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O Transtorno do Espectro Autista (TEA) é marcado por desordens de origem neurobiológica, sendo os
prejuízos referentes aos comportamentos restritivos e repetitivos e déficits na área sociocomunicativa
(APA,2013).
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comportamentais e a partir de informações dos pais e/ou cuidadores. Nesse sentido, os instrumentos de
triagem, escalas e avaliações padronizadas vem se mostrando necessários no processo diagnóstico
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(Machado, Lerner, Novaes, Palladino, & Cunha, 2014).
Embora essas ferramentas provem sua eficácia na avaliação da sintomatologia autista, elas tropeçam
sempre que a situação se torna mais complexa e revelam problemas de diagnóstico diferencial em casos
de autismo infantil e adulto. Portanto, é relativamente dependente da disponibilidade e do preconceito
pessoal dos terceiros entrevistados. As características métricas destacadas pelos estudos revisados
revelam diretamente uma certa eficácia da ferramenta e uma boa discriminação dos transtornos da
infância. Ao mesmo tempo, a capacidade discriminatória da ferramenta parece insuficiente quando
aplicada a bebês, crianças muito pequenas e adultos. O último parece particularmente verdadeiro quando
se trata de diferenciar entre transtornos do espectro autista e esquizofrênico. Infelizmente, sua precisão
diagnóstica é menor quando aplicado a mulheres, idosos, pessoas com transtornos de personalidade ou
habilidades intelectuais superiores, ou para a discriminação entre TEA e esquizofrenia.
De maneira geral, os escores desses dois instrumentos trazem fortes evidências de sua utilidade no
processo diagnóstico de TEA, desde que sejam usados com cautela e uma perspectiva clínica crítica, e
apenas como um suporte técnico secundário. Seu uso em combinação é eficaz, pois são
complementares e compensam as limitações um do outro.
No entanto, segundo os pesquisadores sua hegemonia globalizada como “padrão ouro” como ferramenta
constitui um retrocesso na medida em que restringe o diagnóstico de TEA a um conjunto de itens
estereotipados. Este, por sua vez, estabelece um modelo normativo de autismo que exclui outras formas
fenotípicas, especialmente no caso de mulheres e idosos. Finalmente, a discriminação entre autismo e
psicose para crianças parece permanecer uma tarefa insolúvel mesmo para a combinação ADI-R e ADOS.
Leia o artigo publicado em 2019 – “ADIR e ADOS e o diagnóstico diferencial no transtorno do espectro
autista: interesses, limites e aberturas”.
https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/31495549/ (https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/31495549/)
Questões importantes sobre instrumentos de avaliação psicológica no contexto brasileiro devem ser
consideradas, como os processos de tradução e validação, uso restrito a especialistas e direitos autorais
(Machado et al., 2014).
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profissional, o CFP criou, em 2003 o Sistema de Avaliação OK de Testes Psicológicos (SATEPSI), que
estabelece diretrizes sobre a Avaliação Psicológica e avalia a qualidade técnica-científica de
instrumentos psicológicos.
Esse sistema é alimentado pela Comissão Consultiva em Avaliação Psicológica do CFP que, além de
avaliar a qualidade técnico-científica dos testes psicológicos, também é responsável pelas normativas
que regulamentam a avaliação psicológica(https://institutoinclusaobrasil.com.br)
no contexto do profissional psicólogo.
De acordo com a Resolução no 09/2018, é considerada falta ética do profissional psicólogo a utilização
de testes psicológicos com parecer desfavorável ou não avaliados pelo SATEPSI, salvo para os casos de
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pesquisa e de ensino com objetivo formativo e histórico na Psicologia.
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A submissão de instrumentos junto ao SATEPSI está condicionada a condições mínimas obrigatórias,
como descrição geral do instrumento (definição e identificação dos construtos) e requisitos técnicos
(procedimento de adaptação, quando traduzido de outra língua; fundamentação teórica; análise dos itens;
precisão; validade; e sistema de correção e interpretação dos escores obtidos no estudo brasileiro). Outro
critério a ser considerado nos instrumentos é o tamanho da amostra utilizada em seu estudo frente ao
tamanho da população.
Os instrumentos diagnósticos mais utilizados para avaliação do Transtorno do Espectro Autista são
listados a seguir, mas nem todos são aprovados no Brasil.
