Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Curso 15228 Aula 07 v1
Curso 15228 Aula 07 v1
SUMÁRIO PÁGINA
1. Acentuação Gráfica 1
2. As regras básicas 3
3. As regras especiais 4
4. Resumo do Acordo Ortográfico (Acentuação Gráfica) 5
5. Ortografia 20
6. Resumo do uso do Hífen 26
7. Lista das questões apresentadas 53
8. Gabarito 73
Olá, pessoal!
Os temas desta aula têm caído pouco nas provas da ESAF, por isso
procurei ampliar a quantidade de questões incluindo algumas mais antigas,
porém muito necessárias para nosso estudo.
Vamos ao primeiro assunto!!!!
Acentuação Gráfica
Há dois tipos de acentuação das palavras: a tônica e a gráfica.
Acentuação tônica
As palavras podem ser átonas ou tônicas. Algumas preposições (“em”,
“de”, “por”), os artigos, os pronomes oblíquos átonos (“o”, “me”, “nos”, se”)
etc são palavras átonas.
Já as palavras-chave de uma frase, como substantivos, verbos,
01558905499
adjetivos, advérbios, são tônicas, isto é, possuem sílaba mais forte em relação
às outras.
Assim, quando a sílaba tônica de uma palavra é a última, é chamada de
oxítona (ruim, café, jiló, alguém, anzol, condor). Quando a tonicidade recai
na penúltima sílaba, é chamada de paroxítona (dólar, planeta, vírus, capa,
jato, âmbar, hífen). Quando a sílaba tônica é a antepenúltima, é chamada de
proparoxítona (córrego, cúpula, trânsito, xícara, médico).
Com base na acentuação tônica, há a acentuação gráfica. Imagine por
que ocorrem as regras de acentuação gráfica, vendo esta frase:
Dona Delia, arquejava para o lado, empunhava a citara¹ e fazia um belo som
ao fundo, enquanto o poeta, de renome entre a corte, citara² um pequeno
recorte de seus preciosos versos. “Depois dele, quem mais citara³ coisa tão
linda!”, exclamou Ambrozina, filha de Galdeco.
incidência das vogais “a”, “e”, “o”, podendo ficar no plural. Então acharam por
bem acentuar:
a, as: já, gás, pá.
e, es: pé, mês, três.
o, os: pó, só, nós.
Os monossílabos tônicos terminados em “ói”, “éi”, “éu” eram acentuados.
Mas, antes da reforma ortográfica assinada em 2009, esses ditongos abertos e
tônicos tinham acento em qualquer sílaba tônica. A partir de janeiro de 2009,
ela passou a ser fixa do monossílabo tônico. Por isso, acrescentamos:
ói, éu, éi: dói, mói, céu, véu, méis.
Foi visto, à época − e hoje não é diferente −, que a quantidade de
vocábulos paroxítonos é muito maior do que os oxítonos. Percebeu-se,
também, que havia muita paroxítona terminada em “a”, “e”, “o”, “em”, ens”.
Então se criou a regra justamente das oxítonas, em oposição às paroxitonas,
para evitar que tivéssemos que acentuar tanta palavra. Assim:
a, as: crachá, cajá, estás.
Por isso, não acentuamos as paroxítonas “capa, ata, tapa”.
e, es: você, café, jacarés.
Por isso, não acentuamos as paroxítonas “pele, crepe, paredes”.
o, os: paletó, jiló, retrós.
Por isso, não acentuamos as paroxítonas “rolo, bolo, copo”.
em, ens: ninguém, também, parabéns.
Por isso, não acentuamos as paroxítonas “garagem, item, hifens”.
Como ocorreu nos monossílabos tônicos, as oxítonas terminadas em “ói”,
“éi”, “éu” já eram acentuadas. Mas, antes da reforma ortográfica assinada em
2009, esses ditongos abertos e tônicos tinham acento em qualquer sílaba
tônica. A partir de janeiro de 2009, ela passou a ser fixa também das oxítonas.
Por isso, acrescentamos:
ói, éu, éi: herói, corrói, troféu, chapéu, ilhéu, anéis, fiéis, papéis.
Por esse motivo, deixamos de acentuar as paroxítonas que possuem a
tonicidade nestes ditongos abertos tônicos, como “assembleia, ideia, heroico,
joia”.
Restaram, então, as demais terminações para as paroxítonas. Perceba
que a acentuação desta regra ocorreu também em oposição à oxítona.
i, is: táxi, beribéri, lápis, grátis, júri.
us, um, uns: vírus, bônus, álbum, parabélum, álbuns, parabéluns.
l, n, r, x, ps: incrível, útil, ágil, fácil, amável, próton, elétron, herôon1,
éden, hífen, pólen, dólmen, lúmen, líquen, éter, mártir, blêizer,contêiner,
destróier, gêiser2, Méier, caráter, revólver, tórax, ônix, fênix, bíceps, fórceps.
