chaveadas podem ser projetadas


para fornecer uma ampla variedade de tensões de saída, adaptando-se às
necessidades específicas dos dispositivos eletrônicos. Isso permite que
sejam utilizadas em diferentes tipos de aparelhos, desde dispositivos de
baixa potência, como smartphones e laptops, até dispositivos de alta
potência, como sistemas de alimentação industrial.

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Proteção e recursos adicionais: As fontes chaveadas podem incorporar
recursos de proteção adicionais para garantir a segurança e a integridade
dos dispositivos eletrônicos. Isso pode incluir proteção contra sobretensão,
sobrecorrente e curto-circuito, bem como recursos de proteção térmica.
Além disso, as fontes chaveadas podem oferecer recursos adicionais, como
controle de velocidade variável, capacidade de comunicação com outros
dispositivos e recursos de gerenciamento de energia.

Em resumo, as vantagens das fontes chaveadas incluem eficiência energética


superior, tamanho compacto, regulação precisa de tensão, capacidade de
fornecer uma variedade de tensões de saída e recursos de proteção adicionais.
Essas vantagens tornam as fontes chaveadas uma escolha comum em muitas
aplicações eletrônicas, fornecendo energia de forma eficiente e confiável para
dispositivos eletrônicos de diversos tipos e tamanhos.

QUAL ÁREA DA ELETRONICA PRECISO ESTUDAR


PARA ENTENDER SOBRE FONTES CHAVEADAS?
Para entender melhor as fontes chaveadas, é necessário estudar
principalmente a área da eletrônica de potência. A eletrônica de potência
abrange os princípios, técnicas e dispositivos relacionados à conversão,
controle e gerenciamento de energia elétrica. Aqui estão alguns tópicos dentro
da eletrônica de potência que são relevantes para entender as fontes
chaveadas:

Conversão de energia: As fontes chaveadas envolvem a conversão eficiente


de energia elétrica de uma forma para outra. Isso inclui a conversão de
tensão AC para DC no estágio de retificação, bem como a conversão de DC
para uma tensão regulada e estabilizada no estágio de saída. O estudo dos
diferentes tipos de conversores de energia, como retificadores, inversores e
conversores DC-DC, é fundamental.

Componentes de potência: As fontes chaveadas utilizam componentes de


potência, como transistores de potência (como MOSFETs e IGBTs), diodos,
capacitores e indutores. É importante entender o funcionamento e as
características desses componentes, bem como suas aplicações em
circuitos de potência, como chaves eletrônicas, retificadores, filtros e
conversores.

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Controle de potência: O controle eficiente da potência é essencial em
fontes chaveadas. Isso envolve o projeto e a implementação de circuitos de
controle que monitoram a tensão de entrada e saída, ajustam a largura dos
pulsos chaveados e mantêm a regulação da tensão. O estudo de técnicas de
modulação por largura de pulso (PWM), técnicas de controle de
realimentação e técnicas de controle de corrente é fundamental nesse
aspecto.

Circuitos de comutação: As fontes chaveadas operam com circuitos de


comutação, onde os transistores de potência são ligados e desligados
rapidamente. É necessário compreender os princípios dos circuitos de
comutação, como a dissipação de energia durante a comutação, as perdas
de comutação, o comportamento dos transistores de potência e as técnicas
de redução de ruído e interferência.

Filtros e reguladores: As fontes chaveadas requerem filtros para suavizar a


tensão e a corrente, reduzir o ruído e eliminar componentes indesejados. O
estudo de filtros passivos e ativos, técnicas de filtragem, reguladores de
tensão e técnicas de controle de realimentação é importante para
compreender a operação e a estabilidade das fontes chaveadas.

Além da eletrônica de potência, é benéfico ter conhecimentos em eletrônica


analógica, especialmente em amplificadores operacionais, circuitos de
realimentação, estabilidade de circuitos e projeto de circuitos analógicos.
Também é importante compreender os princípios básicos de eletrônica digital,
como lógica digital, circuitos digitais e técnicas de temporização, uma vez que
as fontes chaveadas podem incorporar elementos de controle digital.

Estudar literatura especializada em eletrônica de potência, como livros-texto,


artigos científicos e cursos específicos nessa área, pode ser útil para adquirir
conhecimentos mais aprofundados sobre fontes chaveadas.