Para ajudar os profissionais na área de saúde e educação, a Psicóloga Clínica, Escolar e Neuropsicóloga
Marina Almeida, oferece supervisão clínica para profissionais psicólogos, neuropsicólogos e
psicopedagogos, para avaliação de rastreio de transtorno do espectro autista em crianças, adolescentes
e adultos. Realizo avaliação neuropsicológica online e presencial para rastreio de autismo em adultos.
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Conheça os E-books Coleção Neurodiversidade:
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Coleção Neurodiversidade (https://loja.institutoinclusaobrasil.com.br/)
O Questionário M-CHAT-R/F para Despiste Precoce de Autismo, com Entrevista de Seguimento (M-CHAT-
R/F; Robins, Fein, & Barton, 2009) é um instrumento de despiste de 2 etapas respondido pelos pais para
avaliar o risco de uma Perturbação do Espectro do Autismo (PEA).
O M-CHAT-R/F está disponível para download gratuito para fins clínicos, de investigação e educativos.
O download do M-CHAT-R/F e dos materiais relacionados pode ser autorizado através do site:
www.mchatscreen.com (http://www.mchatscreen.com)
O M-CHAT-R/F é um instrumento com registo de direitos de autor e o seu uso deve seguir as seguintes
linhas orientadoras:
(1) As impressões/reproduções do M-CHAT-R/F deve incluir os direitos de autor em baixo (ã 2009 Robins,
Fein, & Barton). Não poderão ser feitas modificações aos itens, às instruções ou à ordem dos itens sem
autorização dos autores.
(2) O M-CHAT-R/F deve ser utilizado na sua totalidade. As evidências indicam que nenhum subconjunto
de itens demonstra as adequadas propriedades psicométricas.
(3) Os interessados em reproduzir o M-CHAT-R/F impresso (por exemplo, num livro ou artigo) ou
eletronicamente para uso de outros (por exemplo, como parte da história clínica digital ou outros pacotes
de software) devem contactar Diana Robins para pedir autorização (mchatscreen2009@gmail.com
(mailto:mchatscreen2009@gmail.com)).
(4) Se é um profissional da saúde e quiser incorporar as questões do M-CHAT-R no seu próprio registo
eletrônico médico, pode fazê-lo. No entanto, se pretender distribuí-lo fora da sua prática clínica por favor
contacte Diana Robins para solicitar um acordo de licença.
A Lista de Verificação Modificada para Autismo em Crianças Pequenas, Revisada (M-CHAT-R) pode ser
realizada no site do Autsms Speaks.
O M-CHAT-R é um rastreador que fará uma série de 20 perguntas sobre o comportamento de seu filho. É
destinado a crianças entre 16 e 30 meses de idade. Os resultados permitirão que você saiba se uma
avaliação adicional pode ser necessária. Você pode usar os resultados do rastreador para discutir
quaisquer preocupações que possa ter com o profissional de saúde do seu filho.
A alta convergência da CARS – BR (em português) com a Escala de Avaliação de Traços Autísticos (ATA)
e com o diagnóstico clínico indica que a escala está identificando crianças autísticas corretamente,
portanto não basta apenas os resultados das escalas sem a avaliação clínica da criança.
A alta consistência interna dos 14 comportamentos que envolvem reciprocidade social, comunicação e
comportamentos restritos e repetitivos apoia o autismo enquanto construto único.
A escala CARS (CHILDHOOD AUTISM RATING SCALE), em português ESCALA DE PONTUAÇÃO PARA
AUTISMO NA INFÂNCIA é um questionário frequentemente utilizado por profissionais da área da saúde
para averiguar a possibilidade da presença de autismo em crianças, assim como a escala ATA.
Costuma ser aplicada a crianças a partir dos 2 anos de idade e é considerada uma ferramenta pré-
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As escalas de avaliação não substituem o diagnóstico formal feito por um profissional qualificado,
geralmente um neurologista, psiquiatra, psicólogo e neuropsicólogo que possam ser especialistas em
autismo, sendo ferramentas de apoio à investigação clínica.
