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Memorex - Rodada 6
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Parabéns por ter dado esse passo importante na sua preparação, meu amigo(a). Temos
TOTAL certeza de que este material vai te fazer ganhar muitas questões e garantir a sua
aprovação.
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Convém mencionar que todos que adquirirem o material completo irão receber TODAS AS
RODADAS já disponíveis, independente da data de compra.
Nesse material focamos também nos temas mais simples e com mais DECOREBA, pois,
muitas vezes, os deixamos de lado e isso pode, infelizmente, custar inúmeras posições no
resultado final.
Portanto, utilize o nosso material com todo o seu esforço, estudando e aprofundando cada
uma das dicas.
Se houver qualquer dúvida, você pode entrar em contato conosco enviando suas dúvidas
para: atendimento@pensarconcursos.com
ÍNDICE
LÍNGUA PORTUGUESA.................................................................................................. 4
HISTÓRIA E GEOGRAFIA DE GOIÁS .................................................................... 16
DIREITO CONSTITUCIONAL .................................................................................... 18
DIREITO CIVIL ............................................................................................................... 38
PROCESSO CIVIL .......................................................................................................... 46
DIREITO ADMINISTRATIVO .................................................................................... 60
DIREITO PENAL ............................................................................................................. 69
PROCESSO PENAL......................................................................................................... 86
LEGISLAÇÃO COMPLEMENTAR ............................................................................... 94
DICA 01
DE ENCONTRO X AO ENCONTRO
“a favor” da minha.
DICA 02
COMPREENSÃO DE TEXTO
Segundo o texto...
Na linha...
Além disso, é necessário analisar os seguintes pontos para ter uma boa compreensão do
texto:
Substantivos e verbos
Pontuação
Sintaxe
Interpreta-se...
Infere-se...
DICA 07
TIPO NARRATIVO E TIPO DESCRITIVO
Na narração o objetivo do autor é contar um fato, relatar acontecimentos (reais ou
imaginários).
DICA 08
TIPO INJUNTIVO, DIALOGAL E PREDITIVO
O tipo preditivo “prediz”, “diz antes”. Indica uma previsão ou informação sobre o
futuro, antecipando os eventos que, de acordo com o enunciador, acontecerão. Os
horóscopo e profecias são exemplos do tipo preditivo.
Por isso, é predominante o uso de verbos no futuro. Os interlocutores discordam,
concordam, concluem, justificam e exemplificam suas conversas.
DICA 09
TIPO ARGUMENTATIVO
Possui o objetivo de persuadir e convencer o leitor a concordar com a tese
defendida.
PARÁFRASE PARÓDIA
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Ata: a ata é o relato das decisões tomadas e dos fatos ocorridos no momento de uma
reunião ou assembleia, segundo uma pauta estabelecida previamente, garantindo a
posterior execução dos acordos que foram tratados.
Lei: a lei é uma norma ou um conjunto de normas jurídicas emanadas por autoridades
competentes, sendo obrigatória onde se cria, modifica ou extingue direito.
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PRESIDENTE E VICE
PREFEITO E GOVERNADOR
MINISTROS DE ESTADO
EMBAIXADORES
OFICIAIS-GENERAIS
MINISTROS DO TCU
SENADORES E DEPUTADOS
Ex.: A Sua Excelência o Ministro de Estado Chefe da Casa Civil (no endereçamento do
expediente, por exemplo).
Todos os direitos reservados. proibida cópia, plágio ou comercialização.
Pensar Concursos.
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OBS.: Veja que o “Sua Excelência” deve ser usado quando falamos com
outros indivíduos que não a própria autoridade. Assim, como o endereçamento
será lido pelo entregador da mensagem e não pela autoridade é utilizado o
“Sua Excelência”.
Isso já foi visto da dica anterior, mas sempre é bom reforçar!
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ATENÇÃO!
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ATENÇÃO!
DICA 20
TRATAMENTO DAS AUTORIDADES NO DECRETO 9.758/19
O Decreto 9.758/19 alterou as formas de tratamento das autoridades. De acordo com o
decreto mencionado, não existe mais o vocativo Excelentíssimo, tampouco o tratamento
Vossa Excelência nas correspondências oficiais.
Portanto, o tratamento entre agentes públicos federais é “Senhor”, conforme o decreto
(mas há exceções → em que o MRPR será utilizado – art. 1º, §3, do decreto).
Ainda, o artigo 3º, §1, do decreto dispõe que “O agente público federal que exigir o uso
dos pronomes de tratamento de que trata o caput, mediante invocação de normas
especiais referentes ao cargo ou carreira, deverá tratar o interlocutor do mesmo modo.”
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Rio Meia Ponte, um dos rios mais importantes do estado e passa pelos municípios de
Inhumas e Bela Vista, garante o abastecimento de água de alguns municípios e das
três maiores cidades do estado: Goiânia, Aparecida de Goiânia e Anápolis.
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O tema sobre o Poder Legislativo corresponde aos arts. 44 ao 58, da Constituição Federal.
O Poder Legislativo é exercido pelo congresso nacional, o qual é composto pela camâra
dos deputados e senado federal.
A legislatura é o período de trabalhos das Casas Legislativas (Congresso, Câmara e
Senado) e tem duração de 4 anos.
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Sessões preparatórias – cada uma das casas legislativas (Câmara e Senado) vão se
reunir a partir do dia 1º de fevereiro do primeiro ano da legislatura, para a posse dos
membros e para a eleição das respectivas Mesas (compreende o Presidente da Câmara e
do Senado, Vice-presidente, 1º Secretário, 2º Secretário).
ATENÇÃO!
DICA 30
PODER LEGISLATIVO - COMISSÃO PARLAMENTAR DE INQUÉRITO
Outro assunto que ganhou bastante visibilidade no cenário nacional nos últimos meses foi
a CPI da COVID. Por isso, é um assunto que pode ser cobrado na prova, pois é uma
importante ferramenta do Poder Legislativo de fiscalização e apuração.
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CPI
As regras acima são válidas para CPIs instauradas em âmbito federal e estadual. As CPIs
instauradas nos municípios apresentam poderes mais restritos.
A CPI municipal não poderá ter poderes próprios de autoridade judiciária, pois
isto seria atribuir ao município uma competência que não lhe foi dada pela constituição,
em razão de não ter Poder Judiciário Municipal.
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RESUMINDO
O parlamentar NÃO pode ser preso, salvo em caso de flagrante delito inafiançável; e
o processo por crime cometido após a diplomação pode ser SUSTADO.
DICA 34
IMUNIDADES DOS DEPUTADOS E SENADORES
Os Deputados Federais, Estaduais e Distritais (DF) e os Senadores gozam de
prerrogativa de foro, imunidade material e imunidade formal.
O foro por prerrogativa de função depende do cargo exercido:
Deputados Federais e Senadores – STF
Deputados Estatuais e Distritais – o foro depende do crime praticado e do bem
jurídico atingido, podendo ser o Tribunal de Justiça do Estado ou do Distrito Federal; TRF
ou TRE.
DICA 35
IMUNIDADE DOS VEREADORES
Os vereadores, integrantes do Poder Legislativo municipal, possuem apenas
IMUNIDADE MATERIAL, que é restrita aos limites do município onde exercem a
função (art. 29, VIII, da CF).
Na CF não há indicação de foro por prerrogativa de função. Mas a constituição do estado
podia até o ano de 2019 fixar o foro por prerrogativa de função.
Nesse sentido vale mencionar a Súmula Vinculante n. 25:
“A competência constitucional do tribunal do júri prevalece sobre o foro por prerrogativa
de função estabelecido exclusivamente pela Constituição Estadual.”
Assim, se um vereador praticar um crime da competência do Tribunal do Júri e
tiver foro por prerrogativa de função estabelecido na Constituição Estadual, deverá ser
julgado no juízo do tribunal do júri.
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IMUNIDADES PARLAMENTARES
DICA 36
PROCESSO LEGISLATIVO. FISCALIZAÇÃO CONTÁBIL, FINANCEIRA E
ORÇAMENTÁRIA. TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO - DO PROCESSO LEGISLATIVO
CONCEITO (Ministro Alexandre de Moraes): “conjunto ordenado de disposições
que disciplinam o procedimento a ser obedecido pelos órgãos competentes na produção
de leis e atos normativos que derivam diretamente da própria constituição”.
emendas à Constituição;
leis complementares;
leis ordinárias;
leis delegadas;
medidas provisórias;
decretos legislativos;
resoluções.
ATENÇÃO!
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ATENÇÃO!
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ATENÇÃO!
DICA 39
ATOS DO PROCESSO LEGISLATIVO
Os atos que compõem o processo legislativo são: iniciativa, emendas, deliberação e
votação, sanção ou veto, promulgação e publicação.
O processo legislativo ordinário ocorre em 03 (três) fases:
Introdutória: iniciativa de apresentação da proposta, podendo ser de diversas
espécies.
Constitutiva: apresentação de emendas, discussão do projeto, votação e
sanção/veto. Quando ocorre a deliberação parlamentar e executiva; e
Complementar: promulgação e publicação da lei.
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disponham sobre:
criação de cargos, funções ou empregos públicos na administração direta e
autárquica ou aumento de sua remuneração;
organização administrativa e judiciária, matéria tributária e orçamentária,
serviços públicos e pessoal da administração dos Territórios;
servidores públicos da União e Territórios, seu regime jurídico, provimento de
cargos, estabilidade e aposentadoria;
organização do Ministério Público e da Defensoria Pública da União, bem
como normas gerais para a organização do Ministério Público e da Defensoria Pública dos
Estados, do Distrito Federal e dos Territórios;
criação e extinção de Ministérios e órgãos da administração pública, observado o
disposto no art. 84, VI, da CF/88;
militares das Forças Armadas, seu regime jurídico, provimento de cargos,
promoções, estabilidade, remuneração, reforma e transferência para a reserva.
DICA 40
INICIATIVA LEGISLATIVA – ESPÉCIES
Iniciativa privativa/reservada ou exclusiva: só aquela pessoa ou órgão pode
propor o PL.
Iniciativa restrita: o titular só pode propor lei para uma matéria específica (ex:
Estatuto da Magistratura é de iniciativa restrita do Judiciário – art. 93, CF/88).
Iniciativa concorrente: mais de um legitimado pode (Ex.: organização do MPU –
PR e PGR).
Iniciativa conjunta: dois ou mais legitimados são necessários, em conjunto, para
iniciar a lei. Não existe mais no Brasil.
Iniciativa obrigatória/vinculada: o legitimado é obrigado a iniciar o processo
legislativo (Ex.: leis orçamentárias).