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MICROCONTROLADOR
Um microcontrolador é um dispositivo eletrônico integrado que
contém um processador de computador, memória, periféricos de
entrada e saída, e outros componentes necessários para
controlar sistemas e executar tarefas específicas. É um tipo de
microprocessador especializado que é projetado para aplicações
de controle em tempo real.

Os microcontroladores são dispositivos eletrônicos compactos que integram


em um único chip um processador de computador, memória, periféricos de
entrada e saída, e outros componentes necessários para controlar sistemas e
executar tarefas específicas. Eles são projetados para aplicações de controle
em tempo real e são amplamente utilizados em sistemas embarcados.

Aqui estão alguns aspectos importantes dos microcontroladores:

Processador Central: O processador central, também conhecido como CPU


(Central Processing Unit), é o coração do microcontrolador. Ele executa as
instruções do programa, realiza operações matemáticas e lógicas, gerencia
a memória e controla os periféricos. Os processadores de
microcontroladores podem variar em termos de arquitetura (8, 16 ou 32 bits)
e velocidade de clock.

Memória: Os microcontroladores têm memória embutida para armazenar o


código do programa, dados temporários e configurações. A memória de
programa, também conhecida como memória flash ou ROM (Read-Only
Memory), é onde o código do programa é armazenado permanentemente. A
memória RAM (Random Access Memory) é utilizada para armazenar dados
temporários durante a execução do programa. Além disso, os
microcontroladores podem ter memória EEPROM (Electrically Erasable
Programmable Read-Only Memory) para armazenamento não volátil de
dados, como configurações ou calibrações.

Clock: O clock é uma unidade de tempo que define a taxa na qual as


operações do microcontrolador são executadas. Ele fornece um sinal de
temporização para sincronizar o funcionamento do processador e outros
componentes. Os microcontroladores podem ter um oscilador interno para
gerar o clock ou podem ser conectados a um oscilador externo para
determinar a frequência de operação.

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Programação: Os microcontroladores são programados com instruções
específicas para controlar o comportamento do sistema. As linguagens de
programação comumente usadas incluem Assembly, C e C++, que permitem
aos desenvolvedores escreverem o código do programa. Os programas são
geralmente desenvolvidos em um computador usando um ambiente de
desenvolvimento integrado (IDE) e, em seguida, gravados na memória do
microcontrolador para serem executados.

Os microcontroladores são amplamente utilizados em uma variedade de


aplicações, como automação residencial e industrial, sistemas de controle de
acesso, dispositivos médicos, automóveis, eletrônica de consumo, sistemas de
segurança, robótica e muito mais. Eles são escolhidos por sua capacidade de
fornecer controle em tempo real, tamanho compacto, baixo consumo de
energia e custo relativamente baixo.

A flexibilidade e a versatilidade dos microcontroladores permitem que eles


sejam adaptados a diferentes cenários e funcionalidades, tornando-os uma
opção popular para projetos de sistemas embarcados.

MICROCONTROLADORES EM AR CONDICIONADOS
Os microcontroladores desempenham um papel fundamental nas placas de
controle de ar condicionado inverter, permitindo o controle preciso do sistema e
otimização do desempenho. Aqui estão alguns aspectos importantes dos
microcontroladores utilizados nesse tipo de placa:

Controle do compressor: O coração de um sistema de ar condicionado


inverter é o compressor, e o microcontrolador é responsável por controlar
seu funcionamento. Ele monitora as condições internas e externas, ajusta a
velocidade do compressor e realiza o controle de frequência para garantir a
temperatura desejada no ambiente de forma eficiente.

Interface com o usuário: Os microcontroladores permitem a interação entre


o usuário e o sistema de ar condicionado. Por meio de um painel de controle,
o usuário pode definir a temperatura, o modo de operação (refrigeração,
aquecimento, ventilação, etc.), ajustar as configurações e visualizar
informações relevantes. O microcontrolador processa os comandos do
usuário e realiza as ações correspondentes.

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Monitoramento de sensores: Os microcontroladores recebem informações
de vários sensores presentes no sistema de ar condicionado inverter. Isso
inclui sensores de temperatura ambiente, sensores de temperatura do
evaporador, sensores de pressão, sensores de fluxo de ar e outros. Com
base nos dados desses sensores, o microcontrolador pode ajustar as
configurações do sistema para otimizar o desempenho e garantir o conforto
do ambiente.

