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Guiao Trabalho-1
Guiao Trabalho-1
1- Biografia do autor
António Ramos Rosa foi um poeta e ensaísta português famoso em todo o mundo. Ele
nasceu em Faro, Portugal, e desde cedo demonstrou uma inclinação para escrever e
cantar. Estudou filologia românica na Universidade de Lisboa e trabalhou como
professor do ensino secundário enquanto trabalhava em sua carreira literária.
Com a publicação de "O Grito Claro" em 1948, Ramos Rosa fez a sua estreia na poesia,
demonstrando desde então uma singularidade poética e sua preocupação com a
expressão lírica profunda e intimista. Desde então, a sua vasta obra poética colocou-o
entre os principais poetas portugueses do século XX.
"Viagem Através de Uma Nebulosa", Voz Inicial e "ocupação do espaço" são algumas
de suas obras mais conhecidas.
Além de produzir poesia, Ramos Rosa destacou se como ensaísta, escrevendo sobre
temas como a poesia contemporânea e a relação entre literatura e filosofia.
Ao longo de sua carreira, recebeu vários prêmios, como o Grande Prêmio de Poesia da
Associação Portuguesa de Escritores e o Prêmio Pessoa, um dos mais respeitados
prêmios literários de Portugal.
Após sua morte aos 89 anos em Lisboa, António Ramos Rosa deixou um legado poético
que inspira leitores e escritores em todo o mundo. Sua profundidade filosófica, sua
linguagem lírica e a capacidade de evocar os mistérios e as complexidades da
existência humana são algumas das coisas pelas quais sua obra é elogiada.
2- Análise poema “Este homem que esperou”
"Este homem que esperou / humilde em sua casa / que o sol lavasse a
cara / ao seu desgosto":
Aqui, o homem continua a sua espera, agora sob a sombra de uma árvore, um
lugar que sugere tranquilidade e contemplação. Ele aguarda uma mudança na
direção do seu destino, indicando uma esperança por um futuro melhor, apesar
da sua condição atual ser descrita como "pobre".
"Este homem que pensou / com uma pedra na mão / transformá-la num
pão / transformá-la num beijo":
3- Análise poema “ ”
O poema começa com uma afirmação direta e enfática, onde o eu lírico declara
a sua incapacidade de adiar o amor para o futuro. Essa urgência sugere uma
necessidade imediata de amor e conexão, sem a possibilidade de espera.
"ainda que o grito sufoque na garganta / ainda que o ódio estale e crepite
e arda / sob montanhas cinzentas / e montanhas cinzentas":
"Não posso adiar este abraço / que é uma arma de dois gumes / amor e
ódio":
O poeta retoma a sua recusa em adiar o amor, mesmo diante das dificuldades
e da incerteza do tempo. A noite que pesa séculos e a aurora indecisa
representam os desafios e a demora para alcançar a luz e a esperança.
"não posso adiar para outro século a minha vida / nem o meu amor / nem
o meu grito de libertação":