Iniciativa da maioria absoluta dos membros de qualquer das Casas do
Congresso: afasta o princípio da irrepetibilidade, quando um PL é recusado na fase de
discussão/votação. Só vale para PL.
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A divisão dos poderes é feita através da atribuição de cada uma das funções
governamentais (legislativa, executiva, jurisdicional) a órgãos específicos, que levam as
denominações das respectivas funções; assim, temos:
o Poder Executivo,
o Poder Legislativo,
o Poder Judiciário.
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irredutibilidade de subsídio, ressalvado o disposto nos arts. 37, X e XI, 39, § 4º,
150, II, 153, III, e 153, § 2º, I.
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COMPOSIÇÃO:
o Presidente do Supremo Tribunal Federal;
um Ministro do Superior Tribunal de Justiça, indicado pelo respectivo tribunal;
um Ministro do Tribunal Superior do Trabalho, indicado pelo respectivo tribunal;
um desembargador de Tribunal de Justiça, indicado pelo Supremo Tribunal
Federal;
um juiz estadual, indicado pelo Supremo Tribunal Federal;
um juiz de Tribunal Regional Federal, indicado pelo Superior Tribunal de Justiça;
um juiz federal, indicado pelo Superior Tribunal de Justiça;
um juiz de Tribunal Regional do Trabalho, indicado pelo Tribunal Superior do
Trabalho;
um juiz do trabalho, indicado pelo Tribunal Superior do Trabalho;
um membro do Ministério Público da União, indicado pelo Procurador-Geral da
República;
um membro do Ministério Público estadual, escolhido pelo Procurador-Geral da
República dentre os nomes indicados pelo órgão competente de cada instituição estadual;
DOIS advogados, indicados pelo Conselho Federal da Ordem dos Advogados do
Brasil;
DOIS cidadãos, de notável saber jurídico e reputação ilibada, indicados um
pela Câmara dos Deputados e outro pelo Senado Federal.
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ATENÇÃO!
DICA 49
DA ORGANIZAÇÃO JUDICIÁRIA
A União, no Distrito Federal e nos Territórios, e os Estados criarão:
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DICA 54
SÚMULA STJ/195
Em embargos de terceiro, não se anula ato jurídico por fraude contra credores.
Os embargos de terceiro são uma espécie de ação, onde um terceiro, que a
princípio não é parte do processo, mas acaba por querer ser uma parte processual,
quando tem um bem bloqueado por ordem judicial de forma errônea.
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O dano estético é um dano a parte, assim como o moral e material. Ou seja, uma pessoa
poderá ganhar, na mesma ação, um valor X pelo dano moral e Y pelo dano estético,
existindo, portanto, uma cumulação destes danos no que diz respeito à indenização. A
ideia do pagamento de indenização por dano moral e estético está fortemente ligada a um
princípio da CF/88, que é o Princípio da Dignidade da Pessoa Humana.
DICA 60
SÚMULA STJ/277
Julgada procedente a investigação de paternidade, os alimentos são devidos a partir da
citação.
Ou seja, vamos supor que na investigação de paternidade, A é suposto pai, sendo citado
em fevereiro. O resultado da paternidade sai somente em abril, com resultado positivo. Os
alimentos serão devidos desde o mês de fevereiro.
Lembrando sempre que na ação de alimentos, o autor o alimentando, ou seja, o menor
(neste caso, como se trata de investigação de paternidade), mas este menor, pela sua
condição de incapaz, será representado pela genitora ou por quem estiver com o poder
familiar.
DICA 61
SÚMULA 620/STJ
A embriaguez do segurado não exime a seguradora do pagamento da indenização prevista
em contrato de seguro de vida.
Cuidado: Esta disposição vale apenas para seguros de vida (pessoas) e não para
seguros para carros, onde o objeto segurado é automóvel. Lembrando que o estado de
Todos os direitos reservados. proibida cópia, plágio ou comercialização.
Pensar Concursos.
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Plano da validade
Plano da existência
DICA 67
SÚMULA 227/STJ
A pessoa jurídica pode sofrer dano moral.
Lembrando que esse dano moral, segundo o STJ, deve ser provado, fático, e não
presumido.
O dano moral presumido (que só pode ser sofrido pela pessoa física) também se
chama dano moral in re ipsa. Um exemplo de dano moral presumido é a negativação
indevida de nome e sua inclusão em cadastro de proteção de crédito.
PESSOA JURÍDICA = DANO MORAL PROVADO
DICA 68
SÚMULA 302/STJ
É abusiva a cláusula contratual de plano de saúde que limita no tempo a internação
hospitalar do segurado.
Todos os direitos reservados. proibida cópia, plágio ou comercialização.
Pensar Concursos.
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DICA 72
PESSOA JURÍDICA
Normatiza o art. 120 desta lei:
O registro das sociedades, fundações e partidos políticos consistirá na declaração, feita em
livro, pelo oficial, do número de ordem, da data da apresentação e da espécie do ato
constitutivo, com as seguintes indicações:
a denominação, o fundo social, quando houver, os fins e a sede da associação ou
fundação, bem como o tempo de sua duração;
o modo por que se administra e representa a sociedade, ativa e passivamente, judicial
e extrajudicialmente;
se o estatuto, o contrato ou o compromisso é reformável, no tocante à administração, e
de que modo;
se os membros respondem ou não, subsidiariamente, pelas obrigações sociais;
as condições de extinção da pessoa jurídica e nesse caso o destino do seu patrimônio;
os nomes dos fundadores ou instituidores e dos membros da diretoria, provisória ou
definitiva, com indicação da nacionalidade, estado civil e profissão de cada um, bem como
o nome e residência do apresentante dos exemplares.
Lembrando que sociedades, fundações e partidos políticos são pessoas jurídicas do direito
privado.
Como não esquecer quem são as pessoas jurídicas do direito privado? PÉ DE
SOFÁ:
P Partidos políticos
E EIRELI DE
S Sociedades
F Fundações
A Associações
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Súmula 401 – O prazo decadencial da ação rescisória só se inicia quando não for cabível
qualquer recurso do último pronunciamento judicial;
DICA 78
RECURSOS
Os recursos são o meio idôneo para o exercício de inconformismo da parte (e
eventualmente de terceiros interessados) quanto às decisões que lhes são desfavoráveis.
Trata-se de meio voluntário, que exige sempre a manifestação de vontade da parte. Seus
Todos os direitos reservados. proibida cópia, plágio ou comercialização.
Pensar Concursos.
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Da mesma forma, eventuais outras formas de impugnação das decisões, como a ação
rescisória, mandado de segurança e ação anulatória, também não se enquadram no
conceito de recursos, porque não se exercitam na mesma relação processual;
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SÚMULA 518
Para fins do art. 105, III, a, da Constituição Federal, não é cabível recurso especial
fundado em alegada violação de enunciado de súmula;
DICA 89
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 1
Só será admitido o recurso extraordinário, julgado pelo Superior Tribunal Federal, se a
decisão recorrida for de última ou única instância, ocorrer o pré-questionamento (art.
102, III, caput, da CF) e tiver repercussão geral (art. 102, §3, da CF). Esses são os
pressupostos genéricos que todo recurso extraordinário precisa reunir, além de exigir a
presença da situação descrita em um dos quatro incisos do art. 102, III, da CF, que
preveem os pressupostos alternativos;
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SÚMULA 281-STF
SÚMULA 292-STF:
DICA 90
RECURSO EXTRAORDINÁRIO
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Existem dois requisitos que qualifica como essenciais para que se realize qualquer
execução: o título executivo e a exigibilidade da obrigação;
A execução pode ser instaurada caso o devedor não satisfaça a obrigação certa, líquida e
exigível consubstanciada em título executivo. Em outros termos, o que se tem aí é a
afirmação de que a inexecução voluntária da prestação certa, líquida e exigível torna
possível a execução forçada (desde que haja título executivo);
Título executivo ao ato jurídico dotado de eficácia executiva, é o ato jurídico capaz de
legitimar a prática dos atos de agressão a serem praticados sobre os bens que integram
um dado patrimônio, de forma a tornar viável sua utilização na satisfação de um crédito;
DICA 92
EXECUÇÃO
Penhora é o ato de apreensão judicial dos bens que serão empregados, direta ou
indiretamente, na satisfação do crédito exequendo. Em outras palavras, a penhora é um
ato de constrição patrimonial, através do qual são apreendidos bens que serão utilizados
como meio destinado a viabilizar a realização do crédito do exequente;
Para que a execução por quantia certa possa prosseguir, é essencial que o bem penhorado
seja avaliado, ou seja, é preciso verificar quanto vale o bem que foi apreendido para ser
usado na satisfação do crédito exequendo, porém não será sempre necessária a avaliação
do bem, conforme art.871;
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Exibir contas: num primeiro momento, tem pedido de tutela condenatória, a fim de
estipular uma obrigação de fazer ao réu, qual seja, a exibição e prestação de contas;
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A oposição é ação apta para o terceiro alegar direito ou coisa que é objeto de disputa
judicial entre as partes.
Ação Monitória trata-se de ação voltada para exigir contas de devedor no caso em
que o credor não disponha de título executivo. Nada impede que o credor, neste caso,
entra com procedimento comum para reconhecimento de seu título como executivo, por
meio de sentença declaratória;
É cabível ação monitória mesmo contra a Fazenda Pública;
DICA 97
PRINCIPAIS PROCEDIMENTOS ESPECIAIS VOLUNTÁRIOS
Trata-se de procedimentos voltados não à resolução de uma lide em sentido estrito
(isto é, de um conflito que oponha partes), mas da regularização de determinada situação
através do exercício jurisdicional. Tem-se verdadeira integração de determinado negócio
ou situação jurídica pelo exercício jurisdicional, de acordo com as exigências legais;
Alienação Judicial nos casos expressos em lei, não havendo acordo entre os
interessados sobre o modo como se deve realizar a alienação do bem, o juiz, de ofício ou
a requerimento dos interessados ou do depositário, mandará aliená-lo em leilão;
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SÚMULA 240
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a participação social,
os princípios (2LIMPE3):
da legalidade,
da legitimidade,
da impessoalidade,
da moralidade,
da publicidade,
da economicidade,
da eficiência e
da eficácia,
Destinando-se a assegurar:
o reconhecimento da participação social como direito do cidadão;
a solidariedade, a cooperação e o respeito à diversidade para a construção de
valores de cidadania e de inclusão social e produtiva;
a promoção do desenvolvimento local, regional e nacional, inclusivo e
sustentável;
o direito à informação, à transparência e ao controle social das ações
públicas;
a integração e a transversalidade dos procedimentos, mecanismos e instâncias
de participação social;
a valorização da diversidade cultural e da educação para a cidadania ativa;
a promoção e a defesa dos direitos humanos;
62
DO PLANO DE TRABALHO
Deverá constar do PLANO DE TRABALHO de parcerias celebradas mediante termo de
colaboração ou termo de fomento:
descrição da realidade que será objeto da parceria, devendo ser demonstrado o
nexo entre essa realidade e as atividades ou projetos e metas a serem atingidas;
descrição de metas a serem atingidas e de atividades ou projetos a serem
executados;
previsão de receitas e de despesas a serem realizadas na execução das atividades
ou dos projetos abrangidos pela parceria;
forma de execução das atividades ou dos projetos e de cumprimento das metas
a eles atreladas;
definição dos parâmetros a serem utilizados para a aferição do cumprimento das
metas.
