Slides Material Complementar Matematica Aplicada

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AULA DE APOIO I:

Matemática Aplicada

Prof. Luiz Felix


Expressões numéricas

 Uma expressão numérica é uma sequência de números


associados por operações.

Essas operações devem ser efetuadas respeitando-se


a seguinte ordem:
1. Potenciações e radiciações
2. Multiplicações e divisões
3. Adições e subtrações

Exemplo: 102 ÷ 52 + 51 . 23 – 50 =
100 ÷ 25 + 5 . 8 – 1 =
4 + 40 – 1 =
44 – 1 = 43
Expressões numéricas

 Em expressões numéricas com sinais de associação (parênteses,


colchetes e chaves), inicialmente devem ser efetuadas as
operações dentro dos parênteses, depois as que estão dentro dos
colchetes e, por último, as que estão dentro das chaves,
respeitando-se, ainda, a prioridade das operações.
Expressões numéricas

Erro comum: ordem dos cálculos


37 + 2.{25 + [ 18 – (5 – 2).3]} =
37 + 2.{25 + [18 – 3.3]} =
37 + 2.{25 + [15.3]} =
37 + 2.{25 + 45} =
39.70 = 2730
Correção: 37 + 2.{25 + [ 18 – (5 – 2).3]} =
37 + 2.{25 + [18 – 3.3]} =
37 + 2.{25 + [18 – 9]} =
37 + 2.{25 + 9} =
37 +2.34 =
37 + 68 = 105
Expressões numéricas

Erro comum: jogo de sinais


Calcule: 100 – 3.(– 4 – 10) + 7 – 4.3
100 – 3.(– 4 – 10) + 7 – 4.3 =
100 – 3.(+14) + 7 – 4.3 =
100 – 42 + 7 – 12 = 53

Correção:
100 – 3.(– 4 – 10) + 7 – 4.3 =
100 – 3.(– 14) + 7 – 4.3 =
100 + 42 + 7 – 12 = 137
Expressões numéricas

Erro comum: potência


Calcule: 54 – 102
54 – 102 =
20 – 20 = 0

Correção:
54 – 102 =
625 – 100 = 525
Expressões numéricas

Calcule o valor da seguinte expressão:


24 + 2 . (42 ÷ 8 – 1)
Resolução – as operações devem ser efetuadas respeitando-se
a seguinte ordem:
1. Potenciações e radiciações
2. Multiplicações e divisões
3. Adições e subtrações

24 + 2 . (42 ÷ 8 – 1) =
16 + 2 . (16 ÷ 8 – 1) =
16 + 2 . (2 – 1) =
16 + 2 . 1 =
16 + 2 = 18
Expressões algébricas

 Chamamos de expressões algébricas aquelas que envolvem


números, letras e operações indicadas entre eles.
 As letras em uma expressão algébrica representam qualquer
número real. Elas são chamadas de incógnitas.

Exemplos:
x + 8 onde x é a incógnita,
um número qualquer (valor desconhecido)

4 . K onde K é a incógnita,
um número qualquer (valor desconhecido)
Expressões algébricas – simplificação

3x + x = 4x
2k – 5k = – 3k

Nos exemplos acima os monômios são semelhantes (as letras são


iguais e os seus expoentes também):

3 . (x + 2) – 7 . x
3x + 6 – 7x
– 4x + 6
Razão

 Chama-se razão qualquer relação numérica entre grandezas


feita através de uma divisão.
 Dá-se o nome de razão entre os dois números racionais a e b,
com b ≠ 0, ao quociente entre eles.

Indica-se a razão de a para b por:


a ou a : b
b
 Termos de uma razão
7 = Antecedente
8 Consequente
Razão – exemplo

 Em uma festa de casamento há 10 mesas e 40 cadeiras.


Encontre a razão entre o número de mesas e o número de
cadeiras (lembrando que razão é divisão).
10 = 1 Indica que para cada mesa
40 4 existem 4 cadeiras.
Lê-se 1 está para 4 ou 1 para 4

Qual razão entre o número de cadeiras e o número de mesas?