ã, ãs, ão, ãos: ímã, órfã, ímãs, órfãs, bênção, órgão, órfãos, sótãos.
01558905499
acento nas paroxítonas de mesma regra: feiura, baiuca. (Cuidado com estas
duas palavras! Por serem a exceção, podem cair em prova.)
b) acento diferencial − é utilizado para diferenciar palavras de grafia
semelhante.
I) Usamos o acento diferencial para distinguir o verbo “pôde” (pretérito
perfeito do indicativo) do verbo “pode” (presente do indicativo).
II) Também usamos para distinguir o verbo “pôr” da preposição “por”.
III) Ele distingue ainda os verbos “vir” e “ter” para marcar plural:
ele tem − eles têm
ele vem − eles vêm
Trema:
agüentar, conseqüência, O trema é eliminado aguentar, consequência,
cinqüenta, qüinqüênio, em palavras cinquenta, quinquênio,
freqüência, freqüente, portuguesas e frequência, frequente,
eloqüência, eloqüente, aportuguesadas. eloquência, eloquente,
argüição, delinqüir, arguição, delinquir,
pingüim, tranqüilo, pinguim, tranquilo,
lingüiça linguiça
O trema permanece em nomes próprios estrangeiros e seus derivados:
Müller, mülleriano, hübneriano.
Acentuação
assembléia, platéia, Não se acentuam os assembleia, plateia,
idéia, colméia, ditongos abertos -ei e ideia, colmeia,
boléia, panacéia, –oi nas palavras boleia, panaceia,
Coréia, hebréia, bóia, paroxítonas. Coreia, hebreia, boia,
paranóia, jibóia, apóio paranoia, jiboia, apoio
(forma verbal), (forma verbal),
heróico, paranóico heroico, paranoico
• O acento nos ditongos -éi e -ói permanece nas palavras oxítonas e
monossílabos tônicos de som aberto: herói, constrói, dói, anéis, papéis,
anzóis.
• O acento no ditongo aberto –éu permanece: chapéu, véu, céu, ilhéu.
enjôo Não se acentua o hiato - enjoo
(subst. e forma verbal), oo. (subst. e forma verbal),
vôo voo
(subst. e forma verbal), (subst. e forma verbal),
corôo, perdôo, côo, coroo, perdoo, coo,
môo, abençôo, povôo moo, abençoo, povoo
crêem, dêem, lêem, Não se acentua o hiato - creem, deem, leem,
vêem ee dos verbos crer, dar, veem,
descrêem, relêem, ler, ver e seus derivados
01558905499
descreem, releem,
revêem ( 3a p. pl.). reveem
pára (verbo), Não se acentuam as para (verbo),
péla (subst. e verbo), palavras paroxítonas que pela (subst. e verbo),
pêlo (subst.), são homógrafas. pelo (subst.),
pêra (subst.), péra pera (subst.), pera
(subst.), (subst.),
pólo (subst.) polo (subst.)
• O acento diferencial permanece nos homógrafos: pode (3ª pessoa do sing.
do presente do indicativo do verbo poder) e pôde (3ª pessoa do pretérito
perfeito do indicativo).
• O acento diferencial permanece em pôr (verbo) em oposição a por
(preposição).
Note que o substantivo “público” deve ser acentuado, o que não ocorreu no
texto. Assim, é a alternativa (B) que o corrige.
Gabarito: B
monossílabo tônico não implica o acento gráfico em “pôr”, pois sabemos que
apenas os monossílabos tônicos terminados em “a”, “e”, “o”, seguidos ou não
de “s”, são acentuados.
Mesmo não possuindo tal terminação, o verbo “pôr” é um monossílabo
tônico que recebe acento gráfico para diferenciar-se da preposição “por”, que é
um monossílabo átono.
Assim, a questão está correta.
Gabarito: C
deve se flexionar no singular (isso basta aos líderes). Ainda nesta oração
observe que o substantivo “acordos” é masculino e plural. Assim, não pode
haver crase diante da expressão “maus acordos”. Também não pode haver
crase diante do substantivo masculino “termo”.
O Brasil saiu como líder do chamado G22, grupo de países que apôs resistência
às propostas dos países ricos. É uma posição de destaque. Não é, porém, uma
posição confortável, pois aos líderes não basta levantar obstáculos a maus
acordos. Líderes têm que produzir condições para que as negociações cheguem
a bom termo.