DICA 105
DA LIBERAÇÃO DOS RECURSOS
REGRA: As parcelas dos recursos transferidos no âmbito da parceria serão liberadas
em estrita conformidade com o respectivo cronograma de desembolso.
EXCEÇÃO: nos casos a seguir, nos quais ficarão retidas até o saneamento das
impropriedades:
quando houver evidências de irregularidade na aplicação de parcela anteriormente
recebida;
quando constatado desvio de finalidade na aplicação dos recursos ou o
inadimplemento da organização da sociedade civil em relação a obrigações
estabelecidas no termo de colaboração ou de fomento;
63
Do mesmo modo, o Código Civil prevê em seu artigo 1.228 o direito de propriedade,
entretanto, também preconiza a possibilidade de desapropriação:
64
DICA 108
CONCEITO DE DESAPROPRIAÇÃO ESQUEMATIZADO
Para Celso Antônio Bandeira de Mello, a definição de desapropriação é: “como o
procedimento através do qual o Poder Público, fundado em:
necessidade pública,
utilidade pública ou
interesse social,
COMPULSORIAMENTE despoja alguém de um bem certo, normalmente adquirindo-o
para si, em caráter originário, mediante indenização prévia, justa e pagável em
dinheiro,
SALVO: no caso de certos imóveis urbanos ou rurais, em que, por estarem em desacordo
com a função social legalmente caracterizada para eles, a indenização far-se-á em
títulos da dívida pública, resgatáveis em parcelas anuais e sucessivas, preservado seu
valor real."
Interesse social - segundo Hely Lopes "o interesse social ocorre quando as
circunstâncias impõem a distribuição ou o condicionamento da propriedade para
seu melhor aproveitamento, utilização ou produtividade em benefício da
coletividade ou de categorias sociais merecedoras de amparo específico do Poder Público.
Esse interesse social justificativo de desapropriação está indicado na norma própria (Lei
4.132/62) e em dispositivos esparsos de outros diplomas legais. O que convém assinalar,
Todos os direitos reservados. proibida cópia, plágio ou comercialização.
Pensar Concursos.
65
OBJETO DA DESAPROPRIAÇÃO
Podem ser objeto de desapropriação as coisas passíveis de direito de propriedade, ou
seja, todo bem móvel ou imóvel, público ou privado, corpóreo ou incorpóreo,
incluindo-se aqui até mesmo direitos em geral.
Ex.: desapropriação do espaço aéreo ou do subsolo.
Desapropriação de Bens Públicos: figura-se possível a desapropriação de bens
públicos, desde que, além de ser precedida de autorização legislativa da pessoa
jurídica Expropriante, seja observada a direção vertical das entidades
federativas, isto é, a União pode desapropriar bens dos Territórios, dos Estados, do
Distrito Federal e dos Municípios, e os Estados podem desapropriar bens do
Município, desde que este esteja situado em sua dimensão territorial, conforme
previsto no art. 2º, § 2º, do DL nº 3.365/41.
DICA 110
SUJEITOS DA DESAPROPRIAÇÃO
66
REQUISIÇÃO ADMINISTRATIVA
Conceito: Trata-se de direito pessoal da Administração por meio do qual o Estado
utiliza bens móveis, imóveis e serviços particulares em situação de perigo público
iminente. A requisição poderá ser civil ou militar.
É obrigatória a constatação do perigo público iminente, que coloque em risco a
coletividade. A situação de perigo NÃO se restringe às ações humanas.
Requisição civil: visa a evitar danos à vida, à saúde e aos bens da coletividade.
Requisição militar: visa resguardar segurança interna do País e a manutenção da
Soberania Nacional.
ATENÇÃO!
Art. 5°, XXV - no caso de iminente perigo público, a autoridade competente poderá
usar de propriedade particular, assegurada ao proprietário indenização ulterior, se
houver dano;
Art. 22, III – Compete privativamente à União legislar sobre (...) requisições civis e
militares, em caso de iminente perigo e em tempo de guerra;
Lembrando que o Art. 1.228, § 3º, do Código Civil prevê que o proprietário pode ser
privado da coisa, nos casos de desapropriação, por necessidade ou utilidade pública ou
interesse social, bem como no de REQUISIÇÃO, em caso de perigo público iminente.
EXTINÇÃO DA REQUISIÇÃO: teoricamente, somente se dará quando cessada a
situação de iminente perigo público. Assim, a requisição é transitória.
DICA 111
OCUPAÇÃO TEMPORÁRIA
Conceito: trata-se de uma modalidade de intervenção por prazo determinado, na
qual o Poder Público usa temporariamente imóveis privados como meio de apoio à
execução de obras e serviços públicos, afetando a exclusividade do direito de
propriedade.
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Atos legislativos
Natureza ou
Direito real Direito pessoal Direito pessoal
Jurídica administrativos
de caráter geral
Ato formal
Atos
(necessidade de
Acordo ou autoexecutórios Leis de caráter
Instituição realização de
decisão judicial (iminente geral
obras e serviços
perigo público)
públicos)
Prévia e Só se houver
Só se houver
Indenização condicionada (no prejuízo. É NÃO há
prejuízo
caso de prejuízo) posterior
68
DIREITO PENAL
DICA 113
LEGISLAÇÃO PENAL ESPECIAL - LEI Nº 13.869/2019 (ABUSO DE AUTORIDADE)
ASPECTOS GERAIS DA LEI 13.869/2019
Finalidade
Modernizar a prevenção e repressão aos comportamentos abusivos praticados por
agentes públicos.
Bem jurídico
Valor fundamental que a norma procurou proteger (bem jurídico):
Regular funcionamento da administração pública
Direitos fundamentais da pessoa humana
Sujeitos do crime
Sujeitos ativo
Crime próprio: deve ser praticado por agente público, servidor ou não, que, no exercício
de suas funções ou a pretexto de exercê-las, abuse do poder que lhe tenha sido
atribuído.
ATENÇÃO!
Agente público é todo aquele que exerce cargo, emprego, função, mandato na ADM
direta ou indireta de qualquer dos poderes dos entes federados ou territórios, ainda
que de forma transitória ou sem remuneração, por qualquer forma de investidura ou
vínculo.
Fique atento!
O abuso de autoridade poderá ocorrer no exercício da função ou a pretexto de exercê-
la.
O particular pode responder por abuso de autoridade?
Como regra não pode cometer o crime de abuso de autoridade, pois não é agente público.
No entanto, excepcionalmente, se o particular atuar em concurso de pessoas (coautoria
ou participação) com o agente público, desde que ele saiba da condição de agente público,
poderá responder por abuso de autoridade.
Sujeito passivo
Estado
69
DICA 115
EFEITOS DA CONDENAÇÃO
São efeitos da condenação:
70
1) Condicionados à ocorrência de
Inabilitação para o exercício de REINCIDÊNCIA em crime de abuso
cargo, mandato ou função pública de autoridade
Perda do cargo, mandato ou função 2) NÃO são automáticos, de modo
pública que devem ser declarados
motivadamente na sentença
DICA 116
PENAS RESTRITIVAS DE DIREITOS
As penas restritivas de direitos substitutivas das privativas de liberdade previstas na
Lei 13.869/2019 são:
- Prestação de serviços à
comunidade ou a entidades
As penas restritivas de direitos públicas;
que substituem as privativas
de liberdade previstas na lei - Suspensão do exercício de cargo,
de abuso de autoridade são: mandato ou função pública – Prazo:
1 a 6 meses + perda de vencimentos
e vantagens
DICA 117
DAS SANÇÕES DE NATUREZA CIVIL E ADMINISTRATIVA
As penas previstas na lei de abuso de autoridade serão aplicadas independentemente
das sanções de natureza civil ou administrativa cabíveis.
Todos os direitos reservados. proibida cópia, plágio ou comercialização.
Pensar Concursos.
71
Da Permissão de Saída
Os condenados que cumprem pena em regime fechado ou semi-aberto e os presos
provisórios poderão obter permissão para sair do estabelecimento, mediante escolta,
quando ocorrer um dos seguintes fatos:
Falecimento ou doença grave do cônjuge, companheira, ascendente, descendente
ou irmão;
Necessidade de tratamento médico.
Fique atento!
A permissão de saída será concedida pelo diretor do estabelecimento onde se encontra
o preso.
A permanência do preso fora do estabelecimento terá a duração necessária à finalidade
da saída.
DICA 119
DA SAÍDA TEMPORÁRIA
Os condenados que cumprem pena em regime semi-aberto poderão obter
autorização para saída temporária do estabelecimento, sem vigilância direta, nos
seguintes casos:
Visita à família;
Frequência a curso supletivo profissionalizante, bem como de instrução do 2º grau ou
superior, na Comarca do Juízo da Execução;
Participação em atividades que concorram para o retorno ao convívio social.
A ausência de vigilância direta não impede a utilização de equipamento de
monitoração eletrônica pelo condenado, quando assim determinar o juiz da execução.
Fique atento (Importante - pacote anticrime)
72
Memorize!
DICA BÔNUS
PROGRESSÃO DE REGIME – LEI DE EXECUÇÃO PENAL
Existem então 3 regimes de cumprimento da pena privativa de liberdade: fechado,
semiaberto e aberto. O art. 33, §2 do CP estabelece os critérios para que o juiz, ao
condenar, fixe o regime inicial de cumprimento da pena.
73
ATENÇÃO!
PROGRESSÃO DE REGIME
DICA 120
Todos os direitos reservados. proibida cópia, plágio ou comercialização.
Pensar Concursos.
74
SÚMULAS IMPORTANTES
Súmula 265/STJ
Súmula 492/STJ
O ato infracional análogo ao tráfico de drogas, por si só, não conduz obrigatoriamente
à imposição de medida socioeducativa de internação do adolescente.
