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Cupcakes e Beijos

Cena Bônus pelo ponto de vista da Poppy

Tradução não-oficial por @frombloodbrasil


Conteúdo gratuito.
Um leve toque na minha bochecha, e então na minha testa, me despertou. Rolando de lado,
eu levantei meus cílios. Olhos âmbar vibrantes encontraram os meus.
Olhos lindos.
Do meu amado.
A feliz surpresa de vê-lo sentado na cama ao meu lado afugentou as teias de aranha do sono.
— Cas — eu sussurrei, respirando o aroma único de especiarias e pinho que era apenas dele.
Um sorriso lento se espalhou por seus lábios exuberantes, revelando uma profunda covinha
na bochecha direita, depois na esquerda. Uma sugestão de duas presas afiadas como lâminas
apareceu, enviando uma emoção perversa e deliciosa através de mim.
Eu teria dificuldade em escolher um sorriso favorito, mas eu apreciava os desse tipo: largos
e reais que aqueciam as linhas e os ângulos marcantes de suas feições. Especialmente agora.
— Minha Rainha — ele murmurou, arrastando as pontas dos dedos na lateral do meu rosto
até logo abaixo da cicatriz na minha bochecha.
A luz da lâmpada próxima que eu deixei acesa lançou um brilho sobre ele. Ele ainda vestia
a roupa que usou na estrada com Kieran, os couros macios como manteiga que ele costumava
usar ultimamente cobertos por uma fina camada de poeira. Ele tinha afrouxado a gola de sua
camisa, e eu notei que as inúmeras armas que ele geralmente carregava em seu corpo estavam
ausentes.
— Eu achei que você não voltaria tão cedo.
— Hã? — Ele desviou o olhar do caminho que ele estava traçando da minha garganta até a
alça fina da minha camisola. — Sinto muito. Você me chamou de Cas, e agora estou
completamente distraído.
Eu ri.
— Sério?
— Você não tem ideia de como ouvi-la me chamar assim me deixa — seu olhar se ergueu
mais uma vez para encontrar o meu. — De verdade.
Ele estava me provocando, mas eu sabia.
Assim como Kieran, que sabia tudo sobre a primeira vez que os Ascendidos haviam
capturado Cas. Ele tinha esquecido quem era, tinha passado a se sentir mais como uma coisa
do que como uma pessoa. Ouvir-se ser chamado de Cas o tirou da escuridão. Raiva cresceu em
mim só de pensar nisso, agitando a essência Primordial em minhas veias, mas eu a empurrei
para baixo antes que ela pudesse assumir uma vida totalmente nova porque Cas estava livre.
Seguro. E, a maioria daqueles que o machucaram anos atrás – e de novo em um passado não-
tão-distante –, nós lidamos com eles. Assim como lidaríamos com o resto.
Cada pessoa que já colocou um dedo cruel nele, um dia pagaria um alto preço. Essa era uma
promessa que eu não iria esquecer.
O cobertor fino escorregou até meus quadris quando me levantei sobre o cotovelo, segurando
sua bochecha. As cerdas de sua barba curta eram ásperas contra minha palma enquanto eu
puxava sua boca para a minha. Ainda não acostumada com as presas, eu fui cuidadosa enquanto
pressionava meus lábios nos dele. Cas os abriu para mim sem hesitar. O contato com sua língua
foi um choque para meus sentidos e, deuses, eu senti falta do gosto dele, mesmo que ele não
tivesse saído por tanto tempo.
Um grunhido retumbou do fundo de seu peito enquanto ele se movia de onde estava sentado
e me deitava de costas. O peso e a sensação dele quando colocou seu corpo sobre o meu
provocou um arrepio de prazer. Ele aprofundou o beijo enquanto espalmava meu quadril,
afundando seus dedos em minha carne. Deslizei minha mão por seu cabelo úmido, ofegando
quando ele passou a língua sobre uma das minhas presas afiadas. Outro calafrio me percorreu,
e minhas costas arquearam pressionando meu peito contra o dele. Eu não tinha ideia de que
minhas presas pudessem ser tão sensíveis.
— Isso não ajuda a me distrair menos — Cas arrastou seus lábios sobre os meus. — Acho
que você sentiu minha falta.
Deslizei minha mão pela sua nuca.
— Eu senti.
Ele descansou sua testa contra a minha.
— Muita.
— Sempre.
Seus lábios se curvaram em um sorriso contra os meus.
— Senti sua falta também. Tenho certeza de que eu estava dando nos nervos de todo mundo
falando sobre como eu precisava voltar para você.
— Até do Kieran?
