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com

TIPOPesquisa original
PUBLICADOS26 de abril de 2023
DOI10.3389/fpsyt.2023.1093252

Análise comportamental aplicada para o

ACESSO LIVRE desempenho de habilidades de crianças
com transtorno do espectro autista
EDITADO POR

Sidarth Mehan,
Faculdade de Farmácia da Amizade Indo-
Soviética, Índia

REVISADOS PELA
Alan Patrício da Silva1,2*, Italla Maria Pinheiro Bezerra See More2,
Saloni Rahi,
Panjab University, Índia Ehraz Thaiany Pedrozo Campos Antunes1,2,
Mehmood Siddiqui, Indo-Soviet
Friendship College of Pharmacy, Matheus Paiva Emidio Cavalcanti1Luiz Carlos de Abreu3
Índia
1Laboratório de Desenho de Estudos e Escrita Científica, Centro Universitário FMABC, Santo André, SP, Brasil,
* CORRESPONDÊNCIA 2Departamento de Pós-Graduação, Programa de Mestrado em Políticas Públicas e Desenvolvimento Local, Santa
Alan Patrício da Silva Casa de Misericórdia de Vitória-EMESCAM, Vitória, ES, Brasil,3Departamento de Nutrição, Universidade Federal do
alanpatricio.fmabc@gmail.com Espírito Santo-UFES, Vitória, ES, Brasil

RECEBIDO09 de novembro de 2022

ACEITARAM20 de março de 2023
PUBLICADOS26 de abril de 2023 Introdução:O transtorno do espectro autista (TEA) apresenta características que se observa
CITAÇÃO desenvolverem-se ao longo do tempo, como a dificuldade de processamento ativo, sensorial e
Silva APd, Bezerra IMP, Antunes TPC, Cavalcanti MPE e emocional, que desencadeiam alguns problemas na infância, limitando o desenvolvimento
Abreu LCd (2023) Análise comportamental aplicada para
o desempenho de habilidades de crianças com
infantil. A análise comportamental aplicada (ABA) está entre as abordagens terapêuticas para
transtorno do espectro do autismo. TEA, em que o tratamento pode ser adaptado de acordo com os objetivos do paciente.
Frente. Psiquiatria14:1093252. doi:
10.3389/fpsyt.2023.1093252
Objetivo:Com base na ABA, objetivamos analisar a estratégia terapêutica para independência em
DIREITO AUTORAL

©2023 Silva, Bezerra, Antunes, Cavalcanti e Abreu.
Este é um artigo de acesso aberto distribuído sob os
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BY). O uso, distribuição ou reprodução em outros
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sejam creditados e que a publicação original nesta
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acadêmica aceita. Nenhum uso, distribuição ou
reprodução é
permitido que não esteja de acordo com estes
termos.
diferentes tarefas de desempenho de habilidades de pacientes diagnosticados com TEA.
Método:Este é um estudo retrospectivo observacional de série de casos incluindo 16 crianças
diagnosticadas com TEA que receberam tratamento baseado em ABA em uma clínica terapêutica na
cidade de Santo André, Estado de São Paulo, Brasil. Desempenho de tarefas individuais
®
de diferentes domínios de habilidades foi registrado no software de inteligência
ativa ABA+ ao longo dos 12 meses (de janeiro de 2021 a janeiro de 2022) de
tratamento de rotina.
Resultados:A evolução das habilidades foi observada entre os intervalos T0 e T1, com melhora
das habilidades ao longo do período observado.
Conclusão:A estratégia baseada na metodologia ABA melhorou o desempenho das
habilidades das crianças ao longo do período observado.

PALAVRAS-CHAVE

autismo, transtorno do espectro do autismo, análise comportamental aplicada, comportamento, cognição

Introdução
O transtorno do espectro autista (TEA) é uma condição neurológica caracterizada por déficits na
comunicação e interação social, interesses específicos e ações repetitivas. Além disso, apresentam
dificuldade de processamento afetivo, sensorial e emocional, o que desencadeia uma série de
complicações para o indivíduo e pode afetar o desenvolvimento infantil (1).
Um diagnóstico de TEA é baseado nas diferenças observadas no comportamento entre crianças
com TEA e outras crianças, com alterações no desenvolvimento e aquisição de habilidades,
principalmente para estabelecer relacionamentos e interações sociais (2,3). Embora atualmente não
existam subcategorias, a 10ª Classificação Internacional de Doenças (CID-10) estabeleceu o espectro
(F-84). Seus critérios diagnósticos estipulam que o TEA pode ser identificado por volta dos 3 anos de
idade; no entanto, alguns sinais já são identificáveis antes dessa idade (2–4).

Fronteiras emPsiquiatria 01 frontiersin.org

Silva e cols. 10.3389/fpsyt.2023.1093252

TABELA 1 Estrutura de alguns domínios disponíveis no software ABA+.