Súmula 500/STJ
DICA 121
LEI 8.069/90 (ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE) - DOS CRIMES EM
ESPÉCIE PREVISTOS NO ECA
O tipo previsto no art. 230, do ECA, dispõe sobre a privação da criança ou do adolescente
de sua liberdade sem estar em flagrante de ato infracional ou sem ordem escrita da
autoridade judiciária.
Art. 230. Privar a criança ou o adolescente de sua liberdade, procedendo à sua apreensão
sem estar em flagrante de ato infracional ou inexistindo ordem escrita da autoridade
judiciária competente:
Pena - detenção de seis meses a dois anos.
Parágrafo único. Incide na mesma pena aquele que procede à apreensão sem
observância das formalidades legais.
Sujeito ativo: crime comum, podendo ser praticado por qualquer pessoa.
Sujeito passivo: Criança e/ou adolescente.
Somente pode ser praticado na modalidade dolosa.
É cabível transação penal e suspensão condicional do processo.
DICA 122
LEI 8.069/90 (ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE) - DOS CRIMES EM
ESPÉCIE PREVISTOS NO ECA
PEDOFILIA:
75
Art. 240. Produzir, reproduzir, dirigir, fotografar, filmar ou registrar, por qualquer
meio, cena de sexo explícito ou pornográfica, envolvendo criança ou
adolescente:
Pena – reclusão, de 4 (quatro) a 8 (oito) anos, e multa.
§ 1 o Incorre nas mesmas penas quem agencia, facilita, recruta, coage, ou de qualquer
modo intermedeia a participação de criança ou adolescente nas cenas referidas
no caput deste artigo, ou ainda quem com esses contracena.
§2 o
Aumenta-se a pena de 1/3 (um terço) se o agente comete o crime:
I – No exercício de cargo ou função pública ou a pretexto de exercê-la;
II – Prevalecendo-se de relações domésticas, de coabitação ou de hospitalidade;
ou
III – prevalecendo-se de relações de parentesco consanguíneo ou afim até o
terceiro grau, ou por adoção, de tutor, curador, preceptor, empregador da
vítima ou de quem, a qualquer outro título, tenha autoridade sobre ela, ou com
seu consentimento.
Sujeito ativo: crime comum, podendo ser praticado por qualquer pessoa.
Sujeito passivo: Criança e/ou adolescente.
Elemento objetivo: Trata-se de tipo misto alternativo, assim se o agente praticar mais
de uma conduta descrita no caput responderá por um único crime.
Somente pode ser praticado na modalidade dolosa.
Não admite suspensão condicional do processo.
DICA 123
LEI 8.069/90 (ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE) - DOS CRIMES EM
ESPÉCIE PREVISTOS NO ECA
DIVULGAÇÃO DE PEDOFILIA
76
DICA 124
LEI 10.741/2003 (ESTATUTO DO IDOSO) - DOS CRIMES EM ESPÉCIE
Os crimes previstos no Estatuto do idoso são de ação penal pública incondicionada.
Todos os direitos reservados. proibida cópia, plágio ou comercialização.
Pensar Concursos.
77
Aos crimes previstos no Estatuto do Idoso, cuja pena máxima privativa de liberdade
não ultrapasse 4 (quatro) anos, aplica-se o procedimento da lei 9.099/95 (por
ser mais célere), e, subsidiariamente, no que couber, as disposições do Código
Penal e do Código de Processo Penal.
Nas penas não superiores a 2 anos serão cabíveis os benefícios da lei 9.099/95.
Caso sejam atendidos os requisitos, o MP pode propor ANPP (acordo de não persecução
penal), instituto previsto no art. 28-A do CPP.
DICA 125
CRIMES DE TORTURA (Lei 9.455/97) - MODALIDADES DE CRIMES DE TORTURA
Tortura-persecutória ou tortura-prova
Trata-se de crime comum, ou seja, pode ser praticado por qualquer pessoa.
Constranger é o verbo núcleo, que significa forçar ou coagir.
OBS.: Os meios executórios dessa modalidade de tortura são a violência e a grave
ameaça.
Trata-se de crime comum, por isso, pode ser praticado por qualquer pessoa.
Constranger é o verbo núcleo, que significa forçar ou coagir.
OBS.: Os meios executórios dessa modalidade de tortura são a violência e a grave
ameaça.
Trata-se de crime comum, isto é, pode ser praticado por qualquer pessoa.
Constranger é o verbo núcleo, que significa forçar ou coagir. No entanto, ao contrário dos
delitos anteriores, em que as vítimas eram constrangidas a "fazer algo", na tortura
discriminação o ofendido será torturado por conta da discriminação racial ou religiosa.
OBS.: Os meios executórios dessa modalidade de tortura são a violência e a grave
ameaça.
Tortura castigo
78
Fique atento!
Diferentemente dos delitos anteriores, na tortura castigo deve haver o intenso sofrimento
físico ou mental.
Maus-tratos (art. 136, CP) Tortura castigo (Lei n. 9.455, art. 1º, II)
Memorize:
Tortura prova - obter informação,
declaração ou confissão.
79
Ex.: Diretor de Presídio percebe que os policiais penais estão torturando um preso na
Unidade Prisional e não faz nada para impedi-los. O Diretor responderá pelo delito de
omissão perante a tortura, enquanto os agentes responderão por tortura.
O particular, que não possua tal dever, caso se depare com a prática de crime de tortura e
não o impeça, responderá pelo crime de omissão de socorro.
A pena para este delito é de detenção de 1 a 4 anos.
DICA 127
CAUSAS DE AUMENTO DE PENA
A lei nº. 9.455/94 se aplica a fatos ocorridos fora do território nacional desde que:
80
DICA 128
LEI 11.340/2006 (LEI MARIA DA PENHA – VIOLÊNCIA DOMÉSTICA E FAMILIAR
CONTRA A MULHER).
Conforme podemos extrair da leitura do art. 5º, configura violência doméstica e familiar
contra a mulher qualquer AÇÃO OU OMISSÃO baseada no gênero que lhe cause morte,
lesão, sofrimento físico, sexual ou psicológico e dano moral ou patrimonial, praticada em
qualquer dos cenários:
ATENÇÃO!
NÃO se exige coabitação entre autor e vítima para configurar a violência doméstica e
familiar.
DICA 129
LEI 11.340/2006 (LEI MARIA DA PENHA – VIOLÊNCIA DOMÉSTICA E FAMILIAR
CONTRA A MULHER).
Das formas de violência doméstica e familiar contra a mulher: São formas de
violência doméstica e familiar contra a mulher, previstas no rol do art. 7º (rol
exemplificativo): FÍSICA, PSICOLÓGICA, SEXUAL, PATRIMONIAL e MORAL.
VIOLÊNCIA FÍSICA;
Entendida como qualquer conduta que ofenda sua integridade ou saúde corporal;
VIOLÊNCIA PSICOLÓGICA;
81
VIOLÊNCIA SEXUAL;
VIOLÊNCIA PATRIMONIAL;
Qualquer conduta que configure retenção, subtração, destruição parcial ou total de seus
objetos, instrumentos de trabalho, documentos pessoais, bens, valores e direitos ou
recursos econômicos, incluindo os destinados a satisfazer suas necessidades;
VIOLÊNCIA MORAL.
Estruturalmente ordenada
82
DICA 131
COLABORAÇÃO PREMIADA (LEI 12850/2013)
A colaboração premiada está prevista, dentre outros lugares, na Lei 12850/2013.
Trata-se de um mecanismo previsto na lei por meio do qual o investigado colabora
com o processo, recebendo benefícios penais.
NÃO DEIXEM DE LER os artigos 3º-B até o art. 7º da Lei 12.850/2013.
A colaboração premiada ficou muito famosa há alguns anos, diante dos escândalos de
corrupção a que submeteram nosso país. Esse tema já era importante e ganha maior
relevância ainda diante das recentes modificações realizadas pelo pacote anticrime.
A ideia da delação premiada é, basicamente: de um lado, o réu colabora com a
investigação; de outro, a acusação colabora com o acusado, diminuindo-lhe a pena.
83
Tráfico privilegiado
Nos delitos de tráfico e suas figuras equiparadas, as penas poderão ser reduzidas de 1/6
a 2/3, desde que o atente seja primário, de bons antecedentes, não se dedique às
atividades criminosas nem integre organização criminosa.
Trata-se de uma causa especial de diminuição de pena
Memorize!
i) primário
DICA BÔNUS
CRIMES EM ESPÉCIE
84
Tráfico de drogas
Tráfico de maquinários
Pena: reclusão, de 3 a 10 anos, e pagamento de 700 a 1.200 dias-multa.
Memorize!
DICA BÔNUS
CAUSA DE AUMENTO DE PENA (Importante)
O crime tiver sido praticado com violência, grave ameaça, emprego de arma de
fogo, ou qualquer processo de intimidação difusa ou coletiva;
Sua prática envolver ou visar a atingir criança ou adolescente ou a quem tenha, por
qualquer motivo, diminuída ou suprimida a capacidade de entendimento e determinação;
85
PROCESSO PENAL
DICA 132
LEI 9.613/1998 (“LAVAGEM” DE CAPITAIS OU OCULTAÇÃO DE BENS, DIREITOS E
VALORES)
Conceito de lavagem de capitais: é a atividade de desvincular ou afastar do dinheiro
sua origem ilícita, dando origem aparentemente lícita para ser utilizado.
É crime derivado, pois pressupõe a prática de outra infração penal (crime ou
contravenção) antecedente.
DICA 133
LEI 9.613/1998 (“LAVAGEM” DE CAPITAIS OU OCULTAÇÃO DE BENS, DIREITOS E
VALORES)
Para o STF o crime de lavagem de bens, direitos ou valores é permanente. Dessa forma
é possível realizar a prisão em flagrante do agente.
A prescrição só começa a correr do dia em que cessar a permanência.
É punível a tentativa do crime de lavagem.
Crime de lavagem de capitais: É crime acessório, vez que depende da existência de
infração penal antecedente.
Para a apuração do crime de lavagem de dinheiro, admite-se a utilização da ação
controlada e da infiltração de agentes.
86
DICA 135
INTERCEPTAÇÃO TELEFÔNICA – parte 01
A CF prevê, no art. 5º, inciso XII, que é inviolável o sigilo das comunicações telegráficas,
de dados e das comunicações telefônicas, SALVO, neste último caso, por ordem
judicial para fins de investigação criminal ou instrução processual penal.
87
DICA 136
INTERCEPTAÇÃO TELEFÔNICA
ESSA É IMPORTANTE!
A Lei 9.296/96 regulamenta tanto os requisitos, hipóteses de cabimento e o procedimento
das interceptações telefônicas.
