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TD 30 - Modelo de Equilíbrio Geral Computável Como Instrumento de Política Econômica - P - BD
TD 30 - Modelo de Equilíbrio Geral Computável Como Instrumento de Política Econômica - P - BD
MODELO DE
EQUILÍBRIO GERAL
COMPUTÁVEL COMO
INSTRUMENTO DE
POLÍTICA ECONÔMICA:
UMA ANÁLISE DE
CÂMBIO X TARIFAS
Sheila Najberg
Francisco J. Z. Rigolon
Solange P. Vieira
ENDES
AP / CCPED
Centro cio FasquIses
e Dedos
Área de Planejamento
Departamento Econômico - DEPEC
FINAME
BNDES BNDESPAR
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Textos pé 11 1 Di
O 73 4
MODELO DE
EQUILÍBRIO GERAL
COMPUTÁVEL COMO
INSTRUMENTO DE
POLÍTICA ECONÔMICA:
UMA ANÁLISE DE
CÂMBIO X TARIFAS*
Sheila Najberg
Francisco J. Z. Rigolon
Solange R Vieira"
1. Introdução 2
5. Conclusão 12
Apêndice 13
Referências Bibliográficas 21
1. Introdução
1 Para uma recente resenha sobre modelos de equilibrio geral computáveis ver Castilho (1994).
2 A principal limitação ao uso de modelos dinamicos é a dificuldade de se obter dados corretos. não
a complexidade teórica implícita nesses modelos.
3 Quesnay, no Tableau Économique (1758), explicitou pela primeira vez a interdependência das
relações econômicas, Walras (1873) desenvolveu o arcabouço teórico capaz de investigar a multipli-
cidade das relações entre diferentes mercados e Leontief (1951) elaborou a Matriz Insumo-Produto.
A criação da MCS foi amplamente influenciada por Sir Richard Stone.
4 Ver Devarajan et alii (1991), p. 2.
5 A metodologia de estimativa dos coeficientes técnicos matriz de insumo-produto requer a conversão
de produtos em setores. A hipõtese adotada foi a de market-share; cada atividade atende a demanda
proporcionalmente a sua participação na produção do produto, ou seja, considerando constante a
sua participação no mercado de cada produto. IBGE, pg. 36 (1989).
BEM I
•
FATORES
PRIMÁRIOS
A
BEM I■T
•
CONSUMO
INTERMEDIÁRIO
CAPITAL
BEM 1 BEM INT
Tvt
Figura 3
20
15-
1C
5
7 rans.Correntes (U5.5b il)
C
5 1C 15 2C 25
Tabela 2
Aumento nas Aliquotas do Imposto de Importação
Setor Externo (US$ bilhões)
Cenários Base (1990) I II III IV V
Transações Correntes 6,88 7,42 7,94 8,41 8,85 9,27
Exportação bens e serv. 34,32 34.29 34.27 34.25 34.23 34,22
Importação bens e sem 28,27 27.70 27,16 26,67 26,21 25,78
Tx de câmbio real (índice) 1,00 1,00 1,00 1,00 1.00 1,00
Receitas com tarifas importação 1,91 2,13 2,33 2,51 2,68 2,84
Setor Externo (Ver %)
Cenários I II III IV V
Tarifas (alíquota média) 20,00 44,00 72,80 107,36 148,83
Transações Correntes 7,84 15,40 22,23 28,62 34,72
Exportação bens e serv. -0,09 -0,15 -0,20 -0,26 -0,29
Importação bens e sem -2,02 -3,93 -5,66 -7,29 -8,81
Receitas com tarifas importação 11,52 9,39 7,73 6.77 5,97
Nível de Atividade
Cenários Base (1990) I II III IV V
PIB real (US$ bilhões de 1990) 476,70 476,16 476,19 476,23 476,28 476,33
PIB real (Var %) -0,11 -0,11 -0.10 -0,09 -0,08
Exp/PIB (%) 7,20 7,20 7,20 7,19 7,19 7,18
Imp/PIB (%) 5,93 5,82 5,70 5,60 5,50 5,41
10 Entre eles Bangladesh, Bolívia, Camarões, Colômbia, Egito, Hungria, índia, Indonésia. Costa do
Marfim. Malásia, México. Marrocos, Tailândia, Turquia e Iugoslávia. Ver Robinson (1989), p. 938.
Apêndice
Bloco de Preços
(6) P = EPPbji
(7) NUM =
insumo-produto.
Bloco de Quantidades:
Xi
(9) Wieu = Pialf DFil,
I
■
(10) INT, = auXj
(13) E,
Pá Yi
14 Sobre o problema da escolha do numerário, ver Robinson, S. (1989), p. 911 e 921 e Devarajan, S.
et alii (1991), p. 7.
15 Sobre diferenças intersetoriais de salários no Brasil. ver Pinheiro, A C. e Ramos, L. (1995).
Bloco de Renda
( 7) "Yh Yf + tg - ye .R - DEPREC
f
(18) DEPREC= depri.Pic .DFicap
(20) TI = Ff. X i
(21) TD = v h. rtb
(22) TE pw?. Et tr.R
(23) RG = TAR + TI + TD + TE
(24) Sp = Yh. (1 - th). sh
(25) Sg = RG - E Pfl. GD, tg
(26) S Sp + Sg + DEPREC + Se .R
Bloco de Demanda:
Equilíbrio e Fechamento:
(37) pw?Ei + Se + Ye
(38)
20 O que significa admitir que as distorções deste mercado permanecem estáveis ao longo do período
de simulação.
21 Na verdade, dado o numerário, o que o modelo determina é uma relação estável entre a taxa de
câmbio real e o nivel da poupança externa.
22 Controvérsias sobre fechamentos macroeconômicos dos modelos EGC são intensas desde os anos
60. O trabalho seminal sobre o tema foi Sen (1963). Rattso (1982) e Lysy (1983) elaboraram "surveys".
Johansen (1960) propôs um modelo EGC investimento-dirigido. Taylor e Lysy (1979) modelaram um
fechamento keynesiano, no qual a variável de ajuste é o nível geral de preços. Dewatripont e Michel
(1987) argumentam que avanços na questão do fechamento macroeconômico passam neces-
sariamente pela modelagem explicita do mercado de ativos num contexto de maximização de
utilidade intertemporal, incerteza e formação de expectativas.
Variáveis Endógenos .
CD, = Consumo Privado • = Preço da mercadoria composta
D, = Vendas domésticas = Preço do valor adicionado
DEPREC = Depreciação • = Preço da produção doméstica
DF,f = Demanda de fatores Q, = Oferta de bens e serviços
DK, = Investimento por setor de destino R = Taxa de cãmbio nominal
AST, = Variação de estoques RG = Receita do governo
= Exportações RGDP = PIB real
GD, = Consumo do governo S = Poupança
GDPVA = PIB nominal S e = Poupança externa
ID, = Investimento por setor de origem Sg Poupança do governo
INT, = Consumo intermediário Sp = Poupança privada
I = Investimento TAR = Receita com tarifas de importação
INVFX = Formação bruta de capital fixo TD = Impostos diretos
M, = Importações TE = Imposto de exportação
NUM = Numerário TI = Impostos indiretos
• = Preço das vendas domésticas VA, = Valor adicionado
Pff = Preço doméstico das exportações Wf = Preço médio dos fatores
• = Custo de reposição do capital X = Produção doméstica
= Preço doméstico das importações Yf = Renda dos fatores
Yb = Renda pessoal
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Novembro - 1995