Dentre as características mais marcantes no padrão
comportamental, a dificuldade de comunicação é fundamental para
Domínio macro—habilidade Tarefas
reconhecer a presença do TEA. A inflexibilidade na adaptação às
Social Jogar funcional
mudanças de rotina e a mudança de padrões comportamentais
ritualizados são aspectos proeminentes do TEA (5–7). Há um prejuízo Aceite a solicitação de mudança de comportamento do colega

significativo na comunicação verbal e não verbal. A ausência de contato Jogue usando jogos com regras
visual, o isolamento social e a tendência à imobilidade durante as
AVD Lavar as mãos
interações e atividades como brincadeiras também são comumente
observados. Em ambientes de socialização, o indivíduo com SDA não Lave os pratos

brinca nem interage com os demais, tendendo ao isolamento. Esse Uso do banheiro
comportamento prejudica a socialização porque acontece diariamente (5
acadêmico Identificar cores
– 7).
use o lápis
Ainda não há consenso sobre a etiologia do TEA. Acredita-se que
muitos genes e fatores, incluindo fatores ambientais, contribuam Escreva seu nome

para a construção desse distúrbio (3,8). Com relação ao Os domínios macro têm várias tarefas; assim, foram recolhidas diferentes tarefas para as crianças,

comportamento, as manifestações clínicas são diversas e são respeitando as competências adquiridas.

influenciadas por fatores sensoriais e ambientais. Para obter um

caminho viável para a terapia do autismo, é necessário entender e
TABELA 2 Distribuição de frequência por faixa etária e sexo.
identificar os fatores que afetam o indivíduo e seu padrão de
resposta aos estímulos (8). Portanto, várias abordagens podem Grupo de idade quantidade de filhos Sexo
favorecer o desempenho do indivíduo nas atividades de vida diária e
Rapazes Garotas
nas relações sociais.
A análise comportamental aplicada (ABA) é uma abordagem 3–5 1 1 0

terapêutica para o tratamento de TEA que pode ser adaptada de acordo
com a condição do paciente. Foi aplicado pela primeira vez a pessoas
com TEA por Lovaas (9). Este método explica comportamentos e planeja
estratégias para aumentar, diminuir, criar, eliminar ou melhorar
comportamentos (10). A estratégia baseada na metodologia ABA teve
como objetivo a realização de intervenções durante o tratamento
comportamental. As habilidades são ensinadas por meio da
apresentação de uma instrução ou dica, com a ajuda da criança por meio
de uma hierarquia de ajuda (11– 13). A ABA foi desenvolvida com o
objetivo de que os pacientes tenham sucesso consistente em suas
tentativas de tarefas, seja com ajuda ou de forma independente. Crianças
com dificuldades significativas podem aprender e superar desafios para
se tornarem independentes e integradas à comunidade.
Comportamento é a relação entre o sujeito, suas respostas e
o ambiente, incluindo os estímulos antecedentes e
consequentes ao comportamento apresentado em uma dada
ocasião. A análise parte dos conceitos da abordagem:
comportamento, estímulo antecedente ou discriminativo,
resposta e consequência ou reforço (10,14,15).
Se uma criança não atingir o nível de desempenho esperado
durante o processo de aprendizagem, o profissional revê a
metodologia de ensino e a modifica para a melhor execução e
desenvolvimento que o indivíduo pode alcançar para melhorar a
qualidade das habilidades adquiridas e isso aprimora gradualmente
seu/ suas habilidades sociais, jogos, atividades acadêmicas e
autocuidado (10, 16).
O registro de treinamento dá ao terapeuta uma visão geral do
desenvolvimento do paciente ao longo do tratamento. Permite uma avaliação
sistemática da estratégia terapêutica aplicada, descrevendo as habilidades
manifestadas ao longo do período de intervenção e identificando a evolução
clínica das habilidades e seus resultados clínicos pós-tratamento (16). Assim,
este estudo teve como objetivo analisar a estratégia terapêutica baseada na
ABA sobre a independência para o desempenho de tarefas em diferentes
conjuntos de habilidades de pacientes com diagnóstico de transtorno do
espectro do autismo.
5–7 8 5 3
7–9 2 2 0
9–11 5 2 3
Métodos
O comitê de ética em pesquisa do Centro Universitário FMABC
aprovou este estudo sob o registro número 1.833.631. Trata-se de um
estudo observacional retrospectivo de uma série de casos incluindo
crianças diagnosticadas com autismo (CID-10: F-84) e em tratamento em
uma clínica terapêutica em Santo André, região metropolitana do estado
de São Paulo, Brasil. Este ambulatório é atendido por 50 pacientes com
TEA, dos quais 16 foram selecionados por conveniência para compor a
amostra deste estudo.
O tratamento regular de crianças diagnosticadas com TEA nesta clínica
terapêutica multiprofissional é baseado na ABA. Os participantes do presente
estudo realizaram tratamento pelo menos três vezes por semana entre janeiro
de 2021 e janeiro de 2022. Os dados foram coletados em janeiro de 2022. Foi
solicitada autorização para uso dos dados e, para priorizar critérios éticos e
preservar a identidade dos participantes, eles foram identificados por “ número
do participante” (exemplo: Participante 1).
Os dados dos diferentes domínios de habilidades durante o
©
tratamento foram registrados com o software ABA+ inteligência afetivaR,
©
que funciona como um diário digital. ABA+ inteligência afetivaRfacilita a
integração e supervisão contínua das terapias utilizadas diariamente pela
equipe multiprofissional (16). O software foca na usabilidade, otimiza as
rotinas de terapia, permite um melhor registro dos resultados e utiliza o
ABA para monitorar o paciente. Ele fornece um registro das habilidades
que compõem o desenvolvimento do indivíduo. Cada membro da equipe
terapêutica pode preencher esse “diário” com suas próprias metas e
passos para atingir o objetivo final, reavaliando-o e modificando-o para
atender às demandas específicas de cada paciente.