Há alguns requisitos à decretação judicial da interceptação telefônica. Nesse sentido, o
art. 2º da Lei 9296/96 é IMPORTANTÍSSIMA, sendo imprescindível a sua leitura.
Primeiramente, só pode haver decretação da interceptação telefônica se houver indícios
razoáveis de autoria ou participação em infração penal.
Além disso, mencione-se o caráter RESIDUAL da interceptação telefônica. Ela só pode ser
decretada quando os fatos não puderem ser provados por outros meios.
Por fim, mencione-se que o crime investigado deve ser punido com PENA DE RECLUSÃO.
Se a pena do crime investigado for de DETENÇÃO, não será admitida a quebra do sigilo
das comunicações telefônicas!!!
88
CAPTAÇÃO
AMBIENTAL 3) Infrações penais com pena
(art. 8º-Aº, Lei máxima superior a 4 ANOS, ou em
9.296/96) infrações penais conexas.
89
Só pode ser decretado para Só pode para infrações penais punidas com
infrações penais punidas com
RECLUSÃO. pena máxima superior a 4 anos,
Pode ser decretada pelo prazo Pode ser decretada pelo prazo de 15 dias,
prorrogáveis por iguais períodos.
de 15 dias, prorrogável uma
única vez.
DICA 138
JUIZADOS ESPECIAIS CRIMINAIS - COMPETÊNCIA
90
Oralidade,
Informalidade,
Celeridade,
Economia processual.
DICA 139
ATOS PROCESSUAIS
Serão públicos;
Não admitem citação por edital, sendo a citação pessoal no Juizado ou por
mandado;
Devem ser acompanhados por advogado ou defensor público (cuidado para não
confundir com o juizado cível, no qual a presença do advogado é, em regra, facultativa);
DICA 140
INSTITUTOS DESPENALIZADORES
Suspensão do processo;
Em regra não haverá prisão em flagrante e nem se exigirá fiança nas infrações de
menor potencial ofensivo, SALVO no caso de recusa do indiciado em assinar o TCO;
Crimes militares;
91
Não havendo a composição dos danos, poderá ser oferecida a representação para
seguimento do procedimento.
DICA 142
TRANSAÇÃO PENAL
Autor condenado por sentença definitiva por CRIME a pena privativa de liberdade;
92
Caso ele não cumpra alguma das condições, a suspensão PODERÁ ou DEVERÁ ser
revogada;
93
LEGISLAÇÃO COMPLEMENTAR
DICA 148
CONSTITUIÇÃO DO ESTADO DE GOIÁS - DA FISCALIZAÇÃO CONTÁBIL,
FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA
A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial do Estado e das
entidades da administração direta e indireta, no que se refere à legalidade, legitimidade,
economicidade, aplicação das subvenções e renúncia de receitas, será exercida pela
Assembleia Legislativa mediante controle externo e pelo sistema de controle interno de
cada Poder.
O controle externo, a cargo da Assembleia, será exercido com o auxílio do Tribunal de
Contas do Estado.
Prestará contas qualquer pessoa física ou jurídica, pública ou privada, que utilize,
arrecade, guarde, gerencie ou administre dinheiros, bens e valores públicos ou pelos quais
o Estado responda, ou que, em nome deste, assuma obrigações de natureza pecuniária.
DICA 149
TRIBUNAL DE CONTAS
Ao Tribunal de Contas do Estado compete:
94
mais de dez anos de exercício de função ou de efetiva atividade profissional que exija
os conhecimentos mencionados no inciso anterior.
Todos os direitos reservados. proibida cópia, plágio ou comercialização.
Pensar Concursos.
95
Será considerado eleito Governador o candidato que, registrado por partido político,
obtiver a maioria absoluta de votos, não computados os em branco e os nulos.
96
Se, decorridos dez dias da data fixada para a posse, o Governador ou o Vice-
Governador não tiver assumido o cargo, salvo por motivo de força maior, esse será
declarado vago.
DICA 151
DO PODER EXECUTIVO – DAS ATRIBUIÇÕES DO GOVERNADOR
celebrar acordos, convênios e ajustes com a União, outros Estados, o Distrito Federal,
Municípios e entidades de direito público e firmar contratos com entidades privadas e com
particulares, na forma da lei;
97
solicitar intervenção federal para garantir o livre exercício do Poder Executivo, nos
termos do art. 36 da Constituição da República;
A existência da União
A segurança do Estado
A probidade da administração
A lei orçamentária
98
Se, decorrido o prazo de cento e oitenta dias, o julgamento não estiver concluído,
cessará o afastamento do Governador, sem prejuízo do regular prosseguimento do
processo.
DICA 153
DO PODER EXECUTIVO – DOS SECRETÁRIOS DE ESTADO
Os Secretários de Estado serão escolhidos dentre brasileiros maiores de 21 (vinte e
um) anos e no exercício dos direitos políticos.
delegar suas próprias atribuições por ato expresso aos seus subordinados, observados
os limites estabelecidos em lei.
A lei disporá sobre a criação e extinção das Secretarias de Estado.
Os Secretários de Estado obrigam-se a fazer declaração pública de seus bens, no ato da
posse e no término do exercício do cargo, e terão os mesmos impedimentos estabelecidos
para os Deputados, enquanto permanecerem em suas funções.
Os Secretários de Estado, por crime comum e por crime de responsabilidade, serão
julgados pelo Tribunal de Justiça e, por crime de responsabilidade conexo com o do
Governador, pela Assembleia.
DICA 154
DO PODER JUDICIÁRIO – DISPOSIÇÕES GERAIS
o Tribunal de Justiça;
os Juízes de Direito;
99
a Justiça de Paz;
os Tribunais do Júri.
Ao Poder Judiciário é assegurada autonomia administrativa e financeira e aos tribunais
que o integram aplicam-se as regras sobre prestação de contas estabelecidas nesta
Constituição para os Tribunais de Contas.
O Tribunal de Justiça elaborará sua proposta orçamentária dentro dos limites
estipulados conjuntamente com os demais Poderes na lei de diretrizes orçamentárias.
Se o Tribunal de Justiça não encaminhar a respectiva proposta orçamentária dentro do
prazo estabelecido na lei de diretrizes orçamentárias, o Poder Executivo considerará,
para fins de consolidação da proposta orçamentária anual, os valores aprovados na lei
orçamentária vigente, ajustados de acordo.
Lei de iniciativa do Tribunal de Justiça poderá criar Tribunal de Justiça Militar quando
o efetivo militar no Estado superar a vinte mil integrantes.
Em cada Comarca haverá, pelo menos, um Tribunal do Júri.
Para dirimir conflitos fundiários, o Tribunal de Justiça proporá a criação de varas
especializadas, com competência exclusiva para questões agrárias.
Todo Município, ao atingir população estimada em seis mil habitantes, será erigido à
condição de sede de comarca, cabendo ao Tribunal de Justiça promover sua instalação no
prazo de dois anos.
Na composição de tribunal togado, um quinto dos lugares será composto de membros do
Ministério Público, com mais de dez anos de carreira e de advogados de notório saber
jurídico e reputação ilibada, com mais de dez anos de efetiva atividade profissional,
indicados em lista sêxtupla pelos órgãos de representação das respectivas classes.
DICA 155
DO PODER JUDICIÁRIO – DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA
O Tribunal de Justiça, com sede na Capital e jurisdição em todo o Estado, compõe-se de,
no mínimo, trinta e dois Desembargadores (atualmente, são 42 desembargadores).
Nos crimes comuns e de responsabilidade, os Desembargadores são processados e
julgados, originariamente, pelo Superior Tribunal de Justiça.
10
0
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Memorex TJ GO – Analista – Área Judiciária– Rodada 06
propor ao Poder Legislativo, observado o disposto no art. 169 e parágrafos da
Constituição da República:
a alteração do número dos seus membros;
a alteração da organização e da divisão judiciárias do Estado;
a criação de novas varas judiciais;
a criação e a extinção de cargos e a fixação da remuneração dos seus auxiliares e
dos juízos que lhe são vinculados, bem como a fixação do subsídio de seus membros e
dos juízes.
10
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Memorex TJ GO – Analista – Área Judiciária– Rodada 06
as reclamações para a preservação de sua competência ou garantia da autoridade
das suas decisões;
as execuções de sentenças nas causas de sua competência originária e os embargos
que lhe forem opostos, facultada a delegação de competência para a prática de atos
processuais;
o mandato de injunção, quando a elaboração da norma for atribuição do Governador
do Estado, da Assembleia Legislativa ou de sua Mesa Diretora, dos Tribunais de Contas do
Estado e dos Municípios ou do próprio Tribunal de Justiça;
os conflitos de competência entre juízes;
a restauração de autos extraviados ou destruídos, quando o processo for de sua
competência;
o mandado de segurança e o habeas data impetrados contra atos do Governador do
Estado, da Mesa Diretora, ou do Presidente da Assembleia Legislativa, do próprio Tribunal
de Justiça, de seu Presidente ou membro integrante, de juiz de primeiro grau, dos
Tribunais de Contas do Estado e dos Municípios, do Procurador-Geral de Justiça, do
Procurador-Geral do Estado, dos Secretários de Estado, do Comandante Geral da Polícia
Militar e do Comandante Geral do Corpo de Bombeiros Militar;
julgar, em grau de recurso, as causas decididas pelos órgãos do primeiro grau,
assim como o agravo e os embargos de declaração contra as suas decisões ou acórdãos.
DICA 156
DO PODER JUDICIÁRIO – DOS JUÍZES DE DIREITO
Os Juízes de Direito, integrando a magistratura de carreira, exercem a jurisdição
comum de primeiro grau nas comarcas e juízos, nos termos da lei de organização e
divisão judiciárias.
Não se admitirá o funcionamento de varas cujas competências se fixem por razões de
capacidade econômica das partes.
Período não coberto pelo expediente forense haverá desembargador de plantão no
Tribunal de Justiça, e juiz, em todas as comarcas, inclusive em finais de semana e
feriados, com competência plena para todas as causas cíveis e criminais que demandem
atendimento de urgência.
O ingresso na carreira, cujo cargo inicial é o de juiz de direito substituto, dependerá de
aprovação em concurso público de provas e títulos, realizado com a participação da
Ordem dos Advogados do Brasil em todas as suas fases, exigindo-se do bacharel em
direito, no mínimo, três anos de atividade jurídica e obedecendo-se, nas nomeações,
à ordem de classificação.
Antes da nomeação do último classificado no concurso anterior para juiz substituto, o
Tribunal de Justiça publicará o edital de chamamento para o próximo concurso destinado
ao preenchimento de vagas do mesmo cargo.
Os concursos deverão ser concluídos em no máximo seis meses, contados da circulação
do edital respectivo.