— Acho que ele aprendeu a me ignorar — ele beijou o canto dos meus lábios, e eu sabia que
era um pouco impossível. Levamos um tempo – nós três – para perceber que ninguém nunca
havia discutido abertamente certas coisas sobre a União. Uma delas é o fato de que nossos
corpos pareciam estar sincronizados um com o outro. Ou melhor, os corpos deles sincronizavam
com o meu. E outra coisa era a habilidade que Cas e Kieran tinham de não apenas captar as
emoções um do outro, como também as minhas. E, enquanto Kieran acreditava que era um
Karma um pouco divertido, eu achava muito irritante quando eles sentiam as mudanças no meu
humor.
Especialmente quando eles decidiam comentar sobre elas.
— Acho que Netta estava prestes a me morder em algum ponto — Cas continuou. — Só
para me calar.
— Ela nunca faria isso.
— Ela faria — ele beijou o outro lado dos meus lábios. — E fez.
Eu ri, mas o som desapareceu rapidamente enquanto eu guiava sua cabeça para trás, para
que seus olhos encontrassem os meus.
— Você… o encontrou?
Você os encontrou, foi a pergunta não feita.
— Não — ele disse baixinho, apertando meu quadril. — A cidade é enorme, no entanto.
Ainda temos grandes áreas para verificar, e ele conhece a extensão e onde se esconder quando
não quer ser encontrado, ambos sabem. Mas vamos encontrá-los.
Eu exalei, longa e lentamente, balançando a cabeça enquanto deixei meus sentidos se
estenderem até ele. Cas tinha tantas camadas. A doçura desvanecendo junto com sua diversão.
O rico sabor de canela do seu orgulho. Chocolate e frutas do seu amor. Mas por baixo de todos
esses gostos, eu provei o sabor picante da sua frustração.
— Eu poderia tentar usar…
— Não vamos tentar isso — ele cortou com um sorriso provocante. — Nós realmente não
precisamos de uma repetição do que aconteceu da última vez que você tentou usar a essência
Primordial para algo que normalmente não usaria.
— Gostaria de saber quem determinou para o que deve e o que não deve ser usada essência…
— Seu avô? — Cas sugeriu. — Sua avó?
Meus olhos se estreitaram.
— Não traga lógica para esta conversa. Esse normalmente é o trabalho de Kieran. Ou até
mesmo de Naill.
Cas bufou.
— Nenhum de nós quer outra visita surpresa da sua avó — fazendo uma pausa, ele
estremeceu. — Ou de Nektas.
— Eu não acho que nenhum deles gosta de ser chamado de vovô — eu disse, e era estranho
até mesmo pensar neles como tal, uma vez que nenhum deles parecia muito mais velho do que
nós. — E, se a Tawny pode superar ser momentaneamente congelada, eles também podem.
Ele arqueou uma sobrancelha enquanto olhava para mim.
— Certo — deixando meus braços caírem na cama, eu suspirei. — Eu não vou tentar.
Cas riu, mergulhando o queixo para roçar os lábios nos meus.
Essa pressão rápida de lábios rapidamente se tornou algo infinitamente maior, deixando-nos
sem fôlego e excitados.
— O que há entre você e essas alças bobas e minúsculas? — Cas perguntou enquanto
deslizou as alças pelos meus braços, expondo meus seios.
— Eu... eu não sei — eu ofegava enquanto seus lábios dançavam sobre a pele que ele havia
revelado, lambendo e beliscando, provando. O calor invadiu meu sangue e, no fundo do meu
peito, a essência pulsava com calor em vez de gelo. — Elas simplesmente foram feitas assim.
— Acho que isso é mentira. Você as alterou apenas para me atormentar — sua boca se
fechou sobre a ponta do meu seio, arrancando um gemido áspero de mim. — Porra — ele
gemeu, levantando a cabeça. As covinhas de suas bochechas se destacaram enquanto ele
arrastava suas presas sobre o lábio inferior. — Eu amo isso, no entanto.
Um rubor agradável se espalhou pela minha garganta e pelo meu peito.
— Eu não acho que você ainda esteja falando sobre as alças.
A covinha em sua bochecha direita apareceu quando um meio sorriso lento se espalhou por
seu rosto. Ele olhou para mim através dos cílios espessos, seus olhos eram piscinas de ouro
líquido.
— Sabe no que eu estive pensando? — Ele se colocou de joelhos.