Fronteiras emPsiquiatria 02 frontiersin.org

Silva e cols.
Cada domínio de habilidade tem seu próprio conjunto de elementos
de intervenção que permitem a determinação de metas específicas de
aprendizagem e desenvolvimento. Assim, é possível mensurar o
desempenho em domínios e observar a singularidade do indivíduo na
execução das tarefas, verificando evolução em seu quadro clínico e
aquisição de competência em cada domínio observado. A análise formal
ponderou o desempenho das crianças nos respectivos domínios e
considerou a curva de execução do paciente no período observado.
Foram analisadas as seguintes variáveis dos macrogrupos: habilidades
AVD, habilidades sociais e habilidades acadêmicas disponíveis no software
ABA+, e suas subvariáveis correspondentes aos respectivos domínios, que, a
título de exemplo, estão listados emtabela 1.
Os domínios de habilidades avaliados nas fases inicial e final da
intervenção clínica consistem em treinos de tarefas que estimulam o
desenvolvimento de atributos determinantes. Eles são os seguintes.
habilidades de atenção
Esperar, fazer contato visual, manter atenção compartilhada,
sentar, rastreamento visual e explorar texturas.
habilidades de imitação
Imitar ações com objetos, ações motoras, fazer discriminações
simples, movimentos fonoarticulatórios, movimentos grosseiros em
pé, movimentos motores espontâneos, movimentos motores finos,
movimentos motores grossos e movimentos motores grossos de
dois passos em pé, entre outros.
Habilidades de linguagem receptiva
Colocação de objetos em um container, comportamento de escuta por
característica, comportamento de escuta por classe, comportamento de escuta por
função, determinação de preferências próprias, identificação de figuras, identificação
de figuras por função, entre outros.
habilidades de linguagem expressiva
Apontar para itens desejados, aumentar pedidos verbais,
aumentar pedidos vocais espontâneos, completar a função de
um objeto, completar palavras que descrevem atividades
cotidianas, completar verbalmente uma frase, comunicar-se por
troca de imagens, consciência fonológica, dar instruções ou
uma explicação de como fazer algo, e descrevendo ações.
Habilidades acadêmicas
Coordenação mão-olho, desenhar formas, emparelhar figuras,
emparelhar objetos, emparelhar objetos com figuras, escrever seus
nomes, identificar cores, nomear números, nomear vogais, entre
outros.
Fronteiras emPsiquiatria
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Habilidades motoras
Patinar, caminhar sobre uma linha, apitar, andar de
bicicleta/scooter, brincar e usar movimentos motores, caminhar,
chutar/arremessar, colorir, recortar e colar, entre outros
exercícios disponíveis.
Habilidades de atividade da vida diária (AVD)
Abrir a geladeira, abrir um botão de pressão, abrir uma fivela de
cinto, abrir o armário para pegar utensílios de cozinha, abrir velcro,
amarrar cadarços, arrumar a cama, tomar banho, escovar os dentes,
tirar calças, shorts, meia-calça, saia, cueca ou calcinha, ficar de pé e
sentado, lavar as mãos, lavar a louça, usar o banheiro, entre outros.
Habilidades acadêmicas
Relacionar números e quantidades, resolver frações, resolver
problemas matemáticos, responder a desafios de “mente aberta”,
sequenciar números, serializar, adicionar, subtrair, uma unidade de
tempo, completar uma sequência, completar conjuntos, completar
palavras, contar, copiar, copiar famílias silábicas , copiar frases, copiar
numerais de 1 a 10, copiar palavras simples, entre outros.
Habilidades sociais
Aceitar pedido de mudança de comportamento, esperar a vez de
falar, ajudar, ajudar os colegas, pegar ônibus, andar na calçada e não na
rua, atender campainha, atravessar a rua, bater na porta antes de entrar,
brincar autonomamente com brinquedos que requerem várias ações
motoras diferentes, brincar criativamente, brincar de seguir o mestre,
brincar funcional, brincar funcional e social com vários objetos com
outras crianças espontaneamente, brincar simbolicamente sobre vários
eventos da vida usando scripts verbais, usar jogos com regras, buscar
interação, chamar as pessoas pelo nome e se comportar adequadamente
em diferentes situações sociais, entre outros treinamentos disponíveis na
bancada.
habilidades de grupo
Esperar a vez das atividades, levantar a mão para chamar a atenção
do professor, organizar o próprio material, ficar na fila, seguir rotinas
diárias, trabalhar de forma independente em habilidades não acadêmicas
e cooperar em duplas/trios/equipes.
Nutrindo habilidades sensoriais
Experimentar novos alimentos.
Como parâmetro de análise, utilizamos o programa de ensino e
tratamento individualizado (17); este instrumento reúne
informações do parâmetro de avaliação inicial do indivíduo e analisa
03 frontiersin.org
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TABELA 3 Resultados do treinamento de tarefas dos participantes para habilidades acadêmicas.