40 = 4 = 4 Indica que para 4 cadeiras
10 1 existe uma mesa
Proporção

 É a igualdade entre razões.

 Exemplo: meu carro faz 10 km por litro de combustível, então,


para 20 km preciso de 2L, para 30 km preciso de 3L e assim por
diante.

R1 = 20 = 10 R2 = 30 = 10
2 1 3 1

Logo, R1 = R2
Proporção

Para preparar uma certa receita de molho de tomate, preciso ter:


12 tomates, 2 cebolas e 4 dentes de alho.

Como eu só tenho 3 dentes de alho, basta eu utilizar então 11


tomates e uma cebola para a receita ficar tão boa quanto
a original?

 Na receita original, o número de tomates é 6 vezes o número de


cebolas, mas agora é 11 vezes o número de cebolas! Além
disso, o número de tomates era 3 vezes a quantidade de dentes
de alho, mas agora é quase 4 vezes.

 Assim a receita não ficará boa!


Proporção

 Todos os ingredientes devem ser reduzidos igualmente para


manter o gosto da receita original. Assim, este e outros
problemas são problemas de proporção, resolvidos com a regra
de três.

Alho Tomate Alho Cebola


4 12 4 2
3 x 3 y
Grandezas diretamente proporcionais

 O aumento de uma implica o aumento da outra.

 A redução de uma implica a redução da outra.


Ex.: número de biscoitos e quantidade de trigo.
Grandezas inversamente proporcionais

 O aumento de uma implica a redução da outra.

 A redução de uma implica o aumento da outra.


Ex.: velocidade média de um automóvel e tempo de viagem.
Proporção

 No nosso caso, as grandezas são diretamente proporcionais,


então podemos multiplicar em cruz diretamente.

Alho Tomate Alho Cebola


4 12 4 2
3 x 3 y

4 = 12 4 = 2
3 x 3 y
4x = 3.12 4y = 3.2
4x = 36 4y = 6
x=9 (tomates) y=1,5 (cebola)
Regra de três simples

 Numa receita de macarrão caseiro, lê-se: misturar 50g de


farinha de trigo para cada ovo. Quantos ovos devemos
adicionar à massa para 350g de farinha de trigo?

50g → 1
350g → x 50 . x = 1 . 350
50 . x = 350
x = 350 = 7
50

Deverão ser usados 7 ovos para 350g de farinha de trigo.


Regra de três simples

 Três caminhões transportam 50 televisores para o depósito.


Para transportar 400 televisores, quantos caminhões iguais
a esse seriam necessários?

3 → 50 TVs
x → 400 TVs 50 . x = 3 . 400
50 . x = 1200
x = 1200 = 24
50

Seriam necessários 24 caminhões.


Grandezas inversamente proporcionais

 Observe que algumas proporções (relação entre grandezas) se


apresentam de forma diferente, isto é, as proporções são
grandezas inversamente proporcionais, de forma que para
resolver a questão não basta aplicar a regra de três simples.

 Inversamente proporcional significa que enquanto uma


grandeza cresce, a outra diminui.

 Para a proporção de grandezas inversamente proporcionais,


o modo de calcular é diferente.
Grandezas inversamente proporcionais

 Em uma obra de construção, se 6 operários levantam um muro


em 10 dias, quantos operários serão necessários para levantar
o mesmo muro em 4 dias?

 Note que as grandezas são inversamente proporcionais, pois


quanto mais operários forem contratados, menor será o tempo
necessário para a conclusão do trabalho.
Grandezas inversamente proporcionais

 Inicialmente, organizamos as grandezas em colunas; são os


dias e os operários:
DIAS OPERÁRIOS
10 → 6
4 → x

Atenção: como as grandezas são inversamente proporcionais,


devemos inverter uma das colunas e então multiplicar em cruz:
DIAS OPERÁRIOS
4→6 4 . x = 10 . 6
10 → x x = 60 = 15 operários
4
Grandezas inversamente proporcionais

 Um carro percorre um trajeto em 40 minutos com a velocidade


de 85 km/h. Em função de um congestionamento, esse carro
fez o percurso de volta em 50 minutos. Qual a velocidade média
desse carro?