A publicação do edital de remoção ou promoção deverá ocorrer em prazo não superior a
cinco dias úteis, contados da publicação do ato que determinou a vacância.
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A promoção dos integrantes da carreira dar-se-á, de entrância a entrância,
alternadamente, por antiguidade e merecimento, observando-se os seguintes critérios:
É obrigatória a promoção de Juiz que figure, por três vezes consecutivas ou cinco
alternadas, em lista de merecimento.
Não será promovido o juiz que, injustificadamente, retiver autos em seu poder além
do prazo legal, não podendo devolvê-los ao cartório sem o devido despacho ou
decisão.
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exercer a advocacia no juízo do qual se afastou, ou no Tribunal de Justiça, quando
dele tenha se afastado, antes de decorridos três anos do afastamento do cargo por
aposentadoria ou exoneração.
DICA 157
DO PODER JUDICIÁRIO – DOS JUIZADOS E DA JUSTIÇA DE PAZ
Ficam criados:
justiça de paz, remunerada na forma da lei, composta de cidadãos eleitos pelo voto
direto, universal e secreto, com mandato de quatro anos e com competência para:
celebrar casamentos;
verificar, de ofício ou em face de impugnação, processo de habilitação para casamento;
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de provimento, pelo Tribunal de Justiça, de representação do Procurador-Geral de
Justiça para assegurar a observância dos princípios especificados nas alíneas do inciso IV
do caput deste artigo e no caso de recusa à execução de lei.
No caso do 4, dispensada a apreciação pela Assembleia, o decreto limitar-se-á a
suspender a execução do ato impugnado, se essa medida bastar ao restabelecimento da
normalidade.
Cessados os motivos da intervenção, as autoridades afastadas de seus cargos a
esses voltarão, salvo impedimento legal.
DICA 159
DAS LEIS ORGÂNCIAS DOS MUNICÍPIOS
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organizar e prestar, diretamente ou sob o regime de concessão, permissão ou
autorização, os serviços públicos de interesse local, incluído o transporte coletivo de
passageiros, definido como essencial, estabelecendo as servidões administrativas
necessárias à sua organização e execução;
adquirir bens, inclusive por meio de desapropriação por necessidade ou por utilidade
pública, ou por interesse social, nos termos da legislação federal;
promover a proteção do patrimônio histórico-cultural local, observadas a legislação e
a ação fiscalizadora federal e estadual;
dispor sobre os serviços funerários e de cemitérios, além de administrar aqueles que
forem públicos e fiscalizar os demais;
criar, extinguir e prover cargos, empregos e funções públicos, fixar-lhes a
remuneração, respeitadas as regras do art. 37 da Constituição da República e instituir o
regime jurídico de seus servidores;
prover de instalações adequadas à Câmara Municipal, para o exercício das atividades
de seus membros e o funcionamento de seus serviços, atendendo à peculiaridade local;
criar, organizar e suprimir distritos, observada a legislação complementar estadual e
garantida a participação popular.
Para a obtenção de seus objetivos, os Municípios poderão:
organizar-se em consórcios, cooperativas ou associações;
celebrar convênios, acordos e outros ajustes com a União, os Estados, o Distrito
Federal, outros Municípios e entidades da administração direta, indireta ou fundacional e
privadas, para realização de suas atividades próprias;
constituir Guardas Municipais destinadas à proteção de seus bens, instalações e
serviços, inclusive os de trânsito, conforme dispuser a lei;
celebrar consórcios públicos e convênios de cooperação com a União, os Estados, o
Distrito Federal e outros Municípios para a gestão associada de serviços públicos, em
consonância com as normas gerais fixadas pela União.
Usar ou consentir que se use qualquer dos bens ou serviços municipais ou pertencentes
à administração indireta ou fundacional sob seu controle, para fins estranhos à
administração.
10
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Usar ou consentir que se use qualquer dos bens ou serviços municipais ou pertencentes
à administração indireta ou fundacional sob seu controle, para fins estranhos à
administração.
DICA 160
DAS LEIS ORGÂNCIAS DOS MUNICÍPIOS
A Câmara Municipal é composta por Vereadores eleitos por voto direto e secreto, para
uma legislatura de quatro anos, a iniciar-se a 1º de janeiro do ano seguinte ao da eleição.
O número de vereadores, guardada a proporcionalidade com a população do
Município, será fixado com observância dos limites mínimo e máximo previstos no inciso
IV do art. 29 da Constituição da República.
Os subsídios do Prefeito, do Vice-Prefeito e dos Secretários Municipais serão fixados
por lei de iniciativa da Câmara Municipal, observado o que dispõem os arts. 37, inciso XI,
39, § 4º, 150, inciso II, 153, inciso III, e 153, § 2º, inciso I, da Constituição da República.
O subsídio dos Vereadores será fixado pelas respectivas Câmaras Municipais em cada
legislatura para a subsequente, em consonância com a Constituição da República, os
critérios estabelecidos na respectiva Lei Orgânica e com os seguintes limites máximos, a
serem observados em relação ao subsídio dos Deputados Estaduais:
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Memorex TJ GO – Analista – Área Judiciária– Rodada 06
5% (cinco por cento) para Municípios com população entre 300.001 (trezentos mil
e um) e 500.000 (quinhentos mil) habitantes;
4,5% (quatro inteiros e cinco décimos por cento) para Municípios com população
entre 500.001 (quinhentos mil e um) e 3.000.000 (três milhões) de habitantes;
4% (quatro por cento) para Municípios com população entre 3.000.001 (três
milhões e um) e 8.000.000 (oito milhões) de habitantes;
3,5% (três inteiros e cinco décimos por cento) para Municípios com população acima
de 8.000.001 (oito milhões e um) habitante.
Constitui crime de responsabilidade do Prefeito Municipal:
efetuar repasse que supere os limites definidos neste artigo;
não enviar o repasse até o dia vinte de cada mês; ou
enviá-lo a menor em relação à proporção fixada na Lei Orçamentária.
DICA 161
DA COMPETÊNCIA
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autorização para aquisição de bens imóveis, salvo quando houver dotação
orçamentária para esse fim destinada ou nos casos de doação sem encargos;
cessão ou permissão de uso de bens municipais e autorização para que os mesmos
sejam gravados com ônus reais;
Plano Diretor, obrigatório para Municípios com mais de vinte mil habitantes e
facultativo para os demais, e modificações que nele possam ou devam ser introduzidas;
feriados municipais, nos termos da legislação federal;
alienação de bens da administração direta, indireta e fundacional, vedada esta,
em qualquer hipótese, nos últimos três meses do mandato do Prefeito.
fixação, mediante lei de sua iniciativa, dos subsídios do Prefeito, do Vice-Prefeito e
dos Secretários Municipais, com observância do disposto nos incisos V do art. 29 da
Constituição da República e no art. 68 desta Constituição.
Compete privativamente à Câmara Municipal:
receber o compromisso dos Vereadores, do Prefeito e do Vice-Prefeito e dar-lhes
posse;
dispor sobre sua organização, funcionamento e polícia, respeitadas esta, a
Constituição da República e a Lei Orgânica respectiva, criação e provimento dos cargos e
funções de sua estrutura organizacional, respeitadas as regras concernentes a
remuneração ou subsídio e limites de dispêndios com pessoal, expressas no art. 37,
incisos X e XI, e art. l69 da Constituição da República;
eleger sua Mesa e constituir suas comissões, nestas assegurando, tanto quanto
possível, a representação dos partidos políticos que participem da Câmara;
fixar, com observância do disposto nos incisos V e VI do art. 29 da Constituição da
República e § 7º do art. 68 desta Constituição, o subsídio do Prefeito, do Vice-Prefeito,
dos Secretários Municipais e dos Vereadores, bem como a verba de representação do
Presidente da Câmara Municipal;
conceder licenças:
ao Prefeito e ao Vice-Prefeito, para se afastarem temporariamente dos respectivos
cargos;
aos Vereadores, nos casos permitidos;
ao Prefeito, para se ausentar do Município por tempo superior a quinze dias.
solicitar do Prefeito ou do Secretário Municipal informações sobre assuntos
administrativos, sobre fatos sujeitos a sua fiscalização ou sobre fatos relacionados com
matéria legislativa em tramitação, devendo essas informações serem apresentadas dentro
de no máximo quinze dias úteis;
exercer, com o auxílio do Tribunal de Contas dos Municípios, o controle externo das
contas do Município, observados os termos desta e da Constituição da República;
requerer a intervenção estadual no Município, nos casos previstos no art. 61;
requisitar o numerário destinado a suas despesas.
DICA 162
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DO PREFEITO E DO VICE-PREFEITO
O Poder Executivo do Município é exercido pelo Prefeito, auxiliado pelos Secretários
Municipais.
O Prefeito e o Vice-Prefeito serão eleitos pelo voto direto, universal e secreto, numa só
chapa, em pleito simultâneo, no primeiro domingo de outubro do ano anterior ao término
do mandato dos que devam suceder, dentre cidadãos maiores de 21 (vinte e um) anos,
no gozo dos direitos políticos, observadas as condições de elegibilidade previstas no art.
14 da Constituição da República, para um mandato de quatro anos, permitida a reeleição
para um único período subsequente.
Será considerado eleito Prefeito o candidato que, registrado por partido político:
nos Municípios com menos de duzentos mil eleitores, obtiver maioria simples de
votos, não computados os em branco e os nulos;
nos Municípios com mais de duzentos mil eleitores, obtiver maioria absoluta de
votos, não computados os em branco e os nulos, observado o seguinte:
se nenhum candidato alcançar a maioria absoluta na primeira votação, far-se-á
nova eleição no último domingo de outubro, concorrendo os dois candidatos mais
votados e considerando-se eleito aquele que obtiver a maioria dos votos válidos;
se, antes da realização do segundo turno, ocorrer morte, desistência ou
impedimento legal de candidato, convocar-se-á, dentre os remanescentes, o de maior
votação;
remanescer mais de um candidato com a mesma votação, qualificar-se-á o mais
idoso.
Tomarão posse no dia 1º de janeiro do ano subsequente ao da eleição, em sessão da
Câmara Municipal, prestando o compromisso de manter, defender e cumprir a
Constituição da República, esta Constituição e a Lei Orgânica do Município, observar as
leis, promover o bem geral e sustentar a união, a integridade e o desenvolvimento do
Município.
decorridos 10 (dez) dias da data fixada para a posse e salvo motivo de força maior,
o Prefeito ou o Vice-Prefeito não tiver assumido o cargo, este será declarado vago pela
Câmara Municipal.