Participante Tarefa Habilidade: acadêmica

tentativas Sucesso
Máximo Realizado Com ajuda Independente

1 Emparelhar objetos 3.225 2.627 51,50% 48,50%

2 Conjuntos completos 435 228 21,93% 78,07%

Identificando conceitos 237 221 4,98% 95,02%

3 Escrevendo numerais 337 337 62,91% 37,09%

fazendo lição de casa 6 6 16,67% 83,33%

Lendo frases 142 124 21,77% 78,23%

Escrever palavras simples 134 130 16,15% 83,85%

4 Combinar/agrupar imagens e objetos 1.761 357 80,95% 19,05%

Combinar/agrupar objetos por cor 1.301 280 40% 60%

5 agrupamento 104 80 21,25% 78,75%

Lendo frases 160 151 59,60% 40,40%

Lendo palavras simples 788 536 5,78% 94,22%

6 Copiando vogais 348 348 57,76% 42,24%

copiando 1.061 647 12,67% 87,33%

Escrever palavras simples 277 199 11,06% 88,94%

7 Identificando predecessor e sucessor 1.415 224 32,14% 67,86%

dizendo 1.210 586 6,14% 93,86%

Números de identificação 237 152 14,47% 85,53%

8 Identificando grupos de vogais 193 50 10% 90%

Identificando conceitos 942 457 49,45% 50,55%

dizendo 1.236 746 37,40% 62,60%

9 Emparelhar palavras/imagens 120 72 4,17% 95,83%

Completando a frase 2 110 19,09% 80,91%

Identificar conceitos 1.125 619 26,17% 73,83%

dizendo 298 293 18,43% 81,57%

10 Compreender a relação entre quantidades e símbolos 180 141 43,97% 56,03%

Letras correspondentes no próprio nome 450 77 10,39% 89,61%

11 Números de identificação 421 376 29,79% 70,21%

Lendo encontros de vogais 76 76 38,16% 61,84%

agrupamento 30 30 10% 90%

Adicionando 572 322 26,09% 73,91%

12 Cortando e colando 785 540 84,07% 15,93%

13 Completando palavras 400 82 52,44% 47,56%

Copiar palavras simples 288 69 7,25% 92,75%

fazendo lição de casa 923 213 60,09% 39,91%

14 Conjuntos completos 45 42 9,52% 90,48%

Copiar palavras simples 242 191 0% 100%

Escrever frases 70 67 23,88% 76,12%

(Contínuo)

Fronteiras emPsiquiatria 04 frontiersin.org

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TABELA 3 (Continuação)

Participante Tarefa Habilidade: acadêmica

tentativas Sucesso
Máximo Realizado Com ajuda Independente

15 Copiar palavras simples 90 26 0% 100%

Categorizando 213 73 0% 100%

Identificando sequências 259 198 5,05% 94,95%

agrupamento 165 95 3,16% 96,84%

16 Números de identificação 803 226 42,48% 57,52%

dizendo 600 178 81,46% 18,54%

Completando uma sequência 692 185 90,27% 9,73%

As tarefas que as crianças foram capazes de realizar de forma independente estão destacadas em negrito.