 Note que as grandezas são inversamente proporcionais,


pois quanto menor a velocidade média, maior o tempo
para percorrer o trajeto.
Grandezas inversamente proporcionais

 Inicialmente, organizamos as grandezas em colunas; são tempo


e velocidade:
TEMPO VELOCIDADE
40 min → 85 Km/h
50 min → x Km/h

Atenção: como as grandezas são inversamente proporcionais,


devemos inverter uma das colunas e então multiplicar em cruz:
TEMPO VELOCIDADE
50 min→85 Km/h 50 . x = 40 . 85
40 min→x Km/h x = 3400 = 68 Km/h
50
Regra de três composta

 Uma regra de três é composta quando há mais de duas


grandezas envolvidas no problema.
Regra de três composta

 Em 8 horas, 20 caminhões descarregam 160m3 de areia.


Em 5 horas, quantos caminhões serão necessários para
descarregar 125m3?

HORAS CAMINHÕES VOLUME


8 20 160
5 x 125
Regra de três composta

HORAS CAMINHÕES VOLUME


8 20 160
5 x 125

 Determinação da proporcionalidade direta e inversa.

 A primeira providência é estabelecer a direção de


proporcionalidade entre cada grandeza e a grandeza
a ser determinada.
Regra de três composta

HORAS CAMINHÕES VOLUME


8 20 160
5 x 125

Com a redução do número de horas, mais caminhões serão


necessários. Logo, trata-se de uma relação inversamente
proporcional. Portanto, devemos inverter a coluna horas.

Temos, assim, provisoriamente:

HORAS CAMINHÕES VOLUME


5 20 160
8 x 125
Regra de três composta

HORAS CAMINHÕES VOLUME


5 20 160
8 x 125

Agora, a coluna Volume – Quanto menos volume a ser descarregado,


menos caminhões serão necessários. Logo,
são diretamente proporcionais e não mexemos na última.
Temos assim:

HORAS CAMINHÕES VOLUME


5 20 160
8 x 125
Regra de três composta

HORAS CAMINHÕES VOLUME


5 20 160
8 x 125

HORAS CAMINHÕES
5 20 x = 8 . 20
8 x 5

CAMINHÕES VOLUME
20 160 x = 125 . 20
x 125 160
Regra de três composta

x = 8 . 20 x = 125 . 20
5 160

Nas equações acima podemos identificar que 8, 20 e 125


pertencem ao numerador. E vemos que 5 e 160 fazem parte
do denominador. Dessa forma, montamos a expressão:
x = 8 . 20 . 125 = 20000 = 25
5 . 160 800

 Serão necessários 25 caminhões.


Regra de três composta

Seis galinhas botam 30 ovos em 5 dias, 20 galinhas botarão


quantos ovos em 10 dias?

Galinhas Ovos Dias


6 30 5
20 x 10

Galinhas Ovos
6 30 6x = 20.30 x = 20.30
20 x 6

Ovos Dias 5x = 30.10 x = 30.10


30 5 5
x 10 30.20.10 = 200 ovos
Porcentagem

 7% = 7 = 0,07
100
 20% = 20 = 0,2
100

Calcule:
20% de 80  20 . 80 = 0,2 . 80 = 16
100

5% de 140  5 . 140 = 0,05 . 140 = 7


100
Porcentagem – exemplo

Uma televisão custa R$ 1.500,00 mas a loja está oferecendo


um desconto de 15%. Quanto o cliente deverá pagar por
essa televisão?

15% de 1500  15 .1500 = 0,15 . 1500= 225


100

1500 – 225 = 1275  R$ 1.275,00


Porcentagem – exemplo

Uma bolsa é vendida por R$ 45,00. Se o seu preço fosse


aumentado em 20%, quanto passaria a custar?