O verbo “apôs” é derivado do verbo “pôr”. Sua flexão está correta no
pretérito perfeito do indicativo (ele pôs ele apôs). Este verbo tem como
sujeito o pronome relativo “que”, o qual está retomando o substantivo “grupo”,
por isso está no singular. Mas veja que o contexto nos induz a entender que há
Prof. Décio Terror www.estrategiaconcursos.com.br 10 de 73
Gabarito: D
“homens” e “itens”. Isso porque são as oxítonas com tal terminação que são
acentuadas. Veja: “reféns”, “parabéns”.
As demais alternativas estão corretas.
A alternativa (A) está correta, porque o vocábulo “que” é uma conjunção
integrante que inicia uma oração substantiva (revelou isso).
A alternativa (B) está correta, pois a palavra “trajetória” está
corretamente grafada e contextualizada.
A alternativa (C) está correta, pois o verbo “houve” está sendo
empregado com sentido de existir.
A alternativa (D) está correta, pois o vocábulo “que” é um pronome
relativo, o qual está retomando a expressão “outra metade”.
Gabarito: E
a) A b) B c) C d) D e) E
Comentário: Veja que a palavra “provinciana” é paroxítona terminada em “a”,
por isso não pode ser acentuada graficamente. Assim, a alternativa errada é a
(E).
Gabarito: E
essa regra e as palavras que a compõem em voz alta, para que se fixem na
memória. Ao lermos em voz alta, forçamos o cérebro a captar o som e
consequentemente a “imagem” da palavra. Então, grife somente as palavras
que possam ter escrita diferente ou pouco comum ao seu conhecimento;
depois volte lendo apenas as que deram trabalho. Isso ajuda muito!
Usa-se a letra g:
a) nos substantivos terminados em -agem, -igem, -ugem: agiotagem, aragem,
barragem, contagem, coragem, garagem, malandragem, miragem, viagem;
fuligem, impigem (ou impingem), origem, vertigem; ferrugem, lanugem,
rabugem, salsugem.
Cuidado com as exceções pajem e lambujem.
b) nas palavras terminadas em -ágio, -égio, -igio, -ógio, -úgio: adágio,
contágio, estágio, pedágio; colégio, egrégio; litígio, prestígio; necrológio,
relógio; refúgio, subterfúgio.
Preste atenção ainda às seguintes palavras grafadas com g: aborígine,
agilidade, algema, apogeu, argila, auge, bege, bugiganga, cogitar, drágea,
O FONEMA /s/ (LETRAS “s”, “c”, “ç” e “x” ou DÍGRAFOS “sc”, “sc”,
“ss”, “xc” e “xs”)
Observe os seguintes procedimentos em relação à representação gráfica desse
fonema:
a) correlação gráfica entre nd e ns na formação de substantivos a partir de
verbos:
ascender ascensão; distender distensão; expandir expansão;
suspender suspensão; pretender pretensão; tender tensão;
estender extensão.
b) correlação gráfica entre ced e cess em nomes formados a partir de verbos:
Prof. Décio Terror www.estrategiaconcursos.com.br 23 de 73
Em Bahia, o h sobrevive por tradição histórica. Observe que nos derivados ele
não é usado: baiano, baianismo.
RESUMO DO USO DO HÍFEN:
Como era Nova regra Como é
ante-sala, ante-sacristia, Não se emprega antessala, antessacristia,
auto-retrato, anti-social, o hífen nos autorretrato, antissocial,
anti-rugas, compostos em antirrugas,
arqui-romântico, que o prefixo ou arquirromântico,
arqui-rivalidade, falso prefixo arquirrivalidade,
auto-regulamentação, termina em vogal autorregulamentação,
auto-sugestão, e o segundo autossugestão,
contra-senso,contra-regra, elemento começa contrassenso, contrarregra,
contra-senha, por r ou s, contrassenha,
extra-regimento, devendo essas extrarregimento,
extra-sístole, extra-seco, consoantes se extrassístole, extrasseco,
infra-som, infra-renal, duplicarem. infrassom, infrarrenal,
ultra-romântico, ultrarromântico,
ultra-sonografia, ultrassonografia,
semi-real, semi-sintético, semirreal, semissintético,
supra-renal, supra-sensível suprarrenal, suprassensível
• O uso do hífen permanece nos compostos em que os prefixos super, hiper,
inter, terminados em -r, aparecem combinados com elementos também
iniciados por -r: hiper-rancoroso, hiper-realista, hiper-requintado, hiper-
requisitado, inter-racial, inter-regional, inter-relação, super-racional, super-
realista, super-resistente, super-revista etc.