as competências adquiridas pelo indivíduo, apontando as habilidades
que devem ser exploradas. Os participantes foram analisados de acordo
com seu desempenho ao longo da terapia e as variáveis observadas nos
grupos AVD, atenção, acadêmico e habilidades sociais. Foram
identificados os perfis das crianças e as curvas de desempenho para as
tarefas durante o período do estudo.
A avaliação do desenvolvimento global foi examinada pelo
instrumento Psychoeducational Profile–Revised (PEP-R) para verificar
comportamentos e habilidades por meio de informações relacionadas ao
funcionamento nas áreas de imitação, percepção, motor grosso,
integração olho-mão, cognitivo verbal e desempenho cognitivo . Também
identifica possíveis modificações comportamentais no relacionamento e
afeto, brincadeiras e interesse por materiais, respostas sensoriais e
linguagem (17,18).
O perfil obtido nos campos avaliados fornece informações valiosas sobre a
natureza das habilidades e dificuldades de aprendizagem da criança. Também
oferece um terceiro resultado identificado como “em processo de aquisição”,
no qual o paciente indica algum conhecimento do que é necessário para
completar a tarefa, mas não possui a habilidade concreta para realizá-la com
sucesso.
Resultados
Habilidades de atenção também apareceram com frequência, mas
apenas três crianças as realizaram: Participantes 1, 10 e 16. As tarefas
que exigiam habilidades de atenção foramesperar, fazer contato visual,
seguir instruções de uma etapa, seguir instruções para “parar” ou
“esperar” sem ajuda, identificar partes do corpo, imitar grandes
movimentos enquanto está em pé e imitar movimentos motores finos.
Participante 10, no “seguindo as instruções para 'parar' ou 'esperar''
tarefa, de 90 tentativas realizadas, completaram 16,67% tentativas com
apoio e 83,33% de forma independente. Participante 16, no “imitar
movimentos motores finos”tarefa, de 92 tentativas realizadas,
completaram 2,17% tentativas com apoio e 97,83% de forma
independente. Quanto às habilidades de atenção, no “seguindo as
instruções de uma etapa”tarefa, de 3.020 tentativas, 66,49% tentativas
foram executadas com apoio e 33,51% de forma independente. O
participante 1 foi o mais dependente de ajuda para a maioria das tarefas.
O participante 1 foi o mais dependente de ajuda para a maioria das
tarefas. Seu melhor desempenho foi na realização de atividades
relacionadas às AVD e habilidades acadêmicas.
Discussão
Neste estudo, foram analisados os resultados de um processo terapêutico

utilizando ABA para tratar indivíduos diagnosticados com TEA. Dados de treinamento

Os participantes tinham entre 3,8 e 10,8 anos, e 75% deles
eram meninos (10).mesa 2mostra a distribuição dos casos
quanto à faixa etária e ao sexo.
Para este estudo, apresentamos apenas o grupo de habilidades que os
participantes treinaram com mais frequência durante o período observado.
Tabelas 3–5apresentam a distribuição de frequências de tentativas de
tarefas realizadas e acertos alcançados para cada habilidade observada nas
crianças, realizadas com ou sem ajuda. “Tentativas máximas” representa o
número de oportunidades oferecidas ao participante para realizar uma
determinada tarefa e “tentativas realizadas” representa o número real de
tarefas realizadas pelo participante, seja com ajuda ou de forma independente.
Nessas tabelas, todas as crianças conseguiram realizar de forma independente
pelo menos duas das tarefas propostas em mais da metade de suas tentativas
bem-sucedidas. As habilidades acadêmicas foram as que as crianças mais
conseguiram realizar de forma independente (Tabela 3), seguido por
habilidades sociais (Tabela 4) e AVDs (Tabela 5). As tarefas que as crianças
foram capazes de realizar de forma independente estão destacadas em
negrito.
específicos para as habilidades de cada criança foram apresentados.
Cada criança é única e o ponto de partida do treinamento de
habilidades é único. Portanto, não é possível estabelecer relações
paramétricas para o grupo de indivíduos, tendo em vista que cada
indivíduo diagnosticado com autismo manifesta características que
dificultam a homogeneidade de estratégias, bem como os mesmos
procedimentos para indivíduos tão diferentes, mesmo que pertençam à
mesma idade grupo.
Esses achados permitem avaliar o desempenho de indivíduos em
tratamento em clínica terapêutica, analisando o desempenho individual em
cada habilidade e aspecto de seu desenvolvimento biopsicossocial. Os
resultados permitem definir estratégias específicas para cada competência,
identificar onde existe um défice de competências mais significativo e explorar
novas soluções para um melhor desenvolvimento. Existe uma preocupação dos
cuidadores com a aquisição de habilidades por parte de seus filhos ao longo de
seu desenvolvimento (19), com estratégias e ferramentas de apoio que
melhoram a aquisição de competências para a vida prática e a formação em
competências de formação sistemática

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TABELA 4 Resultados do treinamento de tarefas do participante para habilidades AVD.