20% de 45  20 . 45 = 0,2 . 45 = 9
100

45 + 9 = 54

A bolsa passaria a custar R$ 54,00


Operações entre conjuntos

 Interseção – Elementos comuns


Dados os conjuntos A=0,3,9 e B=3,8
A  B = 3

 União – Composição de todos os elementos


Dados os conjuntos A=1,4,8 e B=7,8
A  B = 1,4,7,8

 Diferença entre A e B – Elementos de A que não


pertencem a B

 Dados os conjuntos A=2,3,5 e B=2,4


A – B = 3,5
Plano cartesiano

 O plano cartesiano é constituído por dois eixos, x (eixo das


abscissas) e y (eixo das ordenadas), perpendiculares entre si,
que se cruzam na origem.

 Cada ponto P=(a,b) do plano cartesiano é formado por um par


ordenado de números, indicados entre parênteses, a abscissa e
a ordenada respectivamente. Esse par ordenado representa as
coordenadas de um ponto.
Plano cartesiano

Quadrantes I, II, III e IV:


Y

II) x < 0 e y > 0 I) x > 0 e y > 0


C(-2,2) A(2,2)

X
III) x < 0 e y < 0 IV) x > 0 e y < 0
F(-1,-2) I(4, -1)
Produto cartesiano

 Conjunto de todos os pares (x,y), tais que x pertence a A e y


pertence a B, indicado pela expressão A x B

A x B = (x,y) / x  A e y  B

Exemplo: A = 1, 3, 4 e B = 1, 2, 5

A x B = (1,1), (1,2), (1,5),


(3,1), (3,2), (3,5),
(4,1), (4,2), (4,5)
Relação binária: domínio, contradomínio
e conjunto imagem

 Qualquer subconjunto do produto cartesiano A X B


é chamado de relação de A em B.

 A relação específica que envolve o produto cartesiano


de dois conjuntos é chamada de relação binária.

 Representa-se a relação binária por R: A → B

 O conjunto A é chamado de domínio da relação, o conjunto


B é chamado de contradomínio da relação.
Relação binária: domínio, contradomínio
e conjunto imagem

Sendo A = -2, -1, 0, 1 e B = 2, 3, 4, 5, 7


Vamos criar a relação f: A B
A B
-2 3
-1 2
0 4
1 7
5

 Domínio: A = -2, -1, 0, 1


 Contradomínio: B = 2, 3, 4, 5, 7
 Conjunto imagem é composto por todos os elementos em que
as flechas de relacionamento chegam, ou seja, C = 3, 4, 5.
Intervalos

 Intervalo fechado: [–2, 4]

x
–2 4
 Intervalo fechado à esquerda e aberto à direita: [–2, 4[

 Intervalo aberto à esquerda e fechado à direita: ]–2, 4]

 Intervalo aberto à esquerda e aberto à direita: ]–2, 4[


ATÉ A PRÓXIMA!
AULA DE APOIO II:
Matemática Aplicada

Prof. Luiz Felix


Equações do 1º grau

 No método de resolução dos problemas que envolvem


equações do 1º grau, sempre colocamos de um lado as
incógnitas e de outros os números, para que se tenha,
assim, a solução da equação.

Determine o valor de x:
x + 5 = 10
x = 10 – 5 x=5 V = {5}
Equações do 1º grau

Erro comum: jogo de sinais


Calcule: 10 = 6 + 2x
2x = 6 – 10
2x = – 4
x=–4 x=–2
2
Correção:
10 = 6 + 2x
– 2x = 6 – 10
– 2x = – 4
x=–4 x=2
–2
Exercício

 Existem três números inteiros consecutivos com soma igual


a 393. Que números são esses?
Antes de resolver, observe:
Tenho 3 números: 1, 2 e 3, cuja soma é 6.
Mas podemos escrevê-los como:
1 + (1 + 1) + (1 + 2) = 6
Resolução
x + (x + 1) + (x + 2) = 393
x + x + 1 + x + 2 = 393
3x + 3 = 393  3x = 393 – 3  3x = 390
x = 390/3  x = 130
Os números são 130, 131 e 132.
Exercício

Determine o valor de x:

a) 20x – 33 = 67
20x = 67 + 33
20x = 100
x = 100/20 = 5

b) – 16 + 21x = 14 – 19x
21x + 19x = 14 + 16
40x = 30
x = 30 x=3
40 4
Equações do 2º grau

 Denominamos equação do 2º grau toda equação do tipo


ax² + bx + c com coeficientes numéricos a, b e c com a ≠ 0.