Controle de velocidade do ventilador: O microcontrolador também


controla a velocidade do ventilador interno e externo do ar condicionado.
Com base nas condições de temperatura e demanda de resfriamento ou
aquecimento, ele ajusta a velocidade do ventilador para fornecer a
quantidade adequada de fluxo de ar.

Funções de proteção e diagnóstico: Os microcontroladores incorporam


recursos de proteção e diagnóstico para garantir a operação segura do
sistema. Eles monitoram a corrente, a tensão, a temperatura e outros
parâmetros críticos para detectar falhas ou condições anormais. Em caso de
falha, o microcontrolador pode interromper o funcionamento do sistema,
exibir códigos de erro ou acionar alarmes para indicar o problema ao usuário.

Além dessas funções, os microcontroladores em placas de ar condicionado


inverter podem ter recursos adicionais, como suporte a comunicação com
outros dispositivos, conectividade sem fio (Wi-Fi) para controle remoto e
integração com sistemas de automação residencial.

Em suma, os microcontroladores desempenham um papel crucial no controle e


na operação eficiente dos sistemas de ar condicionado inverter. Eles permitem
o ajuste preciso das configurações, o monitoramento dos sensores, a proteção
contra falhas e a interação com o usuário para proporcionar conforto e
eficiência energética.

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O QUE DEVE ESTUDAR PARA ENTENDER SOBRE
MICROCONTROLADORES
Para entender sobre microcontroladores, é recomendado estudar os seguintes
tópicos:

Arquitetura do microcontrolador: Aprenda sobre a arquitetura


interna do microcontrolador, incluindo o processador, memória,
registradores e periféricos integrados. Entenda como esses
componentes funcionam juntos para realizar as operações de
controle.

Linguagens de programação: Familiarize-se com as linguagens


de programação utilizadas para programar microcontroladores,
como Assembly, C e C++. Aprenda a sintaxe, as estruturas de
controle e as funções específicas dessas linguagens.

Periféricos e interfaces: Estude os periféricos integrados no


microcontrolador, como GPIO (General-Purpose Input/Output),
UART (Universal Asynchronous Receiver-Transmitter), SPI (Serial
Peripheral Interface), I2C (Inter-Integrated Circuit), ADC
(Analog-to-Digital Converter), PWM (Pulse Width Modulation),
entre outros. Entenda como configurar e utilizar esses
periféricos para comunicação, entrada/saída de dados e
controle de dispositivos externos.

Memória: Compreenda os diferentes tipos de memória


presentes no microcontrolador, como memória de programa
(flash), memória RAM (Random Access Memory) e memória
EEPROM (Electrically Erasable Programmable Read-Only
Memory). Aprenda como armazenar e acessar dados nessas
diferentes áreas de memória.

Temporizadores e contadores: Estude os recursos de


temporizadores e contadores do microcontrolador. Entenda
como utilizá-los para medir intervalos de tempo, gerar atrasos,
criar sinais de clock e controlar eventos em seu sistema.

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Interrupções: Aprenda sobre o conceito de interrupções no
microcontrolador e como utilizá-las para lidar com eventos
externos e executar tarefas em tempo real. Entenda como
configurar e tratar as interrupções no seu código.

Comunicação serial: Estude os protocolos de comunicação


serial, como UART, SPI e I2C. Entenda como configurar e utilizar
esses protocolos para a comunicação entre o microcontrolador
e outros dispositivos externos.

Além desses tópicos, é importante consultar a documentação específica do


microcontrolador que você está utilizando, como datasheets e manuais de
referência, para obter informações detalhadas sobre suas características e
funcionalidades.

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AMP-OP
Um amplificador operacional (op-amp) é um componente
eletrônico amplificador de sinal com alta ganho de tensão, alta
impedância de entrada e baixa impedância de saída. Ele é
projetado para realizar operações matemáticas em sinais
analógicos, como amplificação, soma, subtração, integração e
diferenciação.

O amplificador operacional é composto por vários transistores e resistores


interconectados em um circuito integrado. Sua configuração típica possui dois
terminais de entrada (não inversor e inversor), um terminal de saída e dois
terminais de alimentação (tensão positiva e negativa). O sinal de entrada é
aplicado aos terminais de entrada, e o amplificador amplifica esse sinal e o
fornece no terminal de saída.

As principais características dos amplificadores operacionais são:

Ganho de tensão: Os amplificadores operacionais possuem um alto ganho


de tensão, geralmente na faixa de dezenas de milhares a centenas de
milhares. Isso significa que o sinal de saída é muito maior em amplitude do
que o sinal de entrada amplificado pelo amplificador.