— Só os deuses sabem no que… — eu parei quando ele alcançou atrás de si, agarrando um
punhado de sua camisa pela gola e, em seguida, puxando-a sobre sua cabeça. Os músculos ao
longo de seus ombros e peito se apertaram quando ele descartou a roupa ao seu lado. Meu olhar
desviou para as linhas delineadas de seu peito e os músculos esguios e definidos de seu
estômago enquanto suas mãos foram para o fecho de sua calça de couro. Ele a empurrou para
baixo de seus quadris. Meus lábios se separaram em uma inspiração afiada quando um
movimento indecente e vibrante varreu através de mim.
— Parece que eu não sou o único distraído — ele comentou, a explosão açucarada de sua
diversão fazendo cócegas na minha língua. — Talvez ajude você a prestar atenção no que estou
dizendo se você se abster de cobiçar minha parte masculina.
— Parte masculina? — Engasguei com uma risada. — Você estava olhando para os meus
seios!
— Minha virilidade soa melhor? — Cas respondeu enquanto suas mãos foram para a bainha
da minha camisola verde-escura. — E eu estava olhando para as alças.
— Mentiroso — mordi o lábio enquanto ele afastava a bainha da camisola, os calos ásperos
de suas palmas deslizando sobre as cicatrizes das minhas coxas. — E não, eu prefiro que você
não chame isso de virilidade ou parte masculina.
— Então o quê? — Ele fez uma pausa para abaixar a cabeça e capturar o bico túrgido do
meu seio com sua boca. — Seu seio parecia solitário — explicou. — Como você prefere que
eu o chame?
— De pau? — Eu sussurrei.
Seu olhar voou para o meu.
— Diga isso de novo.
Minhas bochechas aqueceram.
— Pau.
O sorriso de Cas era absolutamente indecente.
— Como infernos você pode fazer uma palavra soar tão... encantadoramente inocente?
Revirei os olhos.
— Eu não sei como ou por que estamos falando sobre isso.
— Você começou isso.
— Não comecei.
— Fui eu, então? Erro meu — seus lábios se separaram quando ele deu uma olhada na roupa
íntima rendada que eu usava, na mesma cor da camisola. — Bonita — ele murmurou. Meus
quadris se contraíram quando ele passou o dedo ao longo da borda delicada. — Muito bonita
— aqueles olhos aquecidos se ergueram para os meus. — Você gosta dela?
— Da roupa íntima?
Ele assentiu.
— Eu acho que sim — respondi, pensando que era uma pergunta estranha.
— Então eu peço desculpas.
— Pelo quê? — Engasguei quando ele a rasgou com um rápido golpe. — Cas!
— Eu vou te dar um novo par — ele prometeu.
Meu coração batia forte, e eu sabia que o dele também.
— Sabe, você podia simplesmente tirá-la como uma pessoa normal.
— E qual é a graça de se comportar como uma pessoa normal? — Um sorriso perverso
apareceu quando seu dedo se moveu para o meu centro sem nada entre ele e minha pele úmida.
Ele deslizou aquele dedo para dentro. — Minha Rainha?
Minhas costas arquearam, e minhas mãos enrolaram no lençol ao meu lado...
Sua risada era rica, rouca, e seu olhar enquanto observava a si mesmo enfiando lentamente
o dedo para dentro e para fora era nada menos que escandaloso.
— Ah, agora eu lembro o que eu estava tentando dizer — ele falou, fazendo algo totalmente
indecente com o polegar. — No que eu estive pensando. Não tenho certeza se chamar você de
“minha Rainha” ainda é apropriado.
Eu não tinha certeza do que ele estava falando. Meus quadris se ergueram, se alinhando com
o mergulhar de seu dedo antes de ele adicionar outro.
— Especialmente considerando que você é mais do que uma Rainha — a mão dele ainda se
movia entre minhas coxas enquanto ele se esticava sobre mim, sua boca dançando na pele do
meu seio e na parte de baixo da minha mandíbula. — Devo chamá-la de minha Alteza
Primordial? — Eu balancei minha cabeça. — Acho que esse é o título oficial — Cas beliscou
onde meu pulso vibrava descontroladamente. — Devemos ver como isso soa na língua — ele
decidiu. — Sua boceta está tão molhada, minha Alteza Primordial.
— Oh, meus deuses — eu meio ri, meio gemi. — Eu não posso acreditar você acabou de
dizer essa frase em voz alta.
— Acredite — sua boca dançou sobre minha bochecha. — Ou que tal... você quer meu pau
dentro de você, minha Alteza Primordial?
Eu apertei sua bochecha.
— Que tal… — Minha cabeça se lançou para trás quando ele pressionou o polegar contra a
parte mais sensível de mim.
Ele olhou para mim, suas feições uma máscara de inocência.
