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Aula 4: ligações Químicas

As ligações químicas são as interações entre os átomos, o modo como se ligam e


formam as moléculas que compõem a matéria. Os átomos, com exceção dos gases
nobres, possuem naturalmente uma instabilidade eletrônica, e, de acordo com a
regra do octeto, o elemento precisa ter em sua camada de valência oito elétrons
para ser, assim, considerado estável. Hoje já se sabe que pode haver exceções a
essa regra, mas ela ainda muito se aplica, principalmente para verificar-se quantas
ligações são possíveis a um determinado átomo.
É recorrente que caiam questões sobre a regra do octeto e suas exceções. A
regra do octeto define que, para que um átomo esteja estável, ele deve ter oito
elétrons na sua camada de valência, no entanto, essa regra não se aplica a algumas
espécies, sendo necessário, portanto, que o aluno saiba reconhecer e explicar esse
fenômeno.
 Ligação covalente: nesse tipo de ligação química, os átomos tendem a
compartilhar os elétrons, não os doando ou recebendo, mas compartilhando um
mesmo par eletrônico. Isso porque a diferença de eletronegatividade entre os
ligantes não é muito grande. Esse tipo de ligação está presente em compostos
orgânicos, hidrocarbonetos, e elementos simples, como Cl2, O2, H2. Quando houver
diferença significativa entre os átomos de uma ligação covalente, a molécula
formada será polar.
 Ligação iônica: esse tipo acontece entre átomos com diferença de
eletronegatividade, metais e ametais. Na ligação iônica, um dos átomos doa e o
outro recebe elétrons, sendo que a espécie com maior eletronegatividade recebe os
elétrons da outra espécie ligante.
 Ligação metálica: esse tipo de ligação química acontece entre metais da mesma
espécie e metais de espécies diferentes (ligas metálicas). Nela haverá a
movimentação dos elétrons entre um átomo e outro da molécula (mar de elétrons
livres), os quais ficam presos à estrutura por atração eletrostática.
Existem diversas regras desenvolvidas para que se possa explicar a estabilidade
das espécies atômicas, e uma delas é a regra do octeto. Proposta por Newton
Lewis, essa teoria afirma que a interação atômica acontece para que cada elemento
adquira a estabilidade de um gás nobre, ou seja, tenha oito elétrons na camada de
valência. Assim, para alcançar essa estabilidade, o elemento doa, recebe ou
compartilha elétrons da sua camada mais externa, realizando ligações químicas.
Os gases nobres são os únicos átomos que já possuem oito elétrons na sua
camada mais externa e é por isso que pouco reagem com outros elementos. Vale
lembrar que existem muitas exceções à regra do octeto, principalmente entre os
elementos de transição. Mas, de forma geral, essa teoria é uma ótima base para
compreender o funcionamento das ligações químicas.
O dióxido de carbono (CO2) é um gás essencial no globo terrestre. Sem a presença
desse gás, o globo seria gelado e vazio. Porém, quando ele é inalado em
concentração superior a 10%, pode levar o indivíduo à morte por asfixia. Esse gás
apresenta em sua molécula um número de ligações covalentes igual a:

a) 4
b) 1
c) 2
d) 3
e) 0

Um elemento químico A, de número atômico 11, um elemento químico B, de número


atômico 8, e um elemento químico C, de número atômico 1, combinam-se formando
o composto ABC. As ligações entre A e B e entre B e C, no composto, são
respectivamente:

a) covalente, covalente;
b) iônica, iônica;
c) iônica, covalente;
d) covalente, dativa;
e) metálica, iônica.

Um elemento X, pertencente à família (2A) da tabela periódica, forma ligação


química com outro elemento Y da família (7A). Sabendo-se que X não é o Berílio,
qual a fórmula do composto formado e o tipo de ligação entre X e Y?

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