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CARS – CHILDHOOD AUTISM RATING SCALE – CARS-BR (PORTUGUÊS)
Nome da criança:_______________________________________________Idade:_________
I. Relações pessoais:
II. Imitação:
1. Imitação adequada: A criança pode imitar sons, palavras e movimentos, os quais são adequados para
o seu nível de habilidade;
2. Imitação levemente anormal: Na maior parte do tempo, a criança imita comportamentos simples como
bater palmas ou sons verbais isolados; ocasionalmente imita somente após estimulação ou com atraso;
3. Imitação moderadamente anormal: A criança imita apenas parte do tempo e requer uma grande dose
de persistência ou ajuda do adulto; frequentemente imita apenas após um tempo (com atraso);
4. Imitação gravemente anormal: A criança raramente ou nunca imita sons, palavras ou movimentos
mesmo com estímulo e assistência.
1. Resposta emocional adequada à situação e à idade: A criança demonstra tipo e grau adequados de
resposta emocional, indicada por uma mudança na expressão facial, postura e conduta;
4. Resposta emocional gravemente anormal: As respostas são raramente adequadas à situação. Uma
vez que a criança atinja um determinado humor, é muito difícil alterá-lo. Por outro lado, a criança pode
demonstrar emoções diferentes quando nada mudou.
1. Uso corporal adequado à idade: A criança move-se com a mesma facilidade, agilidade e coordenação
de uma criança normal da mesma idade;
2. Uso corporal levemente anormal: Algumas peculiaridades podem estar presentes, tais como falta de
jeito, movimentos repetitivos, pouca coordenação ou a presença rara de movimentos incomuns;
3. Uso corporal moderadamente anormal: Comportamentos que são claramente estranhos ou incomuns
para uma criança desta idade podem incluir movimentos estranhos com os dedos, postura peculiar dos
dedos ou corpo, olhar fixo, beliscar o corpo, autoagressão, balanceio, girar ou caminhar nas pontas dos
pés;
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4. Uso corporal gravemente anormal: Movimentos intensos ou frequentes do tipo listado acima são
sinais de uso corporal gravemente anormal. Estes comportamentos podem persistir apesar das
tentativas de desencorajar as crianças a fazê-los ou de envolver a criança em outras atividades.
1. Uso e interesse adequados por brinquedos e outros objetos: A criança demonstra interesse normal por
brinquedos e outros objetos adequados para o seu nível de habilidade e os utiliza de maneira adequada;
2. Uso e interesse levemente inadequados por brinquedos e outros objetos: A criança pode demonstrar
um interesse atípico por um brinquedo ou brincar com ele de forma inadequada, de um modo pueril
(exemplo: batendo ou sugando o brinquedo);
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3. Uso e interesse moderadamente inadequados por brinquedos e outros objetos: A criança pode
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demonstrar pouco interesse por brinquedos ou outros objetos, ou pode estar preocupada em usá-los de
maneira estranha. Ela pode concentrar-se em alguma parte insignificante do brinquedo, tornar-se
fascinada com a luz que reflete do mesmo, repetitivamente mover alguma parte do objeto ou
exclusivamente brincar com ele;
4. Uso e interesse gravemente inadequados por brinquedos e outros objetos: A criança pode engajar-se
nos mesmos comportamentos citados acima, porém com maior frequência e intensidade. É difícil distrair
a criança quando ela está engajada nestas atividades inadequadas.
2. Respostas à mudança adequadas à idade levemente anormal: Quando um adulto tenta mudar tarefas,
a criança pode continuar na mesma atividade ou usar os mesmos materiais;
4. Respostas à mudança adequadas à idade gravemente anormal: A criança demonstra reações graves
às mudanças. Se uma mudança é forçada, ela pode tornar-se extremamente zangada ou não disposta a
ajudar e responder com acessos de raiva.
1. Resposta visual adequada: O comportamento visual da criança é normal e adequado para sua idade. A
visão é utilizada em conjunto com outros sentidos como forma de explorar um objeto novo;
2. Resposta visual levemente anormal: A criança precisa, ocasionalmente, ser lembrada de olhar para os
objetos. A criança pode estar mais interessada em olhar espelhos ou luzes do que o fazem seus pares,
pode ocasionalmente olhar fixamente para o espaço, ou pode evitar olhar as pessoas nos olhos;
3. Resposta visual moderadamente anormal: A criança deve ser lembrada frequentemente de olhar para o
que está fazendo, ela pode olhar fixamente para o espaço, evitar olhar as pessoas nos olhos, olhar
objetos de um ângulo incomum ou segurar os objetos muito próximos aos olhos;
4. Resposta visual gravemente anormal: A criança evita constantemente olhar para as pessoas ou para
certos objetos e pode demonstrar formas extremas de outras peculiaridades visuais descritas acima.