Nos 10 (dez) dias seguintes ao conhecimento do resultado das eleições municipais, o
Prefeito Municipal designará uma comissão de transição de governo que será constituída
por 3 (três) membros responsáveis pelo controle interno, finanças e administração, e 3
(três) membros indicados pelo candidato eleito ao cargo de Prefeito Municipal.
Em caso de impedimento do Prefeito e do Vice-Prefeito, serão chamados ao exercício do
Poder Executivo, sucessivamente, o Presidente e o Vice-Presidente da Câmara Municipal
Vagando os cargos de Prefeito e Vice-Prefeito, far-se-á a eleição noventa dias depois de
aberta a última vaga.
Ocorrendo a vacância nos 2 (dois) últimos anos do período de governo, a eleição
para ambos os cargos será feita trinta dias depois de aberta a última vaga, pela Câmara
Municipal, na forma da lei;
Compete privativamente ao Prefeito:
exercer a direção superior da administração municipal;
Todos os direitos reservados. proibida cópia, plágio ou comercialização.
Pensar Concursos.
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iniciar o processo legislativo na forma e nos casos previstos nesta Constituição;
sancionar, promulgar e fazer publicar as leis, expedir decretos e regulamentos para a
sua fiel execução;
vetar projetos de lei, total ou parcialmente;
dispor sobre a estruturação, atribuições e funcionamento dos órgãos da
administração municipal;
prover os cargos e funções públicos municipais, na forma desta Constituição e das
leis;
celebrar convênios, consórcios, acordos, contratos e outros ajustes do interesse do
Município;
enviar à Câmara Municipal, observado o disposto nesta e na Constituição da
República, projetos de lei dispondo sobre:
plano plurianual;
diretrizes orçamentárias;
orçamento anual;
plano diretor;
remeter mensagem à Câmara Municipal por ocasião da abertura da sessão
legislativa, expondo a situação do Município e solicitando as providências que julgar
necessárias;
apresentar as contas ao Tribunal de Contas dos Municípios, sendo os balancetes
semestrais em até quarenta e cinco dias contados do encerramento do semestre e as
contas anuais do Município, devidamente consolidadas, em até sessenta dias contados da
abertura da sessão legislativa, para sobre essas últimas, emissão do parecer prévio e
posterior julgamento pela Câmara Municipal;
prestar contas da aplicação dos auxílios federais ou estaduais entregues ao
Município, na forma da lei;
fazer a publicação dos balancetes financeiros municipais e das prestações de contas
da aplicação de auxílios federais ou estaduais recebidos pelo Município, nos prazos e na
forma determinados em lei;
colocar, à disposição da Câmara, até o dia vinte de cada mês, o duodécimo de sua
dotação orçamentária, nos termos da Lei Complementar prevista no art. 165, § 9º da
Constituição da República, sob pena de responsabilidade, conforme fixa o § 2º do art.68-A
desta Constituição;
praticar os atos que visem resguardar os interesses do Município, desde que não
reservados à Câmara Municipal;
enviar à Câmara Municipal cópia dos balancetes e dos documentos que os instruem,
concomitantemente com a remessa dos mesmos ao Tribunal de Contas dos Municípios.
DICA 163
DA FISCALIZAÇÃO CONTÁBIL, FINANCEIRA, ORÇAMENTÁRIA, PATRIMONIAL E
OPERACIONAL
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O controle externo a cargo da Câmara Municipal será exercido com o auxílio do Tribunal
de Contas dos Municípios, ao qual compete emitir o parecer prévio sobre as contas anuais
do Município, no prazo de sessenta dias contados a partir do recebimento das contas.
Somente por decisão de dois terços dos membros da Câmara Municipal deixará de
prevalecer o parecer prévio, emitido pelo Tribunal de Contas dos Municípios, sobre as
contas anuais do Prefeito.
As contas anuais dos Municípios ficarão no recinto da Câmara Municipal durante sessenta
dias, anualmente, à disposição de qualquer contribuinte, para exame e apreciação, o qual
poderá questionar-lhe a legitimidade, nos termos da lei.
A Câmara Municipal não julgará as contas, antes do parecer do Tribunal de Contas dos
Municípios, nem antes de escoado o prazo para exame pelos contribuintes.
O Tribunal de Contas dos Municípios, integrado por sete Conselheiros, tem sede na
Capital, quadro próprio de pessoal e jurisdição em todo o território estadual, exercendo,
no que couber, as atribuições previstas no art. 96 da Constituição da República, sendo-lhe
assegurada autonomia administrativa.
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Para a instituição de Região Metropolitana ou aglomerado urbano, bem como para a
inclusão e exclusão de Municípios em ambos, serão considerados, dentre outros, os
seguintes fatores:
população e crescimento demográfico, com projeção quinquenal;
grau de conurbação e fluxos migratórios;
atividade econômica, perspectivas de desenvolvimento e fatores da polarização;
deficiência dos serviços públicos, em um ou mais Municípios, com implicação no
desenvolvimento da região.
A gestão do interesse metropolitano ou aglomerado caberá ao Estado e aos Municípios da
região, na forma de lei complementar. A instituição de aglomerado urbano requer
população mínima de cem mil habitantes, em dois ou mais Municípios.
DICA 165
DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes do Estado e dos
Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade,
publicidade, eficiência, razoabilidade, proporcionalidade e motivação e, também, ao
seguinte:
os cargos, empregos e funções públicas são acessíveis aos brasileiros que
preencham os requisitos estabelecidos em lei, assim como aos estrangeiros, na forma da
lei;
a investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em
concurso público de provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e a
complexidade do cargo ou emprego, na forma prevista em lei, ressalvadas as nomeações
para cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração.
o prazo de validade do concurso público será de até dois anos, prorrogável uma
vez, por igual período;
durante o prazo improrrogável previsto no edital de convocação, aquele aprovado
em concurso público de provas ou de provas e títulos será convocado com prioridade
sobre novos concursados para assumir cargo ou emprego, na carreira;
é assegurada a promoção, por antiguidade ou merecimento, de servidores
investidos em cargos e empregos públicos, na forma da lei;
as funções de confiança, exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de
cargo efetivo, e os cargos em comissão, a serem preenchidos por servidores de carreira
nos casos, condições e percentuais mínimos previstos em lei, destinam-se apenas às
funções de direção, chefia e assessoramento;
é garantido ao servidor público civil o direito à livre associação sindical;
o direito de greve será exercido nos termos e nos limites definidos em lei federal
específica;
a lei reservará percentual dos cargos e empregos públicos para as pessoas com
deficiência e definirá os critérios de sua admissão, observado, em relação aos cargos em
comissão, o percentual mínimo de 1% (um por cento);
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a lei estabelecerá os casos de contratação por tempo determinado para atender à
necessidade temporária de excepcional interesse público;
a remuneração dos servidores públicos e o subsídio de que trata o § 4º do art. 39
da Constituição da República, somente poderão ser fixados ou alterados por lei específica,
observada a iniciativa privativa em cada caso, assegurada revisão geral anual, sempre na
mesma data e sem distinção de índices;
a remuneração e o subsídio dos ocupantes de cargos, funções e empregos
públicos da administração pública direta, autárquica e fundacional, dos membros de
qualquer dos Poderes do Estado, dos detentores de mandato eletivo e dos demais agentes
políticos e os proventos, pensões ou outra espécie remuneratória, percebidos
cumulativamente ou não, incluídas as vantagens pessoais ou de qualquer outra natureza,
não poderão exceder o subsídio mensal, em espécie, dos Ministros do Supremo Tribunal
Federal, aplicando-se como limite, no âmbito dos Poderes Executivo, Legislativo e
Judiciário, inclusive do Ministério Público e dos Tribunais de Contas, o subsídio mensal, em
espécie, dos Desembargadores do Tribunal de Justiça, limitado a noventa inteiros e vinte e
cinco centésimos por cento do subsídio mensal dos Ministros do Supremo Tribunal Federal,
não se aplicando este limite único aos subsídios dos Deputados Estaduais, conforme
ressalvado na parte final do § 12 do art. 37 da Constituição da República;
os vencimentos dos cargos do Poder Legislativo e do Poder Judiciário não poderão
ser superiores aos pagos pelo Poder Executivo;
é vedada a vinculação ou equiparação de quaisquer espécies remuneratórias, para o
efeito de remuneração de pessoal do serviço público;
os acréscimos pecuniários percebidos por servidor público não serão computados
nem acumulados, para fins de concessão de acréscimos ulteriores;
os vencimentos e os subsídios dos ocupantes de cargos e empregos públicos são
irredutíveis, ressalvado o disposto nos incisos XII e XV deste artigo e nos arts. 39, §4º,
150, inciso II, 153, inciso III, 153, §2.º, inciso I da Constituição da República;
é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver
compatibilidade de horários, observado em qualquer caso:
a de dois cargos de professor;
a de um cargo de professor com outro, técnico ou científico;
a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões
regulamentadas;
a proibição de acumular estende-se a empregos e funções e abrange autarquias,
fundações, empresas públicas, sociedades de economia mista, suas subsidiárias, e
sociedades controladas, direta ou indiretamente, pelo Poder Público;
a administração fazendária e seus servidores fiscais terão, dentro de suas áreas de
competência e jurisdição, precedência sobre os demais setores administrativos, na forma
da lei;
ressalvados os casos especificados na legislação, as obras, serviços, compras e
alienações serão contratados mediante processo de licitação pública que assegure
igualdade de condições a todos os concorrentes, com cláusulas que estabeleçam
obrigações de pagamento, mantidas as condições efetivas da proposta, nos termos da lei,
o qual somente permitirá as exigências de qualificação técnica e econômica indispensáveis
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à garantia do cumprimento das obrigações, sendo que, nas alienações, obedecer-se-á,
preferencialmente, à modalidade de leilão público;
somente por lei específica poderá ser criada autarquia e autorizada a instituição de
empresa pública, de sociedade de economia mista e de fundação, cabendo à lei
complementar, neste último caso, definir as áreas de sua atuação;
depende de autorização legislativa, em cada caso, a criação de subsidiárias das
entidades, assim como a participação de qualquer delas em empresa privada;
as administrações tributárias do Estado e dos Municípios, atividades essenciais ao
seu funcionamento, exercidas por servidores de carreiras específicas, terão recursos
prioritários para a realização de suas atividades e atuarão de forma integrada, inclusive
com o compartilhamento de cadastros e de informações fiscais, na forma da lei ou
convênio;
lei estadual poderá estabelecer a relação entre a maior e a menor remuneração dos
servidores públicos.
DICA 166
DO SISTEMA TRIBUTÁRIO
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definição de tratamento diferenciado e favorecido para as microempresas e para as
empresas de pequeno porte, inclusive regimes especiais ou simplificados, nos termos da
Constituição da República.
