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Introdução

MONITOR
DESAFIO
DANIEL
GENERALIDADES
Boas-vindas: Se houver alguém a apoiá-lo, cada noite, poderá dar as boas-vindas aos participantes e
apresentá-lo. Assim, dará às pessoas uma ideia de um trabalho de equipa e criará um bom espírito no
grupo. (Convém que seja uma pessoa agradável e que se prepare bem para motivar as pessoas para o
tema – mas deve ser muito breve.)

Ao chegar diante do auditório:


1. Faça um breve cumprimento, mas que transmita confiança e entusiasmo pelas coisas de Deus e pelo
livro de Daniel, em particular.
2. Realce a importância do estudo da Palavra de Deus, que irão iniciar nesse momento.
3. Convide as pessoas para participarem numa breve oração. Se forem pessoas pouco familiarizadas
com estes procedimentos, diga-lhes que podem ficar mesmo sentadas inclinando apenas a cabeça.

Objectivos:
1. Antes de começar propriamente com o estudo do livro, nesta lição de introdução procure ajudar as
pessoas a confiar na mensagem do livro.
2. Apresente o estudo, seguindo o PowerPoint. Todos os dados estarão também no Manual do Aluno.
Ao longo do seminário, as pessoas podem precisar de confirmar a veracidade e a historicidade deste
livro de Daniel. Esta lição lançará as bases firmes sobre as quais construirá as lições posteriores.

Sugestão de apresentação [TENDO EM CONTA OS OBJECTIVOS PROPOSTOS]

SL 01 – “Logótipo”:
Prezados amigos, boa noite. Bem-vindos. Esta é a primeira das doze noites que vamos pôr de lado
dos nossos afazeres normais, para estudarmos o livro de Daniel. É um estudo que me entusiasma e
que me ajuda a ter uma visão mais ampla e profunda do nosso mundo actual.

SL 02 – “Desafio”:
Esta noite vamos iniciar o estudo de um dos livros mais fascinantes da Bíblia. Um livro escrito há
mais de 2500 anos, mas que trata de assuntos extremamente interessantes e actuais. Ao longo dos
séculos, o conteúdo deste livro tem atraído a atenção de mentes brilhantes, como foi o caso de Sir
Isaac Newton. Por isso, esta noite quero lançar-vos um desafio.

SL 03/06 – “Setas”:
Um desafio a fazermos uma viagem no tempo, começando cerca do ano 600 a.C., [SL 04] passando
pelos antigos impérios de Babilónia, Medo-Pérsia, Grécia, Roma, [SL 05] pelos velhos Reinos da
Europa, pela actual União Europeia, [SL 06] continuando até à eternidade!”

SL 07/13 – “Objectivos”:
Este estudo apaixonante será um meio precioso de [SL 08] descobrirmos [SL 09] 1) Um novo sen-
tido para a vida, e [SL 10] para termos 2) Uma melhor compreensão dos acontecimentos que nos
rodeiam; [SL 11] 3) Um novo poder para enfrentar as pressões da vida diária; [SL 12] 4) Uma fé
renovada na direcção pessoal de Deus e [SL 13] 5) Uma nova esperança quanto ao futuro.

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SL 14/17 – “Ob. de estudo”:


Convidamo-vos, portanto, a estudar em pormenor [SL 15] o Livro de Daniel, um dos livros proféticos
da Bíblia. Este livro está dividido em duas partes, que vamos analisar: [SL 16] Veremos as suas histó-
rias empolgantes e cheias de lições para nós; e veremos, também, [SL 17] as suas impressionantes e
fantásticas profecias, que levantam o véu do tempo para nos deixar ver o passado e o futuro.

SL 18 – “Ob. de estudo”:
Como acontecia nos tempos antigos, o livro leva o nome do seu personagem principal, Daniel, que
é também o seu autor,…

SL 19/23 – “Ob. de estudo”:


… e foca dois assuntos deveras interessantes: A História e a Profecia. No caso deste livro, podemos
dizer que a profecia [SL 20] é uma visão antecipada da História, quer dizer, Daniel, ao escrever as
suas profecias, revela-nos o que iria acontecer na História. Nas páginas deste livro descobrimos que
existe [SL 21] um “Conflito” entre Babilónia e Jerusalém; [SL 22] entre os adoradores de YAHWEH
e vários poderes adversos; [SL 23] entre Deus e o Seu adversário, Satanás.