auto-afirmação,auto-ajuda, Não se emprega o autoafirmação, autoajuda,
auto-aprendizagem, hífen nos compostos autoaprendizagem,
auto-escola, auto-estrada, em que o prefixo ou autoescola, autoestrada,
auto-instrução, falso prefixo termina autoinstrução,
contra-exemplo, em vogal e o contraexemplo,
contra-indicação, segundo elemento contraindicação,
contra-ordem, começa por vogal contraordem,
01558905499
• Esta nova regra normatiza os casos do uso do hífen entre vogais diferentes,
como já acontecia anteriormente na língua em compostos como: antiaéreo,
antiamericanismo, coeducação, agroindustrial, socioeconômico etc.
• O uso do hífen permanece nos compostos com prefixo em que o segundo
elemento começa por -h: ante-hipófise, anti-herói, anti-higiênico, anti-
hemorrágico, extra-humano, neo-helênico, semi-herbáceo, super-homem,
supra-hepático etc.
antiibérico, Emprega-se o hífen anti-ibérico,
antiinflamatório, nos compostos em anti-inflamatório,
antiinflacionário, que o prefixo ou falso anti-inflacionário,
antiimperalista, prefixo termina em anti-imperalista,
arquiinimigo, vogal e o segundo arqui-inimigo,
arquiirmandade, elemento começa por arqui-irmandade,
microondas, vogal igual. micro-ondas,
microônibus, micro-ônibus,
microorgânico micro-orgânico
• Estes compostos, anteriormente grafados em uma única palavra, escrevem-
se agora com hífen por força da regra anterior.
• Esta regra normatiza todos os casos do uso do hífen entre vogais iguais,
como já acontecia anteriormente na língua em compostos como: auto-
observação, contra-argumento, contra-almirante, eletro-ótica, extra-
atmosférico, infra-assinado, infra-axilar, semi-interno, semi-integral, supra-
auricular, supra-axilar, ultra-apressado etc. (Nestes casos, o hífen
permanece.)
• Nos prefixos átonos3 co-, pre-, re- e pro-, não se usa o hífen: coordenar,
reescrever, propor, preestabelecer.
manda-chuva, pára- Não se emprega o mandachuva, paraquedas,
quedas, pára-quedista hífen em certos paraquedista
compostos em que se
perdeu, em certa
medida, a noção de
composição. 01558905499
É muito importante você perceber que os prefixos “pre” e “pro” são átonos (portanto, sem acento).
3
01558905499
É muito importante você perceber que os prefixos “pré” e “pró” são tônicos (portanto, acentuados).
4
A alternativa (D) está correta, pois o pronome pessoal oblíquo átono “se”
se encontra antes do verbo “arrasta”, tendo em vista a eufonia, isto é, soar
mais agradável, menos artificial. Porém, o posicionamento de tal pronome
após o verbo também está correto.
A alternativa (E) está correta, pois há crase, tendo em vista que a
locução prepositiva “à falta de” é iniciada pela preposição “a”, e o substantivo
“falta” é precedido do artigo “a”.
Gabarito: B
palavra, isto é, fora do normal, o que foi reforçado pela expressão “como o
próprio nome indica”.
Gabarito: C
Em alguns países mais afetados pela crise global, como os Estados Unidos, a
indústria buscou aumentar sua competitividade por meio da forçada redução
dos custos de produção, o que (1) implicou demissões em massa. Mesmo com
menos trabalhadores, a indústria manteve ou ampliou a produção, alcançando
ganhos notáveis de produtividade. Mesmo que aceitasse (2) arcar com um
Prof. Décio Terror www.estrategiaconcursos.com.br 32 de 73
a) 1 b) 2 c) 3 d) 4 e) 5
Comentário: A alternativa errada é a (C), pois o verbo “repercutir” gera o
substantivo “repercussão” e o adjetivo “repercussivo”. Assim, devemos retirar
o “r”: repercussões.
A alternativa (A) está correta, pois o substantivo “atestado” exigiu a
preposição “de”, que inicia a oração subordinada substantiva completiva
nominal “de que os agentes econômicos (...) não perderam a confiança na
economia brasileira.” (atestado disso)
A alternativa (B) está correta, pois o contexto admite o emprego da
conjunção subordinativa adverbial concessiva “embora”.
A alternativa (D) está correta, pois o substantivo “combate” exige a
preposição “a” e o substantivo feminino “inflação” admite o artigo “a”. Assim, o
uso da crase está correto.