Participante Tarefa Habilidade: AVD

tentativas Sucesso
Máximo Realizado Com ajuda Independente

1 Cuidado capilar 42 42 90,48% 9,52%

Lavagem das mãos 21 21 61,90% 38,10%

tomar banho 105 105 79,05% 20,95

Usar talheres durante as refeições 130 130 70% 30%

2 Lavar pratos 924 919 69,97% 30,03%

Lavagem das mãos 283 278 55,76% 44,24%

Uso do banheiro 216 216 46,30% 53,70%

4 Participando de todas as etapas da lavagem das mãos 10 8 25% 75%

cuidados com o nariz 39 39 41,03% 58,97%

Cuidado capilar 270 265 60,75% 39,25%

5 Uso do banheiro 896 883 6,34% 93,66%

escovar os dentes 2.150 1.808 12,89% 87,11%

Lavagem das mãos 318 300 11% 89%

6 Copiando vogais 348 348 57,76% 42,24%

copiando 1.061 647 12,67% 87,33%

Escrever palavras simples 277 199 11,06% 88,94%

7 Vestindo calças compridas, shorts, meia-calça e saia 98 92 59,78% 40,22%

Uso do banheiro 159 156 18,59% 81,41%

Lavagem das mãos 461 448 73,66% 26,34%

8 Lavagem das mãos 134 134 63,43% 36,57%

Usando sapatos 212 212 70,75% 29,25%

Tirando os sapatos 45 45 15,56% 84,44%

escovar os dentes 404 404 90,10% 9,90%

9 Usando sapatos 56 56 19,64% 80,36%

escovar os dentes 620 614 58,14% 41,86%

10 Uso do banheiro 300 299 62,21% 37,79%

escovar os dentes 224 224 41,96% 58,04%

Lavagem das mãos 316 316 60,44% 39,56%

11 Experimentando novos alimentos 97 97 71,13% 28,87%

Lavar pratos 495 485 5,36% 94,64%

escovar os dentes 208 207 16,43% 83,57%

12 escovar os dentes 933 869 11,05% 88,95%

tomar banho 55 55 94,55% 5,45%

Escolhendo a roupa certa 120 120 20% 80%

13 tomar banho 212 209 48,80% 51,20%

Tirar uma camisa de manga comprida ou manga curta ou um top 1.005 842 2,26% 97,74%

Lavagem das mãos 738 607 2,80% 97,20%

Reconhecendo o lado correto da roupa 184 184 17,39% 82,61%

(Contínuo)

Fronteiras emPsiquiatria 06 frontiersin.org

Silva e cols. 10.3389/fpsyt.2023.1093252

TABELA 4 (Continuação)

Participante Tarefa Habilidade: AVD

tentativas Sucesso
Máximo Realizado Com ajuda Independente

14 Lavagem das mãos 323 276 8,70% 91,30%

Uso do banheiro 512 358 17,60% 82,40%

Lavar pratos 430 430 2,79% 97,21%

escovar os dentes 2.025 1.621 3,64% 96,36%

15 Escolhendo comida 29 29 0% 100%

Uso do banheiro 950 936 17,41% 82,59%

Lavar pratos 532 526 26,81% 73,19%

escovar os dentes 1.575 1.523 12,54% 87,46%

Pôr a mesa antes da refeição 145 132 0,76% 99,24%

16 escovar os dentes 184 184 78,80% 21,20%

Tirar uma camisa de manga comprida ou manga curta ou um top 150 149 51,01% 48,99%

As tarefas que as crianças foram capazes de realizar de forma independente estão destacadas em negrito.