SL 24/29 – “Ob. de estudo”:


Mas voltemos um pouco atrás, à identificação do autor deste livro extraordinário. [SL 25] Dissemos
que foi escrito por Daniel. Muitos estudiosos judeus e cristãos confirmam essa opinião, e aceitam
como data para a sua preparação o século VI a.C.. [SL 26] Por favor, anotem no vosso Manual do
Aluno [MA 1], quem foi o autor do livro. Vejamos algumas evidências da validade desta posição, [SL
27] tiradas da própria lógica interna do livro:
[SL 28] Por favor, anotem no vosso Manual do Aluno [MA 1], algumas dessas evidências:1) Muitas
passagens são escritas na primeira pessoa [SL 29] (p. ex., 8:17 – “apareceu-me uma visão, a mim,
Daniel”). Embora noutras secções o autor se refira a si mesmo na terceira pessoa, esse era um pro-
cedimento vulgar naquele tempo e que se encontra em literatura bíblica e não bíblica.

SL 30/32 – “Ob. de estudo”:


Mas vejamos ainda mais algumas evidências. [SL 31] Por favor, anotem no vosso Manual do Aluno
[MA 1]: 2) O autor mostra ser um profundo conhecedor dos assuntos de Babilónia, e revela mui-
tos pormenores históricos dessa época (século VI a.C.) que se perderam depois desse tempo. Um
desses pormenores está mencionado no texto que citamos. Para a maioria dos historiadores gregos,
Nabucodonosor teve um papel insignificante nos assuntos da História antiga. Nunca é mencionado
como grande construtor, ou como o criador de uma nova e grande Babilónia. Mas as descobertas
arqueológicas feitas nos últimos 100 anos revelaram que foi realmente Nabucodonosor que edifi-
cou (reedificou) a cidade de Babilónia e a levou ao seu máximo esplendor. [SL 32] A menção deste
pormenor prova que Daniel viveu e escreveu no tempo em que esses factos aconteceram.

SL 33/37 – “Ob. de estudo”:


Temos ainda outras evidências. [SL 34] Por favor, anotem no vosso Manual do Aluno [MA 1], a
terceira evidência: 3) O autor, Daniel, afirma ter recebido de Deus a ordem para preservar e selar
o livro [SL 35]. Por outro lado, Jesus citou muitas vezes os escritos sagrados do Antigo Testamento
e, [SL 36] 4) ao mencionar o livro de Daniel, no texto que [SL 37] aqui transcrevemos (cita Daniel
9:27 e 12:11), atribui a sua autoria a Daniel. Isso deveria ser uma prova determinante para todos
os crentes cristãos. Por favor, anotem no vosso Manual do Aluno [MA 1], essa quarta evidência, tão
importante.

SL 38/42 – “Línguas originais”:


O livro de daniel foi escrito em duas línguas diferentes: o hebraico e o aramaico. Vejamos agora, algo
interessante sobre a cultura de Babilónia. [SL 39] Em Babilónia, a capital de um enorme império,
eram utilizadas, pelo menos, três línguas: [SL 40] O acádio, a língua oficial de Babilónia; [SL 41] o

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sumério, a língua utilizada nas celebrações e rituais religiosos; [SL 42] e o aramaico, a língua usada
nas relações internacionais (C. Mervyn Maxwell, Dios Revela El Futuro, Vol. 1, pág. 27).

SL 43/44 – “Línguas originais”:


Aqui vemos um exemplo da escrita aramaica. Daniel, como homem de estado e alto dignitário que
era, usava esta língua (e outras, certamente) fluentemente na sua vida política e governativa. [SL 44]
No seu livro, usa este idioma na secção que vai do versículo 4 do capítulo 2 – momento em que
os sábios de Babilónia a usam ao falar com o rei – até ao fim do capítulo 7. Por favor, anotem no
vosso Manual do Aluno [MA 2], quais as línguas em que foi escrito o livro e quais as partes corres-
pondentes ao aramaico.