Impedância de entrada alta: Os amplificadores operacionais têm uma


impedância de entrada muito alta, o que significa que eles têm pouca
influência no circuito ao qual estão conectados. Isso permite que eles sejam
facilmente conectados a outros componentes eletrônicos sem causar
alterações significativas na operação do circuito.
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Impedância de saída baixa: Os amplificadores operacionais têm uma baixa
impedância de saída, o que significa que eles podem fornecer correntes
relativamente altas sem sofrer degradação significativa de sinal. Isso os
torna adequados para conduzir cargas de baixa impedância, como alto-
falantes ou circuitos de entrada de outros amplificadores.

Resposta em frequência ampla: Os amplificadores operacionais têm uma


resposta em frequência ampla, o que significa que eles podem amplificar
sinais em uma ampla faixa de frequência, desde sinais de áudio de baixa
frequência até sinais de rádio de alta frequência.

Devido às suas características, os amplificadores operacionais são amplamente


utilizados em uma variedade de aplicações eletrônicas, incluindo amplificação
de sinal, filtragem, somadores, subtratores, integradores, diferenciadores,
controladores de ganho, comparadores de tensão, osciladores, entre outros.
Eles são componentes essenciais em muitos circuitos eletrônicos, desde
aparelhos de áudio e instrumentação até sistemas de controle e comunicações.

AMPLIFICADORES OPERACIONAIS EM AR
CONDICIONADO
Os amplificadores operacionais (op-amps) são componentes eletrônicos
amplamente utilizados em diversos circuitos, incluindo os encontrados em
sistemas de ar condicionado. Embora o uso específico dos amplificadores
operacionais possa variar dependendo do projeto do sistema de ar
condicionado, aqui estão algumas aplicações comuns em que os op-amps
podem ser encontrados:

Amplificação de Sinais: Os amplificadores operacionais são


frequentemente utilizados para amplificar sinais de
sensores, como termistores ou sensores de temperatura.
Eles aumentam a amplitude do sinal de entrada para
facilitar a leitura e o processamento posterior.

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Comparadores: Os op-amps podem ser configurados
como comparadores de tensão para verificar se um
determinado valor de tensão foi alcançado ou excedido.
Essa funcionalidade é frequentemente utilizada para
controlar o funcionamento do sistema de ar
condicionado, como acionar ou desligar o compressor
quando a temperatura atinge um valor pré-determinado.

Filtros: Amplificadores operacionais também podem ser


usados como componentes principais em circuitos de
filtragem. Eles podem ser configurados como filtros
passa-baixa, passa-alta ou passa-banda para atenuar ou
permitir a passagem de determinadas frequências. Isso é
útil para eliminar ruídos indesejados ou ajustar a resposta
de frequência do sistema de ar condicionado.

Osciladores: Em alguns sistemas de ar condicionado, é


necessário gerar sinais oscilantes em uma determinada
frequência. Os amplificadores operacionais podem ser
usados como componentes principais em circuitos
osciladores, como osciladores de onda quadrada ou
osciladores de relaxação, para gerar esses sinais
necessários.

Estabilizadores de Tensão: Em alguns casos, os op-amps


são utilizados como parte de circuitos reguladores de
tensão, que garantem que a tensão de alimentação para
outros componentes do sistema de ar condicionado
permaneça estável, mesmo com flutuações na tensão de
entrada.

É importante destacar que essas são apenas algumas aplicações comuns


dos amplificadores operacionais em sistemas de ar condicionado. O uso real
pode variar dependendo do projeto específico e das necessidades do
sistema. Sempre consulte a documentação fornecida pelo fabricante do ar
condicionado específico para obter informações detalhadas sobre o uso de
amplificadores operacionais no equipamento que você está estudando.

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O QUE DEVE ESTUDAR PARA ENTENDER SOBRE
AMPLIFICADORES OPERACIONAIS
Conhecer eletrônica analógica e eletrônica digital é fundamental para
entender amplificadores operacionais, pois essas duas áreas estão interligadas
e são aplicadas de diferentes formas no funcionamento dos amplificadores
operacionais. Aqui estão algumas razões pelas quais é importante conhecer
ambas as áreas:

Sinais analógicos e digitais: Amplificadores operacionais são projetados


para amplificar sinais analógicos, que são representações contínuas de
informações. É importante compreender os princípios da eletrônica
analógica para entender os conceitos de tensão, corrente e impedância
associados a sinais analógicos.