2. Respostas auditivas levemente anormais: Pode haver ausência de resposta ou uma resposta
levemente exagerada a certos sons. Respostas a sons podem ser atrasadas e os sons podem necessitar
de repetição para prender a atenção da criança. A criança pode ser distraída por sons externos;
4. Respostas auditivas gravemente anormais: A criança reage exageradamente e/ou despreza sons num
grau extremamente significativo, independentemente do tipo de som.
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paladar, sua experiência
e tato: em nosso site. Ao continuar navegando, você está de acordo com isso.
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1. Uso e resposta normais do paladar, olfato e tato: A criança explora novos objetos de um modo
adequado a sua idade, geralmente sentindo ou olhando. Paladar ou olfato podem ser usados quando
adequados. Ao reagir a pequenas dores do dia a dia, a criança expressa desconforto, mas não reage
exageradamente;
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2. Uso e resposta levemente anormais do paladar, olfato e tato: A criança pode persistir em colocar
objetos na boca; pode cheirar ou provar/experimentar objetos não comestíveis. Pode ignorar ou ter
reação levemente exagerada à uma dor mínima, para a qual uma criança normal expressaria somente
desconforto;
3. Uso e resposta moderadamente anormais do paladar, olfato e tato: A criança pode estar
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moderadamente preocupada em tocar, cheirar ou provar objetos ou pessoas. A criança pode reagir
demais ou muito pouco;
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4. Uso e resposta gravemente anormais do paladar, olfato e tato: A criança está preocupada em cheirar,
provar e sentir objetos, mais pela sensação do que pela exploração ou uso normal dos objetos. Acriança
pode ignorar completamente a dor ou reagir muito fortemente a desconfortos leves.
X. Medo ou nervosismo:
2. Medo ou nervosismo levemente anormais: A criança ocasionalmente demonstra muito ou pouco medo
ou nervosismo quando comparada às reações de uma criança normal da mesma idade e em situação
semelhante;
4. Medo ou nervosismo gravemente anormais: Medos persistem mesmo após experiências repetidas
com eventos ou objetos inofensivos. É extremamente difícil acalmar ou confortar a criança. A criança
pode, por outro lado, falhar em demonstrar consideração adequada aos riscos que outras crianças da
mesma idade evitam.
2. Comunicação verbal levemente anormal: A fala demonstra um atraso global. A maior parte do discurso
tem significado; porém, alguma ecolalia ou inversão pronominal podem ocorrer. Algumas palavras
peculiares ou jargões podem ser usados ocasionalmente;
3. Comunicação verbal moderadamente anormal: A fala pode estar ausente. Quando presente, a
comunicação verbal pode ser uma mistura de alguma fala significativa e alguma linguagem peculiar, tais
como jargão, ecolalia ou inversão pronominal. As peculiaridades na fala significativa podem incluir
questionamentos excessivos ou preocupação com algum tópico em particular;
4. Comunicação verbal gravemente anormal: Fala significativa não é utilizada. A criança pode emitir
gritos estridentes e infantis, sons animais ou bizarros, barulhos complexos semelhantes à fala, ou pode
apresentar o uso bizarro e persistente de algumas palavras reconhecíveis ou frases.
4. Uso da comunicação não-verbal gravemente anormal: A criança utiliza somente gestos bizarros ou
peculiares, sem significado aparente, e não demonstra nenhum conhecimento dos significados
associados aos gestos ou expressões faciais dos outros.
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3. Nível de atividade moderadamente anormal: A criança pode ser bastante ativa e difícil de conter. Ela
pode ter uma energia ilimitada ou pode não ir prontamente para a cama à noite. Por outro lado, a criança
pode ser bastante letárgica e necessitar de um grande estímulo para mover-se;
4. Nível de atividade gravemente anormal: A criança exibe extremos de atividade ou inatividade e pode
até mesmo mudar de um extremo ao outro.