SL 45/46 – “Línguas originais”:


Este é um exemplo de escrita hebraica, a língua materna de Daniel. [SL 46] Ao escrever, ele usou
esta língua em todo o capítulo 1, e até ao versículo 3 do capítulo 2, bem como desde o início do
capítulo 8 até ao fim do livro. A explicação para esta dualidade linguística parece ser a seguinte:
O livro não foi escrito todo de uma só vez. Como sempre acontece, a escrita de um documento
literário leva tempo, muitas vezes anos, passando por várias fases da vida do autor. Daniel, sendo
hebreu, terá começado a escrever em hebraico, mas, quando entraram em cena os sábios de Ba-
bilónia, que falavam o aramaico, ele terá passado a usar essa língua e tê-la-á mantido ao escrever
nesse período, até ao fim do capítulo 7. Mais tarde, ao voltar a escrever, usou de novo o hebraico,
do capítulo 8 até ao fim. Por favor, anotem no vosso Manual do Aluno [MA 2],quais as partes cor-
respondentes ao hebraico.

SL 47/49 – “Contexto histórico”:


Para percebermos melhor o livro de Daniel, será útil rever rapidamente o contexto histórico em que
toda a situação se desenrolou. Em 622 a.C., o Egipto era uma grande potência militar, cuja influên-
cia se estendia até ao interior do que hoje é a Turquia. Para se proteger dos ataques de Babilónia,
o reino do Sul, Judá, aliou-se ao Egipto. [SL 48] Mais ou menos por essa altura (622), terá nascido,
numa família nobre de Judá, um menino chamado Daniel. [SL 49] Durante a infância e a juventude
de Daniel, Judá e o Egipto mantiveram essa aliança. Mas isso desagradou a Babilónia, já que, ante-
riormente, Judá tinha sido seu aliado. Era uma revolta de Judá contra Babilónia.

SL 50/52 – “Contexto histórico”:


Assim, para castigar Judá pela sua revolta, e para se expandir, Babilónia decide atacar Judá. [SL 51]
Em 605 a.C., a guarnição egípcia de Carquemis – uma cidade bem ao norte de Judá, perto do rio
Eufrates – foi atacada e vencida pelos babilónios. [SL 52] O Egipto perdeu a sua influência e do-
mínio naquela região e a Síria e a Palestina ficaram à mercê dos exércitos de Nabucodonosor que,
rapidamente, chegou a Jerusalém.

SL 53/55 – “Mapa”:
Aqui vemos um mapa da [SL 54] situação geográfica daquela época, com a indicação [SL 55] do
trajecto seguido pelos exércitos babilónicos até chegarem à Palestina, e a Jerusalém. Depois de
vencer todos os obstáculos que se levantaram no seu caminho, Nabucodonosor, atacou Jerusalém
e venceu-a, deportando muitos dos jovens nobres, de linhagem real, levando-os para Babilónia. É
assim que vamos encontrar Daniel e muitos outros jovens judeus em Babilónia. Mas esta foi apenas
a primeira deportação. Houve ainda mais duas. Devido a sucessivas revoltas de Judá, Nabucodo-
nosor voltou a atacar Jerusalém em 597, acabando por destruir completamente o país, a cidade, o
templo, os palácios, tudo, em 586. Os poucos sobreviventes dessa última deportação fugiram para
o Egipto e o país ficou praticamente deserto.

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DESAFIO DANIEL

SL 56/57 – “Historicidade”:
Durante muitos anos, a historicidade do livro de Daniel foi posta em dúvida por alguns críticos da
Bíblia. Pensavam esses estudiosos (que não acreditavam na inspiração da Bíblia) que era impossível
o livro ser autêntico e ter sido escrito na época de Nabucodonosor. No entanto, [SL 57] descobertas
arqueológicas importantes revolucionaram essa forma de encarar o livro de Daniel. Em 1947, ao
serem feitas escavações e pesquisas arqueológicas junto ao mar Morto, nas encostas das colinas
adjacentes e na antiga comunidade essénia de Qumran, foram encontrados, guardados nas caver-
nas ali existentes, milhares de manuscritos, hoje conhecidos como os “Manuscritos do Mar Morto”,
muitos deles incompletos, fragmentários, mas, também alguns quase intactos. Eram cópias de livros
do Antigo Testamento e, entre elas, havia 6 textos relativos ao livro de Daniel. Ao serem datados,
esses documentos revelaram-se 1000 anos mais antigos do que os mais antigos encontrados até
então, ou seja, na sua maioria, datam do século II a.C..

SL 58 – “Historicidade”:
Três desses textos, ou melhor dizendo fragmentos, relativos ao livro de Daniel, encontrados na ca-
verna 1 de Qumran, foram estudados e publicados por D. Barthélemy e J.T. Milik, em Discoveries in
the Judaean Desert I: Qumran Cave I (Descobertas no Deserto da Judeia I: Caverna 1 de Qumran),
alguns anos depois.