para que crianças com TEA alcancem um desenvolvimento adequado.
Propostas compartilhadas entre profissionais e cuidadores podem estimular
constantemente a criança a adquirir habilidades (20).
Na análise geral dos casos, observou-se que todas as crianças
conseguiram completar independentemente pelo menos duas das tarefas
propostas em mais da metade de seus acertos. As habilidades acadêmicas
foram as que as crianças mais conseguiram realizar de forma independente,
seguidas pelas habilidades sociais e AVDs.
O aprendizado acadêmico melhora o desenvolvimento cognitivo e a
memória e expande o repertório intelectual da criança (21,22), o que
favorece seu processo de aprendizagem e relacionamento interpessoal.
Com o apoio dos cuidadores como agentes intermediários do processo, as
atividades da vida diária em um setting terapêutico enriquecem o aprendizado
e a generalização para outros espaços (20). Beneficia o progresso das
habilidades de autocuidado e as interações no ambiente familiar onde a
criança está inserida na adolescência e na idade adulta (10,23).
Quando a criança consegue exercer habilidades sociais e de participação
de forma independente no setting terapêutico, esses comportamentos são
reproduzidos em outras relações nos ambientes de convivência da criança,
com melhor permanência nos espaços de participação social (15,17). O
treinamento de habilidades sociais ajuda a criança a quebrar barreiras
atitudinais e comportamentais, o que pode proporcionar experiências que
melhoram a qualidade de vida e as relações sociais (17), favorecendo o
aprendizado de novas aptidões e a construção de vínculos e relacionamentos
interpessoais. Souza e cols. (24) afirmam que o ABA melhora as habilidades
sociais e afetivas de crianças com TEA porque reduz comportamentos
repetitivos e estereótipos ao fortalecer modos socialmente aceitos e modificar
modos não aceitos.
Estudos envolvendo a estratégia ABA comparada a outros protocolos de
estimulação demonstram que essa metodologia é eficiente em vários aspectos,
pois influencia positivamente uma modificação no comportamento da criança,
o que favorece seu desenvolvimento (25). A aplicação de estratégias
terapêuticas apoiadas pela ABA pode obter resultados promissores no
desenvolvimento de indivíduos com TEA, considerando a experiência
proporcionada e o controle do ambiente de treinamento de habilidades que
favorece a aquisição de habilidades (19,26–29).
Diferentes protocolos podem estimular práticas clínicas para
melhorar as habilidades cognitivas de pessoas com diferentes condições
de saúde, ajudando a desenvolver estratégias para melhorar a qualidade
de vida de pessoas com deficiência (30). Um exemplo foi observado no
estudo Therapeutic Effects of Exercise in Adults with Amnestic Mild
Cognitive Impairment, que demonstrou os processos para desenvolver e
validar as melhores práticas para promover a qualidade de vida por meio
de melhorias na cognição, memória, orientação e funções executivas (30,
31).
O treinamento de habilidades e suas ferramentas auxiliares buscam
melhorar e ampliar sua resposta aos estímulos e melhorar o
engajamento da criança em atividades que envolvam interação (27,28).
Observou-se que a musicoterapia e os protocolos associados à
metodologia ABA influenciam nos resultados alcançados por crianças
com autismo no ambiente escolar e familiar.
O uso da tecnologia pode favorecer processos interativos
quando estratégias são apoiadas por familiares para a aplicação de
intervenções comportamentais, principalmente nas condições da
situação real. Uma família engajada na intervenção comportamental
e na mediação de profissionais especializados cria condições de
ensino para obter uma resposta correta de seu filho, o que amplia a
chance de mais acertos de seus filhos, permitindo mais
oportunidades de aprendizado (20).
É fundamental destacar o momento histórico em que este estudo foi
realizado. A interrupção da vida cotidiana com o impacto da pandemia do
COVID-19 mostra um potencial impacto psicológico em crianças com
distúrbios do neurodesenvolvimento e seus cuidadores. Assim, as
crianças que mantiveram a regularidade no tratamento se beneficiaram
com o desempenho de suas habilidades, o que poderia reduzir os efeitos
do período de isolamento social (32–35).
Indivíduos que vivem com TEA apresentam sintomas que os
diferenciam do modelo social contemporâneo, o que reduz sua
qualidade de vida (26). Os resultados mostraram que a estratégia
terapêutica aliada ao registro sistemático de dados pelo software
ABA+ permitiu avaliar o desempenho de crianças com TEA em
tratamento com ABA. Essa estratégia permitiu que esses

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TABELA 5 Resultados do treinamento de tarefas dos participantes para habilidades sociais.

Participante Tarefa Habilidade: social

tentativas Sucesso
Máximo Realizado Com ajuda Independente

1 Aumentando as solicitações vocais 1.540 798 31,45% 68,55%

2 Realizar dramatização 43 31 0% 100%

Seguir regras e instruções em situações de grupo 140 105 90,48% 9,52%

Jogando siga o mestre 80 75 53,33% 46,67%

Mudança de turno 77 67 40,30% 59,70%

3 Praticando a civilidade espontaneamente 808 749 38,99% 61,01%

Identificando emoções 252 161 14,29% 85,71%

Dar e aceitar elogios 136 118 40,68% 59,32%

Negociação de interesses conflitantes 347 296 60,81% 39,19%

4 Dar um objeto ao parceiro quando ele pede 2.088 442 87,33% 12,67%

Identificar receptivamente as emoções (feliz, triste, zangado) 25 24 100% 0%

Manter o envolvimento em rotinas sensoriais e sociais para 2 1.474 271 54,98% 45,02%