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1. A inteligência é normal e razoavelmente consistente em várias áreas: A criança é tão inteligente quanto
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crianças típicas da mesma idade e não tem qualquer habilidade intelectual ou problemas incomuns;
2. Funcionamento intelectual levemente anormal: A criança não é tão inteligente quanto crianças típicas
da mesma idade; as habilidades apresentam-se razoavelmente regulares através de todas as áreas;
3. Funcionamento intelectual moderadamente anormal: Em geral, a criança não é tão inteligente quanto
uma típica criança da mesma idade, porém a criança pode funcionar próximo do normal em uma ou mais
áreas intelectuais;
4. Funcionamento intelectual gravemente anormal: Embora a criança geralmente não seja tão inteligente
quanto uma criança típica da mesma idade, ela pode funcionar até mesmo melhor que uma criança
normal da mesma idade em uma ou mais áreas.
1. Sem autismo: a criança não apresenta nenhum dos sintomas característicos do autismo;
2. Autismo leve: A criança apresenta somente um pequeno número de sintomas ou somente um grau
leve de autismo;
PONTUAÇÃO
São 15 subescalas, que somam a pontuação máxima de 60, e a ‘nota de corte’ para considerar a pessoa
como pertencendo ao espectro do autismo é 30.
Podem ser utilizadas pontuações ‘quebradas”, por exemplo: 1,5 em vez de 2 ou 2,5 em vez de 3. Isso
serve para situações no “limiar”, por exemplo: se determinado comportamento já não é tão leve (2), mas
também não chega a ser moderado (3), ou seja, é um “leve carregado”, pode-se marcar “2,5” nesse caso.
Se um comportamento é moderado (3), mas “indo mais para muito acentuado do que menos”, pode-se
marcar “3,5”.
Lembrando: esta classificação é uma estimativa, devendo ser confirmada por avaliação clínica feita por
um profissional qualificado (geralmente um psiquiatra ou neurologista infantil), pois resultados
limítrofes podem não ser precisos. Por exemplo, se a pontuação obtida é 29, pode ou não haver autismo
presente; se a pontuação é 32, uma avaliação clínica mais cuidadosa determinará se a criança
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e 60 há ampla de acordodo
variação com isso.
quadro,
de moderado a grave, devendo o nível de severidadeOK ser determinado pelo médico. Sobretudo, o caráter
subjetivo de observação e interpretação aplicado nas pontuações atribuídas a cada item, especialmente
por pessoas não pertencentes à área de saúde e ou sem experiencia, pode alterar a pontuação para
mais ou para menos, de forma que nada substitua o olhar profissional de um especializado em autismo.
https://pediatrics.aappublications.org/content/pediatrics/145/1/e20193447.full.pdf
(https://pediatrics.aappublications.org/content/pediatrics/145/1/e20193447.full.pdf)
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“Promovendo o desenvolvimento ideal: Triagem de Problemas comportamentais e emocionais.” da
Academia Americana de Pediatria.
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https://pediatrics.aappublications.org/content/pediatrics/135/2/384.full.pdf
(https://pediatrics.aappublications.org/content/pediatrics/135/2/384.full.pdf)
“Triagem precoce para Autismo/ Transtorno do Espectro Autista” da Sociedade Brasileira de Pediatria
(SBP)
https://www.sbp.com.br/fileadmin/user_upload/2017/04/19464b-DocCient-Autismo.pdf
(https://www.sbp.com.br/fileadmin/user_upload/2017/04/19464b-DocCient-Autismo.pdf)
Marina S. R. Almeida
Licenciada no E-Psi pelo Conselho Federal de Psicologia para atendimento de Psicoterapia on-line
CRP 06/41029
(13) 34663504
CEP 11310-071
marinaalmeida@institutoinclusaobrasil.com.br (mailto:marinaalmeida@institutoinclusaobrasil.com.br)
www.institutoinclusaobrasil.com.br (http://www.institutoinclusaobrasil.com.br/)
https://www.facebook.com/InstitutoInclusaoBrasil/ (https://www.facebook.com/InstitutoInclusaoBrasil/)
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concomitantes, que pode ser alguma forma de deficiência, alterações comportamentais ou
dificuldades de aprendizagem
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OKde 2019
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A CID-11, que será apresentada para adoção dos Estados Membros em maio de 2019 (durante a
Assembleia Mundial da Saúde), entrará em vigor em 1º
2 de junho de 2019
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