SL 59 – “Historicidade”:
Esses documentos antigos foram analisados, estudados em pormenor, e comparados com os textos
mais antigos já existentes, para se encontrarem diferenças, erros ou variantes que alterassem o signi-
ficado e valor das traduções utilizadas pelos crentes. A crítica pensava que essa seria a sua hora de
vitória e que a Bíblia cairia, finalmente, no descrédito e na humilhação. Mas essa comparação com
os textos massoréticos (massoretas – escribas judeus que, desde o século VI da era cristã se empenha-
ram em determinar e fixar o texto hebraico do Antigo Testamento) revelou uma ausência de erros e
de divergências quase absoluta. Na verdade, as 16 variantes e pequenas diferenças encontradas não
alteravam em nada o significado dos textos.

SL 60 – “Historicidade”:
Eram tão insignificantes que não seriam notadas numa tradução. O texto de Daniel está entre esses
textos confirmadamente exactos e antigos, o que nos dá a certeza de que, tal como todos os textos
do Antigo Testamento que temos hoje nas nossas Bíblias, não sofreu alterações nem tem erros que
deturpem a sua verdade e autenticidade. Na realidade, ao segurarmos hoje uma Bíblia na nossa
mão temos nela os textos tal como estavam no tempo de Cristo, pelo menos.

SL 61/63 – “Historicidade”:
E Cristo é, de certeza, o melhor juiz de toda esta questão. Se alguém tinha, e tem, autoridade para
nos dar uma ideia correcta acerca da autenticidade e veracidade do livro de Daniel, esse alguém é,
sem dúvida, Jesus Cristo, o Mestre dos mestres. [SL 62] Convido-vos a ler de novo comigo um texto
que já lemos antes e que se encontra em Mateus 24:15 – “Quando, pois, virdes que a abominação
da desolação, de que falou o profeta Daniel, está no lugar santo; quem lê, atenda…”
Jesus está aqui a citar o livro de Daniel (capítulos 9:27 e 12:11). [SL 63] O que acham? Acham
que Ele aceitava as profecias, os escritos de Daniel como autênticos, como verdadeiros, ou que via
neles apenas mitos e lendas? Por favor, anotem no vosso Manual do Aluno [MA 3], qual a opinião
de Jesus acerca da autoria do livro de Daniel.

SL 64/65 – “Destinatários”:
Bom, meus queridos amigos, chegámos, portanto, à conclusão de que o livro de Daniel é antigo,
é autêntico, é verdadeiro, é interessante. Mas, na vossa mente já passou, naturalmente, uma per-
gunta que se impõe: [SL 65] “E para que é que isso me serve? Para que é que vamos passar o nosso
precioso tempo a estudar um livro velho, com mais de 2500 anos? Afinal, estamos no século 21

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e já temos muitas coisas importantes com que ocupar o nosso pensamento. Esse livro certamente
não nos trará nada de novo.”

SL 66 – “Destinatários”:
Deixem-me dizer-vos um pequeno segredo: eu pensei exactamente assim, até ao dia em que
decidi aprofundar um pouco mais o meu conhecimento desse livro extraordinário. E fiquei, sim-
plesmente, “preso” pelo interesse e actualidade do que encontrei. Foi espantoso ver um livro tão
antigo e “ultrapassado” (pensava eu) mencionar assuntos que hoje nos afligem; assuntos que fazem
empalidecer de terror muitos dos homens de ciência, muitos dos responsáveis políticos do nosso
tempo. Mas, melhor do que as minhas palavras será, evidentemente, ler com os vossos próprios
olhos a prova do que vos digo. Vamos, pois, ver o que nos revela o último capítulo do livro de
Daniel.

SL 67/69 – “Destinatários”:
Vamos ler juntos o que está escrito [SL 68] em Daniel 12:4 – [SL 69] “E tu, Daniel, fecha estas pa-
lavras e sela este livro, até ao fim do tempo: muitos correrão de uma parte para outra, e a ciência
se multiplicará.” Reparem bem, meus amigos, que Daniel recebe a ordem de selar, de proteger
o texto deste livro até ao fim do tempo, quer dizer, até ao momento em que a nossa civilização
estaria à beira do fim. Por favor, anotem no vosso Manual do Aluno [MA 3] a expressão usada pelo
profeta Daniel. Mas, não é disso que se fala hoje na televisão, nos jornais, em livros, nos relatórios
dos cientistas? Não é para evitar esse desenlace horrível que hoje se fazem conferências internacio-
nais, se estabelecem acordos a nível global, se fazem filmes e campanhas de carácter ecológico?