O Estado poderá firmar convênios com seus municípios, incumbindo estes de prestar
informações e coligir dados, em especial os relacionados com o trânsito de mercadorias ou
produtos, com vistas a resguardar o efetivo ingresso de tributos estaduais nos quais
tenham participação.
O Estado enviará mensalmente aos seus municípios relatórios discriminando as
operações realizadas com cartões de crédito e débito ocorridas em seus respectivos
territórios, para fins de fiscalização e recolhimento do Imposto sobre Serviços de Qualquer
Natureza.
DICA 167
DOS IMPOSTOS DO ESTADO E DOS MUNICÍPIOS
Compete ao Estado instituir impostos sobre:
transmissão causa mortis e doação, de quaisquer bens ou direitos;
operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de
transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação, ainda que as operações e as
prestações se iniciem no exterior;
propriedade de veículos automotores
Pertencem ao Estado:
o produto da arrecadação do imposto da União sobre renda e proventos de qualquer
natureza, incidente na fonte, sobre rendimentos pagos, a qualquer título, por ele, suas
autarquias e pelas fundações que instituir e mantiver;
vinte por cento do produto da arrecadação do imposto que a União instituir, nos
termos do art. 154, inciso I, da Constituição da República;
sua cota no Fundo de Participação dos Estados e do Distrito Federal, nos termos do
art. 159, inciso I, alínea a e seu § 1º da Constituição da República.
trinta por cento da arrecadação do imposto a que se refere o inciso I do § 5º do art.
153 da Constituição da República, quando for o Estado o de origem;
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sua cota de participação proporcional ao valor de suas exportações, no produto de
arrecadação do imposto sobre produtos industrializados, nos termos do art. 159, inciso II
e seu § 2º da Constituição da República;
sua cota de participação na distribuição do produto da arrecadação da contribuição
de intervenção no domínio econômico, conforme disposições constantes do art. 159, inciso
III da Constituição da República.
Pertencem aos Municípios:
o produto da arrecadação do imposto da União sobre renda e proventos de qualquer
natureza, incidente na fonte, sobre rendimentos pagos a qualquer título, por eles, suas
autarquias e pelas fundações que instituírem e mantiverem;
50% (cinquenta por cento) do produto de arrecadação do imposto da União sobre a
propriedade territorial rural, relativamente aos imóveis situados em cada um deles,
cabendo a totalidade, na hipótese da opção a que se refere o art. 105, § 4º;
50% (cinquenta por cento) do produto da arrecadação do imposto estadual sobre a
propriedade de veículos automotores licenciados no território de cada um deles;
25% (vinte e cinco por cento) do produto da arrecadação do imposto do Estado
sobre operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestação de serviços de
transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação;
sua quota no Fundo de Participação dos Municípios, de que trata o art. 159, inciso I,
alíneas b e d da Constituição da República, na forma estabelecida em lei complementar
federal;
25% (vinte e cinco por cento) dos recursos que o Estado receber, nos termos do
§3º do art. 159 da Constituição da República;
70% (setenta por cento) da arrecadação do imposto a que se refere o art. 153, §
5º, inciso II da Constituição da República, quando for o Município de origem;
sua cota de participação na distribuição do produto da arrecadação da contribuição
de que trata o inciso VI do art. 106, na forma da lei a que se refere o art. 159, inciso III
da Constituição da República.
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São princípios institucionais do Ministério Público a unidade, a indivisibilidade e a
independência funcional.
O Ministério Público elaborará sua proposta orçamentária dentro dos limites
estabelecidos na lei de diretrizes orçamentárias e na lei complementar federal a que se
refere o art. 169 da Constituição da República.
Se o Ministério Público não encaminhar a respectiva proposta orçamentária dentro do
prazo estabelecido na lei de diretrizes orçamentárias, o Poder Executivo considerará, para
fins de consolidação da proposta orçamentária anual, os valores aprovados na lei
orçamentária vigente.
Se a proposta orçamentária de que trata este artigo for encaminhada em desacordo
com os limites estipulados, o Poder Executivo procederá aos ajustes necessários para fins
de consolidação da proposta orçamentária anual.
Durante a execução orçamentária do exercício, não poderá haver a realização de
despesas ou a assunção de obrigações que extrapolem os limites estabelecidos na lei de
diretrizes orçamentárias, exceto se previamente autorizadas, mediante a abertura de
créditos suplementares ou especiais.
Ao Ministério Público é assegurada autonomia funcional e administrativa, podendo,
observado o disposto no art. 169 da Constituição da República, propor ao Poder
Legislativo a criação e extinção de seus cargos e serviços auxiliares, provendo-os por
concurso público de provas ou de provas e títulos, a política remuneratória e os planos de
carreira.
São funções institucionais do Ministério Público:
promover privativamente a ação penal pública na forma da lei;
zelar pelo efetivo respeito dos Poderes Públicos e dos serviços de relevância pública
aos direitos assegurados nesta e na Constituição da República, promovendo as medidas
necessárias a sua garantia;
promover o inquérito civil e a ação civil pública, para proteção do patrimônio público
e social, do meio ambiente e de outros interesses difusos e coletivos;
promover a ação de inconstitucionalidade ou representação para fins de intervenção
do Estado, nos casos previstos nesta Constituição;
expedir notificações nos procedimentos administrativos de sua competência,
requisitando informações e documentos para instruí-los, na forma da lei complementar
respectiva;
exercer o controle externo da atividade policial, na forma da lei complementar
mencionada no artigo anterior;
requisitar diligências investigatórias e a instauração de inquérito policial, indicados os
fundamentos jurídicos de suas manifestações processuais;
exercer outras funções que lhe forem conferidas, desde que compatíveis com sua
finalidade, sendo-lhe vedada a representação judicial e a consultoria jurídica de entidades
públicas;
zelar pelo efetivo cumprimento da lei complementar federal a que se refere o art.
169 da Constituição da República, pelo Estado e pelos Municípios, promovendo as ações
cabíveis, cíveis e criminais.
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DICA 200
DA PROCURADORIA GERAL DO ESTADO
À Procuradoria-Geral do Estado, instituição de natureza permanente e essencial à
Justiça, incumbe a representação judicial e a consultoria jurídica do Estado.
A chefia da Procuradoria-Geral do Estado compete ao Procurador-Geral do Estado,
nomeado pelo Governador, em comissão, entre os Procuradores do Estado estáveis, tendo
prerrogativas e representação de Secretário de Estado.
Os Procuradores do Estado oficiarão nos atos e procedimentos administrativos do
Poder Executivo e promoverão a defesa dos interesses legítimos deste, incluídos os de
natureza financeiro-orçamentária, sem prejuízo das atribuições do Ministério Público e da
Procuradoria Geral de Contas.
Os Procuradores do Estado serão remunerados por subsídio, na forma disposta no
art. 39, § 4º da Constituição da República.
DICA 201
DA DEFENSORIA PÚBLICA
A Defensoria Pública é instituição essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-
lhe prestar assistência jurídica, judicial e extrajudicial, integral e gratuita, e a defesa, em
todos os graus, dos necessitados, na forma das leis complementares estadual e federal, a
que se refere o parágrafo único do art. 134 da Constituição da República.
São princípios institucionais da Defensoria Pública a unidade, a impessoalidade e a
independência funcional.
Lei complementar organizará a Defensoria Pública.
O ingresso na carreira de Defensor Público dar-se-á segundo a ordem de classificação em
concurso público de provas e títulos, organizado pela Defensoria Pública do Estado, com a
participação de representantes da Ordem dos Advogados do Brasil, Seção de Goiás, em
todas as suas fases, assegurada a seus integrantes a garantia da inamovibilidade e
vedado o exercício da advocacia fora das atribuições institucionais.
A remuneração dos Defensores Públicos será por subsídio.
Nas comarcas em que não for instalada e colocada em funcionamento a Defensoria
Pública, a assistência judiciária continuará sendo custeada pelo Estado de Goiás, na
forma da lei.
DICA 202
DA SEGURANÇA PÚBLICA
A Segurança Pública, dever do Estado, direito e responsabilidade de todos, é exercida
para assegurar a preservação da ordem pública, a incolumidade das pessoas, do
patrimônio e do meio ambiente e o pleno e livre exercício dos direitos e garantias
fundamentais, individuais, coletivos, sociais e políticos, estabelecidos nesta e na
Constituição da República, por meio dos seguintes órgãos:
Polícia Civil;
Polícia Militar;
Corpo de Bombeiros Militar;
Todos os direitos reservados. proibida cópia, plágio ou comercialização.
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Polícia Penal.
As Polícias Civil, Militar, Penal e o Corpo de Bombeiros Militar subordinam-se ao
Governador do Estado, e os direitos, as garantias, os deveres e as prerrogativas de
seus integrantes são definidos em leis específicas, observados os seguintes princípios:
o exercício da função policial é privativo de membro da respectiva carreira, recrutado
por concurso público de provas, ou de provas e títulos, e submetido a curso de formação
policial ou de bombeiro.
a função policial é considerada perigosa e a de bombeiro militar, perigosa e
insalubre;
será adotada política de especialização de policiais e bombeiros que se destacarem
em suas atribuições, com a colaboração das universidades e cursos especializados;
na divulgação, pelos órgãos de segurança pública, aos veículos de comunicação
social, de fatos referentes à apuração de infrações penais, será assegurada a preservação
da intimidade, da honra e da imagem das pessoas envolvidas, inclusive das testemunhas.
a criação de delegacia da polícia civil far-se-á por lei específica.
DICA 203
DA PROTEÇÃO DOS RECURSOS NATURAIS E DA PRESERVAÇÃO DO MEIO
AMBIENTE
Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do
povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o
dever de defendê-lo, recuperá-lo e preservá-lo.
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criar unidades de preservação, assegurando a integridade de no mínimo vinte por
cento do seu território e a representatividade de todos os tipos de ecossistemas nele
existentes;
promover a regeneração de áreas degradadas de interesse ecológico, objetivando
especialmente a proteção de terrenos erosivos e de recursos hídricos, bem como a
conservação de índices mínimos de cobertura vegetal;
proteger as espécies ameaçadas de extinção, assim caracterizadas pelos meios
científicos;
estimular, mediante incentivos creditícios e fiscais, a criação e a manutenção de
unidades privadas de preservação;
estabelecer, sempre que necessário, áreas sujeitas a restrições de uso;
exigir a utilização de práticas conservacionistas que assegurem a potencialidade
produtiva do solo e coibir o uso das queimadas como técnica de manejo agrícola ou com
outras finalidades ecologicamente inadequadas.
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