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IPU – CEARÁ
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IPU – CEARÁ
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2023
TERMO DE APROVAÇÃO
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MARIA JESSIANE PEREIRA
Banca Examinadora:
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Orientadora Profa. Esp. Francisca Clédina de Farias Paiva
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Diretor Acadêmico da Faculdade Educar da Ibiapaba – FAEDI
IPU – CEARÁ
2023
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AGRADECIMENTOS
A Deus, que permitiu que eu pudesse realizar este trabalho com saúde
e me deu força para superar quaisquer dificuldades que encontrei no
caminho. Hoje, com a sensação de dever cumprido, vejo quanto valeu a pena.
A minha Orientadora Professora Especialista Francisca Clédina de
Farias Paiva pelas orientações e dedicação.
A minha família por estarem comigo sempre, ajudando e torcendo pelo
meu sucesso. Meu filho que esta sendo minha maior motivação pelo curso, e
de onde tiro minhas determinações e forças. Meu esposo Henrique , que
sempre me apoia em tudo que faço, me apoiando e incentivando a buscar
mais conhecimentos.
A FAEDI por nos proporcionar essa pós incrível onde irá contribuir
muito como profissional e como acadêmicos. Pela acolhida , dedicação e
prestativos quando precisamos.
Aos amigos: Adriano, Beatriz, Marciana e Patricia pelo companheirismo
durante essa jornada que passamos juntos, a força que nos une na
determinação de juntos terminarmos essa pós com êxito.
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( PAULO FREIRE)
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Orientadora. Graduada em Pedagogia pela UVA. Especialista em Psicopedagogia Institucional e
Clínica pela UVA. Especialista em Gestão, Coordenação, Planejamento e Avaliação Escolar pelo
INTA. Especialista em Neuropsicopedagogia pela FAEDI. cledinafariaspaiva@gmail.com
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ABSTRACT
Difficulties in social development are the most likely future indicators of an autism
diagnosis (ASD). However, speech delay, social communication, non-functional
playing are some of the reasons that most mobilize parents in the search for help
from professionals such as Pediatric Neurologists. Many families are still unaware of
the first signs of autism, as it is in childhood where the developmental milestones are
perceived by parents who are the first to notice these symptoms. While there are
common symptoms, it is important to remember that every child is unique, so
symptoms vary greatly from child to child. According to LORNA WING and MICHAEL
RUTTER the concept of autism as a spectrum affects people at different levels. The
results of much research by these medical theorists helped pave the way for
discoveries that are currently bringing a better quality of life for autistic people and
their families. However, it is important to pay attention to the development, as the
symptoms can often harm both the development and the quality of life of this child.
Recognizing the signs is not always easy, as there are degrees of autism, an
assessment is needed to make an accurate diagnosis. Although ASD is a condition
without cure, it is possible to carry out interventions to improve the development and
quality of life of this child, and the sooner this diagnosis is made, the greater the
chances of obtaining good results, so that child will have a life without harming their
quality of life and their learning.
1. INTRODUÇÃO
E importante que os pais saibam dos aspectos positivos, que o diagnostico não é
um sinônimo de impossibilidades. Assim a criança melhora seu desenvolvimento,
melhora as habilidades sociais, de comunicação permitindo que sejam mais
independentes ao longo da vida.
Por tanto, compreende se que quanto mais cedo for descoberto o diagnóstico, a
criança terá a chance de vivenciar na sociedades vivencias que antes seriam
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2. REFERENCIAL TEÓRICO
ela irá conseguir aos poucos se adaptar, para que essa criança crie laços, faca
amizades, se interesse por atividades que os pares estão envolvidas, ela terá maior
chance de quebrar essas barreiras da dificuldade de socialização.
Assim os pais, devem buscar apoio, para que o mais cedo possível essas
intervenções dirigidas, para que essa criança tenha uma vida com menos perdas
das suas habilidades adquiridas. Entretanto o apoio familiar é essencial para que o
cotidiano dessa criança não seja prejudicado.