Circuitos analógicos: Amplificadores operacionais são amplamente


utilizados em circuitos analógicos, que envolvem o processamento de sinais
analógicos. O conhecimento de eletrônica analógica é fundamental para
projetar, analisar e solucionar problemas em circuitos que envolvem
amplificadores operacionais.

Circuitos digitais: Embora os amplificadores operacionais sejam usados


principalmente para processar sinais analógicos, eles também podem ser
utilizados em sistemas digitais. Os circuitos digitais podem envolver sinais
binários (0 e 1) e lógica digital. É importante ter conhecimento de eletrônica
digital para entender como os amplificadores operacionais podem ser
usados em circuitos digitais, como conversores analógico-digitais (ADCs) e
digital-analógicos (DACs).

Conversão de sinais: Amplificadores operacionais são frequentemente


utilizados em circuitos de conversão de sinais, onde sinais analógicos são
convertidos em sinais digitais ou vice-versa. Isso envolve a compreensão dos
princípios de conversão analógico-digital (ADC) e digital-analógico (DAC),
que são elementos importantes em sistemas eletrônicos.

Integração de sistemas: Muitos sistemas eletrônicos modernos envolvem a


integração de componentes analógicos e digitais. Ao entender tanto a
eletrônica analógica quanto a eletrônica digital, você terá uma visão mais
ampla e poderá abordar a integração de amplificadores operacionais em
sistemas mais complexos.
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DRIVER DE CORRENTE
Um driver de corrente, também conhecido como amplificador de
corrente, é um dispositivo eletrônico que é projetado para
controlar a corrente que flui através de uma carga.

A função principal de um driver de corrente é fornecer uma corrente controlada


e precisa para a carga, independentemente das variações na tensão de entrada
ou nas características da carga. Ele recebe um sinal de controle ou entrada de
baixa corrente e amplifica esse sinal para fornecer uma corrente maior na saída,
de acordo com a necessidade da carga.

Os drivers de corrente são utilizados em uma variedade de aplicações onde é


necessário controlar a corrente que flui através de uma carga. Alguns exemplos
de uso comum incluem:

1. LEDs: Os LEDs (Light-Emitting Diodes) requerem uma corrente específica


para emitir luz com intensidade adequada. Os drivers de corrente são
usados para fornecer a corrente necessária para o LED, garantindo um brilho
constante e uma vida útil prolongada.
2. Motores: Os motores elétricos requerem uma corrente controlada para
operar corretamente. Os drivers de corrente são usados para fornecer a
corrente adequada para o motor, permitindo o controle preciso de
velocidade, torque e direção de rotação.
3. Válvulas solenoides: As válvulas solenoides são dispositivos eletromecânicos
que requerem uma corrente específica para abrir ou fechar uma válvula. Os
drivers de corrente são usados para fornecer a corrente necessária para a
operação adequada da válvula solenoide.
4. Relés: Os relés são interruptores eletromecânicos que são controlados por
corrente elétrica. Os drivers de corrente são usados para fornecer a corrente
necessária para acionar o relé e controlar o estado do circuito que ele
controla.

Os drivers de corrente são projetados para fornecer uma corrente estável,


precisa e controlada para a carga, garantindo o funcionamento adequado do
dispositivo. Eles podem ser projetados com diferentes topologias e tecnologias,
como amplificadores operacionais, transistores bipolares ou de efeito de
campo, circuitos de controle PWM (modulação por largura de pulso), entre
outros.

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DRIVE DE CORRENTE KID65003
O KID65003 é um driver de corrente de alta tensão e alta velocidade, projetado
para controlar o acionamento de relés eletromecânicos em sistemas de ar
condicionado inverter. Ele é fabricado pela empresa Silicon Mitus e possui
recursos e características específicas para atender às necessidades desses
sistemas.

A principal função do KID65003 é fornecer a corrente necessária para acionar os


relés utilizados nos sistemas de ar condicionado inverter. Esses relés são
responsáveis por controlar o funcionamento do compressor e outros
componentes do sistema.