Exemplo: 3x² – 4x + 1
a = 3 b = – 4 c = 1 (equação completa)

Exemplo: – 5x² – 2
a=–5 b = 0 c = – 2 (equação incompleta)

Exemplo: – x² + 3x
a=–1 b = 3 c = 0 (equação incompleta)
Resolução da equação do 2º grau

 Uma equação do 2º grau pode ter até 2 raízes reais, que podem
ser determinadas pela fórmula de Bhaskara.

x = – b ±  b² – 4ac ou x=–b±Δ
2a 2a

Δ = b² – 4ac
Resolução da equação do 2º grau
Δ>0

 Resolver x² – 2x – 8 = 0
a = 1, b = – 2 e c = – 8
x = – b ±  b² – 4ac
2a
x = – (– 2) ±  (– 2)² – 4.1.(– 8)
2.1
x = 2 ±  4 + 32 = 2 ±  36 = 2 ± 6
2 2 2
2+6 =8 =4 e 2–6 =–4 =–2
2 2 2 2
Logo, V = {– 2, 4} Fonte:
http://www.youmath.it/lezioni/algebra-
elementare/disequazioni/174-disequazioni-
di-secondo-grado-quadratiche.html
Resolução da equação do 2º grau
Δ=0

 Resolver x² – 6x + 9 = 0
a = 1, b = – 6 e c = 9
x=–b±Δ
2a
Δ = b² – 4ac = (– 6)² – (4) . (1) . (9)
= 36 – 36 = 0
x = – (– 6) ± 0 = 6 = 3
2. 1 2
Fonte: http://www.youmath.it/lezioni/algebra-
elementare/disequazioni/174-disequazioni-di-
secondo-grado-quadratiche.html

 Neste caso, tivemos uma equação do 2º grau com duas


raízes reais e iguais (Δ = 0).
Resolução da equação do 2º grau
Δ<0

 Resolver 5x² – 6x + 5 = 0
a = 5, b = – 6 e c = 5
Δ = b² – 4ac = (–6)² – 4 . 5 . 5
= 36 – 100 = – 64

Fonte: http://www.youmath.it/lezioni/algebra-elementare/disequazioni/174-disequazioni-di-
secondo-grado-quadratiche.html

 Note que Δ < 0 e não existe raiz quadrada de um número


negativo. Assim, a equação não possui nenhuma raiz real.

Logo: V = ∅ (conjunto vazio)


Gráficos da função

 Lembre-se: a é o coeficiente do x² (ax²)


 a > 0, concavidade voltada para cima
 a < 0, concavidade voltada para baixo

Fonte: http://blog.educahelp.com/funcao-do-2o-grau/
Funções

 Na notação y = f(x), entendemos que y é imagem de x pela


função f, ou seja: y está associado a x através da função f.

Seja dado: f(x) = 5x + 3

a) Calcule f(2)
f(2) = 5.2 + 3 = 13
Portanto, 13 é imagem de 2 pela função f

b) Calcule f(–4)
f(–4) = – 20 + 3 = – 17
Portanto, – 17 é imagem de – 4 pela função f
Função constante

 É toda a função y = k, em que k é uma constante real. Verifica-


se que o gráfico dessa função é uma reta horizontal, passando
pelo ponto de ordenada k.

Exemplo: f(x) = 7

k y = f(x) = k
Função linear

 Sendo A e B conjuntos de números reais, e a ≠ 0, dizemos que


uma função f: A B, com f (x) = a . x é uma função linear.

Exemplo: f(x) = 7x f(x) = – 3x


a = 7 (a > 0) a = – 3 (a <0)

y y
Ou
O
O x
x

a>0 a<0

Fonte: http://grupo2itec5.weebly.com/funccedilatildeo-linear.html
Função do 1º grau (ou função afim)

 Uma função é chamada de função 1º grau ou função afim se sua


sentença for dada por y = a . x + b, sendo a e b constantes reais
com a ≠ 0.