SL 70/72 – “Destinatários”:
Esse é, na realidade, um tema extremamente importante para todos nós. Porque todos estamos
a viajar a bordo deste navio estelar, que se chama Terra, mas que está a encaminhar-se para um
desastre. E é também o tema dominante do livro de Daniel, ao ponto de, no mesmo capítulo que
citámos anteriormente, se repetirem mais duas vezes as mesmas expressões. [SL 71] Vejamos um
desses textos. Daniel 12:8 e 9 – [SL 72] “Eu, pois, ouvi, mas não entendi; por isso, eu disse: Senhor
meu, qual será o fim destas coisas? E ele disse: Vai, Daniel, porque estas palavras estão fechadas e
seladas até ao tempo do fim.”
Aí está! “Até ao tempo do fim”! O que terá este velho livro profético a dizer-nos a esse respeito?
Porquê esta insistência? Por favor, anotem no vosso Manual do Aluno [MA 3] a expressão usada
pelo profeta.

SL 73/75 – “Destinatários”:
Mas leiamos juntos o terceiro texto [SL 74] a que me referi: Daniel 12:13 – [SL 75] “Tu, porém, vai
até ao fim; porque repousarás, e estarás na tua sorte no fim dos dias.” Mais uma vez encontramos
a expressão “até ao fim”, “no fim dos dias” Por favor, anotem no vosso Manual do Aluno [MA 3] a
expressão usada pelo profeta. Como vêem, meus amigos, existe um denominador comum, um tema
de fundo, que percorre este livro: o fim, o tempo do fim. Quererá isto dizer que a Bíblia, e, em es-
pecial, o livro de Daniel, têm algo a dizer-nos sobre esse tema?

SL 76/78 – “Vantagens”:
Daniel é um livro profético e recordam-se, certamente, que dissemos no início que a profecia é
uma antevisão da História, é a História revelada antecipadamente. Não acham que é importante,
eu diria mesmo mais, que é necessário e urgente, que estudemos as profecias da Bíblia, especial-
mente as do livro de Daniel, que tratam do fim? Reparem no conselho que nos é dado [SL 77]
pela Bíblia em 2 Pedro 1:19-21 – [SL 78] “E temos, mui firme, a palavra dos profetas, à qual bem
fazeis em estar atentos, como a uma luz que alumia em lugar escuro, até que o dia esclareça, e a
estrela da alva apareça nos vossos corações,”… Por favor, anotem no vosso Manual do Aluno [MA
3], algumas vantagens de estudarmos as profecias.

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SL 79/80 – “Vantagens”:
Mas o texto continua, no versículo 20, [SL 80] “Sabendo, primeiramente, isto: que nenhuma pro-
fecia da Escritura é de particular interpretação.”…

SL 81/82 – “Vantagens”:
E acrescenta, no versículo 21, [SL 82] “Porque a profecia nunca foi produzida por vontade de ho-
mem algum, mas os homens santos de Deus falaram, inspirados pelo Espírito Santo.” Estas palavras
da Bíblia são deveras importantes, porque revelam que as profecias bíblicas não podem ser esque-
cidas, ignoradas ou negligenciadas sem perigo para nós. Elas são o meio que Deus encontrou de
nos alertar, de nos orientar no meio das dificuldades, das ansiedades e problemas que nos rodeiam,
neste tempo do fim. Essas profecias, que estão registadas na Bíblia, não têm uma origem humana,
nem podem ser interpretadas como nos aprouver. Elas foram inspiradas por Deus e foram escritas
para nosso aviso. Por isso, é de suma importância que nos debrucemos sobre as profecias registadas
no livro de Daniel.

SL 83/84 – “O que pudemos…”:


Portanto, caros amigos, neste nosso primeiro contacto com o livro de Daniel pudemos descobrir
algumas coisas muito interessantes. A mais importante, aquela que estabelece a base de confiança
necessária para aceitar o livro e que nos permite estudá-lo com a noção de que é verdadeiro, é,
sem dúvida, [SL 84] a confirmação de que o livro de Daniel é um livro historicamente exacto. Os
dados históricos, os relatos, as situações aí descritas são corroborados pela História.