— Que tal o quê?
— Que tal... que tal você me chamar de Poppy? — Eu consegui dizer.
— Isso parece inapropriado.
— Tudo o que você acabou de dizer soou altamente inapropriado.
— Verdade — ele pegou meu lábio inferior entre os dentes. — Mas você não respondeu à
minha pergunta.
Os músculos dentro de mim começaram a se enrolar e apertar enquanto eu murmurava:
— Q-que pergunta?
A boca de Cas foi para meu ouvido e ele sussurrou:
— Você quer meu pau?
Um fogo acendeu meu sangue, e eu não tinha certeza se foi a pergunta que aqueceu minhas
bochechas. Ou minha resposta.
— Sim.
— Obrigado, porra — ele puxou a mão que me tocava...
Eu assisti, meu peito subindo e descendo rapidamente, quando aqueles dedos escorregadios
foram erguidos e ele fechou os lábios ao redor eles. Eu virei líquido por dentro.
— Mel — ele rosnou.
Sua boca se fechou sobre a minha então, e o gosto dele – meu gosto –, torceu minhas
entranhas de uma maneira estonteante e inebriante.
Não houve mais palavras, não por um tempo. Não precisávamos delas quando nossos
corações e corpos assumiam o controle. Ele não tinha saído por tanto tempo, apenas por alguns
dias, mas ainda parecia uma pequena eternidade desde que eu o senti assim, no limite tênue de
seu controle quando estávamos juntos. Dentro de alguns batimentos cardíacos, eu estava
perdida em tudo dele, e eu sabia que ele estava perdido em tudo de mim.
Porque eu estava encharcada pelo sabor picante e esfumaçado de sua luxúria, afogando-me
nele junto com ele.
Cas tomou seu tempo. Nós tomamos nosso tempo, minhas pernas enroladas sobre sua
cintura, e nossos braços em volta um do outro. Não havia um centímetro de espaço entre nós
enquanto ele investia contra mim, e eu me movia para encontrar cada movimento
decadentemente lento de seus quadris. Não houve pressa. Nem mãos gananciosas ou impulsos
frenéticos. Quando a liberação veio, ela nos encontrou juntos, e foi chocante e completa,
deixando nossos corpos úmidos e nossos corações batendo em sintonia, nossas respirações se
misturando quando deitamos lado a lado, de frente um para o outro sobre os lençóis agora
emaranhados.
— Poppy?
— Hum?
Os dedos de Cas pegaram alguns fios do meu cabelo, colocando-os atrás da minha orelha.
— Você achou que eu não estaria aqui? Hoje?
Hoje? Confusão me inundou quando abri meus olhos.
Seu olhar procurou o meu.
— Você esqueceu — um sorriso apareceu. — Totalmente compreensível. Você tem muita
coisa em mente. A coroação…
Nervosismo tomou conta de mim. A coroação e o baile oficiais, que seriam realizados em
breve em Carsodonia em vez de Evaemon, mas isso era a menor das coisas que ocupavam meus
pensamentos.
— Nós dois temos muita coisa em nossas mentes.
Cas assentiu.
— Meu irmão.
— Minha irmã.
Ele abriu um sorriso.
— Seus sogros.
— Você quer dizer, seus pais.
— Seus avós — ele tocou com o polegar no meu lábio inferior.
Eu ignorei isso.
— Os reinos que se tornaram um só.
— Os Invisíveis — ele continuou, deslizando o polegar para minha bochecha. — Os
Ascendidos que são... diferentes.
— E os Ascendidos que são os mesmos — acrescentei. — A Devastação…
Seus olhos encontraram os meus.
— Kolis.
— Kolis — eu repeti, tremendo quando me aproximei dele.
Cas se dobrou sobre mim, aproximando nossos corpos. E então havia o que não foi dito.
O poder Primordial em mim.
O que ele estava fazendo.
Comigo.
Conosco.
Com nós três.
Eu pressionei minha bochecha em seu peito, apertando meus olhos fechados. Seu braço
apertado em volta de mim, e nenhum de nós falou por vários momentos. Não até que o pavor
nos deixasse.
— O que eu estou esquecendo?
— Hoje — Cas me alcançou, enrolando os dedos em meu queixo. Ele ergueu meu olhar para
o dele. — Passava da meia-noite quando eu cheguei. Hoje é 20 de abril. Seu aniversário.
Uma onda de surpresa passou por mim quando meus olhos se arregalaram. Meus deuses, eu
não estava prestando atenção nas datas, e tinha esquecido completamente que eu estava me
aproximando do meu aniversário autodesignado.