Exemplo: y = 2x + 8
 Neste exemplo, a = 2 e b = 8

Exemplo: y = 5 – 3x
 Neste exemplo, a = – 3 e b = 5
Função do 1º grau (ou função afim)

Sua sentença é dada por y = a . x + b, sendo a e b constantes


reais com a ≠ 0.

b b

a>0 a<0
Função demanda de mercado

 A demanda (ou procura) de um determinado bem é a quantidade


desse bem que os consumidores pretendem adquirir.

 Chama-se função de demanda a relação entre p (preço)


e x (quantidade demandada), indicada por p = f(x).
Qd = – a . P + b Onde:
Qd = quantidade demandada P = preço do bem

 Essa função do 1º grau é decrescente, pois a < 0.

Exemplo: Qd = – 5p + 34
Função oferta de mercado

 A oferta de um bem é a quantidade de produtos que


vendedores desejam e podem produzir para vender
em diversos níveis de preço

 Chamamos de função de oferta à relação entre o preço do bem


(p) e a quantidade ofertada (x) e a indicamos por p = g(x)

 Normalmente, o gráfico de p em função de x é o de uma função


crescente, a>0, pois quanto maior o preço, maior
a quantidade ofertada.
Preço e quantidade de equilíbrio

 É o ponto de interseção entre as curvas de demanda e oferta.

 Ocorre quando a demanda é igual à oferta D(p) = S(p).


Preço e quantidade de equilíbrio

Determine o preço e quantidade de equilíbrio de mercado


na seguinte situação:
a) oferta: S(p) = 10 + p
demanda: D(p) = 20 – p
10 + p = 20 – p
p + p = 20 – 10
2p = 10  p = 5 (preço de equilíbrio = 5)

Para determinar a quantidade, basta substituir p = 5 em uma


das duas equações:
S(p) = 10 + p  S(p) = 10 + 5 = 15,

Logo, a quantidade de equilíbrio é de 15 unidades.


Receita total

 Seja x a quantidade vendida de um produto. Chamamos


de função receita a multiplicação do preço de venda por
x e indicamos por R:
R(x) = P.x

Um livro é vendido por R$20,00.

a) Qual a função receita?


 R(x) = P.x  R(x) = 20.x

b) Qual a receita se forem vendidos 3 livros?


R(x) = 20.x
R(x) = 20.3 = 60 Receita é R$60,00
Receita total

Uma loja de brinquedos vende um brinquedo por R$70,00.

a) Qual a função receita?


R(x) = P.x
R(x) = 70.x

b) Qual a receita se forem vendidos 4 brinquedos?


R(x) = 70.x
R(x) = 70.4 = 280
A receita é R$280,00
Custo total

A produção de um eletrodoméstico tem um custo fixo mensal


de R$3.000,00 e o custo variável por unidade é R$120,00.

a) Qual a função custo?


C(x) = CF + CV
C(x) = 3000 + 120.x

b) Qual o custo para de produzir 30 unidades?


C(x) = 3000 + 120.x
C(x) = 3000 + 120 . 30
C(x) = 3000 + 3600 = 6600
Ponto crítico (break even point)
ou ponto de nivelamento

 O ponto de nivelamento é o valor de x tal que R(x) = C(x).


Ponto crítico (break even point)
ou ponto de nivelamento

Uma editora vende certo livro por R$60,00 a unidade. Seu custo
fixo é R$10.000,00 por mês e o custo variável por unidade é
R$40,00. Qual o ponto de nivelamento?
Neste caso, temos:
Função receita: R(x) = 60.x
Função custo: C(x) = 10000 + 40.x

Sendo R(x) = C(x) temos:


60.x = 10000 + 40.x
60.x – 40.x = 10000
20.x = 10000
x = 500
Função lucro

 A função lucro é definida como a diferença entre a função


receita R e a função custo C.