Nesse contexto para que aja engajamento e menos prejuízo dessa criança na
sociedade, a escola e a família devem andar juntas, para que em conjunto possa se
ampliar as possibilidades de interação social, assim como a inclusão escolar, pois a
escola e os professores devem estar preparados para lidar com essa geração de
crianças, buscando sempre assuntos ou meios que os atraia. Esse tipo de auxilio é o
que os levarão a atingir novos patamares.
No entanto, podem ter dificuldade em manter uma conversa, assim como para
fazer e manter amigos. Por tanto uma intervenção satisfatória deve ser realizada por
uma equipe multiprofissional, geralmente composta por psicólogo, fonoaudiólogo,
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Crianças com TEA geralmente são incapazes de usar gestos para apontar para
algo ou objeto, elas não sabem expressar ou falar de uma forma clara para isso é
importante os pais , ou cuidadores observarem o desenvolvimento da linguagem
como gestos, contato visual, imitações, movimentos corporais para que seja
reforçado nessa criança autonomia de ação.
processo difícil, e para que uma criança dentro do Transtorno do Espectro Autista
não verbal desenvolva uma linguagem falada, deve se primeiramente utilizar dos
termos de contato visual, expressões faciais, gestos. E preciso considerar todos
esses aspectos para que uma criança possa desenvolver suas habilidades
linguísticas. Geralmente crianças com TEA tem dificuldades em saber se comunicar
quando quer algo. Estas manifestações ocorrem por diversos motivos, como
dificuldade em comunicar algo que gostaria, alguma dor, algum incômodo sensorial,
entre outros. Nestes momentos é fundamental tentar compreender o motivo dos
comportamentos.
A maioria das crianças com autismo pode apresentar dificuldades na fala, isso
faz com que muitas vezes a criança com TEA não se comunique de forma funcional
o seu desejo por algo. Isso faz com que muitas vezes a criança tenha
comportamentos indesejáveis como agressão, a birra a autoagressão. Embora a
maioria das crianças com autismo a comunicação verbal seja o principal alvo nas
intervenções, pois apresentam falhas na habilidade de imitar que precisam ser
trabalhadas para que a comunicação não verbal seja revertida.
Segundo Lamônica (1992) “cerca de setenta e cinco por cento das crianças
autistas que falam, apresentam ecolalia.”
quando elas são expostas a ambientes alterados. A criança com TEA geralmente
possa ter “hipersensibilidade” que é quando tem maior potência nas sensações
sensitivas, que não gosta muito de contato físico, luzes, ou barulhos auditivos. Tudo
isso faz com que elas se desorganizem , muitas acabam tendo crises, que muitas
vezes são vistas como ‘birras”. Por isso é importante observar o que a criança gosta
ou rejeita, para que que as mesmas não sejam expostas a ambientes que elas não
se sintam bem em estarem, pois isso faz com que ela se desestabilize e tenha
algum comportamento desrupitivos.
Para trabalhar todas essas áreas Pereira (1996) “sugere um leque variado de
modelos de intervenção que são aplicados aos autistas como, por exemplo, o
Modelo Comportamentalista; o qual tem como base as teorias de
aprendizagem (condicionamento clássico e o condicionamento operante).
Esse modelo pressupõe eliminar os comportamentos desajustados e ensinar
os comportamentos adequados através de um estímulo que é o reforço
apreciado.”
Cada criança com TEA tem seu próprio repertorio de estereotipias, que podem
ou não evoluir com tempo, mais nem sempre são consideradas nocivas ao autismo.
Muitas vezes podem estra ligadas a momentos de estresses, ansiedade, fadiga,
convívio social e outros estímulos ambientais .
3. CONCLUSÃO
Do ponto de vista dos dobramentos desse estudo, foi possível entender como
o autismo se manifesta na infância e quais características e possível notar
quando há uma possível desconfiança enquanto ao diagnóstico. Esse aspecto é
fundamental porque é um gatilho na busca de um profissional para que mais
cedo possível para que não aja comprometimento para o desenvolvimento da
criança com autismo, permitindo avanços significativos no âmbito social e
educacional.
REFERÊNCIAS