Cas sorriu. Apenas uma covinha era visível, e aquela surpresa deu lugar a uma doce ascensão
de amor, tanto amor que meu coração quase doeu por estar tão cheio disso.
— Você se lembrou — eu sussurrei.
— Aparentemente, alguém tinha que lembrar — ele brincou, passando o polegar sobre minha
bochecha. Seus olhos fixos nos meus. — E eu nunca esqueceria, Poppy. Estarei com você em
cada e todo aniversário.
Olhei para ele enquanto uma onda de emoções crescia e crescia. A parte de trás dos meus
olhos ardeu quando as lágrimas encheram minha garganta.
— Não — Cas levantou-se sobre o cotovelo para pairar sobre mim. — Não chore, Poppy.
Eu estapeei meu rosto.
— Por que você está fazendo isso? — Ele riu, nervoso. — Isso parece doer.
— Estou tentando não chorar — funguei.
Ele segurou meu pulso.
— Eu não vejo como estapear a si mesma ajuda.
— Ajuda.
— Poppy — ele tirou minha mão do meu rosto.
— São lágrimas de felicidade — eu disse a ele.
— Eu sei — ele beijou minha palma, bem onde um leve brilho de umidade molhava a marca
dourada. — Mas suas lágrimas ainda me matam — ele disse, suas sobrancelhas franzindo
quando algo pequeno e duro de repente cutucou minha mão. — Mesmo quando elas se
transformam em diamantes.
Segui seu olhar para onde dois pequenos diamantes em forma de lágrimas descansavam na
minha palma.
— Droga — sussurrei. — Ainda não entendi como isso é possível.
— Nem eu — ele os pegou da minha mão e então se esticou, colocando-os na mesa de
cabeceira antes de se acomodar mais uma vez ao meu lado. — Mas é bastante impressionante.
— Sim, é... meio que é — eu me atirei em seu peito. — Obrigada.
— Você não precisa me agradecer por isso — Cas beijou o topo da minha cabeça. — E você
provavelmente não vai me agradecer mais tarde.
— Duvido — eu joguei um braço sobre ele, apertando-o tão forte quanto pudesse.
— Lembre-se disso quando Kieran chegar com os cupcakes…
— Cupcakes? Kieran tem cupcakes? — Sentei-me ereta, meus olhos se arregalando. — Onde
ele está com esses cupcakes?
Cas estava claramente lutando contra um sorriso.
— Lembre-se disso quando Kieran chegar com os cupcakes — ele repetiu — que Tawny e
Emil insistiram em fazer.
Minha ansiedade se transformou em confusão.
— Tawny os fez? Eu não acho que ela ou Emil já tenham feito algo na vida deles.
— Exatamente — Cas respondeu secamente.
— Ah — meus ombros caíram, mas não ficaram assim por muito tempo. — Mas é a intenção
que vale — e essa era a verdade. Qualquer um deles lembrar do meu aniversário e fazer algo
para celebrá-lo me deu vontade de chorar de novo. — E isso é incrivelmente doce.
Cas arqueou uma sobrancelha.
— Eu vi os cupcakes, Poppy.
— Como eles se parecem?
— É difícil descrever, mas eles parecem ser mais adequados para acertar um Voraz.
— Ah…
Seus lábios se contraíram.
— Contudo, Netta fez uma fornada ou duas. Apenas deixe Kieran escolher quais você deve
comer.
— Ah, graças aos deuses.
O olhar de Cas caiu para o meu seio...
— Estou agradecendo aos deuses certos agora.
— Pare com isso — eu plantei minhas mãos em seu peito quando comecei a me levantar.
Ele me parou, espalmando meus quadris.
— Eu sei que você está animada sobre os cupcakes e isso é tudo no que você está pensando
agora…
Eu olhei para ele porque isso era tudo no que eu estava pensando agora.
— Mas é meia-noite.
Ah. Sim. Era mesmo. Suspirei.
Seu sorriso aumentou um pouco.
— E enquanto eu a tenho toda só para mim, estou pensando em outras coisas que eu gostaria
de ter em nossas bocas — disse ele.
Um fino arrepio me percorreu quando cravei meus dedos, pressionando minhas unhas em
seu peito. Minha respiração ficou presa quando suas mãos deslizaram para minha bunda.
— Como o quê?
Cas riu.
— Que tal eu te mostrar?
E ele mostrou, de tarde da noite até as primeiras horas da manhã do meu aniversário.

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Disponível em:
https://jenniferlarmentrout.com/bonus-scene-with-poppy-and-cas-cupcakes-an-kisses/

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