Principais características e recursos do KID65003:

1. Alta tensão de operação: O KID65003 é projetado para operar em tensões de


alimentação de até 600V, o que o torna adequado para sistemas de ar
condicionado que operam em alta tensão.
2. Alta velocidade de chaveamento: O circuito integrado possui uma alta
velocidade de chaveamento, o que permite um acionamento rápido e
preciso dos relés, garantindo um desempenho confiável do sistema de ar
condicionado.
3. Proteção contra sobrecorrente: O KID65003 possui recursos de proteção
embutidos para garantir a segurança e a durabilidade do circuito. Isso inclui
proteção contra sobrecorrente, que ajuda a evitar danos ao circuito em
situações de falha ou condições anormais.
4. Baixo consumo de energia: O circuito é projetado para operar com baixo
consumo de energia, o que é importante para garantir a eficiência
energética do sistema de ar condicionado.
5. Compatibilidade com lógica de controle: O KID65003 é compatível com
sinais de controle de lógica, permitindo uma integração fácil com o sistema
de controle do ar condicionado.

É importante ressaltar que o KID65003 é um componente específico para


aplicações de acionamento de relés em sistemas de ar condicionado inverter.
Sua utilização está relacionada ao controle do compressor e outros
componentes do sistema, contribuindo para o funcionamento adequado e
eficiente do ar condicionado inverter.

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FUNCIONAMENTO
O KID65003 é um circuito integrado que funciona como um driver de corrente
para acionamento de relés em sistemas de ar condicionado inverter. Ele
desempenha um papel importante no controle do funcionamento do
compressor e de outros componentes do sistema.

O funcionamento básico do KID65003 é o seguinte:

Entrada de controle: O circuito integrado recebe um sinal de controle de


lógica, geralmente proveniente do sistema de controle do ar condicionado.
Esse sinal pode indicar, por exemplo, a necessidade de ligar ou desligar o
compressor.

Amplificação e acionamento: O KID65003 amplifica o sinal de controle


recebido e fornece a corrente necessária para acionar o relé conectado a
ele. O relé é um dispositivo eletromecânico que permite o controle da
corrente elétrica em um circuito.

Acionamento do relé: Quando o KID65003 fornece a corrente adequada, o


relé é acionado, alterando o estado do circuito controlado. Por exemplo, ao
ligar o compressor, o relé fecha o circuito que permite a passagem da
corrente elétrica para o compressor, iniciando seu funcionamento.

Proteção e controle: O KID65003 também inclui recursos de proteção para


garantir a segurança do circuito e evitar danos. Por exemplo, ele pode
monitorar a corrente e detectar situações de sobrecorrente, protegendo
tanto o circuito integrado quanto o relé.

O KID65003 é projetado para operar em altas tensões e velocidades de


chaveamento, adequadas para as demandas de sistemas de ar condicionado
inverter. Ele fornece a corrente necessária para acionar os relés, permitindo o
controle eficiente do compressor e outros componentes do sistema.

Em resumo, o KID65003 é um circuito integrado que funciona como um driver


de corrente para acionamento de relés em sistemas de ar condicionado
inverter. Ele recebe um sinal de controle, amplifica-o e fornece a corrente
adequada para acionar os relés, permitindo o controle eficiente do
funcionamento do compressor e outros componentes do sistema de ar
condicionado.
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COMO ENTENDER SOBRE DRIVER DE CORRENTE
Para entender e trabalhar com drivers de corrente, é útil ter conhecimento em
algumas áreas específicas da eletrônica. Aqui estão algumas áreas-chave que
podem ajudar no estudo dos drivers de corrente:

Eletrônica básica: Comece com os princípios básicos da eletrônica,


incluindo conceitos de corrente, tensão, resistência, circuitos elétricos e
componentes eletrônicos, como resistores, capacitores e transistores.

Eletrônica de potência: A eletrônica de potência é uma disciplina


especializada que lida com o projeto e controle de dispositivos eletrônicos
de alta potência, como transistores de potência, MOSFETs e IGBTs. Estude os
princípios de funcionamento desses dispositivos e como eles podem ser
usados para controlar a corrente em cargas de alta potência.

Controle de circuitos: Familiarize-se com conceitos de controle de circuitos,


como realimentação, circuitos amplificadores operacionais, circuitos de
controle PID (Proporcional-Integral-Derivativo) e técnicas de controle de
corrente.

Eletrônica digital: Os drivers de corrente muitas vezes são controlados por


circuitos digitais. Aprenda sobre lógica digital, sistemas digitais,
microcontroladores e interfaces digitais, como PWM (Pulse Width
Modulation, Modulação por Largura de Pulso).