5 Responder à saudação com gestos ou vocalizações. 35 30 63,33% 36,67%

Respondendo a perguntas 462 302 4,30% 95,70%

Pedir aos colegas uma mudança de comportamento 73 30 30% 70%

Praticando a civilidade espontaneamente 175 116 17,24% 82,76%

6 Jogando funcional 548 251 38,65% 61,35%

7 Praticando a civilidade espontaneamente 2.303 310 75,81% 24,19%

Respondendo perguntas sociais 763 412 38,83% 61,17%

8 Chamando pelo nome 134 115 99,13% 0,87%

Jogando funcional 258 105 47,62% 52,38%

Identificando emoções 671 336 14,58% 85,42%

9 Jogando funcional 232 111 66,67% 33,33%

Saudações 50 18 16,67% 83,33%

Praticando a civilidade espontaneamente 486 161 88,20% 11,80%

10 Use termos de cortesia: “por favor”, “obrigado” e “desculpe”. 1.104 260 20,77% 79,23%

Identificar expressivamente a afeição a partir de fotografias 8 8 12,50% 87,50%

Dar um objeto ao parceiro quando ele pede 832 153 8,50% 91,50%

11 Identificando emoções 348 329 14,89% 85,11%

Praticando a civilidade espontaneamente 255 219 23,74% 76,26%

Respondendo perguntas diversas 1.061 549 31,88% 68,12%

Reconhecer e nomear emoções próprias e dos outros 100 88 67,05% 32,95%

Aguardando a virada nas atividades 107 58 3,45% 96,55%

Cooperar em duplas/trios/equipes 14 14 7,14% 92,86%

12 Aguardando turno nas atividades 174 73 27,40% 72,60%

Praticando a civilidade espontaneamente 1.031 364 44,51% 55,49%

acalmando 867 233 59,66% 40,34%

Concordar ou discordar de opiniões 195 82 20,73% 79,27%

(Contínuo)

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TABELA 5 (Continuação)

Participante Tarefa Habilidade: social

tentativas Sucesso
Máximo Realizado Com ajuda Independente

13 Aceitando a solicitação de mudança de comportamento dos colegas 192 116 28,45% 71,55%

Cooperar em duplas/trios/equipes 30 11 18,18% 81,82%

Jogando funcional 44 20 0% 100%

14 Aceitando solicitações de mudança de comportamento de pares 156 110 51,82% 48,18%

Expressar emoções positivas e negativas 50 48 16,67% 83,33%

Respondendo a perguntas 100 94 41,49% 58,51%

Aguardando turno nas atividades 265 183 34,43% 65,57%

15 Concordar ou discordar de opiniões 16 16 0% 100%

Fazendo perguntas 160 160 20% 80%

Aceitando uma solicitação de mudança de comportamento de pares 16 16 0% 100%

As tarefas que as crianças foram capazes de realizar de forma independente estão destacadas em negrito.

desenvolvimento e independência das crianças durante tarefas envolvendo Contribuições do autor

diferentes grupos de habilidades.
Assim, cabe a cada profissional de saúde da equipe
multidisciplinar definir as melhores práticas com base na análise do
desenvolvimento de todos para ajudar na aquisição das habilidades
necessárias para a participação social e vida prática, refletindo na
qualidade de vida do indivíduo com TEA.
Estudos futuros podem fortalecer os achados para o desenvolvimento de
estratégias que atendam às necessidades específicas no desempenho de habilidades
de indivíduos com TEA em seus diversos aspectos, como AVD, habilidades sociais,
atenção e habilidades acadêmicas, por meio de uma abordagem sistemática de
treinamento focada em aquisição dessas habilidades.
Conclusão
A estratégia terapêutica por meio da análise comportamental aplicada
permitiu que crianças com transtorno do espectro do autismo realizassem de
forma independente a maioria das tarefas propostas, principalmente aquelas
relacionadas às habilidades acadêmicas, sociais e de atividades da vida diária.
Declaração de disponibilidade de dados
Os dados brutos que suportam as conclusões deste artigo serão
disponibilizados pelos autores, sem reservas indevidas.
AS e LA planejaram o estudo, coordenaram o estudo e
recrutaram os participantes. MC analisou os dados do estudo e
redigiu o manuscrito. TA ajudou com o desenho do estudo, análise
de dados e escreveu a versão final do manuscrito. AS, TA e IB
editaram o manuscrito. Todos os autores contribuíram com o artigo
e aprovaram a versão submetida.
Financiamento
O presente estudo foi realizado com o apoio da
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior -
Brasil (CAPES) - Código de Financiamento 001. O presente
trabalho foi realizado com o apoio da Fundação de Amparo à
Pesquisa e Inovação do Espírito Santo (Fapes) —Edital Fapes N◦
05/2023—Publicação de Artigos Técnico-Científicos—2◦Ciclo.
Agradecimentos
Agradecemos aos parceiros pela disponibilização da coleta de dados:
CLIA Clinic, Psicologia, Saúde e Educação pela parceria e pela
disponibilização do conhecimento científico.

Conflito de interesses
Declaração de ética
Os autores declaram que a pesquisa foi conduzida na
ausência de quaisquer relações comerciais ou financeiras que
Os estudos envolvendo participantes humanos foram revisados e
possam ser interpretadas como um potencial conflito de
aprovados pelo Centro Universitário FMABC Parecer CEP 1.833.631. O
interesses.
consentimento informado por escrito para participar deste estudo foi
fornecido pelo responsável legal/parente próximo dos participantes. O
consentimento informado por escrito foi obtido do(s) indivíduo(s) e do(s) Nota do editor
tutor(es) legal(is) do(s) menor(es), para a publicação de quaisquer
imagens ou dados potencialmente identificáveis incluídos neste artigo. Todas as reivindicações expressas neste artigo são exclusivamente
dos autores e não representam necessariamente as de seus afiliados

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