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1.3. Normas Do Trabalho em Grupo
1.3. Normas Do Trabalho em Grupo
Atenção: em IPA, o espaço em branco não significa nada, no entanto, não é desejável
que se emende tudo na transcrição fonética para simular a fluidez da fala. Use espaços
em branco apenas para separar os blocos fônicos, ou seja, convenciona-se numa
transcrição fonética que os elementos polissílabos ou o elemento principal do sintagma
devam ter sua sílaba tônica representada graficamente pelo icto [] antes da sílaba tônica,
mas não clíticos e outros monossílabos átonos. Exemplo:
Contudo, não se deve, em hipótese alguma, fazer correções normativas de ordem lexical,
morfológica ou sintática na transcrição ortográfica. Deve-se, portanto, escrever “pera aí”
ou “peraí” e não “espere aí”, “dum” e não “de um”, “pra” e não “para”, “tá” e não “está”,
“as casa” e não “as casas”, “me dá” e não “dá-me”, “as crianças foi” e não “as crianças
foram”, “alevanta” e não “levanta”, “ele veve” e não “ele vive”.
A razão disso é que se entende haver na tradição de grafia semi-ortográfica grandes doses
de preconceito, ainda que inconscientes. A entrevista, ao ser lida na sua transcrição
ortográfica, não deve aliciar o leitor para a crença de que o informante seja pouco
inteligente e que ignora a ortografia do português (por não ter escolaridade, por
exemplo), simplesmente por expressar-se oralmente numa variante não reputada como
“normal” ou “culta”.
“Da outra vez que eles... os três né? me viram, eu fiquei nervoso porque pensei assim
que eu fosse apanhar né... por causa de que...já falei né? Eles tinham jurado me pegar se
me vissem... aí eu pensei... ai, meu Deus do céu, será que é hoje? E fui andando, mas
eles fizeram que não ligaram e despois que eu passei corri que nem doido (risos).”
a) Serão analisadas as palavras com átonas pretônicas graficamente representadas por <o>
e <e> e sua realização. Não devem ser levadas em conta vogais de prefixos como es-,
des-, ex-, em-, en-, exceto se sua realização não for [i]. Átonas postônicas não são
analisadas, a menos que sua realização não seja uma vogal fechada. Fiquem atentos à
possibilidade de não-realização de vogais átonas.
b) Será analisado o comportamento dos fonemas /t/ e /d/ antes de /i/ e /j/: verificar a
consistência das [t] ou [t], [d] ou [d] e, no caso, de inconsistência, apresentar as
exceções.
c) comportamento dos fonemas // e /r/ nos vários contextos fônicos (inicial, intervocálico,
segunda posição do ataque silábico, posição de coda).
É muito comum que a realização do falante seja assistemática do ponto de vista fonológico.
Explique por que isso acontece. No caso de não acontecer, proponha uma hipótese.
Outras observações:
▪ Representar os ditongos nasais com diacrítico apenas na vogal e não na semivogal:
[ɐ̃w], [õj], [ẽj], [ũj]
▪ Em ditongos e em tritongos, os símbolos para semivogais em português são [j] e [w].
Não usar [i], [e], [ɪ], [ι] ou [y] no lugar de [j]. Não usar [u], [o], [ʊ], [ω] ou [ɯ] no
lugar de [w]. É um erro de transcrição usar qualquer semivogal sem uma vogal
imediatamente à direita ou à esquerda.
▪ Como se trata de uma transcrição ampla (broad transcription), não usar nunca [ɪ] ou
[ʊ], os quais devem ser substituídos, respectivamente, por [i] e [u].
▪ Cuidado na representação correta do grafema <c>: deve ser ou [k] ou [s], mas não
[c]. Também o grafema <qu> deve ser representado por [k] e não por [c] ou por [q].
Descuidos desse tipo serão descontados da nota.
▪ O dígrafo <nh> equivale a [ɲ] no IPA e não à consoante velar [ŋ] ou à retroflexa [ɳ];
▪ O dígrafo <lh> equivale a [ʎ], que é um <y> invertido e não ao grafema grego <λ>.
Não coloque o nome “editora” (apenas Cortez e não Ed. Cortez, por ex.). Não é preciso
indicar a edição. Nome do tradutor depois do título da seguinte forma: Trad. de prenome
sobrenome.
Artigos:
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