SL 85/86 – “O que pudemos…”:


A segunda coisa importante que descobrimos hoje foi que [SL 86] o livro de Daniel, tal como o
temos na nossa Bíblia, foi conhecido por Jesus e Ele reconheceu o seu autor, Daniel, como profeta
e como válidas as suas profecias. Esse reconhecimento, por parte de Cristo, permite-nos encarar as
mensagens e os ensinos do livro com a certeza de que os mesmos estão de acordo com o resto da
Palavra de Deus e que têm a aprovação do nosso Salvador.

SL 87/88 – “O que pudemos…”:


Assim, [SL 88] vamos poder estudar e investigar um livro que Jesus leu e investigou; vamos poder
compreender aquilo que ele tem para nos dizer; vamos poder descobrir o que Deus nos quer ensi-
nar, a fim de nos prepararmos para o tempo do fim.

CONCLUSÃO

SL 89/90 – “O que pudemos…”:


Como já dissemos, este é um livro extremamente interessante. Ao abordar um tema de actualidade
evidente, o tempo do fim, vai mostrar-nos, [SL 90] através das histórias nele narradas, como deve-
mos viver, e o que devemos fazer para nos prepararmos para sair vencedores nessa crise sem igual,
que se aproxima.

SL 91/92 – “O que pudemos…”:


Mas não fica por aí. As profecias de Daniel, que vamos estudar em pormenor, formam um conjunto
que nos revela, de forma extraordinária e exacta, o percurso da História da nossa civilização. Elas
levantam o véu do tempo e desvendam, perante os nossos olhos, o caminho seguido pela humani-
dade ao longo dos séculos, nessa viagem que se aproxima do seu final. [SL 92] O livro de Daniel,
através das suas profecias, revela-nos quando chegará esse fim!

SL 93 – “Sinalização”:
Mas se pensam, ou esperam, que descubramos a data exacta, o dia e a hora em que virá o fim,
então devo adverti-los de que o livro não tem esse propósito. O que vamos encontrar são sinais

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DESAFIO DANIEL

indicativos, marcos sinalizadores, que, como placas ao longo de uma estrada, nos mostram quais
as condições existentes ao longo desse caminho, à medida que o fim se aproxima.

SL 94 – “Sinalização”:
Do mesmo modo que as placas rodoviárias nos indicam a distância a que estamos da cidade, mas
não nos informam quanto tempo falta para lá chegarmos, assim, também, as profecias bíblicas nos
indicam que estamos no “tempo do fim”, no culminar da História dos Impérios e dos Reinos dos
homens, mas não nos dizem quanto tempo falta para lá chegarmos.
Jesus confirmou este princípio interpretativo. Marcos 13:32, 33 [LER O TEXTO DE MARCOS NA
BÍBLIA. DAR TEMPO PARA PROCURAR E AJUDAR, SE NECESSÁRIO. TALVEZ FOSSE BOM PE-
DIR A ALGUÉM DA ASSISTÊNCIA QUE LESSE].

SL 95 – “Logótipo”:
Prezados amigos, este livro antigo, escrito há mais de 2500 anos pelo profeta Daniel, vai levar-
-nos numa viagem espantosa através dos tempos. Vamos, ver o desenrolar da História, vamos ver
surgir e cair impérios, vamos entender os sinais que apontam para o tempo do fim e vamos poder
preparar-nos para ele. Nós somos a geração do tempo do fim. E precisamos, urgentemente, de
saber o que fazer para sairmos vencedores desse terrível momento. Por isso vos convido a voltar
na próxima …. [INDICAR AQUI A DATA E HORA DA PRÓXIMA REUNIÃO] para estudarmos jun-
tos o primeiro capítulo do livro de Daniel. Estou seguro de que não darão o vosso tempo por mal
empregado. Digo-vos mais: esse estudo será tão apaixonante, tão absorvente, que não quererão
perder uma única sessão. Até lá, pois!

Em antecipação
Para terminar, quem o estiver a acompanhar, (pode ser a mesma pessoa que fez as
boas-vindas) ou você mesmo, siga as sugestões da secção “em antecipação” DO
MANUAL DO ALUNO e crie, (em poucas palavras, convém resistir à tentação de apre-
sentar outro tema) nas pessoas uma grande motivação para participar no estudo
seguinte.

Notas:_________________________________________________________________________________________
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