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Diodo Semicondutor
Diodo Semicondutor
SEMICONDUTORES
DIODO SEMICONDUTOR
É um componente eletrônico fabricado por dois tipos de semicondutores: silício (Si) ou germânio (Ge),
os quais apresentam quatro elétrons na camada de valência. Sua finalidade é de converter uma
corrente alternada em corrente contínua, pois ele tem a propriedade de deixar a corrente elétrica
passar em apenas um sentido.
Símbolo eletrônico:
Para que o Si ou o Ge funcione como diodo, eles devem passar por um processo chamado de
“dopagem”. A dopagem consiste em adicionar a esses semicondutores pequenas quantidades de
alguns elementos químicos específicos chamados de “impurezas”, as quais alteram as propriedades de
condução elétrica destes semicondutores.
• Impurezas Tipo N [Fósforo (P) e Arsênio (As)]: esses elementos químicos apresentam cinco
elétrons na última camada e que combinadas com o Silício ou Germânio fica sobrando um
elétron na mistura, o qual chamamos “elétron livre”.
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• Impurezas do Tipo P [Boro (B) ou Gálio (Ga)]: esses elementos químicos apresentam três
elétrons na última camada e que combinadas com o Silício ou Germânio fica faltando um
elétron na mistura. Essa falta de elétrons livres é chamada de “lacuna”.
Na figura abaixo observamos que quando juntamos fisicamente esses dois tipos de materiais, cria-se
o que chamamos de junção PN (fusão de material Tipo P + Tipo N). Parte dos elétrons livres do lado N
próximos à junção atravessa essa junção em direção ao lado P (esquerda) e por sua vez parte das
lacunas do lado P atravessa em direção ao lado N (direita) se recombinam para formar a “Barreira de
Potencial” ou “Camada de Depleção”, que no caso do silício surge uma tensão em torno de 0,7 volt e
para o germânio 0,3 volt quando uma corrente flui por esses diodos.
POLARIZAÇÃO DO DIODO
Polarização Direta: é feita conforme a figura abaixo na esquerda onde o polo positivo de uma fonte
de tensão é conectado ao terminal do lado “Tipo P” (ânodo - A) e o polo negativo ao lado “Tipo N”
(catodo - K). Desse modo, o polo positivo da fonte repele as cargas positivas do lado P e o polo negativo
também repele as cargas negativas do lado N fazendo com que a barreira de potencial diminua e uma
corrente flua do lado P em direção ao lado N.
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O diodo estando diretamente polarizado, ele se comporta como uma chave fechada em um circuito
em que a corrente elétrica consegue fluir livremente numa determinada direção. É o que representa
as figuras acima do centro e da direita onde a lâmpada fica acesa.
Uma observação importante deve ser feita aqui: Mesmo estando diretamente polarizado, o diodo
silício precisa de uma tensão mínima de 0,6 a 0,7 volt para poder entrar em funcionamento. Isso se
deve ao fato do campo elétrico formado na junção PN ou Região de Depleção do diodo. Uma vez
superada a tensão do campo elétrico (≈ 0,7V), o diodo deixa a corrente elétrica passar livremente
Polarização Inversa: agora a posição da fonte de tensão é invertida em relação ao primeiro caso. Nesse
caso, o polo negativo da fonte atrai as cargas positivas do lado P e o polo positivo atrai as cargas
negativas do lado N fazendo com que a barreira de potencial aumente e nenhuma corrente consiga
fluir pelo diodo.
Aqui o diodo está inversamente polarizado, pois houve uma inversão da polaridade da fonte de tensão
fazendo com que o diodo fique bloqueado e nenhuma corrente significativa consegue fluir por ele,
apenas corrente de fuga desprezível (≈ 10-6A). Diodo inversamente polarizado é equivalente a uma
chave aberta. Logo a lâmpada fica apagada como se vê ao centro e a direita das figuras acima. Deve-
se tomar cuidado para não ultrapassar a tensão de ruptura. Cada modelo de diodo tem sua tensão de
ruptura (tensão máxima reversa).
A figura abaixo representa a Curva do Diodo. Na Região Direta, o diodo começou a conduzir aos 0,7V
de tensão entre anodo e catodo. Na Região Inversa, apenas a corrente de fuga.