Indicando a função lucro por L, teremos:

L(x) = R(x) – C(x)


Função lucro: exemplo

O custo fixo mensal de uma empresa é R$3.000,00, o preço unitário de


venda é R$8,00 e o custo variável por unidade é R$6,00.

a) Qual a função lucro?


b) Qual o lucro se forem vendidas 5.000 unidades?
c) Para se obter um lucro de R$13.000,00 quantas unidades precisam
ser vendidas?

Importante saber: L(x) = R(x) – C(x)


R(x) = P.x = 8.x
C(x) = CF + CV = 3000 + 6.x
Função lucro: exemplo

a) Qual a função lucro?


R(x) = P.x = 8.x
C(x) = CF + CV = 3000 + 6.x
 Erro comum: esquecer parênteses
L(x) = R(x) – C(x)
L(x) = 8.x – 3000 + 6.x
L(x) = 14.x – 3000
 Correção
L(x) = R(x) – C(x)
L(x) = 8.x – (3000 + 6.x)
L(x) = 8.x – 3000 – 6.x
L(x) = 2.x – 3000
Função lucro: exemplo

b) Qual o lucro se forem vendidas 5.000 unidades?


Com a função lucro: L(x) = 2.x – 3000

Basta substituir 5000 em x

L(x) = 2.5000 – 3000


L(x) = 10000 – 3000 = 7000

O lucro é de R$7.000,00.
Função lucro: exemplo

c) Para se obter um lucro de R$13.000,00 quantas unidades


precisam ser vendidas?
Com a função lucro: L(x) = 2.x – 3000

Basta substituir 13000 em lucro para se obter a quantidade


de unidades x a serem vendidas

13000 = 2.x – 3000


– 2x = – 3000 – 13000
– 2x = – 16000
X = – 16000 = 8000 unidades precisam ser vendidas
–2
Exemplo

O custo fixo mensal de uma empresa é R$5.000,00, o custo


variável por unidade produzida é R$ 30,00 e o preço de venda é R$
40,00. Determine a função receita total e a função custo total.

Resolução
Custo fixo  R$5.000,00
Custo variável  R$ 30,00
Preço de venda  R$ 40,00
Função receita total  R(x) = P.x = 40.x
Função custo total  C(x) = CF + CV
C(x) = 5000 + 30x
Matemática financeira

 Divisão da matemática aplicada que estuda o comportamento do


dinheiro ao longo do tempo.

 Juro (J) é a remuneração gerada por um capital aplicado


ou emprestado.

 Taxa de juros (i), é a forma de se estipular o montante


de juros, ou seja, o valor percentual a ser pago pelo uso
do capital emprestado durante um tempo determinado.

20% a.m = 20 = 0,20 (forma unitária)


100
3% a.a = 3 = 0,03 (forma unitária)
100
Capitalização

 O prazo da capitalização e a taxa de juros devem estar


expressos, necessariamente, na mesma unidade de tempo.
Exemplos

Em juros simples:

a) Qual a taxa mensal equivalente a 24% ao ano?


24% a. a. = 24/12 = 2% ao mês

b) Qual a taxa semestral equivalente a 24% ao ano?


24% a. a. = 24/2 = 12% ao semestre

c) Qual a taxa semestral equivalente a 3% ao mês?


3 (por cento ao mês) x 6 (meses)
18% ao semestre
Capitalização simples: fórmulas

J = C.i.n , em que:
J = juros C = principal (capital)
i = taxa de juros n = número de períodos

Ao somarmos os juros ao valor principal, temos o montante (M):


M=C+J
M = C (1 + i.n)
Capitalização simples

Uma pessoa aplicou a juros simples R$3.000,00 à taxa


de 2% ao mês durante 5 meses.

a) Quanto receberá de juros ao fim dessa aplicação?

b) Qual será o seu montante ao fim dessa aplicação?


Capitalização simples

a) Quanto receberá de juros ao fim dessa aplicação?


C = 3000 i = 2% a.m. n = 5 meses J=?
J = C.i.n
J = 3000 . 0,02 . 5
J = 300 J = R$ 300,00

b) Qual será o seu montante ao fim dessa aplicação?


M=C+J
M = 3000 + 300
M = 3300 M = R$3.300,00
ATÉ A PRÓXIMA!

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