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REGULADORES LINEARES
Um regulador linear é um dispositivo eletrônico utilizado para
fornecer uma tensão de saída regulada e estável,
independentemente das variações na tensão de entrada ou nas
condições de carga.

Ele é projetado para reduzir ou eliminar flutuações indesejáveis na tensão de


alimentação que podem afetar o desempenho ou danificar outros
componentes do circuito.

Os reguladores lineares operam em modo linear, o que significa que eles


controlam a tensão de saída ajustando a resistência elétrica interna para reduzir
a diferença entre a tensão de entrada e a tensão de saída desejada. Esse
controle linear é alcançado através do uso de um dispositivo semicondutor,
como um transistor, para dissipar o excesso de energia como calor.

Os reguladores lineares são amplamente utilizados em eletrônica, tanto em


aplicações de baixa potência quanto de alta potência. Alguns exemplos de
aplicações comuns incluem fontes de alimentação, circuitos de controle,
sistemas de áudio, circuitos integrados, microcontroladores e muitos outros.

Existem diferentes tipos de reguladores lineares, como reguladores de tensão


positiva (por exemplo, a série 78XX) e reguladores de tensão negativa (por
exemplo, a série 79XX). Eles variam em termos de tensão de saída, corrente
máxima, dissipação de energia, faixa de temperatura de operação e outras
características.

Os reguladores lineares têm algumas vantagens e desvantagens. As vantagens


incluem uma regulação precisa da tensão de saída, baixo ruído, resposta rápida
a variações de carga e tensão, além de serem relativamente simples de projetar
e utilizar. No entanto, eles também têm algumas desvantagens, como eficiência
energética mais baixa em comparação com outros tipos de reguladores,
dissipação de calor considerável e menor capacidade de lidar com altas
correntes.

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REGULADOR LINEAR- 78D12A

O 78D12A é um regulador de tensão linear que faz parte da família de


reguladores de tensão 78XX, também conhecidos como reguladores de tensão
positiva. Especificamente, o 78D12A é projetado para fornecer uma tensão de
saída fixa de +12 volts (V) com uma corrente máxima de até 1 ampère (A).

Os reguladores de tensão são componentes eletrônicos usados para fornecer


uma tensão regulada e estável para outros dispositivos dentro de um circuito.
Eles são amplamente utilizados em eletrônica para garantir que os dispositivos
recebam a tensão adequada para o seu funcionamento correto e seguro.

O regulador 78D12A é baseado em um projeto de três terminais, o que significa


que possui três pinos: entrada (VIN), terra (GND) e saída (VOUT). O pino de
entrada é onde a tensão de entrada não regulada é aplicada, geralmente de
uma fonte de alimentação ou outra fonte de tensão. O pino de terra é
conectado ao referencial de terra do circuito, enquanto o pino de saída fornece
a tensão regulada e estável de +12V.

É importante observar que, como um regulador linear, o 78D12A converte o


excesso de energia em calor. Portanto, o dispositivo pode aquecer durante a
operação, e a dissipação térmica adequada deve ser considerada para evitar
danos.

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REGULADOR LINEAR- SN7805

O regulador de tensão linear SN7805 é um componente eletrônico projetado


para fornecer uma tensão de saída regulada e estável de +5 volts (V). Ele faz
parte da família de reguladores de tensão 78XX, que são reguladores de tensão
positiva amplamente utilizados na eletrônica.

O SN7805 é um regulador de três terminais, o que significa que possui três pinos:
entrada (VIN), terra (GND) e saída (VOUT). A tensão de entrada não regulada é
aplicada ao pino de entrada, geralmente de uma fonte de alimentação ou outra
fonte de tensão. O pino de terra é conectado ao referencial de terra do circuito,
enquanto o pino de saída fornece a tensão regulada de +5V.

A função principal do regulador SN7805 é fornecer uma tensão estável e


regulada de +5V para alimentar circuitos eletrônicos, como microcontroladores,
sensores, circuitos lógicos, displays e outros componentes que requerem uma
tensão de alimentação fixa. Isso ajuda a garantir o funcionamento adequado
desses componentes, independentemente de variações na tensão de entrada
ou condições de carga.

O SN7805 é um regulador de tensão que é projetado para fornecer uma tensão


de saída regulada de +5 volts (V). Em termos de tensão máxima permitida na
entrada (VIN), geralmente é recomendado que a tensão de entrada não exceda
35 volts (V).

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