Prof. Décio Terror www.estrategiaconcursos.com.br 35 de 73
a) 1 b) 2 c) 3 d) 4 e) 5
Comentário: Veja que o problema é ortográfico. O verbo “incluir”, na terceira
pessoa do singular do presente do indicativo, deve possuir a vogal temática “i”
(e não “e”): inclui.
Gabarito: D
Comentário: O adjetivo pátrio “holandez” deve ser grafado com “s” e com
acento no “e”: holandês.
O vocábulo “subexistem” não existe, ele deve ser substituído por
“subsistem”, que é a flexão do verbo “subsistir”.
Portanto, há dois erros de grafia.
Gabarito: C
86%.”
Gabarito: C
conhecidos.
e) Cabe ao governo brasileiro, que já se manifestou pelo fortalecimento do
Mercosul, observar o pleito com cautela.
Comentário: Esta questão aborda a diferença entre o verbo “há” e a
preposição “a”. Sabemos que o verbo “há” marca tempo decorrido e a
preposição “a”, além de vários empregos, é utilizada para marcar tempo
futuro, delimitando a origem com a preposição “de”.
Então, perceba que a alternativa (D) é a errada, pois “há dois meses do
pleito” marca tempo futuro. Assim, o correto é o uso da preposição “a”:
“a apenas dois meses do pleito”.
Note a preposição “de”, marcando o limite de origem.
A alternativa (A) está correta. Note a vírgula antes da conjunção “e”, a
qual pode ser usada porque os sujeitos das orações são diferentes. A primeira
Prof. Décio Terror www.estrategiaconcursos.com.br 48 de 73
a) 1 b) 2 c) 3 d) 4 e) 5
Comentário: Esta questão trabalha a diferença entre as expressões “acerca
de” e “cerca de”. A primeira tem o sentido de assunto, subentendendo a
preposição “sobre” (Falamos acerca de educação Falamos sobre educação).
Já o segundo se refere a uma quantidade aproximada (por volta de, mais
ou menos, aproximadamente).
A alternativa (C) é a incorreta, pois o contexto pede a expressão que
denota quantidade aproximada. Assim, devemos usar a expressão “Cerca de”:
Cerca de 42% foram empregados com carteira de trabalho assinada no setor
privado.
A alternativa (A) está correta, pois a preposição “com” inicia o adjunto
adverbial de modo: “com resultados animadores”.
A alternativa (B) está correta, pois a expressão “mais de” tem o sentido
de exceder algum limite: “mais de 1,6 milhão de postos de trabalho”.
A alternativa (D) está correta, pois a expressão “em torno de” também
transmite valor aproximado: “em torno de 9,5%”.
A alternativa (E) está correta, pois a preposição “ante” transmite valor
01558905499
Em alguns países mais afetados pela crise global, como os Estados Unidos, a
indústria buscou aumentar sua competitividade por meio da forçada redução
dos custos de produção, o que (1) implicou demissões em massa. Mesmo com
menos trabalhadores, a indústria manteve ou ampliou a produção, alcançando
ganhos notáveis de produtividade. Mesmo que aceitasse (2) arcar com um
custo social tão alto, dificilmente o Brasil alcançaria (3) resultados
econômicos tão rápidos. O aumento da produtividade do trabalhador brasileiro
é limitado, entre outros fatores, pela defazagem (4) nos investimentos em
educação. Com escassez (5) de trabalhadores qualificados, exigidos cada vez
mais pelo mercado de trabalho, os salários de determinadas funções tendem a
subir bem mais do que a produtividade média do setor, o que afeta o preço
dos bens finais.
(Editorial, O Estado de S. Paulo, 24/3/2012)
a) 1 b) 2 c) 3 d) 4
01558905499
e) 5
é a qualidade da informação.
b) Na Argentina, não há legislação relativa à realização de pesquisas eleitorais.
c) Não há redes nacionais de comunicação. Predomina o varejo na compra de
espaço nas emissoras locais.
d) Um dos resultados da falta de regulamentação das pesquisas eleitorais é
que há apenas dois meses do pleito os concorrentes tornaram-se
conhecidos.
e) Cabe ao governo brasileiro, que já se manifestou pelo fortalecimento do
Mercosul, observar o pleito com cautela.
a) 1 b) 2 c) 3 d) 4 e) 5
01558905499
1B 2C 3E 4D 5D 6D 7B 8A 9E 10 E
11 E 12 C 13 E 14 B 15 E 16 E 17 C 18 B 19 C 20 A
21 B 22 B 23 C 24 D 25 E 26 D 27 C 28 A 29 C 30 E
31 B 32 D 33 A 34 B 35 E 36 D 37 A 38 C 39 A 40 B
41 A 42 C 43 A 44 C 45 D 46 D 47 D 48 E 49 C 50 C